Tuesday, November 30, 2021

33% dos novos negócios foram abertos por mulheres, contra 29% por homens, revela pesquisa

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Uma pesquisa realizada pelo Movimento Aladas — que oferece uma plataforma de cursos digitais e conteúdos gratuitos sobre empreendedorismo —, em parceria com o Sebrae São Paulo, revelou que durante a pandemia de covid-19 33% dos novos negócios foram abertos por mulheres, contra 29% por homens. E 46% das mulheres que abriram seus próprios negócios têm como objetivo "ter mais autonomia e flexibilidade para ficar com a família". Comparando o período até fevereiro de 2018 com o de março de 2020 a setembro de 2021, a priorização pela família teve um salto de 38% para 46%, totalizando um crescimento de 21%.

Feito com mais de 1,1 mil mulheres, o levantamento mostrou ainda que, neste ano, 25% das mulheres que entraram no mundo do empreendedorismo se encaixam na faixa etária entre 18 e 30 anos. No início da pandemia, esse porcentual era de 14% e no período pré-pandemia, de 6%. Além de serem mulheres mais jovens, elas estão em busca do sonho de ter sua própria empresa – e não apenas trazer renda para casa, como se via em 2019. Prova disso é que, segundo os dados, 62% das mulheres que iniciaram negócios em 2020 e 2021 afirmam terem sido impulsionadas pelo sonho ou pelo desejo de trabalhar com o que gostam.

“Elas estão desenvolvendo novas habilidades, estudando e se dedicando ao seu negócio, como os homens já fazem há muito tempo. Empreender passa a ser uma escolha de muitas”, destacou Daniela Graicar, fundadora do Aladas. “Isso demonstra que as mulheres estão  perdendo um pouco o medo de errar e correr riscos. Empreender não é fácil, mas pode ser uma saída para a autonomia e liberdade. Quando a gente tem acesso à informação, ganha coragem de avançar no empreendedorismo”, completa Thais Piffer, gerente de Gestão Estratégica do Sebrae-SP.

Empreendedorismo materno (Foto: Tatiana Syrikova/Pexels)

 

Outros dados da pesquisa

Durante a pandemia, o estudo apontou que houve uma redução de 51% no percentual de negócios liderados por mulheres no período entre março de 2020 a agosto de 2021. Outro dado relevante é que 78% das mulheres entrevistadas abriram seus negócios com recursos próprios e apenas 6% contaram com a ajuda do banco. “As mulheres são as mais adimplentes e, mesmo assim, encontram dificuldade de conseguir financiamento bancário. Se conseguem, acabam aceitando juros mais elevados (segundo o BMI, 3,5% a mais) pela dificuldade de negociar a condição oferecida”, analisa a fundadora do Aladas.

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Além disso, pouco mais da metade das mulheres empreendedoras afirmou que, em algum momento, pensou em desistir do negócio – cerca de 52%, o que significa um porcentual 13% acima do registrado pelos homens (46%). Entre as justificativas para se manter firme na decisão de seguir empreendendo estão o sonho (43%), o que já construíram até ali (34%) e a necessidade financeira (31%). “Cada vez menos as mulheres pensam em desistir. As mulheres se sentem cada vez mais preparadas em relação às habilidades emocionais, aspecto importante para o sucesso dos negócios”, enfatiza Daniela.

A pesquisa Aladas/Sebrae indicou, ainda, que 53% das mulheres empreendedoras optaram por empresas voltadas ao varejo, enquanto que 40% preferiram o setor de serviços. “Nós precisamos pensar nas próximas gerações. Não é fácil resolver o problema da falta de equidade, mas já estamos dando alguns passos importantes. As mulheres estão criando coragem para pivotar suas carreiras, aprendendo a dizer ‘não’ e a gerir seus negócios com segurança e leveza”, concluiu.

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/11/33-dos-novos-negocios-foram-abertos-por-mulheres-contra-29-por-homens-revela-pesquisa.html

Crianças com menos de 2 anos já representam 10% das internações depois da descoberta da variante Ômicron na África do Sul

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Embora o coronavírus não afete crianças na mesma medida e gravidade que os adultos, o medo voltou recentemente com a ascensão da variante Ômicron, identificada em países da África, em meados de novembro. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul mostraram que crianças com menos de 2 anos já representam 10% das internações depois da descoberta da nova variante no país. 

+ Remédio para tratamento da covid-19 pode estar disponível em alguns meses, nos EUA

Menino usando máscara no colo da mãe (Foto: Unsplash)

"Ao que tudo indica, nesse momento inicial uma proporção maior de crianças está sendo hospitalizada do que antes", disse Waasila Jassat, especialista em saúde pública do instituto. Segundo ela, a tendência é bem parecida com o que aconteceu logo depois da descoberta da variante Delta. "As crianças muito pequenas têm um sistema imunológico imaturo e também ainda não estão vacinadas, então obviamente estão mais em risco", explicou. 

Apesar do aumento do número de internações causadas em crianças na África do Sul, ainda não se sabe o que está por trás desse cenário. Waalisa acredita que esse crescimento pode estar apenas refletindo uma maior preocupação dos pais, por causa das notícias sobre a nova variante. “As pessoas são mais propensas a levar as crianças para o hospital como precaução, porque, se você tratá-las em casa, algo pode dar errado.”

A expectativa é de que até o próximo fim de semana o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis divulgue um relatório com mais informações sobre como a nova variante vem se manifestando em crianças. 

A variante Ômicron é mais perigosa para as crianças?

