Thursday, September 30, 2021

Por que alguns gêmeos são idênticos e outros não? Veja o que diz a ciência

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Por que será que alguns gêmeos nascem idênticos e outros não? Embora essa pareça ser uma ocorrência aleatória, um estudo publicado esta semana aponta particularidades no DNA dos gêmeos que poderiam explicar esse "mistério".

Cientistas descobrem particularidades no DNA que podem explicar por que alguns gêmeos são idênticos e outros não (Foto: Pexels)

 

Pesquisadores da Vrije Universiteit, em Amsterdã, afirmam que gêmeos possuem uma "assinatura" em seu DNA, que persiste desde a concepção até a idade adulta. Essa assinatura permite, por exemplo, que cientistas descubram se uma pessoa foi concebida como gêmea, mesmo que não tenha um irmão gêmeo - cerca de 12% das gestações começam como múltiplas, mas apenas 2% de ambos os bebês são levados a termo, uma condição conhecida como "síndrome do gêmeo desaparecido".

Os cientistas ainda não sabem quando essas assinaturas aparecem e, portanto, precisam investigar mais a fundo se elas são herdadas dos pais ou aparecem aleatoriamente quando o óvulo se divide. A equipe ainda não pode dizer também se os marcadores de DNA são o motivo pelo qual alguém é um gêmeo idêntico ou se eles acontecem após a divisão aleatória de um óvulo fertilizado.

 

“É um ponto de partida” para resolver “o que é realmente um enigma”, diz Jenny van Dongen, pesquisadora de genética gêmea da Universidade Livre (VU) de Amsterdã, ao site da Science, Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica.

Gêmeos idênticos ocorrem quando um óvulo se divide logo depois de ser fertilizado, resultando em dois embriões com o mesmo DNA. Já os gêmeos fraternos resultam da fertilização de dois óvulos, o que pode ocorrer quando a mulher produz dois ou mais óvulos de uma vez. Mas os especialistas não entendem realmente quais fatores levam à ocorrência de gêmeos idênticos, que representam cerca de quatro em cada 1000 nascimentos.

Para o estudo, a equipe escaneou o DNA de mais de 3.000 gêmeos idênticos usando amostras de sangue e células da bochecha, e os comparou com os de gêmeos fraternos. Os resultados foram publicados na revista Nature Communications.

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Todas as grávidas, tentantes e puérperas devem tomar a vacina contra a covid-19 o mais rápido possível, diz CDC

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Mais uma vez, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos defendeu que todas as grávidas, tentantes e puérperas se vacinem contra a covid-19 o mais rápido possível. Em um alerta de saúde publicado nesta quarta-feira (29), a instituição voltou a reforçar a segurança das vacinas e sugeriu uma "ação urgente para aumentar a imunização" desses grupos.

Entenda as diferenças sobre os tipos de vacinas (Foto: Getty)

 

"O CDC recomenda fortemente a vacinação contra a COVID-19 antes ou durante a gravidez, porque os benefícios da vacinação superam os riscos conhecidos ou potenciais", diz o comunicado. 

O alerta foi emitido por causa do aumento do número de casos de mortes maternas causados pelo vírus nos Estados Unidos. O mês de agosto de 2021 foi o pior desde o começo da pandemia: 22 mulheres grávidas morreram por causa da doença. Dados da Rede de Vigilância Hospitalar Associada à COVID-19 (COVID-NET) em 2021 mostram que 97% das gestantes hospitalizadas com infecção confirmada por SARS-CoV-2 não foram vacinadas.

Já é comprovado que grávidas e puérperas com covid-19 correm mais risco de desenvolver quadros graves da doença. "Embora o risco absoluto seja baixo, em comparação com pessoas sintomáticas não grávidas, as grávidas sintomáticas têm mais de duas vezes mais do que um risco de exigir admissão na UTI, ventilação invasiva e ECMO, e um risco 70% maior de morte", explica o CDC no comunicado. 

Esse é o motivo para que o órgão peça mais agilidade na vacinação desses grupos. Até 18 de setembro de 2021, apenas 31% das grávidas havia tomado as duas doses ou a dose única da vacina. "Além disso, as pessoas grávidas devem continuar a seguir todas as medidas de prevenção recomendadas e devem procurar atendimento imediatamente para quaisquer sintomas da COVID-19", finaliza. 

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Ministério da Saúde lança campanha para atualizar carteira de vacinação das crianças

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O Ministério da Saúde acaba de lançar, nesta quinta-feira (30/9), uma campanha de Multivacinação, que tem como objetivo atualizar a carteira de vacinação das crianças e dos adolescentes, com menos de 15 anos de idade. A iniciativa será realizada, de 1º a 29 de outubro, nas 27 unidades Federadas e nos seus respectivos municípios, contando com a participação de mais de 45 mil postos de vacinação. Além disso, o dia D da campanha será em 16 de outubro. 

Segundo a pasta, são 18 tipos de vacinas disponíveis, que protegem as crianças da pólio, sarampo, catapora, caxumba entre outras doenças. Quanto aos adolescentes de 12 a 15 anos, que já podem ser imunizados com a vacina da Pfizer contra o coronavírus, eles podem comparecer aos postos de vacinação para se imunizar tanto contra a covid-19, como também para receber as outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas contra a covid podem ser administradas no mesmo momento ou em qualquer intervalo com as vacinas do Plano de Imunização.

Veja como vacinar as crianças com segurança na pandemia (Foto: Getty)

 

De acordo com Arnaldo Medeiros, Secretário de Vigilância em Saúde, manter a vacinação em dia é também um dever dos pais e responsáveis. "Leve seu filho para atualizar a carteira de vacinação e assim garantir a proteção contra doenças imunopreviníveis", enfatizou. Medeiros ainda ressalta que as vacinas são seguras, sendo que as reações adversas, em geral, são leves, como por exemplo, dor e sensibilidade no local da injeção. 

Segundo o Secretário de Vigilância, desde 2015, a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo. E o processo pandêmico acabou reduzindo ainda mais o número de pessoas imunizadas. "Por isso, contamos com apoio dos pais e dos responsáveis em levar seu filho para que eles possam atualizar as vacinas". 

Cobertura Vacinal no Brasil (Foto: Reprodução YouTube )

 

Entre as causas para a redução da cobertura vacinal, Medeiros enumerou alguns fatores, como desconhecimento sobre a importância e benefício das vacinas; fake news; grupos antivacinas; medo de efeitos adversos e horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as rotinas da população. 

Confira o calendário de vacinação das crianças aqui

 

 

 

 

 



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Casos de covid entre crianças aumentam nos EUA

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A covid-19 impactou muito mais os adultos que os pequenos. No entanto, à medida que a população mais velha vai sendo imunizada, as crianças não vacinadas acabam representando uma parcela maior dos casos de coronavírus, se compararmos com o cenário que vimos no ano passado. É o que está acontecendo nos Estados Unidos. De acordo com dados da Academia Americana de Pediatria (AAP), desde o início da pandemia, o país já registrou 5,7 milhões de casos de covid-19 entre as *crianças, sendo assim, elas representam 16% do total de casos acumulados. 

