Sunday, February 28, 2021

Interações entre pai e filho – principalmente nos três primeiros anos de vida – são fundamentais para um desenvolvimento saudável das crianças

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Não basta ser pai… (Foto: Getty Images)

 


Tem de participar de verdade! E quem está dizendo isso é a ciência. Uma revisão de estudos feita pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) só reforçou aquilo que o ditado popular afirma há tempos: interações entre pai e filho – principalmente nos três primeiros anos de vida – são fundamentais para um desenvolvimento saudável das crianças. Os pesquisadores analisaram pesquisas produzidas nos últimos 40 anos e perceberam que essas brincadeiras em dupla ensinam os pequenos a controlar melhor seus sentimentos e sua agressividade. “Quando brinca com o pai, a criança não está desenvolvendo só a motricidade e a linguagem, mas também os afetos, o autocuidado e a sociabilização”, explica a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo (SP), fundadora do Instituto MaterOnline. Por isso mesmo, é importante que essa relação seja estabelecida ainda antes de o bebê nascer. “Apoiar a parceira e acompanhá-la desde a gestação é fundamental. Quando o pai está presente, a criança entende que é amada, querida e protegida. E isso faz toda a diferença nesse processo”, diz Rafaela Schiavo.

5 MANEIRAS DE O PAI CRIAR LAÇOS COM O BEBÊ

É normal que a mãe seja a figura central da vida do bebê, principalmente nos primeiros meses, mas o pai precisa – e deve – ter seus momentos especiais com o filho. Importante para você e ainda mais para ele. Veja como!

1 – Banho a dois: Se tem algo que os pais adoram é dar banho no bebê. É um momento divertido e de interação pura. Você pode fazer isso logo que ele nascer: é só dar o primeiro banho. Aproveite para pedir algumas dicas para as enfermeiras, mas não se preocupe muito, pois você logo vai encontrar o seu jeito de deixá-lo limpinho. Aproveite para brincar com ele, fazer contato visual e demonstrar todo o seu cuidado e atenção.

 

2 – Converse: Sim, seu filho ainda não entende uma palavra do que você diz, mas sabe quando o papo é com ele. Não se sinta maluco em falar com seu bebê, pois esta é uma ótima forma de estimular a conexão entre vocês dois e ajudá-lo a reconhecer e identificar os sons. Fale sobre o que quiser: pode ser até de futebol! E se trocar balbucios com ele pode esperar algumas gargalhadas de presente.

3 – Colo de pai: Abraçar, acalentar e ninar o bebê é uma das maneiras mais simples e eficientes de estar com ele. Faça um rodízio de braços com sua mulher durante o dia e à noite, sempre que seu filho chorar ou precisar de um estímulo para dormir. Ouvir seu coração e sentir seu cheiro vai deixá-lo mais calmo e seguro.

4 – Vá passear: Escolha um momento do dia que seja mais tranquilo para você, como logo cedo, e saia com seu filho no carrinho para dar uma volta no quarteirão ou em alguma pracinha próxima de sua casa. Aproveite para criar momentos a sós com ele desde pequeno, para fortalecer a relação de vocês.

5 – Na sala do pediatra: Está cada vez mais comum ver homens na sala de espera do consultório pediátrico. São os próprios especialistas que relatam essa participação maior dos pais, que também têm suas dúvidas e ficam mais tranquilos ao ouvir as orientações diretamente do especialista.

Fontes: José Espin Netto, pediatra e professor da Faculdade de Medicina da PUC Campinas e Ciro Giaccio, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP)



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Desenvolvimento/noticia/2021/02/interacoes-entre-pai-e-filho-principalmente-nos-tres-primeiros-anos-de-vida-sao-fundamentais-para-um-desenvolvimento-saudavel-das-criancas.html

Neta de super-herói: como é crescer tendo como avô o criador do Capitão América

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O poder da imaginacao (Foto: Getty Images)

 

CRESCER: Qual foi a importância da imaginação para o seu desenvolvimento?
MEGAN MARGULIES: A imaginação era uma maneira maravilhosa de encontrar uma fuga quando criança. Cresci na época tumultuada de Nova York, no início dos anos 1980. Brincar de faz de conta e sonhar com novos mundos oferecia uma sensação de paz e segurança. Agora, como adulta, posso escrever para voltar a essa fuga necessária. A imaginação é importante em qualquer idade.

C.: Quem era o Capitão América na sua vida?
M.M.: Sempre o admirei, mas não como um personagem. Ele não fazia parte das minhas brincadeiras de infância, não o via como um super-herói, porque, para mim, o Capitão América era o meu avô.

 

C.: Como você estimula a imaginação da sua filha?
M.M.:
Ela se parece com meu avô em seu amor pela arte. Fico muito feliz em vê-la sentada em sua mesa, perdendo-se em suas criações. As histórias que ela cria no papel a ajudam a explorar novos mundos, situações, emoções. Eu acho que isso é uma coisa necessária para as crianças e seu desenvolvimento.

C.: Do que você gostava de brincar quando era criança?
M.M.:
Adorava fingir que morava em uma casa — mais especificamente numa cabana, no meio da floresta, onde não tinha nada para fazer a não ser plantar vegetais e assar pão em um fogão de ferro fundido. Acho que esse ainda é o meu sonho!

C.: Você acredita em super-heróis?
M.M.:
Durante a pandemia, os super-heróis tornaram-se ainda mais aparentes. Os médicos e trabalhadores da linha de frente estão colocando suas vidas em risco todos os dias e mostrando uma bravura incrível. Se não fosse pelos super-heróis dos quadrinhos, talvez não entendêssemos o verdadeiro poder desses heróis da vida real. Os super-heróis nos ensinam, e especialmente às crianças, a importância da bondade e da bravura. Não consigo imaginar um mundo sem eles.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/02/neta-de-super-heroi-como-e-crescer-tendo-como-avo-o-criador-do-capitao-america.html

"O que você quer ser quando crescer?": uma pergunta que não faz muito sentido

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pai_filho_mae_cozinha_profissao_engenheiro_futuro_familia_trabalho (Foto: thinkstock)

 

Nasce um filho, nasce uma mãe, um pai, uma avó… e um montão de expectativas! É natural fazer planos e imaginar como a criança será no futuro, mas é preciso ter cuidado para não buscar respostas de perguntas que, muitas vezes, não fazem sentido para a realidade dos pequenos - e ainda podem ser motivo de frustração. 

Você provavelmente já ouviu quando era pequeno e também já perguntou para uma criança: “O que você quer ser quando crescer?”. Apesar de parecer uma dúvida óbvia, ela permite várias interpretações - principalmente para os mais novos, que ainda não têm a noção de tempo estabelecida de forma clara na sua cabeça.

Para a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP), muitas crianças costumam dizer que querem ser adultos ou se espelham nos pais, em super-heróis e em personagens famosos para definir seus desejos no futuro. Essa linha de raciocínio, no entanto, está ligada à admiração que os mais novos sentem e não a um desejo concreto, já que ainda é muito cedo para isso.