 

 

O infectologista e pediatra Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que ainda não temos dados para afirmar que a Ômicron escaparia das vacinas ou mesmo teria uma predileção maior por crianças. "Seria pouco provável que a gente tenha alguma performance diferente para a pediatria. Se acontecer uma nova onda aqui entre nós, é claro que, proporcionalmente, os casos mais graves vão se concentrar entre não vacinados. E a população pediátrica pode representar uma porcentagem maior. O vírus simplesmente está procurando indivíduos mais vulneráveis".

Máscaras devem ser usadas corretamente para evitar a propagação do vírus (Foto: August de Richelieu/ Pexels)

 


A pediatra e colunista da CRESCER, Ana Escobar, também ressalta que ainda não temos respostas de como a variante Ômicron se comportaria nas crianças. Segundo a especialista, seria preciso entender melhor qual seria o nível de transmissão da nova cepa. "Se ela tem uma capacidade de transmissão maior, obviamente, que as crianças não vacinadas serão muito acometidas", explica a médica.

+ Pandemia: Como não deixar o estresse afetar o dia a dia com os filhos?

Segundo Ana, ainda é preciso entender como as crianças irão responder à Ômicron , já que com as outras variantes, como a Alfa, Delta e Gama, os pequenos tiveram quadros mais leves. "Será que com uma variante que, teoricamente, não é mais agressiva as crianças vão ter quadros mais leves? Bom, não sabemos! Os pais devem ficar preocupados na mesma porporção que todas as pessoas. Precisamos de mais respostas para saber se ficamos preocupados ou não. É um momento de expectativa, temos que aguardar".

Como proteger as crianças até a chegada da vacina?

 

Médicos e cientistas dividem opiniões sobre os riscos diretos para os pequenos, mas concordam em um mesmo ponto: “Como as crianças não estão vacinadas, precisamos redobrar os cuidados com elas, continuar com o uso de máscara, distanciamento e os demais protocolos”, alerta o pediatra Daniel Becker, professor do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Enquanto a vacinação completa para todos não chega, ainda teremos de conviver com o coronavírus por um bom tempo. Por isso, embora estejamos cansados das restrições e da necessidade de vigilância constante, não é hora de relaxar. Mesmo que os adultos da casa estejam vacinados, o fato de as crianças ainda não terem recebido vacinas, e de a rotina estar, aos poucos, “voltando ao normal” – com as pessoas retornando ao trabalho presencial e a frequentar restaurantes, cinemas e afins –, o momento exige cautela.

Criança na escola pós-pandemia (Foto: esccola)

 

A pediatra Denise Bedoni, do grupo hospitalar Leforte, em São Paulo, reforça: “Os adultos devem entender que, nesse processo de retorno de algumas atividades, mesmo eles estando vacinados, nós ainda não podemos liberar aglomerações”, diz. “É preciso evitar a qualquer custo festas de aniversário, festas de pijama, viagens com a escola, encontros em áreas fechadas. Devemos priorizar o ar livre para qualquer tipo de atividade, e mesmo assim, sem aglomerações”, orienta o pediatra Daniel Becker. Também é melhor evitar viajar de avião ou ônibus, frequentar restaurantes e promover encontros em casa. Tudo isso apresenta riscos de moderados a altos. Mas, se optar por fazê-los, que seja de máscara e com o máximo de distanciamento possível.

+ Como ajudar as crianças com medos que surgiram na pandemia?

Nem sempre é fácil encontrar tamanhos infantis de máscaras PFF2 – que filtram cerca de 80% do ar e são as mais indicadas contra a covid-19. Por isso, uma alternativa recomendada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, é que as crianças maiores de 2 anos usem máscara dupla: uma cirúrgica por baixo para filtrar o ar e outra caseira (de tecido) por cima, para reforçar a vedação. Também é importante conferir que a máscara fique bem presa no rosto e não permita a passagem de ar nas extremidades. Segundo a pediatra Flávia Bravo, “as crianças tendem a acatar o uso de máscara mais facilmente do que os adultos, mas precisam de pais que deem o exemplo e orientem corretamente.”

 

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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2021/11/criancas-com-menos-de-2-anos-ja-representam-10-das-internacoes-depois-da-descoberta-da-variante-omicron-na-africa-do-sul.html

Cartoonito: novo canal para crianças em idade pré-escolar estreia no Brasil

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O Cartoonito, novo canal do Cartoon Network dedicado a crianças em idade pré-escolar, chega ao Brasil nesta quarta-feira (1ª). Além de estar disponível 24 horas na TV paga, o conteúdo do Cartoonito estará também na plataforma de streaming HBO Max. Entre os destaques na programação estão a nova série Tom and Jerry Time, que agrega um componente educativo à dinâmica da famosa dupla de gato e rato, a série animada e clipes do Mundo Bita e uma nova série do Batman, Batwheels, com conteúdo apropriado para os mais novinhos.

Cartoonito chega ao Brasil (Foto: Divulgação)

 

Também entram na grade programas como Bugs Bunny Builders, que coloca em foco a resolução de problemas e o trabalho em equipe, tudo com o característico e popular humor de Looney Toones, Thomas and Friends; Pocoyo, Masha e o Urso e os exclusivos inéditos Little Ellen; Lucas, the Spider e Mush Mush e os Mushamigos.

De acordo com Pablo Zuccarino, vice-presidente e gerente-geral do Cartoon Network, o Cartoonito vai oferecer um amplo leque de conteúdos pré-escolares para os pequenos. “Nosso objetivo é que as crianças e suas famílias se sintam representadas com histórias divertidas, personagens adoráveis e um componente de aprendizagem social e emocional baseado em uma nova filosofia educacional própria, especialmente desenhada para a marca”, diz Pablo Zuccarino, vice-presidente sênior e gerente geral da WarnerMedia Kids & Family América Latina.