Pelos dados divulgados, também é possível observar um incremento de casos no grupo da população infantil. Ao longo de duas semanas, entre 9 e 23 de setembro, houve um aumento de 8% no número acumulado de casos de crianças com a covid-19 — de 5,292,837 para 5,725,680, isto é, foram adicionados mais de 430 mil casos nesse período. Além disso, na semana que se encerrou em 23 de setembro, as crianças representaram 26,7% dos casos semanais de covid-19 relatados — sendo que elas representam 22,2% da população dos Estados Unidos. Apenas entre 16 e 23 de setembro, também foram notificados 206.864 casos de covid-19 em crianças. 

Criança de máscara (Foto: Getty Images)

 

Apesar de um crescente número de casos, as hospitalizações e óbitos continuam incomuns. Com base nos dados divulgados pelos estados norte-americanos, as crianças representam entre 1,6% e 4,1% do total de hospitalizações acumuladas, sendo que apenas entre 0,1% e 2% de todos os casos de covid-19 infantis resultaram em hospitalização. Com relação aos óbitos, essas taxas são ainda mais baixas. As crianças representaram entre 0% e 0,27% do total de morte por covid-19. Nos relatórios dos estados, 0% e 0,03% de todos os casos de crianças com covid-19 resultaram em morte.

Lee Savio Beers, presidente da AAP, comentou que os últimos 18 meses foram duros tanto para adultos como para as crianças. "Os pediatras viram em primeira mão o impacto da covid-19 nas crianças — tanto direto quanto indiretamente. O recente aumento de casos de covid-19 entre crianças renova nosso compromisso de usar todas as nossas ferramentas para manter as crianças protegidas contra covid-19, incluindo vacinas disponíveis, o uso de máscaras, distanciamento apropriado e testes necessários", pontuou. 

Nos Estados Unidos, 64,4% da população já está vacinada com pelo menos uma dose e 55,8% com seu esquema vacinal completo. Entre os com 12 anos ou mais — faixa etária que inclui os adolescentes que podem tomar a vacina da Pfizer — a taxa de vacinados com ao menos uma dose é de 75,3% e totalmente vacinados 64,9%. 

Atenção com os dados 

Segundo o infectologista e pediatra Renato Kfouri, que também é presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP, os dados da Academia Americana de Pediatria devem ser interpretados com cuidado. "Toda vez que temos uma nova onda, como foi a causada pela variante delta nos Estados Unidos, ela tende afetar mais os não vacinados", explica o médico.

De acordo com Kfouri, no início da pandemia, víamos que as crianças, proporcionalmente, não representavam uma parcela muito grande dos casos de covid-19. Com a vacinação da população adulta, esse cenário foi se alterando. Caso se tenha uma nova onda aqui no Brasil, o infectologista destaca que é possível sim que as crianças representem uma parcela maior dos casos do que antes, porém, isso está mais ligado à vacinação do que de fato a uma predileção da variante delta pelas crianças.

No entanto, o médico ressalta sobre a importância de imunizar os pequenos. Mesmo não sendo tão afetados, eles não estão isentos de pegar a doença e podem desenvolver quadros como da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica e até mesmo a covid longa

* As faixas etárias das crianças variam em cada estado norte-americano 

 

 

 

 



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“Zero tempo de tela para crianças com menos de 6 anos”, defende neurocientista francês autor de 'A fábrica de cretinos digitais'

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Regular o uso de telas dos filhos é, sem dúvidas, um dos maiores desafios para pais e mães atualmente. Para responder às angústias das famílias sobre esse tema, alguns especialistas são categóricos em relação aos efeitos negativos que elas têm para o desenvolvimento infantil, enquanto outros acreditam que os eletrônicos podem trazer benefícios para os pequenos. O neurocientista francês e diretor de pesquisa do INSERM (Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica – França), Michel Desmurget, que lança neste mês o livro ‘A fábrica de cretinos digitais: o perigo das telas para nossas crianças’ (Editora Vestígio, R$64,90), encontra-se nessa primeira categoria de estudiosos.

Menino branco utilizando tablet (Foto: Thanasis Zovoilis/ Getty Images)

 

Com uma vasta pesquisa sobre o tema, baseada em evidências coletadas na França e em diversos outros países, Desmurget faz em seu livro um alerta sobre como as telas afetam negativamente o desenvolvimento infantil e defende que a exposição da criança aos eletrônicos seja adiada o máximo possível. “Quanto mais nova a criança tiver acesso às telas, mais risco ela corre de usá-las excessivamente, pois o cérebro é muito imaturo nessa idade. Zero tempo de tela para crianças pelo menos até os 6 anos, mas aconselho os pais a resistirem o máximo que puderem”, disse em entrevista à Crescer.

Apesar dos dados apresentados por Desmurget terem uma sólida base científica, o assunto ainda causa controvérsia entre especialistas. A Associação Americana de Pediatria (AAP), por exemplo, recomenda que crianças de até 2 anos não sejam expostas às telas e pequenos entre 2 e 5 anos fiquem no máximo uma hora por dia na frente de dispositivos, o que não causaria prejuízos. “O uso excessivo de telas por crianças está associado a uma série de problemas de saúde como sono reduzido, aumento da obesidade e atrasos emocionais sociais e de linguagem. No entanto, os efeitos do uso limitado para o desenvolvimento do cérebro e para a saúde das crianças não são totalmente compreendidos atualmente. É preciso mais pesquisas sobre o tema”, afirmou a AAP em nota.

Para Desmurget, porém, os estudos publicados já são suficientes para que os pais adotem um posicionamento mais rígido em relação às telas. Em entrevista à Crescer, o pesquisador defende seu ponto de vista, explica como as telas podem interferir no desenvolvimento do cérebro das crianças e dá dicas de como estabelecer limites para uma relação mais saudável dos pequenos com os eletrônicos. Confira:

Como as telas interferem no desenvolvimento do cérebro das crianças?

Vamos começar entendendo que o tempo que as crianças gastam com telas atualmente é imenso. A partir dos sete anos, as crianças gastam, em média, cinco horas por dia em telas e os adolescentes mais de sete horas. Esse período em frente às telas consome o tempo que deveria estar sendo dedicado a outras atividades essenciais para o cérebro funcionar de forma eficiente como dormir, ler, praticar atividade física e fazer a lição de casa. Dessa forma, elas prejudicam indiretamente o desenvolvimento infantil.

Há também uma interferência direta das telas na atividade cerebral porque elas oferecem uma estimulação sensorial constante com sons, cores e efeitos visuais maiores do que o cérebro é capaz de processar de forma saudável. As crianças, especialmente, não estão fisicamente preparadas para isso. O resultado dessa super estimulação são prejuízos significativos na capacidade de se concentrar e manter a atenção.

Alguns estudos com animais reproduziram o efeito que o uso de telas tem para o desenvolvimento infantil e demonstram que quando os filhotes crescem em ambientes com muitos sons e estímulos visuais, eles não se desenvolvem de maneira adequada e se saem pior do que os criados em um local natural e tranquilo.

Por fim, as telas têm um impacto negativo nas habilidades sociais das crianças, porque elas substituem as interações face a face e as conversas entre filhos e pais, por exemplo.