Quando a resposta não é como imaginamos…

Assim como tudo na vida, uma vez que as coisas não funcionam como planejameos, o sentimento de frustação é um dos primeiros que surgem. Quando falamos das crianças, sobretudo das mais velhas, precisamos ter cuidado na forma como externalizamos um desapontamento, caso exista, pois isso pode causar uma confusão e tanto na cabeça delas.

"Entre os 10 e 12 anos, elas já entendem o que significa escolher uma profissão, trabalhar, etc. Talvez não estejam tão claras as obrigações dentro de cada área, mas isso virá com o tempo. Por vezes, a atividade que mais os deixa feliz no momento será a escolhida como resposta. Quando um adulto diz algo negativo sobre isso, por representar uma figura de autoridade, as crianças tendem a ficar decepcionadas e podem, inclusive, se afastar daquela área", explica a especialista.

 

“Os pais precisam entender que esse tipo de pergunta não é tão assertiva na infância e, por isso, eles vão encontrar respostas das mais variadas. Mesmo com os que respondem prontamente com uma profissão, não dá para saber se aquilo vai acontecer de fato. Não é que não se possa fazer a pergunta, mas não devemos levar isso tão a sério, segundo Deborah.

As profissões do futuro

Outro ponto importante que precisamos levar em conta é que o mundo está em mudança constante, portanto, não sabemos qual cenário encontraremos daqui a 18 anos, por exemplo. Uma pesquisa chamada Projetando 2030: uma visão dividida do futuro encomendada pela Dell Technologies para o Institute For The Future (Instituto para o Futuro) prevê que 85% das profissões que teremos em 2030 ainda não existem.

O estudo, que contou com a participação de 3.800 líderes de negócios de médias e grandes corporações em 17 países, estima que a tecnologia ocupará cada vez mais parte da nossa rotina e nos ajudará a direcionar e gerenciar melhor atividades cotidianas. Isso quer dizer que as profissões que conhecemos hoje serão extintas? Não, mas parte delas passará por grandes evoluções, portanto, é quase uma tarefa impossível prever o que estaremos fazendo até lá.

 

Como criar um adulto responsável?

Pensar no futuro é essencial, mas podemos fazer isso de forma leve e com paciência. Conversar sobre responsabilidade, autonomia e ensinar as crianças a entenderem seus sentimentos para aprender a lidar com frustações, momentos de tristezas e picos de felicidade é essencial para criarmos adultos saudáveis e muito mais eficaz do que tentar prever a profissão delas.

"É importante introduzir os pequenos às dinâmicas da casa e entregar pequenas tarefas que combinem com suas idades. Por exemplo, colocar as roupas sujas no cesto, os talheres na mesa, os pratos e por aí vai... Dessa forma, construímos o crescimento ao longo da vida para que não exista um choque lá na frente. O momento que estamos vivendo, com as famílias em casa, é perfeito para começar a desenvolver isso", aponta a psicológa. 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/02/o-que-voce-quer-ser-quando-crescer-uma-pergunta-que-nao-faz-muito-sentido.html

Saturday, February 27, 2021

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Parto induzido dói mais?

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Indução (Foto: Getty Images)

Esta é minha segunda gravidez. Meu primeiro filho nasceu em um parto natural. Desta vez, o médico informou que, por serem gêmeos, talvez seja necessário induzir. O processo é doloroso?
Natália Diniz, via Instagram

Depende muito da indicação da indução e da escolha do médico. O procedimento não impede que a mulher utilize métodos para alívio da dor, como a anestesia. Normalmente, a indução é realizada em séries e intercaladas, e pode levar um certo tempo até o trabalho de parto desencadear. Porém, a tendência é que, depois de isso acontecer, o processo dure o tempo habitual, como aconteceria nos casos em que o início não foi artificial. Ou seja, um trabalho de parto induzido não durará mais tempo por causa do estímulo. O processo de indução não é doloroso, mas pode ser desconfortável, pois são medicamentos que promovem as contrações uterinas.

 

Mais sobre o assunto…

Quando é necessário ou recomendado induzir o parto?

Existem razões médicas para se induzir o parto, como casos em que a gestação já se estendeu por duas ou mais semanas além do previsto, ou ainda quando há grande desconforto para a mulher durante os últimos dias da gravidez.

O procedimento consiste na administração de hormônios que estimulam as contrações, como a ocitocina e as prostaglandinas. Por isso, é importante observar se a paciente atende aos critérios médicos para a indução. Quando feito por profissionais capacitados e sob as condições adequadas, é seguro e muito eficaz.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Dr-Domingos-Mantelli/noticia/2021/02/parto-induzido-doi-mais.html

5 ideias para criar a casa da árvore dos sonhos para as crianças

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 (Foto: Rodrigo Oliveira/Divulgação)

CASA-ESCONDERIJO 

Uma pequena selva foi plantada no entorno do clubinho, nome dado a uma casa no jardim para quatro irmãos com paisagismo de Rodrigo Oliveira. Entre as espécies que permeiam a área, há guaimbês, pleomeles, liriopes e justicia-vermelha. A construção foi feita sob medida pela Casinha de Brincar com madeiras nobres, como itaúba e cedro-vermelho. Para as janelas, em vez de vidro, foi utilizado acrílico, que garante mais proteção, inclusive contra raios UV. O acesso das crianças acontece ora por uma escada de toras de madeira, ora pela escalada de corda. Há ainda um cano de bombeiro por onde as descidas ocorrem em velocidade. “Como tenho meninos e meninas, eu queria um modelo de casa-esconderijo.

 (Foto: Joana Mariani)

SUSPENSA ENTRE AS COPAS 

Ao completar 7 anos, Clara ganhou da mãe, a cineasta Joana Mariani, uma casinha cinematográfica. Projetada por Joana em parceria com o marceneiro Fernando Kuncevicius, o modelo traz paredes de madeira de pinho pintadas de branco e teto, do mesmo material, que posteriormente ganhou cobertura de palha. Para as janelas e a escada de acesso, optou-se pela pintura com tinta rosa. Sobre o guarda-corpo, pequenas floreiras no mesmo tom possibilitam o plantio de ervas e temperos. A construção é sustentada por vigas de madeira rústica e fica bem próxima da copa de duas árvores que a ladeiam. Para deixar o espaço ainda mais atraente também durante as brincadeiras noturnas, a casa foi cercada por gambiarra, que são aqueles varais de luzes próprios para o uso em áreas externas.

 (Foto: Rodrigo Ohtake)

LIÇÕES DE ARQUITETURA 

Os traços arredondados da pequena construção, que totaliza 16 m², entregam que seu autor tem bagagem no assunto. O arquiteto Rodrigo Ohtake propôs uma estrutura que envolvesse a árvore existente, apenas abraçando-a, sem sobrecarga de peso. Para isso, foi necessário planejar pilares de sustentação, além de um escorregador, cano de bombeiro e uma escada de marinheiro.“Eu quis fugir do tradicional, usando linhas orgânicas e modernas, até porque a criança tende a assimilar o lúdico melhor que o adulto”, diz Rodrigo. No telhado, uma manta impermeabilizante protege a casinha de intempéries. Já o verniz náutico é uma boa alternativa para prolongar a vida útil da madeira, principalmente.