O conteúdo do Cartoonito está alinhado com quatro pilares fundamentais: a criatividade, a curiosidade, a coragem e a empatia. Os programas apresentados pelo canal trarão um ícone de aprendizagem, que indicará quais valores da filosofia estarão presentes nos conteúdos para que os pais possam identificar facilmente que lições estão sendo transmitidas aos pequenos.

Com conteúdo focado nas crianças de 2 a 6 anos, o canal planeja ampliar a sua oferta com quase 50 novos títulos originais nos próximos anos.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Entretenimento/noticia/2021/11/cartoonito-novo-canal-para-criancas-em-idade-pre-escolar-estreia-no-brasil.html

Meu filho não come bem, o que fazer?

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Alimentação inadequada passa a desencadear problemas de desenvolvimento infantil (Foto: Foto: Shutterstock)

 

 



Seu filho torce o nariz para determinados alimentos, sem nem experimentar? Enrola ao máximo para colocar uma colherada de comida na boca e, quando finalmente come um pouquinho, já faz cara de satisfeito? Ou é daqueles que só gostam das opções com baixo valor nutricional e passam longe das verduras, legumes e frutas, por exemplo?

Seja por comer pouco ou mal, a alimentação infantil preocupa grande parte dos pais. Isso porque a nutrição tem papel fundamental para o crescimento e o desenvolvimento da criança, principalmente nos primeiros anos de vida.

Se você está passando por isso, saiba que não está só. A experiência de ter um filho que não come bem é mais comum do que se imagina. De acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pela Editora Abril em parceria com a Danone, com mil pais de crianças de até 10 anos e em diferentes regiões do país, 6 em cada 10 crianças demonstram dificuldades alimentares como as que listamos.

É preciso atenção para perceber quando a alimentação inadequada passa a desencadear problemas de desenvolvimento infantil. “As crianças passam por diferentes fases em relação à alimentação. Existem momentos de pouco interesse por alimentos novos, períodos de maior apetite e crescimento e períodos de pouca aceitação de variedades de alimentos”, explica o pediatra Matias Epifanio.

“Se alimentar é um hábito cultural, que nos relaciona com a pessoa que nos alimenta e com o meio, e deve ser uma experiência prazerosa. Os problemas podem surgir quando há uma seletividade extrema, pouca variedade de tipos de alimentos e até medo de se alimentar.”

Uma boa alimentação deve ser balanceada e nutritiva (Foto: Getty Images)

 


Nos casos de recusa alimentar, a criança pode apresentar dificuldade para acompanhar os índices determinados pela Curva de Crescimento – ferramenta usada pelo pediatra e/ou nutricionista para a avaliação nutricional dos pequenos.

Às vezes, o crescimento até corresponde aos padrões da curva. Mas por causa da baixa qualidade, variedade ou quantidade de alimentos ingeridos, a criança pode deixar de consumir nutrientes essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico e desenvolvimento adequado.

“Além do pouco ganho de peso ou estatura, sinais como palidez das mucosas, cansaço, apatia e lesões na pele podem indicar que a má alimentação está prejudicando o desenvolvimento”, alerta o médico.

QQV: os 3 pilares da boa alimentação

Para avaliar se o seu filho come bem, é importante ir além da curva de crescimento, considerando a quantidade, a qualidade e a variedade (QQV) da alimentação:

- Quantidade: afinal, qual o tamanho ideal das porções, se o que é muito para alguns pode ser pouco para outros? Siga a regra: nem demais, nem de menos. A quantidade de comida deve ser suficiente para atender às necessidades do organismo da criança, de acordo com sua faixa etária. Procure oferecer uma dieta equilibrada e nutritiva e observe quais alimentos saudáveis ela prefere.

- Qualidade: avalie se o seu filho consome diariamente todos os grupos alimentares, ou seja, se durante o dia ele come frutas, verduras, grãos, carnes e laticínios, por exemplo. Esse cuidado é importante para suprir todas as necessidades nutricionais e deve estar adequado a cada fase da criança. Sempre que possível, ofereça alimentos frescos e estimule a descoberta de novos sabores, texturas e cores.

- Variedade: observe se o seu filho come de 10 a 15 alimentos diferentes ao longo do dia. Essa é uma boa forma de mensurar se a alimentação está rica em opções e garantir que o pequeno receba o aporte adequado de nutrientes. Procure oferecer um cardápio colorido, equilibrado, nutritivo e agradável ao paladar da criança.

O pediatra explica que a criança pode não gostar de um determinado legume, por exemplo, mas deve consumir regularmente o grupo alimentar como um todo para não ter deficiências de alguns nutrientes.

Para apoiar nessa missão

A gente sabe que o processo de reeducação alimentar exige tempo, além de paciência e tranquilidade da família para incorporar novos hábitos na hora da refeição dos pequenos.

Para ajudar nessa transição e manter seu filho saudável durante esse período, a linha Fortini pode ser uma grande aliada. Com nutrientes essenciais, vitaminas e minerais, o suplemento infantil vem para somar na alimentação ao completar as necessidades nutricionais de crianças de até 10 anos.
E existe um Fortini para cada desafio do crescimento do seu filho:

- Fortini Complete: especialmente desenvolvido para completar a alimentação de crianças que se alimentam em baixa quantidade, qualidade ou variedade de alimentos.