Capa de 'A Fábrica de Cretinos Digitais' (Foto: Divulgação)

Como você avalia o aumento do uso de telas durante a pandemia?

A pandemia foi a desculpa perfeita para que muitos adultos deixassem as crianças usarem telas indiscriminadamente. Ela tornou as coisas mais visíveis e os problemas apareceram, mas o uso excessivo já estava lá.

A pandemia também trouxe o ensino remoto, que diversos estudos já mostraram que é menos eficiente do que o presencial, principalmente para os mais jovens. É melhor do que nada, sem dúvidas, mas não é capaz de substituir a presença física de um professor.

A tecnologia não é inútil para o processo de aprendizado. mas quando você deixa que as crianças utilizem eletrônicos durante a aula, elas geralmente acabam cedendo a distrações e usam as telas como recreação. As pessoas se impressionam com a tecnologia e a colocam como o caminho para solucionar todos os problemas, mas isso não é verdade para a educação.

O ensino remoto também aumenta a desigualdade social, deixando as crianças mais vulneráveis socialmente e economicamente para trás. Portanto, avalio que o uso de telas durante a pandemia foi extremamente negativo para a educação e o desenvolvimento dos pequenos.

Você aponta que a tecnologia distancia as pessoas, mas jogos online, por exemplo, foram uma das formas que as crianças encontraram de estarem próximas dos amigos durante a quarentena. Como você encara esse tipo de socialização?
 

Não sei o que você está chamando de socialização. Se você considera que crianças gritando uma com a outra e tentando se matar em um mundo virtual é uma forma de socialização, tudo bem. A verdade é que, em qualquer situação, você consegue encontrar um lado positivo. Até o cigarro pode ajudar as pessoas a perder peso, mas comparado com seus malefícios, isso é irrelevante. Vejo os videogames da mesma forma. As crianças podem até socializar através deles, mas a pergunta é como eles estariam socializando sem essa mediação?

Quando você olha o efeito do uso de videogames na performance acadêmica das crianças por exemplo, a queda é imensa, afetando a capacidade de se concentrar e aprender. Seu uso também provoca o aumento do sedentarismo. Enfim os prejuízos que o videogame traz superam em muito os pequenos benefícios, como a socialização mediada ou melhorias no reflexo.

Vamos pegar o exemplo da China, que está em primeiro lugar no PISA, ranking para estudantes do mundo todo, e um dos fatores para esse sucesso é o fato de eles controlarem o tempo de tela das crianças de forma rígida.

Você afirma que as crianças hoje em dia são a primeira geração a ter, em média, um quociente de inteligência (QI) mais baixo que o dos pais em países desenvolvidos. Você acha que o QI é uma medida válida para a inteligência? E como o tempo de tela pode afetá-lo?

O QI não diz tudo sobre uma criança. Não é uma medida perfeita de inteligência, mas mede algo. O QI está diretamente relacionado à performance acadêmica, social e profissional. É uma medida que mostra como o cérebro está funcionando a nível cognitivo. Então quando você comprova que o QI está caindo, é um sinal de alerta de que algo está muito errado.

Existem vários fatores que interferem no QI. As telas são um deles, assim como a qualidade do sistema educacional e de saúde do país. Em nações em desenvolvimento em que esses sistemas ainda estão sendo aprimorado, você não nota queda de QI nas novas gerações. Mas em países que tem uma estrutura pública de educação e saúde consolidada há décadas, como os nórdicos, você observa uma queda de QI nas crianças. É a primeira geração que tem um QI menor que a anterior e temos fortes indícios de que é por causa do uso de telas, já que os outros fatores se mantiveram estáveis.

Não é surpresa que o QI tenha caído nesse cenário. Conhecemos o efeito negativo que as telas têm nos cérebros da criança. As telas prejudicam principalmente o desenvolvimento linguístico, a concentração, a aquisição de conhecimentos básicos e a capacidade de esperar a gratificação, que é intrinsicamente humana. Elas degradam a inteligência. Seu cérebro pode ter uma capacidade incrível, mas se você não conseguir se concentrar e esperar para atingir o que deseja, será burro.

Com que idade você recomenda que uma criança utilize um tablet ou smartphone pela primeira vez?

Tenho filhos e digo que quanto mais os pais puderem adiar para dar telas às crianças, melhor. Sei que alguns pais se preocupam que, se as crianças não tiverem acesso à internet aprenderão menos, mas isso é uma ilusão. Ter acesso às telas deixa as crianças vulneráveis à pornografia, ao vício em games e a conteúdos violentos. Comecei a ensinar minha filha a mexer no computador quando ela tinha 7 ou 8 anos. Antes disso, ela só havia assistido a alguns filmes e programas infantis. Sentei do lado dela no computados e mostrei as ferramentas que poderiam ajudá-la a adquirir conhecimento como o editor de texto e as ferramentas de buscas para encontrar informações na internet. Foi algo bem focado.

Quanto mais nova a criança tiver acesso à telas, mais risco ela corre de usá-las excessivamente, pois o cérebro é muito imaturo. Aconselho os pais a resistirem o máximo que puderem. Antes dos 6 anos, recomendo zero tempo de tela em tablets, smartphones, consoles ou computadores e o mínimo de tv possível. E não vejo nenhum benefício em dar um smartphone antes dos 16 anos. Elas não precisam disso.

Como os pais podem garantir que as crianças tenham uma relação mais saudável com as telas?

Primeiro explique o seu posicionamento em relação às telas. Não imponha uma regra sem conversar antes. Mostre que elas são ruins para a linguagem, para a performance, acadêmica e para o QI de uma maneira que a criança consiga entender. Adie a exposição das crianças às telas o máximo possível. Mesmo 15 minutos de tela por dia têm impacto. O cérebro é muito sensível aos estímulos excessivos.

Depois, estabeleça limites em relação ao tempo de tela e ao que poderá ser acessado. Utilize aplicativos que indiquem por quanto tempo a criança está usando o computador ou o tablet e no que ele está sendo gasto. As crianças geralmente subestimam o tempo de uso que fazem das telas e isso as ajuda a ter um maior controle. O conteúdo que as crianças consomem nessa idade têm um imenso impacto em como elas vem o mundo e, por isso, os pais devem estar atentos.

É importante também proibir as telas perto do horário de dormir, pois elas prejudicam a produção de melatonina, o hormônio do sono, dificultando o descanso das crianças. Por mais que seja difícil, mantenha-se firme às regras que você estabeleceu e não pense no agora, mas sim, no futuro, quando os filhos vão agradecer por você ter preservado a capacidade cognitiva deles.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/09/zero-tempo-de-tela-para-criancas-com-menos-de-6-anos-defende-neurocientista-frances-autor-de-fabrica-de-cretinos-digitais.html

Mãe muda olhar sobre o próprio corpo após ver filha observá-la diante do espelho: 'É hora de dar um exemplo melhor'

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A mãe Kathleen Sarb, de Detroit, Michigan, nos Estados Unidos, há alguns dias compartilhou em suas redes sociais um relato emocionante de como mudou a sua visão sobre o próprio corpo depois de ver a filha observando-a diante do espelho, enquanto experimentava roupas.