 (Foto: Caterina Poli)

PAI EM AÇÃO 

Preservar árvores existentes nos projetos que assina não é uma raridade
para a paisagista Catê Poli. Neste jardim, os dois pinheiros existentes ganharam um valor ainda mais especial, pois serviram de base para a casinha construída pelo próprio morador, Fernando Korkes, para seus três filhos. A fim de garantir a diversão e a segurança das crianças, o projeto exigiu certo estudo: “Como duas árvores nunca balançam do mesmo jeito com o vento, deixamos a estrutura bem presa a uma delas e com um certo vão na outra, impedindo que a madeira venha a romper”, justifica. Para embelezar a área, Catê coordenou plantas como asplênios, filodendros e pleomeles ao redor da casa.

 (Foto: Diego Revollo/Ronaldo Kurita)

CASTELO MODERNO

As quatro netas de Vitor Hugo costumam preferir a casa do avô a outros passeios desde que ele encarou sozinho o projeto da casinha que hoje fica no jardim. Em sua “marcenaria de fim de semana”, Vitor posicionou a estrutura de pínus de 4,38 m² sobre um tablado do mesmo material. “Esse tipo de madeira não é o melhor em termos de durabilidade, mas é leve e macio, fácil de trabalhar”, explica o arquiteto Diego Revollo, filho de Vitor Hugo e tio das meninas. “De qualquer maneira, as crianças vão crescer, e não há a necessidade de a casinha ser eterna”, complementa. Além do jasmim-manga que dá flores brancas, o paisagista Ronaldo Kurita ladeou o guarda-corpo com um canteiro de moreias.

*Thaís Lauton  é jornalista especializada em decoração, design e paisagismo,
diretora editorial de casa e jardim e mãe dos gêmeos Isa e Theodoro, 7 anos



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Thais-Lauton-Decoracao/noticia/2021/02/5-ideias-para-criar-casa-da-arvore-dos-sonhos-para-criancas.html

Friday, February 26, 2021

Receita: Muffin integral de banana

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Muffins integrais de banana (Foto: Divulgação)

 

Este clássico bolinho que as crianças adoram, ganhou uma versão mais saudável com as nutricionistas, culinaristas e engenheira de alimentos, do setor de Alimentação Natural, da Fundação Mokiti Okada (FMO). A receita faz parte do livreto "Lanche Feliz". Confira:

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Ingredientes 

150g de farinha de trigo integral
150g de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de sal marinho
125g de açúcar
3 unidades grandes de banana madura e amassada
1 unidade de ovo batido
75ml de água
75ml de óleo
75g de uva-passa ou chocolate meio amargo picado

 

Modo de preparo

Peneire as duas farinhas, o fermento, o bicarbonato e o sal numa tigela grande. Em seguida acrescente o açúcar. Reserve. À parte, misture a banana, o ovo, a água e o óleo e despeje sobre os ingredientes secos, batendo delicadamente até formar a massa. Incorpore as passas ou o chocolate.

Forre 12 fôrmas para bolinhos com forminhas de papel e encha 2/3 delas com a massa. Asse em forno pré-aquecido a 180°C por 20-25 minutos, até crescerem. Deixe esfriar no forno.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Alimentacao/noticia/2021/02/receita-muffin-integral-de-banana.html

Família fica abalada após justiça mineira decidir que menina, adotada há seis anos, deve voltar à avó paterna: "Ela só chora, está desolada", diz amiga da mãe

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Menina adota há seis anos pode voltar à família biológica (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Após ser adotada, há seis anos, uma menina, 9, poderá voltar a sua família biológica. Nesta quinta-feira (25/2), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o recurso apresentado pela família adotiva da garota, que vive em Belo Horizonte (MG). Segundo Renata Coutinho, amiga da família, os pais não esperavam essa decisão e estão muito abalados. "A mãe só chora, está desolada. Ninguém imaginava que o Tribunal iria chancelar um absurdo desse", diz. 

A advogada Silvana do Monte Moreira, presidente da Comissão de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), assistiu ao julgamento e disse que a desembargadora não justificou sua decisão. A advogada da família, Larissa Jardim, espera a publicação da decisão para saber os motivos que levaram à negação do recurso. Agora, os pais irão recorrer ao Supremo Tribunal Federal. 

A avó da criança tinha apresentado um recurso de apelação que foi admitido pelos Desembargadores da 3ª Câmara Cível do TJ/MG, em 19 de novembro de 2020, determinando que a menina deveria ser retirada imediatamente do seu lar atual. No entanto, a família entrou com um novo recurso é a decisão tinha sido suspendida provisoriamente. Em nota oficial, a Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD) condenou a decisão da Justiça de Minas Gerais. "A família adotante foi acionada pela fila, eles estavam devidamente habilitados para o perfil indicado. A decisão ataca todo o sistema legal de adoção no país ao retirar do procedimento a segurança jurídica necessária, tanto buscada pelos Grupos de Apoio à Adoção que compõe a ANGAAD".

Na época, em entrevista à CRESCER, Carolina Alves Bella, 42, que adotou a menina há seis anos, diz que a decisão foi um equívoco do sistema jurídico. "Um lapso, um momento ruim do Judiciário mineiro. Mas, se não crermos nisso, teremos que crer que, infelizmente, uma parcela do Judiciário Nacional é preconceituosa e defende, injustificavelmente, a doutrina biologista, ou seja, nada é suficiente grave ou desumano para embasar a retirada de uma criança de sua família de origem e sua inserção legítima e legal".

RELEMBRE O CASO 

Carolina conta que sempre teve o desejo de adotar. "Eu e a adoção temos um relacionamento antigo, me lembro de pensar em adoção com uns 8 anos de idade". No entanto, foi só quando ela tinha 30 anos que essa ideia começou a ser tirada do papel. Após várias tentativas para engravidar naturalmente, ela começou a frequentar as reuniões do Grupo de Apoio à Adoção de Belo Horizonte. "Acho que a adoção me escolheu primeiro e depois caminhei para encontrá-la", relata.

Em 2001, Carolina e o marido, Manuel Luiz Bella, 44, foram habilitados no Sistema Nacional de Adoção. Porém apenas em 2014, receberam a ligação da assistente social judicial, dizendo que uma menina estava disponível para a adoção. "Comparecemos ao fórum e o promotor de justiça nos contou sobre a situação jurídica da nossa filha e sobre os riscos de assumir a guarda dela, visto que o genitor biológico era, na época, um suspeito de mandar matar o próprio pai e estava fazendo ameaças", relata a mãe. "Hoje, ele é um condenado que está cumprindo pena pelo crime. Mesmo assim, com toda esta periculosidade, achamos que valia a pena: a recompensa é bem superior ao dano — minha filha valia e ainda vale o sacrifício!".

Segundo a mãe, o promotor de justiça seguiu o procedimento e logo o casal pôde ter o primeiro estágio de convivência com a filha. "Foram 15 dias juntos no feriado de Carnaval de 2015. "No final, quando fui obrigada a devolver minha filha para o abrigo, a assistente social me perguntou como eu me sentia e eu lhe disse: me sinto mãe". Após mais um período de convivência na Páscoa, saiu a guarda provisória da menina, em 25 de junho de 2015. "No dia seguinte, minha filha saiu de casa de acolhimento no nosso colo para nunca mais voltar. Quando minha filha chegou, tudo estava preparado, quarto, roupas, livros e brinquedos em nossa casa, além da escola e do atendimento médico e terapêutico".