- Fortini Plus: indicado por pediatras para crianças que estão abaixo da curva de crescimento. Oferece um plus de energia e de nutrientes para ajudar a ganhar peso e/ou estatura.

E lembre-se que o produto deve ser consumido sempre com a orientação de um profissional de saúde, combinado?

A LINHA FORTINI NÃO CONTÉM GLÚTEN.

FORTINI PLUS e FORTINI COMPLETE foram desenvolvidos para crianças com necessidades específicas e devem ser consumidos conforme recomendação de um profissional de saúde. Consulte sempre seu médico e/ou nutricionista. Imagens Ilustrativas. Novembro/2021
Saiba mais sobre a linha Fortini e confira as referências em https://ift.tt/3Db0M3P 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Publieditorial/Danone-Fortini/noticia/2021/11/meu-filho-nao-come-bem-o-que-fazer.html

"Não precisamos solucionar os problemas; basta que eles deixem de nos incomodar", diz Dr Carlos González

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Quando Telêmaco, procurando seu pai, Ulisses, chegou a Esparta, foi entretido pelo rei Menelau e sua esposa, Helena, que felizmente estavam reconciliados. Helena, que, apesar de ter abandonado seu marido e se casado sucessivamente com dois príncipes troianos, os irmãos Páris e Deífobo (ambos já mortos), faz o papel de amante, esposa, dona de casa e perfeita anfitriã, oferecendo jantares seletos e uma conversa agradável a seus convidados. Pareceria quase uma piada, se não fossem as mortes de dezenas de milhares de pessoas e a cidade de Troia arrasada por completo.

Mulher em momento de relaxamento (Foto: Freepik)

 

O melhor do banquete é o nepente (“sem dor”), uma poderosa erva trazida do Egito: anexa ao vinho/ de nepente porção, que aplaque as iras/ e as tristezas desterre; o que a bebesse/ não brotava uma lágrima no dia/ por mãe, nem genitor, irmão, nem filho/ que visse degolar.

E ninguém no jantar acha estranho; ninguém duvida, não apenas da eficácia da droga, mas da razoabilidade de seu objetivo. Ninguém parece duvidar de que seria algo bom não deixar cair uma lágrima se você presenciasse seus pais, seus filhos ou seu irmão sendo degolados.

Parece, então, que é muito antigo esse desejo humano de alcançar magicamente uma felicidade vazia e inútil; uma felicidade que não se baseia na companhia dos seres queridos, nem em aprender, nem em criar ou realizar algo, nem em apreciar a arte, nem em contemplar a beleza, nem em superar obstáculos, nem em se sentir útil para os outros, nem no orgulho de um trabalho bem-feito; uma felicidade idiota. Não precisamos solucionar os problemas; basta que eles deixem de nos incomodar. Anestesiar qualquer sentimento, renunciar a qualquer possível alegria, contanto que se evite qualquer possível tristeza.

Mas faltavam três milênios para que a indústria, não satisfeita em vender seus remédios para os doentes que precisam deles (são tão poucos, não é mesmo?), optasse por anunciar suas pílulas da felicidade, não para doenças mentais, mas para “curar” a tristeza, o cansaço, a irritação ou a preocupação. Para a vida cotidiana, mesmo. E milhões de pessoas tomam essas pílulas, que podem provocar importantes efeitos colaterais e uma grande dependência. E devem continuar tomando, não apenas para buscar a felicidade, mas para evitar a síndrome de abstinência.

Há algum tempo, vi um menino de 5 anos a quem haviam receitado um ansiolítico e um antidepressivo porque estava muito triste pela morte de seu pai. Chorar pela morte de um pai? Com certeza, não é normal! Precisa de tratamento!
 

Carlos González tem três filhos, é um dos pediatras mais famosos na Espanha e autor de livros como “Bésame mucho” e “Meu filho não come!” (Foto: Divulgação)

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Dr-Carlos-Gonzalez-Criar-com-apego/noticia/2021/11/nao-precisamos-solucionar-os-problemas-basta-que-eles-deixem-de-nos-incomodar-diz-dr-carlos-gonzalez.html

Como amenizar as crises de dor de cabeça na gravidez?

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“Minha gestação tem dez semanas e sofro com crises de dor de cabeça. Como amenizá-las?”
Samara Guille, via Instagram

grávida com dor de cabeça (Foto: ThinkStock)

 

 

Dores de cabeça na gravidez podem ser muito comuns, sobretudo, durante o primeiro trimestre, por causa da intensa oscilação hormonal. Mas outros fatores também devem ser investigados, como casos em que pacientes já sofriam de enxaqueca e têm piora e até alterações na visão, que são frequentes na gestação, e podem levar à dor de cabeça.

Para descobrir o que está causando o desconforto, é preciso saber o histórico de saúde, o horário em que a dor aparece e identificar se há algum gatilho específico. Cada causa requer uma estratégia diferente. Alguns analgésicos podem ser utilizados nos três trimestres para alívio da dor, mas é importante ressaltar que eles servem para amenizar o sintoma, mas não combatem o que está provocando o problema.

Domingos Mantelli é ginecologista e obstetra. Pai de Giulia, 6 anos, e Isabella, 3 anos, é autor de “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra” (Foto: Arquivo pessoal)

 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Dr-Domingos-Mantelli/noticia/2021/11/como-amenizar-crises-de-dor-de-cabeca-na-gravidez.html

"Fiz cesárea, meus filhos usam fórmula e fralda descartável e nem por isso sou menos mãe"

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Matenidade e julgamentos são coisas que, infelizmente, caminham lado a lado. Quem nunca recebeu um "conselho" ou uma opinião não solicitada sobre a forma de criar os filhos? Em um depoimento ao site Love What Matters, a amaricana Sandi Chambers falou exatamente sobre isso: como pais e mães são cobrados para seguir um modelo perfeito e inalcançavel de paternidade. 