Mãe faz relato emocionante sobre o próprio corpo após ver filha observando-a no espelho (Foto: Reprodução/Instagram/No Rose Without Thorns)

 

"Minha filha está assistindo e ouvindo. Ela me ouve quando digo coisas negativas sobre meu corpo. Ela sabe quando me sinto constrangida e desconfortável em público. Rosy estava no meu quarto outro dia enquanto eu experimentava roupas velhas. Eu me peguei apontando todas as minhas falhas no espelho e, então, vi seu reflexo me observando. Horrorizada, liguei um pouco de música e dancei com ela enquanto experimentava o resto das minhas roupas. Não quero que ela sinta que sua imagem corporal é tão importante ou que seu tamanho é importante. Então, por que me preocupo tanto com minha imagem? É hora de dar um exemplo melhor para Rosy, para que amar a si mesma e conhecer seu próprio valor venha naturalmente", desabafou a mãe.

 

Kathleen – que se descreve como "mãe solteira e adotiva de duas crianças" – também destacou a sua frase favorita sobre positividade corporal, em uma reflexão profunda. “Amar seu corpo apenas quando ele está em perfeita forma é como amar seus filhos apenas quando eles são bem comportados”, escreveu.

O relato também foi publicado no site Love What Matters, que reúne histórias de amor e superação de famílias reais, ao redor do mundo.

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Estudo aponta os efeitos mais comuns após dose de reforço da vacina contra a covid-19

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Um estudo conduzido nos Estados Unidos e divulgado nesta terça-feira (28) aponta quais são os efeitos mais comuns nas pessoas que tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 no país. A maioria dos efeitos foram leves ou moderados e ocorreram quase tão frequentemente quanto após a segunda dose.

Vacinação de adolescentes gera controvérsia após recomendação do Miinistério da Saúde (Foto: Pexels)

 

"A frequência e o tipo de efeitos colaterais foram semelhantes aos observados após as segundas doses da vacina e foram, em sua maioria, leves ou moderados e de curta duração", disse a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, em coletiva à imprensa local.

Para o levantamento, foram avaliados dados de mais de 22 mil pessoas que se inscreveram em um aplicativo de segurança de vacina e que receberam uma injeção de reforço entre 12 de agosto e 19 de setembro. Os números são do CDC. No período, a terceira dose (ou dose de reforço) estava liberada nos EUA apenas para pessoas com comordidades e não para a população em geral.

 

Os efeitos colaterais relatados com frequência incluem dor no local da injeção (71% dos participantes do estudo), fadiga (56%) e dor de cabeça (43%). Cerca de 28% relataram ser incapazes de realizar as atividades diárias normais, geralmente no dia seguinte. O atendimento médico foi procurado por cerca de 2% dos participantes e 0,1%, ou seja, apenas 13 pessoas foram hospitalizadas.

Não houve diferenças significativas nos efeitos quando comparadas as vacinas da Pfizer e da Moderna – que estão em aplicação nos Estados Unidos. No Brasil, apenas a vacina da Pfizer está disponível, além da CoronaVac e da AstraZeneca.

Após os resultados, o CDC afirmou que "não há padrões inesperados" após os reforços, que parecem ser bem tolerados.

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Brincadeiras ao ar livre para curtir o calor com as crianças

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 (Foto: Getty Images)

 

Quem tem criança em casa sabe bem como é estar ao lado de alguém com disposição para brincar durante horas sem parar. Para curtir momentos assim, é preciso mergulhar de cabeça nesse universo de diversão. Além de estreitar os laços e criar um vínculo afetivo com as crianças, o ato de brincar estimula a criatividade, a imaginação, a força, a elasticidade, o desempenho motor e até mesmo o convívio social, uma vez que é preciso estabelecer regras nas brincadeiras e limites nas relações uns com os outros.

Optar por brincar ao ar livre melhora a saúde física e o aprendizado, auxiliando até mesmo na redução do déficit de atenção e da hiperatividade. Colocar os pés na grama, na areia ou sobre as folhas, além de prazeroso, é também uma forma de as crianças experimentarem o mundo e se conectarem com a natureza.

A boa notícia é que para ter momentos de recreação ao ar livre basta uma boa dose de criatividade e alguns objetos do dia a dia. A seguir, conheça três brincadeiras fáceis e divertidas para aproveitar os dias de sol com os pequenos.

1) Passa a bexiga

 (Foto: Getty Images)

 

Você vai precisar de:
- Bexiga cheia com água
Como brincar:
Aqui, a ideia é formar uma fila com, pelo menos, três crianças. Todas elas devem afastar as pernas e, em seguida, a primeira da fila passa a bexiga cheia de água para a criança de trás, por cima da cabeça. A última, ao pegar a bexiga, passa para a criança da frente, porém por entre as pernas, até chegar à primeira da fila. Quem deixar a bexiga cair no meio do caminho sai temporariamente da brincadeira até a rodada seguinte.

2) Boliche

 (Foto: Getty Images)

 

Você vai precisar de:
- 10 garrafas pet cheias de água (você pode acrescentar corante alimentício na água para dar mais cor à brincadeira)
- 1 bola de futebol
Como brincar:
Coloque as garrafas em zigue-zague, formando assim os pinos do boliche. Então, é só a criança se posicionar a uma certa distância e deixar a bola rolar. Quem derrubar mais garrafinhas ganha o jogo.

3) Corrida da água

Você vai precisar de:
- Baldes de plástico pequenos (você pode reutilizar potes de sorvete!)
Como brincar:
Forme duas filas distintas com, pelo menos, três crianças em cada uma – essa brincadeira é ideal para juntar os amigos e os familiares. Cada uma deve posicionar o baldinho de água sobre a cabeça, segurando com as mãos. A primeira da fila deve despejar a água do seu recipiente no recipiente da criança de trás. Mas... sem olhar! O time que reunir mais água no baldinho do último da fila vence.

Proteção sempre à vista!

 (Foto: Shutterstock)

 

 

Antes de partir para as brincadeiras, o uso de um bom protetor solar é fundamental para que os pequenos possam curtir as atividades ao ar livre em segurança. Bioré UV Kids Pure Milk oferece alta proteção com leveza e conforto, ou seja, é a aposta certa para garantir dias de muita proteção e diversão.

Bioré UV Kids Pure Milk conta com o exclusivo filtro mineral UV para alta proteção solar (FPS 50 e alta proteção UVA). Além disso, não contém filtros químicos nem álcool, parabenos, corantes e perfume em sua formulação, proporcionando conforto e segurança.

 (Foto: Divulgação)

 

• Sua fórmula “Mineral Barrier” protege a pele delicada das crianças, criando um filme bloqueador UV fino e uniforme que cobre todo o corpo e rosto como uma segunda pele.
• Com textura leve e macia, Bioré UV Kids Pure Milk espalha uniformemente, além de ser resistente à água e ao suor.
• Contém manteiga de karité, um ativo com alto poder umectante que hidrata enquanto protege.

Lembre-se: em tempos de pandemia, todo cuidado é pouco. Ao sair com as crianças, além do protetor solar, use sempre uma máscara de tecido ou descartável e procure trocá-la a cada duas horas. Também evite aglomerações e não deixe de usar álcool gel para manter as mãos sempre higienizadas.