A mãe explica que o lar dos genitores da garota não oferecia condições para cuidar dela com segurança, por isso a mãe e pai biológicos perderam a guarda da criança. "Imagine um núcleo familiar onde o ódio e a violência cheguem a um ponto em que um dos seus integrantes resolva exterminar a vida de seu próprio pai. Não é lugar seguro para ninguém, muito menos para uma criança", diz Carolina.

Segundo a mãe, a Justiça, o Conselho Tutelar e o CRASS - Centro de Referência  de Assistência Social tentaram por um longo período a manutenção e reinserção da menina ao núcleo familiar de origem, inclusive com a família extensa, isto é, avó paterna. "Ela teve muito tempo para fazer alguma coisa a respeito de tudo, até porque a casa dela era grudada na casa dos genitores biológicos em uma pequena comunidade rural - todo mundo sabia de tudo. Todas as tentativas de reinserção foram sem êxito, sendo todos os relatórios multidisciplinares conclusivos no sentido de inviabilidade da permanência dela junto à família biológica e extensa", relata Carolina.

"A questão é que minha filha também foi abandonada pela família extensa, principalmente, por esta avó paterna biológica, que se recusou a cuidar dela no momento oportuno, sendo omissa durante os anos em que minha filha sofreu todos os tipos de violações de direito, chegando a dizer que não cuidaria da minha filha, pois esta era a obrigação da sua genitora". Foi então que o Ministério Público propôs a Ação de Destituição do Poder Familiar e a menina foi levada para um abrigo. No entanto, a avó paterna decidiu requerer a guarda da criança, em 2015, dando início a uma dura batalha judicial. Na época, a justiça determinou a perda do poder familiar dos genitores e entendeu que a família extensa não reunia condições para assumir os cuidados da menor.

CRESCER entrou em contato com o advogado da avó paterna da criança, mas ele não quis comentar a decisão. 

CRESCER também entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e não obteve retorno ainda. Essa matéria pode ser atualizada. 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/02/familia-fica-abalada-apos-justica-mineira-decidir-que-menina-adotada-ha-seis-anos-deve-voltar-avo-paterna-ela-so-chora-esta-desolada-diz-amiga-da-mae.html

"Escola é lugar de voltar a acreditar na esperança de existir, resistir e renascer", diz Alexandre Coimbra

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Escolas retomam aulas presenciais em SP (Foto: Foto de Dids no Pexels)

Eu sei, pode ser que você esteja em exaustão de contabilizar tantas diferenças da vida em meio à pandemia, em contraste com os anos anteriores. Mas eu lhe peço licença para falarmos de um novo começo, que tem lá as suas características desafiadoras em qualquer tempo. Começar um ano letivo é dar-se conta de que a vida é mesmo um conjuntos de despedidas e boas-vindas. Novas professoras, nova escola às vezes, novo jeito de organizar a semana, novos desafios cognitivos. Mas este ano está tudo diferente. Quiséramos todos que o retorno à escola tivesse mesmo tintas tão novas pintando o céu dos olhos das crianças. Ao invés disso, elas se deparam com o mesmo formato de virtualidade e (em algumas escolas) alguma aventura presencial, ainda que besuntada de álcool em gel e com máscaras separando os corpos miúdos e tímidos de se reencontrarem nesta roupagem estranha.

 

É momento de estar muito próximo deles. Nós somos o abraço que lhes restou, o amparo do corpo que não pode se atirar ao mundo sem muita estratégia. O corpo infantil está represado como jamais esteve: antes de correr, há que se pensar antes para onde, a que distância de quem, que brincadeiras serão possíveis diante de tantas amarras. E as crianças só querem espairecer um pouco da vida em isolamento social. Minha gente, basta sentir com o coração dos miúdos para entender as dores que eles podem sentir nesta hora. Elas querem sentir que a escola aconteça minimamente em 3D, e não somente através das telas, com expressões chapadas diante da câmera ou com as famigeradas câmeras desligadas que desesperam as professoras.

Desde o início da pandemia, há crianças se vendo cada vez menos sociáveis, com medo deste outro que pode lhes transmitir uma doença grave. Nós ensinamos aos nossos filhos a não tocarem em nada ou ninguém, a não entrarem em contato com gente que não aqueles que estiveram dentro da mesma casa. Agora, quando a vida escolar convoca para algum retorno, como eles lidarão com este paradoxo entre querer o contato e temer pelo contágio? Em momentos como esse, em que não temos respostas fáceis para dilemas complexos, vale acolher a dor tão legítima deles, afirmando que nós vivemos exatamente a mesma dor com nossos amigos grandes. E estejamos preparados para a fadiga emocional de todo o aparato tecnológico em que se transformou a vida escolar, reduzindo demais sua imensa função. Escola é lugar de cuidar de quem está aprendendo a ser, e de quem está à sua volta. Escola é lugar de cuidar de quem ensina. Escola é lugar de celebrar um mundo possível de ser inventado. Escola, nesta pandemia, é o lugar de nos reencontrarmos com aqueles que não nos conhecem mais - e com aqueles que também desconhecemos. Mas o mais importante me parece, certamente, a escola como o lugar de se voltar a acreditar na esperança de existir, resistir e renascer. E, para isso, precisamos estar ao lado deles, tantas vezes respondendo perguntas para as quais ainda nem temos respostas...

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Alexandre Coimbra Amaral (Foto: Arquivo pessoal)

 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Alexandre-Coimbra-Amaral-A-humanidade-em-nos/noticia/2021/02/escola-e-lugar-de-voltar-acreditar-na-esperanca-de-existir-resistir-e-renascer-diz-alexandre-coimbra.html

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Pai tatua coração que filha desenhou em seu braço para ele apertar quando sentir saudades

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Pai tatua coração que filho desenhou (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Lidar com a saudade dos pais que trabalham fora não é fácil. Theodora, 8, sabe bem o que é isso! Após seu pai, Mauro Ferrari, 47, começar a trabalhar mais, a menina começou a sentir muita falta dele. Mauro é cozinheiro em um restaurante e proprietário de um buffet, no bairro da Mooca, em São Paulo, e tem trabalhado dobrado com novas demandas. A pequena encontrou uma solução, para ajudar a distância a se tornar menos dolorosa. "Ela me disse: 'vou fazer um coração no seu braço que, quando você apertar, é como se estivesse me dando um abraço, então, a nossa saudade vai acabar'", explica Mauro, em entrevista a CRESCER.  

Theodora também fez o desenho em seu próprio braço e, agora, sempre que quer dar um abraço gostoso no pai, ela o aperta. O coração, então, inspirou o cozinheiro a fazer uma tatuagem, no mesmo dia. "Peguei o desenho que estava no meu braço mesmo e o tatuador fez em cima", conta ele. Tudo aconteceu na última segunda-feira (22). Segundo Mauro, a estratégia da filha tem funcionado e ela tem lidado melhor com a saudade desde então.

O coração é um dos métodos que pode ajudar a lidar com ansiedade dos filhos nos momentos que é preciso ficar um tempo longe deles. Porém, também é importante evitar algumas situações para não deixar a criança ansiosa. Confira algumas dicas. 