Mãe carregando filho no colo (Foto: Xavier Mouton Photographie/Unsplash)


“Eu sou uma mãe que fez cesariana, os filhos usam fórmula e fralda descartável, saio todos os dias para trabalhar...Não me arrependo e estou orgulhosa da maneira como minhas filhas foram criadas até agora. Amo falar sobre isso, meu coração fica quentinho todas as vezes que falo sobre esse assunto e alguém me diz que também está maternando do jeito errado", escreveu. 

Veja um trecho do depoimento:

"Quando Andy e eu descobrimos que estávamos grávidos de nossa primeira filha, a última coisa que passou pela minha cabeça foi fazer um plano de parto. A única coisa que imaginei acontecendo no dia em que Grace viria a este mundo foi minha bolsa estourar, tomar uma peridural, ter algumas contrações e ver meu marido cortar o cardão umbilical. 

Ter uma cesariana definitivamente não estava nos planos. Eu já estava 'em trabalho de parto há 45 horas'.Eu nunca pensei nessa possibilidade até que meu médico entrou na sala naquela terça-feira à noite às 18h e me falou quais eram suas recomendações. Eu confiei nele e nas enfermeiras.

Sandi ao lado do marido Andy e das filhas (Foto: Reprodução/Love What Matters)

 

Vale dizer que eu não senti NENHUMA dor, não senti NADA. Eu não me senti uma fracassada por isso. Eu tive medo de morrer no parto, esse, sim, é um sentimento assustador. Eu tinha medo do que a minha cicatriz da cesárea representaria, mas eu não me importo mais com isso. Essa é a minha cicatriz favorita, que salvou a minha vida e a vida da minha filha. Ter uma cesariana não me torna menos mulher, nem menos mãe. Na verdade, é um lembrete diário de que carreguei lindas filhas por 9 meses e fiz o que tinha de ser feito para trazê-las ao mundo. 

Ter uma cesariana requer coragem, bravura e sacrifício. É maternidade em sua forma mais pura. Somos CORAJOSAS. Nascer é incrível, não importa como aconteça. E eu faria uma cesariana de novo se tivesse a oportunidade? Não, mas a minha história de parto das minhas duas filhas é linda. É a história que eu tenho pra contar. 

+ Mães aos 50: veja os desafios e conheça histórias de sucesso

Vários meses depois que Grace nasceu, eu estava em um parque com uma amiga, que também teve seu bebê na mesma época que eu dei à luz à minha filha. Nos sentamos em um banco para conversar, enquanto eu estava dando mamadeira para a minha filha e a minha amiga amamentando. Teria sido a cena perfeita para mostrar como existem jeitos diferentes de maternar que podem existir em harmonia. 

Eu não tinha absolutamente nenhuma intenção de amamentar nenhum dos meus filhos. Eu não amamentei e não sei explicar o porquê. Provavelmente porque percebi como seria difícil bombear leite no meio da noite ou durante o trabalho. Ou porque eu só não conseguia imaginar como dividir igualmente essa tarefa com o meu marido. Mas eu realmente não tinha vontade, porque eu sou teimosa. 

Algumas mães sofrem por não conseguir amamentar. As mães que usam fórmulas são repreendidas por não amamentar e são chamadas de preguiçosas. Preguiçosas? Depois de amamentar nossos filhos com mamadeiras, jogamos tudo na pia, esperamos que uma fada da mamadeira apareça para limpá-las, esterilizá-las para que não haja risco de contaminação e sempre tenha uma limpa quando necessário. 

A alimentação por fórmulas NÃO é ruim. NÃO está errada. Para ser honesta, acho que não amamentar me poupou um pouco de sanidade, mesmo que a alimentação com fórmulas me tenha custado algum dinheiro. 

Andy e a filha Grace, na maternidade (Foto: Reprodução/Love What Matters)

 

Também uso fralda descartável nas crianças porque é rápido e fácil. Tenho preguiça de limpar a sujeira da fralda de pano, para depois colocá-la na minha bolsa, levar para casa e enxaguar ainda mais, antes de colocar na máquina de lavar por 45 minutos e na secadora por mais 50. É demorado e nojento. Se houvesse roupas íntimas descartáveis, eu usaria!

Eu não compartilho minhas opiniões sobre esses tópicos com o objetivo de arrumar discussão. Eu compartilho porque é a minha vida e minha família está saudável e bem. Por favor, respeite minhas decisões parentais, porque sempre tentei respeitar as suas. 

Mas se você ainda está procurando jeitos de me criticar pela minha forma de maternar, vou facilitar seu trabalho: meus filhos comem doces, chocolate e fast food. Às vezes eles realmente comem sorvete no jantar. Eu não os dou banho todas as noites, às vezes nem mesmo a cada duas noites. Grace tem dormido com Andy e comigo na cama. Eu os deixei que elas tivessem seus 'telefones' também. Ah, e eu ocasionalmente falo palavrão na frente delas. Eu tento não fazer isso, mas Andy não se detém às vezes. Minhas garotas vão ouvir essas palavras na vida. Mas Deus me fez a mãe delas por um motivo. Ele sabia que só eu poderia amá-las e ensiná-las da maneira como elas precisavam ser amados.”