Aproveite e siga Bioré nas redes sociais para ficar por dentro das melhores novidades e dicas de skincare: @biorebr (Instagram) e biorebr (Facebook).



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Wednesday, September 29, 2021

Menino com câncer faz campanha de doação de ursinhos para crianças carentes que encontra no trajeto para o hospital

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Sempre quando retornava de seus ciclos de quimioterapia, Andres, de 8 anos, cruzava com várias crianças carentes no trajeto. Diante desse (triste) cenário e com a aproximação do Dia das Crianças, o menino, que é apaixonado por ursinhos de pelúcia, teve uma grande ideia e resolveu compartilhar com a sua mãe, a empresária Fernanda Arraez, de 39 anos. "Mãe, será que posso juntar meus bichinhos e doar para aquelas crianças no caminho para o hospital?", perguntou o pequeno. 

Emocionada, Fernanda acolheu o pedido do filho e eles, que moram em São Caetano do Sul (SP), começaram uma campanha de doação de ursinhos de pelúcia — não só para aquelas crianças que Andres encontra em seu dia a dia, mas também para várias outras! [confira os pontos de arrecadação no final da matéria]. A entrega dos ursinhos será feita agora em outubro. 

A empresária explica que sua família já tinha feito outras ações de ajuda aos mais vulneráveis, como por exemplo, a doação de cobertores nos períodos de frio intenso. Fernanda conta que ficou muito feliz com a atitude altruísta do filho: "Ele tem uma sensibilidade especial. A vida dele virou do avesso! Antes, meu filho era uma criança que brincava muito e agora tem certas limitações".

Andres é apaixonado por ursinhos de pelúcia (Foto: Arquivo pessoal )

 

"Perdemos o chão"

Há cerca de um ano, a vida de Andres mudou completamente. Fernanda relata que o filho era uma criança muito saudável e dificilmente tinha problemas de saúde. Foi então que o pequeno começou a reclamar que estava com a visão turva. "Nós pensávamos que era por causa das aulas online, mas ele começou a vomitar e o pediatra pediu um exame de sangue", lembra a mãe. 

Antes de fazer o exame, Andres começou a ter dificuldade para andar também. Por isso, o médico pediu uma tomografia e a família recebeu o diagnóstico mais temido: o pequeno tinha um tumor cerebral, conhecido como meduloblastoma. "Perdemos o chão, acho que minha cabeça bloqueou várias coisas, porque foi muito súbito. Foram os piores dias da minha vida", desabafa Fernanda. 

Na época, o quadro do pequeno não era nada bom. Seu tumor estava comprimindo a passagem do líquido do cérebro e causando hidrocefalia. Então, Andres precisou ir direto para uma cirurgia de 14 horas para a remoção do tumor, que era maior que um limão.

Após a cirurgia, Andres ainda ficou 21 dias na Unidade de Terapia Intensiva e depois precisou fazer mais uma operação para colocar uma válvula, com a função de drenar o líquido do seu cérebro. Ele também teve que passar por 28 sessões de radioterapia e 8 de quimioterapia — a última foi neste mês. 

Embora o tumor tenha sido removido, Fernanda conta que o filho regrediu em seu desenvolvimento. Ele ficou cinco meses sem falar e até hoje não consegue andar sozinho. No entanto, segundo a mãe, essa regressão é temporária e a recuperação do filho já visível.   "Estamos em uma conquista diária, mas apesar disso, temos que enxergar que tivemos a oportunidade de dar tudo para o nosso filho se recuperar ", afirma a mãe. 

Andres com os ursinhos de pelúcia (Foto: Arquivo Pessoal )

 

Pontos de arrecadação 

 

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"Política é que nem novela. Não poderia voltar ao trabalho dali a seis meses e não saber o que ocorreu nesse meio-tempo", diz Andréia Sadi sobre o fim da licença-maternidade

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Andréia Sadi, 34 anos, está prestes a voltar ao cenário político em boletins de jornais da TV Globo e do canal GloboNews, e no programa Em Foco com Andréia Sadi. Afastada do trabalho por 6 meses devido à licença-maternidade, em entrevista exclusiva para a capa da CRESCER de outubro, ela diz que não se "desligou" por completo da política, depois que os gêmeos Pedro e João, de 6 meses, nasceram. "Política é que nem novela, cada dia um episódio. Não poderia voltar ao trabalho dali a seis meses e não saber o que ocorreu na novela nesse meio-tempo", explica.

E quem pensa que sua dedicação foi exclusiva à amamentação e à troca de fralda, está muito enganado. "Continuei em contato com as minhas fontes, apurando, afinal, a CPI [da covid-19] estava rolando, um monte de coisa acontecendo, como sempre. Foi tranquilo, porque fiz isso sem o compromisso de publicar, sem a pressão do horário. Anotei tudo no meu bloquinho, organizado mês a mês", diz. 

 

Mas, é claro, que cuidar dos dois exigiu bem mais dela do que qualquer CPI. E para sobreviver ao caos, a parceria do também jornalista André Rizek, marido de Andréia, foi essencial. "Tem uma música do Emicida que diz 'E tudo, tudo, tudo, tudo que nóis têm é nóis'. Eu e o André, que já éramos um casal unido, que dividia tudo, ficamos ainda mais fortes. Ele é o meu porto seguro e eu, o dele. Começamos essa história como dois, e saímos como quatro, a única aglomeração permitida (risos). Aprendemos na marra e com a mão na massa. Ele só não dá de mamar, por motivos óbvios – em todo o resto, somos parceiros", diz. Confira a entrevista:

saiba mais
  • ACESSE GLOBOMAIS E LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA!

 

 

 

Ed 333 Andreia Sadi Capa (Foto: Babuska)

 

 

CRESCER: Você trabalhou até pouco antes de parir. Estava disposta mesmo até o final?
A.S.: Sim! Talvez até para abstrair um pouco da tensão da pandemia, do confinamento do home office, eu trabalhava no meu ritmo de costume. As pessoas me falavam para descansar, mas, para mim, funciona ao contrário: para estar calma, preciso fazer algo que me dê gás, que me empurre. Trabalhar é terapêutico. Gosto tanto de fazer várias coisas ao mesmo tempo que a vida me deu gêmeos (risos). Trabalhei até a véspera de eles nascerem, e me sentia bem. Ajudou o fato de eu ter feito atividade física e cuidado da alimentação com disciplina.

CRESCER: Como foi receber João e Pedro nos braços?
A.S.: Só de falar, já fico arrepiada! Foi muito louco, porque eu era a protagonista do parto, mas estava na plateia. Como foi cesárea, meu guia era o André. Ficava olhando as reações dele e para o relógio, porque queria saber o horário exato do nascimento deles. Primeiro veio o Pedro, com 2,8 kg, depois, o João, com 3,1 kg. Quando o pediatra os colocou no meu peito, na golden hour, foi o momento de maior êxtase da minha vida. Nunca senti nada igual!