Pai tatua coração da filha (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Sempre diga a verdade
Dizer, por exemplo, que só vai até “ali” fazer uma coisinha e, na verdade, demorar horas para voltar, pode causar frustrações nas crianças e retardar o processo de aceitação. Assim, cada despedida vai se tornar um problema. E, sim, essa comunicação tem que acontecer desde bem pequenos: mesmo que eles não entendam completamente.

Controle sua ansiedade
O momento da despedida, no geral, é mais difícil para os pais do que para a própria criança. Cuide para que sua angústia e sua insegurança não reflitam diretamente no seu filho. Pais inseguros geram filhos inseguros. Esteja certa de que a pessoa com quem você deixará seu filho ou a escola que escolheu transmitam conforto.

Não saia de fininho
Sair à francesa pode fazer com que a criança demore a se adaptar à ausência dos pais. Esse tipo de atitude pode, segundo especialistas, produzir crianças inseguras e medrosas. Diga sempre “tchau”, mesmo que sem alarde. Ele precisa se sentir comunicado, importante.

Mauro e Theodora (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Voltou? Comemore mesmo!
Se seu filho estiver acordado quando você retornar, mostre mesmo o quanto sentiu falta dele. Se estiver dormindo, jamais deixe de ir até ele também. Dê um beijo, ajeite a coberta e ele já vai saber que você esteve por perto. E terá uma noite tranquila.

Honre os horários
Faça de tudo para chegar no horário que marcou com ele, pois a demora é angustiante para a criança.

O adulto é você
Pode acontecer de seu filho tentar punir você pela ausência temporária. Vai usar artifícios como fingir não ver ou até conhecer você. É a saudade que virou mágoa. E é você que não pode reagir mal, para, claro, não reforçar a tristeza que ele ainda está sentindo. Encare a atitude com naturalidade e tente quebrar o gelo fazendo uma graça ou sugerindo uma brincadeira.

Presente todos os dias, não!
Os presentes para suprir a ausência é um tipo de erro que, além de criar um mau hábito de cobrar pela recompensa, pode fazer com que a criança não manifeste seus reais sentimentos. Segundo os especialistas, facilita formar pessoas inseguras ou manipuladoras. Mas, tudo bem fazer uma surpresa de vez em quando.

Acabaram as férias. E agora?
Os deliciosos períodos de convívio diário são seguidos de difíceis separações. É na hora de voltar à rotina que aparecem as dores de barriga, de cabeça, as cobranças. Aproveite ao máximo esses dias mais juntos, mas, quando eles acabarem, não se culpe. No fundo, as crianças gostam de suas atividades de rotina e ficam felizes em retomá-las.

Jamais subestime o que ele sente
Chorar ou agarrar-se ao seu pescoço são reações naturais em crianças de qualquer idade. E o seu papel é sempre de acolhimento. Explique com amor e carinho, e quantas vezes forem necessárias que você tem que ir, mas que vai voltar.

Fontes: Ana Merzel, coordenadora de Psicologia do Hospital Albert Einstein (SP); Heloísa Chiattone, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz (SP); Mariana Tichauer, psicóloga da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (Edac); Quézia Bombonatto, presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia

 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/02/pai-tatua-coracao-que-filha-desenhou-em-seu-braco-para-ele-apertar-quando-sentir-saudades.html

Vídeo mostra crianças sendo jogadas por janela de apartamento em chamas na Turquia

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Vídeo mostra crianças sendo jogadas por janela de apartamento em chamas na Turquia (Foto: Reprodução/Instagram/ABCNews)

 

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que duas crianças são atiradas da janela de um prédio em chamas em Istambul, na Turquia. De acordo com a imprensa internacional, outras duas crianças - que não chegaram a ser filmadas - também foram salvas pela mãe, que as atirou pela mesma janela.

O incidente ocorreu na quarta-feira (24), em um prédio de cinco andares.

De acordo com a pessoa que gravou as imagens, citada pela ABC News, as crianças caíram em segurança sobre cobertores posicionados abaixo da janela, graças a ajuda de vizinhos. Assista ao vídeo no final desta reportagem.

As crianças estão em boas condições de saúde, disseram autoridades à mídia turca. O incêndio foi controlado depois da retirada das crianças. Não há informações sobre as causas do fogo, nem sobre o estado de saúde da mãe das crianças.

saiba mais
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Criança liga acidentalmente para emergência e salva a vida do pai

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O que as crianças são capazes de fazer com um celular nas mãos? (Foto: Thinkstock)

 

Uma criança do condado de Hernando, na Flórida, nos EUA, está sendo aclamada como uma heroína depois de acidentalmente ligar para a emergência durante uma emergência médica do pai. De acordo com o portal Radio.com, Nathan Kent, o delegado do condado, recebeu o chamado por volta das 11 horas da manhã de terça (23).

Kent disse ao noticiário local que chamadas desligadas rapidamente são comuns e quase sempre feitas por crianças segurando celulares dos pais. Ainda assim, ele atendeu ao chamado.

 

Chegando lá, encontrou uma criança sem roupas, e supostamente sem supervisão, caminhando pelo estacionamento de um complexo de apartamentos. Quando começou a obervar o lugar, percebeu a porta aberta de um apartamento com vários brinquedos.  O delegado entrou e encontrou um homem inconsciente no chão.

Segundo nota do condado de Hernando, o homem não respirava e não tinha pulso. O delegado Kent iniciou uma sequência de reanimação cardiorrespiratória e rapidamente chamou por ajuda médica adicional. O pai da criança foi levado rapidamente ao hospital e espera-se que se recupere completamente.

 

“"Percebemos depois que a criança errou a senha do celular cerca de 30 vezes. Ele provavelmente apertou o botão de emergência sem querer”, disse o delegado Kent. Ele espera ainda que outros pais possam aprender algo com o incidente.

“Minha maior preocupação é ensinar às crianças o que fazer em situações como essa. Eu digo ‘Se algo acontecer, vá ao vizinho, pegue meu telefone, ligue para alguém’”, diz ele. “Tentar ter um plano, caso algo aconteça", completa. 



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EUA aprovam armazenamento de vacina da Pfizer em temperatura de 'congelador padrão'

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Vacina da Pfizer (Foto: Pool via Reuters)

 

A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou, nesta quinta-feira (25), a flexibilização de regras de armazenamento e transporte da vacina da Pfizer. De acordo com a nova determinação, as doses poderão permanecer até duas semanas em temperaturas encontradas usualmente em freezers farmacêuticos.  

As orientações anteriores eram para que as vacinas ficassem em uma temperatura considerada ultrabaixa - entre -80ºC e -60ºC.

LEIA TAMBÉM: Anvisa concede registro definitivo da vacina da Pfizer; empresa já testa imunização de crianças e grávidas nos EUA

“A Pfizer enviou dados ao FDA para apoiar esta temperatura alternativa para transporte e armazenamento. Esta temperatura alternativa para transporte e armazenamento dos frascos não diluídos é significativa e permite que os frascos sejam transportados e armazenados em condições mais flexíveis. A temperatura alternativa para transporte e armazenamento ajudará a aliviar a carga de aquisição de equipamentos de armazenamento ultrabaixo para locais de vacinação e deve ajudar a levar a vacina a mais locais ”, diz Peter Marks, diretor do Centro do FDA para Avaliação e Pesquisa Biológica, em nota à imprensa.