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Carta para o Papai Noel: como customizar de um jeito superfácil

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Uma das tradições que as crianças mais adoram quando o Natal se aproxima é escrever um pedido especial para o Papai Noel. Não raro, a lista de desejos dos pequenos surpreende pela simplicidade e criatividade, trazendo à tona toda a pureza e espontaneidade da infância.

Pai e filha escrevendo carta para o Papai Noel (Foto: cottonbro/Pexels)

 

 

 

 

 

 

 

 

Se na sua casa você também estimula essa prática com o seu filho – que não vê a hora de fazer sua própria cartinha para o bom velhinho –, então vai adorar essa ideia de customização.  No vídeo abaixo, mostramos passo a passo como o envelope também pode entrar nesse clima natalino de um jeito fácil e rápido. Assista:

 

 

 

+ 5 parques de diversão para visitar com as crianças no Natal

+ Carta para o Papai Noel: menina pede para que mude o turno de trabalho do pai

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Decoração de Natal: 5 ideias para usar materiais naturais e sustentáveis

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Decorar a casa para o Natal não precisa ser algo difícil e, muito menos, pesar no bolso. Com materiais simples e naturais, é possível criar elementos que vão trazer o espírito dessa época de comemorações. Abaixo, reunimos 5 sugestões descomplicadas e sustentáveis – e o melhor: seu filho vai adorar ter algo especial que ele mesmo ajudou a confecionar. Confira e prepare-se para colocar a mão na massa!

Decoração de Natal com materiais naturais (Foto: Valeria Lazareva/Pexels)

 

 

 

 

 

 

 

1. Guirlanda

Aproveite a recomendação dos especialistas de levar seu filho para brincar na natureza e façam uma exploração em busca de pinhas, galhos e folhas. Use esse material e fitas para produzir uma guirlanda.

CF325_326_NATAL (Foto: Crescer)

 

 

 

2. Decoração com aroma

Coloque pauzinhos de canela em volta de uma vela, amarrados com uma fita verde ou vermelha. Simples e lindo.

CF325_326_NATAL (Foto: Crescer)

 

3. Árvore minimalista

Crie uma árvore diferente usando barbante preso com fita adesiva vermelha ou verde na parede. A ideia é singela e de baixo custo.

CF325_326_NATAL (Foto: Crescer)

 


 

 

 

 

 

 

 

4. Redoma de Natal

Use taças de um jeito inusitado. Vire-as de cabeça para baixo e coloque um pequeno ramo verde na parte mais larga, por dentro. Em cima (na base da taça), apoie uma vela. 

CF325_326_NATAL (Foto: Crescer)

 

5. Neve à brasileira

Se na sua casa vocês gostam daquele clima de Natal dos filmes estrangeiros, dá para criar flocos de neve com colagem de palitos de sorvete.

CF325_326_NATAL (Foto: Crescer)

 

 

 



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Como incluir as crianças nos preparativos de Natal?

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O mês de dezembro é sempre tão cheio de afazeres para as famílias que até parece mais curto — quando menos se espera, já chegou a hora da ceia. E diante de tantos preparativos para o Natal, seria ótimo poder contar com um ajudante pessoal, não é mesmo? Saiba que seu pequeno pode ser um grande aliado nas tarefas que envolvem esse período de festas e de comemoração.

É possível envolver crianças de todas as idades nos preparativos de Natal! (Foto: Thinkstock)

 

Além de ser uma maneira de criar tradições gostosas que vão ficar na memória das crianças, inclui-las nesse processo reforça o vínculo entre a família, estimula todos da casa a entrarem no espírito natalino e, de quebra, ainda traz momentos de diversão para o seu filho, que vai dar um toque especial em cada atividade que vocês forem fazer juntos. A pedagoga e especialista em rotina infantil, Camila Lavagnoli (ES), preparou uma lista de sugestões dividida por faixa etária. Olha só!

ASSISTA AO VÍDEO:

 

   

Bebês de 0 a 18 meses

Embora a participação efetiva dos menores seja mais limitada, eles podem participar das cartas e cartões de Natal deixando sua “assinatura” – pés e mãozinhas podem ser carimbados com tinta lavável atóxica – o que, para os bebês a partir dos 9 meses, já se torna uma atividade sensorial prazerosa e divertida.

Bebês de 18 meses a 2 anos

Nesta faixa etária, a participação já se torna um pouco mais ativa. Devemos lembrar que, nesta fase, as crianças ainda têm capacidade de concentração limitada, então o ideal é envolvê-los em atividades que durem, no máximo, de 20 a 30 minutos. Uma ótima opção é ajudar com os embrulhos dos presentes: o adulto pode abrir os pacotes enquanto o bebê ajuda a buscar e colocar os objetos dentro.

O laço fica por conta do adulto e, no final, teremos um belo trabalho em equipe. Eles podem também participar das cartas e cartões de natal como na sugestão anterior, além de serem responsáveis por colocar um ou dois enfeites natalinos com a supervisão e ajuda de um adulto.

 

Crianças de 2 a 3 anos

Nesta idade, os pequenos já podem participar da decoração da casa com atividades de curta duração, assim como da preparação da mesa para a noite de Natal. Eles podem, por exemplo, serem os responsáveis por colocar os guardanapos.

Crianças de 4 a 5 anos

Aqui, eles já realizam as atividades anteriores de maneira um pouco mais complexa: auxiliar na montagem da árvore e da mesa de Natal com maior atuação. Também estão aptos a produzirem seus primeiros cartões de Natal ou ajudar na construção de um varal com fotos da família para relembrar bons momentos durante a comemoração.