 

Ed 333 Andreia Sadi Vai dar tudo certo (Foto: Babuska)

 


CRESCER: A volta para casa costuma ser motivo de apreensão. Foi assim para você?
A.S.: Sempre é, né? Ao contrário da maioria das gestantes, eu não me preocupava tanto com o parto, mas com a amamentação. Fiquei tão fixada nesse tema que comprei vários potinhos para armazenar leite já no começo da gravidez, e sem saber se teria leite (risos). Felizmente, tive e tenho bastante. Mas a adaptação ao aleitamento é demorada e a gente precisa persistir. No caso de gêmeos, a coisa dobra. João e Pedro não mamam juntos, por isso, faço livre demanda a partir do momento em que eles pegam o meu peito, a cada três horas. Significa que fico praticamente o dia todo com eles grudados em mim, porque tem dia que Pedro ou João permanece mais de uma hora mamando, parando, voltando. Então, quando o segundo termina, já é quase hora de o primeiro que mamou voltar. O momento da amamentação é mágico! Aprendi que preciso curtir cada minuto e oferecer dedicação exclusiva. No primeiro mês, aproveitava para pedir farmácia pelo aplicativo do celular ou para ler notícias. Hoje, se toco no celular, eles já reclamam. Param de mamar e ficam me olhando, como quem diz “larga já isso aí, agora é a minha vez” (risos)!

CRESCER: Na licença-maternidade, do que mais sentiu falta em relação ao trabalho?
A.S.: De encontrar as pessoas, de conversar pessoalmente, olhando nos olhos. Mas, de certa forma, minimizei um pouco isso, porque continuei em contato com as minhas fontes, apurando, afinal, a CPI [da covid-19] estava rolando, um monte de coisa acontecendo, como sempre. Foi tranquilo, porque fiz isso sem o compromisso de publicar, sem a pressão do horário. Anotei tudo no meu bloquinho, organizado mês a mês. Política é que nem novela, cada dia um episódio. Não poderia voltar ao trabalho dali a seis meses e não saber o que ocorreu na novela nesse meio-tempo. Porém, já avisava: se um deles chorar, vou desligar...

CRESCER: E o que mais curtiu durante esse período?
A.S.: Ficar com o João e o Pedro, não poderia ser diferente. Não tem nada nesse mundo mais especial do que fazê-los sorrir. Adoro quando a gente está no tapetinho, brincando. Nunca fui uma pessoa lúdica – o André é bem mais. Descobri esse meu lado e deixei-o aflorar. Quando a gente brinca e eles gargalham, é impossível não me desmanchar. Criar esse vínculo com eles foi o que mais amei! E também gostei de ter conseguido organizar nossa casa, ter dado a cara da nossa família a ela.

 

Ed 333 Andreia Sadi Vai dar tudo certo (Foto: Babuska)

 


 


CRESCER: Depois de tantos meses juntos com os bebês, como imagina a separação e a volta ao trabalho?
A.S.: Eu realmente gosto do que faço, amo ser uma comunicadora. E tenho o privilégio de contar com a ajuda da maravilhosa Margarida, a babá/enfermeira que está conosco desde que João e Pedro nasceram. Fico pensando em quem simplesmente não tem opção, e como faltam políticas públicas para apoiar a maioria das mães que trabalha fora de casa. Vou sair para fazer algo que gosto e valorizo, e vou retornar melhor, realizada. Porque não sou só mãe, sou mulher, jornalista, tenho vários papéis. Hoje, a Andréia profissional está em stand by, mas, quando voltar ao trabalho, vou ficar bem feliz. E eu estando feliz, os meninos também estarão. Imagine se, por algum motivo, eu não pudesse fazer isso... seria uma tristeza. Sou muito grata pela oportunidade de fazer o que gosto. Saber que a Margarida vai ficar com eles é uma tranquilidade. Além do mais, a Globo fica do lado de casa. Qualquer coisa, só dar uma corridinha...

CRESCER: Quais as suas maiores preocupações para quando tiver retornado presencialmente?
A.S.: Brinco que as prioridades mudaram e, claro, a primeira preocupação é com a saúde e o bem-estar dos meus filhos. Mas acredito que eles vão ficar bem. Vou amamentar de manhã e à noite, pelo tempo que eles quiserem, e vou deixar meu leite armazenado, se precisar. Eles estarão em plena introdução alimentar, então, essa questão vai estar resolvida. Algo que me afligia um pouco era pensar como seria a minha agenda, porque sempre precisei viajar bastante para gravar o programa [Em foco com Andréia Sadi]. Mas já acertamos, e estou bem tranquila. Com certeza, há jeito para tudo!

Ed 333 Andreia Sadi Vai dar tudo certo (Foto: Babuska)

 

 

 


CRESCER: O que você diria para a Andréia Sadi de seis meses atrás?
A.S.: Calma, vai dar tudo certo! Não gosto dessas frases de autoajuda, mas, neste caso, é a pura verdade. Com quantas coisas me preocupei desnecessariamente...!

CRESCER: E o que gostaria de falar para as mães que estão começando a viver a aventura da maternidade agora?
A.S.: Ainda sou uma “mãe estagiária” (risos), mas se eu puder dar uma dica, é esta: fuja do terrorismo psicológico, dos palpites, do “tem de ser assim”. Cerque-se de informação de qualidade, vinda da mídia tradicional, do apoio de médicos – pediatras, obstetras – e das pessoas que ama. Respire, tenha calma e siga sua intuição. Eu venho do futuro, e estou dizendo: Vai dar tudo certo!



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Área temática do jogo ‘Donkey Kong’ será aberta em 2024 no parque da Universal Studios do Japão

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A área Super Nintendo World do Universal Studios do Japão irá expandir o terreno inspirado na desenvolvedora de jogos japonesa com uma nova área temática baseada no Donkey Kong. O novo espaço promete dar vida ao mundo de um dos jogos mais amados da Nintendo e contará com montanha-russa, experiências interativas, produtos temáticos e gastronomia. O espaço baseado no Donkey Kong está programado para ser inaugurado em 2024 no Japão.

 

 (Foto: Divulgação/Universal Studios)

 

A franquia Donkey Kong começou em 1981 com um jogo de fliperama e, rapidamente, conquistou fãs em todo o mundo. Desde então, a série Donkey Kong ofereceu diversos outros jogos em diversos consoles, como no Super Nintendo, no Wii e no Nintendo Switch. Até março de 2021, a série vendeu mais de 65 milhoes de unidades de jogos em todo o mundo.

As equipes de criação da Universal e da Nintendo, incluindo o criador do Super Mario, Shigeru Miyamoto, se uniram para dar vida à nova área. A proposta é de combinar tecnologia inovadora e a abordagem para entretenimento de parques temáticos da Universal e a criatividade da Nintendo. Com a nova área, o Super Nintendo World do Universal Studios Japan, que fica em Osaka, aumentará seu tamanho em 70%.

“Será uma experiência única não só para pessoas familiarizadas com os jogos de Donkey Kong, mas para todos os visitantes”, afirma Shigeru Miyamoto, membro da Nintendo. Já o presidente e CEO do Universal Studios Japan, J. L. Bonnier, promete que a nova área trará ainda mais emoção e diversão para a experiência do parque. “Estamos entusiasmados para continuar a trabalhar com a Nintendo, na medida em que concretizamos nosso objetivo de dar vida aos seus personagens e histórias”, apontou ele.