A agência detalha que a temperatura alternativa vale para o armazenamento de frascos congelados, e não é aplicável ao armazenamento de frascos descongelados antes da diluição (que podem ser mantidos na geladeira por até 5 dias), ou no armazenamento de frascos descongelados após a diluição (que podem ser mantidos na geladeira temperatura ou temperatura ambiente para uso dentro de 6 horas).

+ Covid-19: Pfizer e BioNTech começam a testar a vacina em grávidas

Aprovada no Brasil

A vacina contra a covid-19 produzida pela Pfizer teve seu registro definitivo aprovado nesta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A liberação é a primeiro de vacina contra o novo coronavírus para uso amplo, nas Américas. 

Apesar da aprovação, o Brasil ainda não conta com doses da vacina da Pfizer/BioNTech disponíveis. O Ministério da Saúde diz que as negociações - iniciadas em maio de 2020 -estão "emperradas por falta de flexibilidade das empresas." De acordo com o governo, tanto Pfizer quanto Janssen (cujas negociações para a compra de doses também está paralizada) pedem ao Brasil, por exemplo, "garantias de pagamento e se resguardam de eventuais efeitos graves que as vacinas possam causar, entre outras dificuldades que nenhum outro fornecedor pediu."

 



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Thursday, February 25, 2021

Marcos Mion: "Não é fácil aceitar o crescimento dos filhos"

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Imagem ilustrativa de criança caminhando por rua (Foto: Pexels)

 

É hora de falar de um assunto que os pais até evitam, mas uma hora chega… O crescimento dos filhos. Eu, que não tenho mais bebezinhos em casa, sinto falta de dar uma cafungada no cocuruto, de carregar aquele pacotinho para todos os lados, de tê-los embaixo da minha asa. Mas não tem jeito: os bichinhos esticam, criam suas personalidades e começam a cair no mundo. Falando assim, parece fácil, natural… Mas vou contar: dá um aperto no coração, viu?

E isso acontece porque o crescimento dos filhos está conectado ao momento em que eles descobrem o mundo que existe além dos pais. Começam a formar vínculos com outras pessoas, e nós sentimos que não somos mais as únicas pessoas na vida deles. Ursinhos de pelúcia, carrinhos e bonecos vão dando lugar para amizades, maquiagens, instrumentos musicais, compromissos. Eles, do lado de lá, estão encantados, descobrindo o mundo. Nós, pais, do lado de cá, ficamos assim: “Quando foi que isso aconteceu?”.

 

 

Você, que é mãe ou pai de primeira viagem e está com um bebê, prepare-se. De repente, acontece um fenômeno que vou chamar de jab direto da paternidade ou maternidade. Você está de boa e, do nada, vem o jab, aquele socão de esquerda, que é quando se dá conta de que seu filho está criando independência. Conforme toma esse soco, já fica meio zonzo. Quando pensa em se recuperar, vem o socão direto, que é o momento em que cai a ficha do “você está envelhecendo”. O meu conselho: abrace o oponente, aceite a nova fase e aproveite. E olha que eu ainda estou na fase light. Imagine quando só tiver adultos em casa. Quando começarem os namoros…

É para isso que eu vou à academia, para extravasar a emoção. Mas é importante perceber que não ficamos apenas mais velhos com o crescimento dos filhos. Ficamos mais experientes. Temos de usar essa maturidade e lembrar que esse momento não é complicado só para nós. Do lado deles, também rolam desafios. Eles começam a ter de tomar decisões, a se socializar, a enfrentar as dificuldades, as frustrações. A vontade que dá de ir junto e protegê-los a qualquer custo é enorme. Só que deixar que eles vivam as decepções é um mal necessário.

 

Porque vão aprender com os erros. O que também não pode rolar é um monitoramento absurdo de tudo o que eles fazem. Temos de respeitar a privacidade, dar espaço e acreditar e confiar na educação que foi dada. É difícil, mas gosto de pensar que os filhos são como as pipas. A gente solta no céu, vai dando linha e, uma hora, eles estarão longe. Muitas vezes, não vamos sentir que estão ali, conectados, mas acredite: do outro lado, eles estarão voando e sempre ligados aos pais, sendo guiados por seus ensinamentos. E que seja um voo lindo!



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Marcos-Mion-Pai-Nivel-Hard/noticia/2021/02/marcos-mion-nao-e-facil-aceitar-o-crescimento-dos-filhos.html

Varizes pélvicas: é normal ter na gravidez?

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Varizes (Foto: Getty Images/Yagi Studio)

Minha esposa foi diagnosticada com varizes pélvicas. Isso é normal na gravidez? Elas vão desaparecer depois do parto?
Jo Miranda, por e-mail

Varizes pélvicas são vasos sanguíneos inchados que não funcionam de maneira eficiente. Muito comuns durante a gestação, elas tendem a regredir após o parto. Não necessariamente todas, mas a maioria costuma diminuir significativamente depois do nascimento do bebê, por causa das mudanças na circulação da mãe, que se torna menos intensa. Elas ocorrem por causa do aumento do líquido circulante na região e da irrigação do útero, que é extremamente alta nesse período. Se esse tipo de variz não vier acompanhado de nenhum outro sintoma, não é necessário tratamento. Agora, se houver dor, é melhor procurar um cirurgião vascular, que pode recomendar um procedimento adequado para cada caso.

 

Mais sobre o assunto…

Mudanças no organismo favorecem o aparecimento de varizes na gravidez

Ainda que varizes não sejam exclusividade de mulheres grávidas, na gestação, elas podem ganhar destaque. Isso ocorre porque, durante a gravidez, a mãe produz sangue a mais para sustentar dois organismos – o dela própria e o do bebê.

O peso extra pressiona os vasos sanguíneos, em especial os das pernas, que precisam trabalhar contra a gravidade para levar todo o sangue extra de volta para o coração. Além disso, há o útero em crescimento que pressiona os vasos pélvicos e o aumento dos níveis de progesterona, que provocam um relaxamento na parede dos vasos.