Crianças podem ajudar a montar a árvore de Natal (Foto: Josh Willink/Pexels)

 

Crianças de 6 a 8 anos

Além dos itens anteriores, que tal eleger um guardião para o pote com nomes do amigo secreto ou pedir para que a criança seja responsável pela decoração? Ela ainda pode ficar a cargo do "controle dos dias do calendário" com a contagem regressiva para a noite de Natal. Certamente ela ficará eufórica!

 

Crianças de 9 a 11 anos

Nesta faixa etária, as crianças já ajudam na preparação de sobremesas mais simples, sempre com a supervisão de um adulto. Será muito especial ter seu próprio prato servido na noite de Natal. O importante é que você selecione algumas opções e deixe a criança eleger a favorita.

Crianças de 12 a 14 anos

Já conseguem atuar com compras rápidas, sendo responsáveis pela escolha dos presentes de alguns dos familiares. Lembre-se de sempre combinar com antecedência o valor a ser gasto e sua expectativa em relação à tarefa para que a criança entenda o que você espera.

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/11/como-incluir-criancas-nos-preparativos-de-natal.html

Mãe de quadrigêmeos revela usar 24 fraldas por dia e gastar R$1.680 por semana em comida

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A mãe Jenny Marr, 36, que mora no estado do Texas, nos Estados Unidos, deu à luz quadrigêmeos idênticos no começo da pandemia, em 15 de março do ano passado. Para cuidar das crianças, que agora têm 1 ano e 8 meses, os pais gastam cerca de 24 fraldas por dia e precisam desembolsar 300 dólares por semana (aproximadamente R$1.680).

Quadrigêmeos idênticos, os bebês foram concebidos naturalmente, segundo a mãe (Foto: Reprodução/Instagram/Jenny Marr)

 

Em entrevista ao The Sun, a mãe contou que ela e seu marido, Chris, ficaram muito felizes ao descobrir a gravidez. Mas durante um exame de ultrassom, os dois receberam uma notícia surpreendente. “Eu estava grávida de 11 semanas e o rosto da ultrassonografista olhava fixamente para a tela. Perguntei se algo estava errado e ele disse que estava tudo bem, mas ela ainda estava olhando fixamente para o monitor. Então eu sabia que havia algo acontecendo”, lembrou.

A especialista então revelou que havia três bebês na sua barriga. Segundo Jenny, seu marido ficou tão nervoso que desmaiou. “Uma das enfermeiras o ajudou a se levantar e lhe deu um copo d'água. Ele ainda estava em estado de choque quando acordou e eu ainda estava deitada, em completo estado de choque também”, contou, acrescentando que a ultrassonografista disse que essa era a primeira vez em sua carreira que ela via uma gravidez de trigêmeos concebidos naturalmente.

 

Na semana seguinte, a mãe fez outro exame de ultrassom e teve mais uma surpresa: na verdade, haviam quatro bebês! “Dessa vez, eu e Chris apenas rimos, nós achamos engraçado. Dissemos à enfermeira que não voltaríamos na semana que vem, com medo de que aparecesse mais um bebê”, brincou Jenny.

O médico disse para os pais que esse tipo de gestação é extremamente raro. Eles não apenas esperavam quadrigêmeos, mas também todos eram idênticos. De acordo com o especialista, há apenas uma chance em 15 milhões de isso acontecer e só há 75 casos semelhantes registrados no mundo todo. Além disso, a possibilidade de que todos sobrevivessem era de 0,01%, ainda segundo o médico.

Os bebês – Harrison, Hardy, Henry e Hudson – nasceram prematuros, na 28ª semana de gestação. Os quatro nasceram muito pequenos e por isso precisaram ser alimentados por sonda a princípio, mas se recuperaram bem e puderam ir para casa depois de passar cerca de 2 meses em recuperação no hospital.

 

Desde então, a casa de Jenny está uma “loucura”, segundo a mãe. "Tem sido um turbilhão de troca de fraldas e alimentação. Mas nós os colocamos em uma rotina em que todos cochilam ao mesmo tempo, o que é ótimo”, disse ela. “As pessoas sempre perguntam como nós os diferenciamos. Nas primeiras semanas de vida, eu os alinhava pela ordem de nascimento, então eu sabia quem era quem. Mas agora, embora eles pareçam idênticos, para mim eles têm quatro rostos individuais. E suas personalidades os diferenciam”, continuou.

O casal declarou que suas vidas mudaram completamente depois da chegada dos pequenos. “Consumimos 1,5 galão de leite a cada dois dias e eu tento cozinhar comida caseira, mas às vezes fico tão exausta que esquento algo que está congelado para Chis e eu comermos”, contou a mãe. Além disso, eles gastam cerca de R$1.680 por semana em mantimentos e fraldas para as crianças.

Apesar de todo o trabalho, os pais estão muito felizes com os bebês e contaram estar ansiosos para o Natal. “Eles foram um milagre, e nós nos sentimos os pais mais sortudos do mundo”, falou Jenny. “Vai ser um ótimo Natal este ano - tão diferente de quando éramos apenas eu e Chris. Os bebês vão ficar muito animados quando virem as luzes e decorações”, concluiu a mãe.

