Uma mãe resolveu desabafar nas redes sociais sobre não ter sentido um amor instantâneo pelo seu filho, quando ele nasceu no mês passado. E a sua honestidade foi elogiada por outras mães, que se identificaram com a situação.
Libby Page postou no fim de julho que o amor por seu bebê “chegou lentamente”. Ela disse a seus seguidores no Twitter que havia presumido que haveria um vínculo materno instantâneo e ficou triste quando ele não chegou.
“Quatro semanas e eu acho que o amo. Não aconteceu imediatamente como eu pensei que aconteceria, o que me deixou triste no início. Em vez disso, chegou lentamente, menos como um relâmpago e mais como a chegada suave da manhã. E espero que fique mais claro com o tempo”, escreveu.
Ela também disse que a maternidade não tem sido como ela imaginava: “Tem sido difícil me ajustar à realidade da maternidade contra o que achava que sabia. Uma suposição que eu tive foi o amor instantâneo. Mas, na verdade, acho que esse tipo de amor gentil, à medida que nos conhecemos, pode se tornar ainda melhor”.
A postagem recebeu centenas de respostas. Muitos disseram que a pressão sobre as mães para formar um vínculo materno instantâneo com os bebês era "perigosa" para sua saúde mental.
“Senti exatamente o mesmo depois do nascimento de meus dois filhos. Sentimento de responsabilidade avassalador, sim. Amor avassalador, nem tanto. Romantizar a experiência do parto e o trabalho de criar uma criança é perigoso e precisa parar”, escreveu uma mãe.
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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/08/mae-admite-que-demorou-para-criar-vinculo-materno-com-o-filho-e-recebe-apoio-de-outras-mulheres.html