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@BabyCenter: All those #pregnancy #hormones circulating through your body can cause some pesky side effects, including breakouts. But one acne treatment that's going viral on TikTok is, blissfully, 100% safe for #moms-to-be: hydrocolloid patches. https://t.co/TnTgIxXC2A

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@BabyCenter: Truth. 👩‍🦱👩‍🦰👱‍♀️ https://t.co/qkP1oeeuld

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@BabyCenter: Researchers are reporting some good news about #Covid_19: a relatively low percentage of #infants, #toddlers, and #children have reportedly been infected. #parents #pandemic https://t.co/xGaQuvK6Aw

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@BabyCenter: Potty training isn't easy, but the right #potty chair or training seat can help. Based on recommendations from #parents in the BabyCenter Community, plus our editors' research and experience, these are the best potty chairs on the market. #toddlers https://t.co/Ej2OB4TeIc

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@BabyCenter: A temper #tantrum is the emotional equivalent of a summer storm – sudden and sometimes fierce. Don't worry - your #toddler's meltdown is likely a response to frustration. Here are some tips on how to handle tantrums. #parents #parenting https://t.co/lNbLdQkFfo

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@BabyCenter: A fever is a higher-than-normal body temperature. It’s usually a sign that the body is waging a war against infection. Here’s how to tell when you need to be concerned about a fever: #baby #toddler #child #parents https://t.co/dom8mglRh4

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"Aconteceu naquela peça": série documental relembra histórias divertidas do teatro infantil

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Aconteceu naquela peça (Foto: Pecinha É a Vovozinha)

 

A quarentena tem sido bem mais longa do que muitos de nós esperávamos. No início, havia todo aquele esforço para inventar atividades e ajudar as crianças a fugirem do tédio. Mas e agora, quando parece que já fizemos de tudo e a criatividade parece esgotada? Alguns eventos culturais que acontecem online, podem, sim dar uma forcinha. É o caso da nova websérie documental Aconteceu naquela peça, do diretor Dib Carneiro Neto, que escreveu durante anos sobre teatro infantil aqui na CRESCER

A série relembrará histórias divertidas, emocionates e curiosas que atores brasileiros viveram em peças infantis ao longo dos anos. No total serão 16 episódios que duram entre 4 e 8 minutos disponibilizados gratuitamente ao longo de 8 semanas no canal de Youtube Pecinha é a vovozinha, especializado em teatro infantojuvenil. 

 

“"Artistas e grupos de todo o Brasil foram convocados desde o início do ano a enviar depoimentos gravados por celular, contando acontecimentos surpreendentes nessa relação tão delicada e pulsante entre palco e plateia no teatro infantojuvenil”, conta o diretor. “A espontaneidade das crianças acaba virando uma atração a mais para quem frequenta teatro infantil”. 

Confira o primeiro vídeo da série: 



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Bebê com alergia à proteína do leite apresenta sangramentos e bolhas na pele

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O pequeno Arthur Smallwood apresentou bolhas na pele, como consequência de sua alergia ao leite (Foto: Reprodução/The Mirror)

 

Apenas um dia depois de dar à luz, em abril de 2020, a britânica Charlotte Smallwood, 25,  percebeu que algo estava errado com a pele do seu bebê: o rosto do pequeno Arthur ficava inchado e com pequenas bolinhas vermelhas. Os médicos logo descartaram algo mais sério e disseram que o bebê tinha apenas acne infantil

Charlotte e o filho voltaram para casa e o bebê começou a tomar fórmula. Foi, então, que ele passou a ter também episódios de choro, vômitos e constipação. Desta vez, começou um tratamento para cólica e refluxo. “Ele recebeu antibióticos, cremes esteróides leves... Nada ajudou, apenas o fez piorar cada vez mais. Arthur apenas se coçava, chorava e gritava a noite toda", disse a mãe, ao jornal The Mirror. 

Foram sete meses de visitas a diferentes médicos até que, finalmente, veio o diagnóstico. Em outubro, Arthur precisou voltar ao pronto-socorro depois de uma reação a um creme dental. Ao perceber que seu corpo estava 98% coberto com eczemas, a equipe solicitou um teste de alergia. O resultado mostrou que, na verdade, o bebê tinha alergia à proteína do leite de vaca (APLV). 

Demorou sete meses até que o bebê pudesse ser diagnosticado com APLV (Foto: Reprodução/The Mirror)

 

Charlotte conta que, quando o filho foi examinado pelos especialistas, eles ficaram "chocados" com a forma como os médicos anteriores conduziram o quadro. Os plantonistas do hospital recomendaram um tratamento adequado e, no dia seguinte, a família já notou melhoras na situação do bebê. "Na época, eu estava muito cética e não acreditei, mas ele melhorou em apenas 24 horas. No fim da primeira semana, ele estava rindo, rolando, sentando, pegando coisas e brincando. Ele dormiu a noite toda pela primeira vez", contou. 

Agora, aos 10 meses, Arthur está tomando uma fórmula especial e fazendo tratamento para os eczemas que aparecem ocasionalmente, causados por poeira ou sabões de lavar roupa. Os cuidados para retirar todo tipo de laticínio da dieta do bebê também foram reforçados. "Muitos médicos ainda parecem desacreditados em relação à APLV, como se não acreditassem ser uma alergia real. Já conheci muitas pessoas que passaram pela mesma situação da nossa família, mas não desista. Arthur agora é um menino feliz e saudável", completou. 

O que é a APLV

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) está associada a uma resposta do sistema imunológico. Uma quantidade – ainda que mínima – de leite ou derivados faz com que o organismo a reconheça como uma "ameaça" e comece a trabalhar para se defender. 

Os sinais mais comuns são diarreias frequentes, falta de apetite, cólicas, inchaço abdominal e dificuldade de ganhar peso. Outros sintomas também costumam aparecer: se seu filho apresentar coriza, crises de espirro, manchas avermelhadas na pele ou coceiras, é hora de procurar o pediatra para fazer uma avaliação. 



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Wednesday, February 24, 2021

Youtube lança monitoramento para que pais personalizarem conteúdo consumidos por crianças na plataforma

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Criança usando Ipad (Foto: Helena Lopes no Pexels)

 

Só quem convive com crianças sabe como é difícil conseguir controlar os conteúdos que elas consomem na internet. No Youtube, por exemplo, com um simples clique é possível acabar caindo em um vídeo inadequado. O Youtube Kids, lançado em 2016, resolveu parte do problema para crianças de 2 a 8 anos. No entanto, crianças um pouco mais velhas, que não tinham idade para usar a plataforma principal, mas também já não consumiam os conteúdos da versão infantil, também precisavam de supervisão. Nesta quarta-feira (24), o Youtube anunciou uma nova opção de monitoramento, com a qual os respoensáveis podem personalizar o conteúdo que seus filhos consomem por lá. 

Funciona assim: os pais poderão dar a seus filhos menores de 13 anos acesso ao YouTube por meio de uma conta supervisionada. Essa experiência, que por enquanto ainda está em fase de testes, chegará com três configurações de conteúdo personalizadas, sugeridas por idade, para os escolherem a que mais se adequa à realidade da criança. 

 

A primeira configuração estará na aba "Explorar”. Lá, os pequenos encontrarão uma maior variedade de vídeos adequados para usuários a partir dos 9 anos. Entre eles, vlogs, tutoriais, vídeos de jogos, clipes de músicas, notícias, conteúdo educacional, etc.

A segunda opção recebeu o nome de "Descobrir vídeos novos". Ali, haverá conteúdo considerado apropriado para usuários a partir de 13 anos – alguns vídeos (como transmissões ao vivo) da categoria "Explorar" também estarão nessa parte, porém com uma variedade maior por contemplar usuários um pouco mais velhos.

A última opção, “Maior Parte do Youtube”, permite que os pais também bloqueiem todos os conteúdos com restrição de idade e sinalizem assuntos sensíveis adequados apenas para adolescentes mais velhos.

 

Além disso, as famílias também poderão gerenciar os históricos de pesquisa e de exibição nas contas das crianças. Em nota, o Youtube explica que a o projeto busca contemplar o equilíbrio entre o controles da família e a liberdade dos adolescentes e pré-adolescentes. Assim, eles poderão se tornar independentes de uma maneira segura. 