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Entretenimento/noticia/2021/09/area-tematica-do-jogo-donkey-kong-sera-aberta-em-2024-no-parque-da-universal-studios-do-japao.html

Só 3 a cada 10 mulheres indígenas começam o pré-natal no tempo recomendado, diz estudo

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As mulheres indígenas do Brasil ainda não têm direito de acesso a um pré-natal adequado. Um levantamento feito com 3.967 gestantes e puérperas mostrou que apenas 30% das mulheres indígenas aldeadas começam o acompanhamento com o obstetra no primeiro trimestre de gravidez. Catorze por cento (14%) delas sequer chega a fazer qualquer consulta pré-natal. 

Pré-natal indígena (Foto: Reprodução/Youtube)

Os dados são do Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas. Participaram da pesquisa mulheres indígenas com idades entre 14-19 anos, com filhos menores de 5 anos. 

De todas as participantes da pesquisa, só 16% realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Além de terem menos acesso a especialistas durante a gravidez, elas também ficam para trás quando o assunto são vacinas e exames. Apenas 60% foram vacinadas contra difteria e tétano e 53% receberam solicitações de exames laboratoriais. 

Na última quinta-feira (23), o periódico Cadernos de Saúde Pública (CSP) lançou um vídeo sobre os desafios para oferecer um pré-natal adequado para as mulheres indígenas aldeadas no Brasil. A animação resume os principais resultados do artigo científico e traz entrevistas da autora do artigo e pesquisadora da Fiocruz Amazônia, Luiza Garnelo, e de Braulina Baniwa, líder indígena. 

"A não realização de exames e o início tardio [do pré-natal] têm implicações muito negativas na taxa de mortalidade materna e infantil [entre os povos indígenas]. As razões para isso são insuficiência no número de equipes, rotatividade muito elevada no subsistema de saúde indígena (...) e um baixo investimento na qualificação desse tipo de cuidado à saúde", explica Luiza Gamelo. 

Confira o vídeo (ou clique aqui):

 

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COVID-19: Vacinas são seguras para grávidas e ajudam a proteger o bebê, diz estudo

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Mais um estudo científico comprovou que as vacinas contra a covid-19 são seguras e eficazes para mulheres grávidas – e ajudam a proteger o recém-nascido. Pesquisadores da Universidade de Nova York (NYU) acompanharam gestantes vacinadas com o imunizante da Pfizer-BioNTech e da Moderna e observaram que elas transmitem altos níveis de anticorpos para seus bebês. 

Vacina na gravidez (Foto: Getty Images)

Os cientistas analisaram o sangue do cordão umbilical de 36 recém-nascidos e perceberam que eles tinham altos níveis de anticorpos que atuam contra a covid-19.Todas as mães haviam recebido pelo menos uma dose da vacina da Pfizer ou da Moderna durante a gravidez. Os resultados foram publicados no American Journal of Obstetrics and Gynecology

No estudo, os pesquisadores conseguiram comprovar que os anticorpos produzidos graças à vacina são transmitidos para o bebê por meio da placenta. Ou seja, o bebê ganha proteção contra a covid-19 enquanto ainda está no útero. 

+ Após dar à luz em coma, mãe faz apelo para gestantes: “Por favor, tomem a vacina da covid”

Ainda não está claro, porém, quanto tempo dura essa proteção. "Mas a presença desses anticorpos no sangue do cordão umbilical, que é o sangue do feto, indica que o bebê também tem potencial para se beneficiar da vacinação materna", disse Ashley Roman, autor do estudo, à agência Reuters.

Os pesquisadores acreditam que o estudo sirva como uma mais um motivo para incentivar mulheres grávidas a se vacinarem contra a covid-19. "A maioria das orientações sobre a importância da vacinação durante a gravidez decorre da preocupação com a gravidez como fator de risco para a doença grave por COVID na mãe. Nossos achados se somam a uma lista crescente de razões pelas quais as mulheres devem ser aconselhadas a receber a vacina contra COVID durante a gravidez, indicando benefício neonatal e potencial proteção contra a COVID nos primeiros dias de vida", escreveram os autores. 

 


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Menino surpreende mãe ao contar que foi atropelado em vida passada

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Uma mãe ficou assustada depois de ter uma conversa arrepiante com o filho sobre sua vida passada. Anna Banana, do Texas, Estados Unidos, estava sentada no carro com seu filho quando ele começou a falar sobre ser reencarnado. Chocada, ela pegou o celular para gravar o momento. Mais tarde, ela compartilhou o vídeo em sua conta no TikTok e, claro, o depoimento do pequeno viralizou na rede social.

+ Criança de 4 anos diz à mãe que é a reencarnação de um bebê abortado e voltou "por que sentia falta dela"

Em uma leganda na tela, Anna explica: "Meu filho falou por 10 minutos sobre como ele foi atropelado por um carro quando era bebê, antes de ser meu bebê". No vídeo, o garotinho, que está no banco de trás do carro, lembrou sobre quando era um bebê em outra vida. Anna, então, pergunta ao filho: "Você era um bebê de novo?", e ele responde: "Mm-hmm, e eu fiz isso de novo". "Então você foi atropelado em uma vida passada?", ela tenta entender antes de olhar para a câmera. "Ainda não estou bem", acrescentou ela no final.

Anna ficou chocada com a história do filho (Foto: Reprodução/Tik Tok)

 

A postagem foi vista mais de 2,2 milhões de vezes e atraiu mais de 338 mil curtidas e 7,6 mil comentários de pais que compartilharam histórias semelhantes. "Meu filho me disse que se lembrava de me ver do céu. Ele tinha 4 anos. Ele também me disse que tem uma irmã e um irmão no céu. Tive dois abortos espontâneos", escreveu uma pessoa. "Meu filho do meio costumava me dizer que vinha de um planeta vermelho chamado Marte. Que viviam no subsolo. Ele tinha cerca de 2 anos e não fazia ideia do que era Marte", admitiu outra. "Nós nos mudamos para a Flórida quando meu filho tinha dois anos e ele perguntava se íamos ver seus outros pais e que ele era casado e sentia falta dos dois filhos", disse mais uma. "Meu filho me disse várias vezes que me 'escolheu como sua mãe antes de entrar no túnel de luz'", completou uma quarta.

+ Mãe relata ter visto o próprio corpo de cima após passar 37 segundos 'morta' durante parto

Assista, abaixo, ao vídeo (se não conseguir visualizar, clique aqui):

 



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Como limpar, hidratar e proteger o nariz das crianças

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Nos últimos tempos os nossos hábitos de higiene precisaram aumentar para nossa proteção. Sabendo que nariz e boca são as principais portas de entrada dos vírus e das bactérias, logo adotamos medidas para barrar esse acesso, como a higienização das mãos, que transportam o inimigo invisível. Mas, para os pequenos, não é simples controlar o toque no rosto.

“Estudos apontam que as crianças colocam o dedo no nariz pelo menos 6 vezes por hora. Por isso, a necessidade de cuidar ainda mais dessa região”, alerta Maura Neves, otorrinolaringologista e doutora em Ciências da Saúde pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Isso porque a limpeza correta do nariz é fundamental para evitar o prolongamento do quadro viral e até mesmo as infecções bacterianas secundárias. “O uso repetitivo de papel ou lenço de pano provoca abrasão, causando microfissuras na pele, quebrando a barreira de defesa e facilitando ainda o surgimento de novas infecções”, explica Maura.