A atualização chegará nos próximos meses em versão beta para mais de 80 países e o Brasil já está na lista! 



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Pandemia aumenta o número de crianças que precisam de assistência social, diz pesquisa britânica

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Criança triste e distante (Foto: Getty Images)

 

A pandemia do coronavírus aumentou o número de crianças que precisam de assistência social, segundo uma pesquisa da Associação de Diretores de Serviços para Crianças (ADCS, sigla em inglês), do Reino Unido. Segundo o estudo, divulgado no site britânico Daily Mail, havia 51.510 crianças sujeitas a planos de proteção infantil na Inglaterra, em março de 2020, representando um aumento de 76%, desde 2008. Em setembro, depois que a covid-19 se intensificou, esse número aumentou mais 4%, para cerca de 53.800 crianças em toda a Inglaterra.

Ao longo dos seis meses a partir de março, as autoridades locais disseram que mais crianças continuaram participando de planos sociais e menos foram retiradas dos planos devido ao risco potencial elevado e à ausência de outros serviços de apoio. 

Por mais de uma década, a ADCS vem coletando dados de autoridades locais sobre assistência social às crianças. Recentemente, a instituição analisou o quadro social das crianças entre 2019 e 2020 e também durante a pandemia até 30 de setembro. 

Foram constatados 642.980 encaminhamentos para a assistência infantil em 2019/20, um aumento de 19% desde 2008. Nos seis meses até 30 de setembro, houve 284.400 encaminhamentos para assistência social de crianças, com mais jovens sendo encaminhadas para serviços de assistência social.

A ADCS disse que os aumentos vão além do crescimento populacional, acrescentando que os cortes nos orçamentos das autoridades locais na última década impediram os serviços de fornecerem apoio direcionado e precoce para evitar que as famílias cheguem ao ponto de crise. 

Jenny Coles, presidente da ADCS, disse que a pesquisa mostra as dificuldades que as autoridades locais têm em atender os que precisam "em um cenário de queda de 50% em termos reais no financiamento do governo local na última década. "Algumas crianças e jovens terão vivido os últimos meses traumáticos, estressantes ou mesmo assustadores e já estamos começando a ver novas famílias em perigo com a qual não tínhamos trabalhado antes", diz ele. “No entanto, o verdadeiro efeito da pandemia nas crianças, famílias e serviços infantis ainda não é conhecido e será sentido por muitos anos". 

Segundo o presidente, a pandemia ainda agravará os desafios como a pobreza, fome, problemas de saúde dos pais e violência doméstica. Um porta-voz do Departamento de Educação britânicos disse que o governo visa apoiar as famílias vulneráveis. "Essa é razão pela qual mantivemos escolas e creches abertas para crianças vulneráveis, incluindo aquelas com assistentes sociais. "Nossos dados mostram que não houve aumento perceptível nos encaminhamentos para serviços de assistência social infantil entre abril de 2020 e janeiro de 2021, em comparação com os três anos anteriores, mas o departamento continua monitorando essas pressões durante a pandemia", disse ele. 

 

 



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Vídeo: babá eletrônica registra bebê conversando com assistente virtual: "Alexa, eu preciso do papai"!

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Bebê conversa com assistente virtual (Foto: Reprodução: Daily Mail )

 

Muitas vezes, as babás eletrônicas registram momentos impressionantes das crianças. Foi o que aconteceu com um menino, de Connecticut (EUA), segundo informações do Daily Mail. A partir das imagens capturadas pelo dispositivo, é possível ver que o garoto acordou no meio da noite e começou a conversar com a Alexa, assistente virtual da Amazon. 

Durante o vídeo, postado por Aly Femia, a criança se senta na cama e pede para o dispositivo: "Alexa, preciso do papai".  Logo depois, a assistente entende que o pequeno quer adicionar algo em sua lista de compras e pergunta: "O que eu deveria adicionar?". 

O garoto fica confuso e repete seu pedido mais uma vez: "papai". Momentos depois, a Alexa informa ao pequeno que sua lista de compras foi atualizada e diz a ele: 'Adicionei o papai a sua lista de compras, mais alguma coisa?. No entanto, a criança responde: ' Uh, não.'

Desde então, o vídeo recebeu mais de 600 mil curtidas no TikTok. "Espero que o papai tenha sido entregue o mais rápido possível!", disse uma pessoa. Outra disse que se deveria ver quantos estrelas esse pai tem na Amazon. Confira o vídeo: 

 

 

 

 



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Meu filho tem fome o dia inteiro: pode ser compulsão alimentar?

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Criança comendo (Foto: Getty Images)

 

 

“Na pandemia, meu filho de 6 anos pede lanche a toda hora! Ele também tem comido mais bolachas, iogurtes... Tento evitar doces, mas ele diz que está sempre com fome. Pode ser compulsão alimentar?”

Iolanda Martins, via Facebook

Um diagnóstico de compulsão alimentar é complexo e deve ser avaliado de perto por uma equipe multiprofissional. Porém, de forma geral, esse tipo de pedido do seu filho pode estar ligado a questões comportamentais mesmo, influenciadas também pela ansiedade generalizada que todo mundo tem vivido por causa da pandemia.

 

A mudança na rotina, a ansiedade, o aumento da vontade de comer e/ou “beliscar”, aliada a um estilo de vida mais sedentário têm feito muitas crianças, inclusive, ganhar peso em excesso. Diante disso, converse com seu pequeno, explicando, na linguagem dele, o que está acontecendo e convide-o a fazer pequenas alterações, por exemplo, combinando os horários das refeições. Se precisar, faça uma tabela e cole na porta da geladeira.

Estipule também o horário de dormir. Crianças que vão para a cama tarde tendem a ter mais vontade de comer carboidratos ao longo do dia (e adultos também). Uma dica importante para os pais: evitem comprar doces, guloseimas e produtos como refrigerantes, suco de caixinha, bolachas industrializadas, macarrão instantâneo e ultraprocessados em geral.

Tenha a geladeira e a despensa repletas de comida de verdade: verduras, frutas, arroz, feijão e proteínas. Prefira bolos caseiros, panquecas, pães e pastinhas saudáveis. E não deixe de levá-lo ao pediatra e a um nutricionista materno-infantil. Além de avaliar seu estado nutricional, esses profissionais poderão orientá-lo e motivá-lo a fazer todas as pequenas mudanças necessárias.

Agenda alimentar

Este exemplo de cronograma se aplica a uma criança em idade escolar. É importante evitar comer nos intervalos além de priorizar refeições equilibradas.

7H - CAFÉ DA MANHÃ

12H - ALMOÇO

15H - LANCHE DA TARDE

18H - JANTAR

20H - CEIA

21H - HORA DE IR PARA A CAMA

Andreia Friques (Foto: Arquivo pessoal)

 

Andreia Friques é nutricionista materno-infantil, mestre em Ciências Farmacêuticas, presidente da Associação Brasileira De Nutrição Materno-Infantil (ABRANMI) e mãe de Miguel, 11, e Davi, 7.  É autora de Nutrição Materno-Infantil. Mande sua dúvida para
crescer@edglobo.com.br ou pelas nossas redes sociais



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