Nesse contexto, devem entrar em cena os lencinhos umedecidos desenvolvidos especificamente para a limpeza nasal, já que os tradicionais usados para o corpo do bebê têm cheiro, que pode irritar o nariz, e não contêm substâncias específicas para cuidar da região.

Os lenços umedecidos nasais facilitam a higienização externa no nariz (Foto: Getty Images)

 

Limpa, hidrata, cuida e protege o nariz

A Libbs Farmacêutica acaba de lançar o Salsep Lenços Nasais Kids, elaborado especificamente para cuidar do nariz de bebês e crianças.

Os lencinhos umedecidos da marca removem a secreção ao mesmo tempo em que protegem, pois já vêm com substâncias calmantes e hidratantes que ajudam a manter a integridade da pele dos pequenos, como aloe vera, camomila e vitamina E.

Segundo Maura, a pele externa do nariz tem diferentes características, como a parte da entrada das cavidades que transiciona para a cobertura de mucosa interna.

Sabe quando precisamos assoar demais o nariz e ficamos com a sensação de que ele está assado? Com o produto, esse desconforto diminui.

Os lenços são feitos com solução salina, que é muito bem aceita tanto pela parte interna do nariz quanto pela área de transição, e substâncias hipoalergênicas, hidratantes e calmantes. Sem cheiro, são recomendados até para quem tem rinite e outras alergias que poderiam se desencadear a partir de fragrâncias.
 

Os lenços nasais da Salsep limpam, acalmam e hidratam o nariz de bebês e crianças (Foto: Divulgação)

 

Com fórmula que contém ativos naturais, sem parabenos, sem álcool e sem contraindicação, o produto da Libbs chega para facilitar a vida, se mostrando comprovadamente seguro para o uso em bebês e crianças de qualquer idade, diariamente.

A embalagem, com 30 lencinhos possui tampa abre e fecha e é ideal para carregar na mala ou na bolsa e para mandar na mochila da escola dos pequenos. Para saber mais sobre cuidados ligados à saúde, acesse os canais da área respiratória da Libbs Farmacêutica e o Instagram @familiarespira.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Publieditorial/Libbs-Farmaceutica/noticia/2021/09/como-limpar-hidratar-e-proteger-o-nariz-das-criancas.html

Uma chance em 200 milhões: trigêmeos nascem saudáveis após compartilharem mesma placenta

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O nascimento de trigêmeos na Inglaterra tem chamado a atenção pela raridade: os três bebês compartilharam uma única placenta — o que seria apenas uma chance em 200 milhões, segundo informou o site Mirror. A mãe, Gina Dewdney, 34, engravidou no ano passado e ficou chocada ao saber, durante o ultrassom de 13 semanas, que ela esperava três filhos. Já os médicos ficaram sem acreditar quando descobriram que os bebês compartilhavam uma única placenta, o que é chamado de gravidez monocoriônica.

+ Mãe dá à luz trigêmeos menos de um ano após ter seu primeiro filho

Os trigêmeos idênticos com seus pais (Foto: Reprodução/Mirror)

 

 

 

Os bebês Jimmy, Jensen e Jaxson nasceram prematuros, em 26 de abril, relata o jornal Liverpool Echo. "Eu tinha na cabeça que demoraria muito para engravidar, porque normalmente as pessoas levam alguns anos tentando. Mas em apenas um mês engravidei. Eu descobri muito cedo que estava grávida, pois comecei a ter enxaquecas muito fortes, das quais não costumo sofrer. Além de insônia; eu simplesmente não conseguia dormir. Tive a sensação de que havia mais de um bebê e de que teríamos gêmeos. Eu disse isso ao meu marido, mas não mencionei a ninguém e realmente não contei a ninguém que estava grávida porque não estávamos vendo ninguém em confinamento e pensei em esperar até o primeiro exame. Nosso primeiro ultrassom foi com 13 semanas e, imediatamente, a mulher que fez o ultrassom disse que eram gêmeos. Mas depois de 15 ou 20 minutos, tudo ficou mortalmente silencioso na sala e tudo o que podíamos ver na tela eram três cabeças. Meu marido perguntou: 'Isso é uma terceira cabeça?'", contou a mãe.

Os próximos exames mostraram que realmente havia três bebês a caminho. A mãe disse que a gravidez foi de "altos e baixos", já que há muitos riscos para trigêmeos que compartilham a mesma placenta. Os médicos tinham planejado que Gina fizesse uma cesárea agendada, no entanto, sua bolsa estourou com 34 semanas. Ela começou a ter contrações e foi levada às pressas para uma cesariana de emergência. A mãe disse que o nascimento das crianças foi acompanhado por cerca de 30 pessoas, pois cada bebê tinha que ter sua própria equipe neonatal. Além disso, Jaxson nasceu empelicado, isto é, ainda envolto pelo saco amniótico, o que também é raro!

Agora com cinco meses de idade, os bebês passaram seis semanas na UTI, em Liverpool Women's. Gina relatou que tem sido difícil dormir pouco e amamentar em dose tripla, mas por outro lado tem ficado encantada ao vê-los adquirindo suas próprias personalidades. "Eles estão começando a sorrir. O que é interessante é que eles são todos idênticos e o DNA é o mesmo, mas eles já têm personalidades tão diferentes e eu acho isso fascinante, porque eles estão sendo criados da mesma forma e você pensa em natureza versus criação", finalizou. 

Gina compartilhou a jornada de sua família em um perfil do Instagram chamado @the_cheshire_triplets.

Riscos

Um dos principais riscos para bebês que compartilham a mesma placenta é a síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF) — uma condição rara, causada pela conexão vascular entre os bebês, por meio de veias ou artérias do cordão umbilical interligadas, fazendo com que o sangue seja distribuído de maneira desequilibrada. “Diferente do que alguns dizem, esse desequilíbrio não está relacionado com a absorção maior ou menor de nutrientes, ou seja, um bebê não 'rouba' os nutrientes do outro. O que ocorre, na realidade, é que o volume de sangue fica desigual entre os bebês. Um feto torna-se receptor e o outro doador”, explica o ginecologista Javier Miguelez, especialista em medicina fetal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, em São Paulo.

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Por isso, as consequências são diferentes para cada gêmeo: o chamado “receptor” fica com um volume excessivo de sangue, o que faz com que o coração precise trabalhar mais, causando uma hipertrofia do músculo. “Além disso, por conta dessa absorção, a eliminação de líquido é maior e a bexiga se dilata. Assim, o saco gestacional deste bebê fica com uma quantidade maior de líquido amniótico (em sua maior parte constituída por urina fetal)”, diz Javier. Já o gêmeo doador, justamente por estar doando o sangue que deveria ser consumido por ele, desenvolve-se menos e fica com uma bexiga menor, já que o sangue não é filtrado e, com isso, o volume de líquido amniótico é baixo.

Bebês nasceram de 34 semanas (Foto: Reprodução/Mirror)

 



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