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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2021/11/mae-de-quadrigemeos-revela-usar-24-fraldas-por-dia-e-gastar-r1680-por-semana-em-comida.html

90% das crianças brasileiras entre 2 e 5 anos assistem TV, aponta estudo

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Nove entre dez crianças brasileiras de 2 a 5 anos assistem televisão, aponta o estudo “Passos e Descompassos da Primeira Infância”, realizado pelos canais Gloob e Gloobinho – em parceria com o Coletivo Tsuru e Quantas – e divulgado nesta terça-feira (30). A pesquisa, disponível na íntegra na Plataforma Gente, foi feita de forma online e contou com uma fase qualitativa – em julho deste ano – e outra quantitativa, desenvolvida ao longo de setembro, a partir de entrevistas com mais de mil pais e mães com filhos na faixa etária de 2 a 5 anos, de diferentes regiões do país.

Crianças assistem TV com a família (Foto: Wavebreakmedia/Thinkstock)


 

No cenário de pandemia, em que muitos pais continuam trabalhando remotamente, 75% deles afirmam que a TV é um auxílio para conseguirem exercer outras tarefas, sejam domésticas ou profissionais. Ao mesmo tempo, se dizem sempre atentos ao que os pequenos estão assistindo (84%) e tentam organizar atividades mais diversas (79%). Em relação ao conteúdo para os pequenos, 80% dos pais desejam programas que estimulem o “eduteinment” (educação e entretenimento).

Com a impossibilidade de sair e sociabilizar trazida pela pandemia, 70% dos pais brasileiros perceberam um aumento no consumo de vídeos – por parte das crianças e deles mesmos – e nove a cada dez acreditam que as transformações nas rotinas das casas vieram para ficar. Entre as mudanças do período pandêmico, 53% dos entrevistados citam que os dias se tornaram iguais – úteis e finais de semana se misturam –; 59% concordam que o pijama é o traje oficial da família; e 90% se declaram mais felizes por poder usufruir de mais tempo ao lado dos filhos, apesar de se sentirem sobrecarregados por ter que realizar as atividades cotidianas inteiramente dentro de casa.

O uso consciente das telas é um aliado para na construção da bagagem cultural dos pequenos, mas seu excesso pode causar problema no desenvolvimento e deve ser evitado. A Associação Americana de Pediatria (AAP) recomenda que crianças de até 2 anos não sejam expostas às telas e pequenos entre 2 e 5 anos fiquem no máximo uma hora por dia na frente de dispositivos, consumindo programação de qualidade e apropriada à idade.



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Mãe cria gráfico para mostrar que licença-maternidade 'não é férias'

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Quando voltou da licença-maternidade, a mãe Kristen Cuneo, de São Francisco, nos EUA, ouviu seus colegas de trabalho lhe perguntando “como haviam sido suas férias”, dando a entender que ela tinha ficado em casa apenas descansando. Para provar que ela teve muito trabalho durante esse período, a mãe criou uma apresentação em gráfico que mostra todo o tempo gasto com os cuidados básico do bebê.

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335 PRD Inspiracao Desafio da amamentação (Foto: Getty Images)

 

O vídeo com a apresentação foi compartilhado no TikTok por seu marido, Michael DiBenigno, e já foi assistido mais de 2,5 milhões de vezes. O gráfico em pontos mostra a quantidade de tempo que a mãe gastou amamentando, dando mamadeira e trocando as fraldas da pequena Autumn durante suas 7 primeiras semanas de vida.

Após alguns segundos, os pontos de dados ocupam a tela inteira. “Cada tarefa leva tempo, variando de cinco minutos para uma troca de fralda a 30 minutos para uma mamada, em média. E isso acontece 24 horas por dia", disse Kristen. Assista ao vídeo ao final da reportagem

 

Nos comentários, outras mães contaram que se sentiram representadas e acrescentaram ainda outras funções referentes ao bebê que não estão na apresentação de Kristen. "Nós mães precisamos ainda lavar as roupas do bebê, dar banho, levar em exames de rotina, fazer o bebê dormir, sem falar que o bebê precisa ser segurado constantemente", escreveu uma pessoa. “As mães de recém-nascidos são absolutamente incríveis”, admirou-se outro internauta.

Mãe exibiu, em gráficos, tempo gasto com cuidados com o bebê durante a licença-maternidade (Foto: Reprodução/TikTok/Michael DiBenigno)

 

“E as pessoas que não têm família ainda acreditam que licença-maternidade é um período de férias”, indignou-se outro comentário. “Nós precisamos de mais informações assim, para que os criadores de políticas públicas entendam a situação”, acrescentou outra pessoa. De acordo com a emissora de TV local ABC, os EUA não têm atualmente uma lei federal que obrigue as empresas a fornecer licença-maternidade remunerada. 

 

Em entrevista à ABC, Kristen contou que se considera muito sortuda por ter tido uma licença-maternidade remunerada de 5 meses. Ela e seu marido criaram a apresentação usando dados compilados em um aplicativo de rastreamento de hábitos de bebês, que começou a ser usado logo após o nascimento de Autumn.

O casal acrescentou que ficou muito satisfeito com a repercussão positiva do vídeo. "Ouvimos várias vezes que, sendo pais de primeira viagem, você nunca dorme, mas é difícil realmente entender o que isso significa. Nós mesmos não tínhamos entendido, até que montamos o gráfico e pensamos: 'Uau, é um ciclo contínuo e sem fim do trabalho rotineiro. E todas essas coisas são necessárias'", concluiu Michael. 

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@the.data.guy

Let’s be real @lifeof.kristenc is definitely the main character in this house.

♬ original sound - Michael DiBenigno

 



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Moises Chencinski: Amamentar requer coerência, persistência, resiliência, resistência

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"Um bom começo é a metade". Essa é uma frase de Aristóteles, filósofo grego. Vamos começar sem muitas novidades.

Mãe amamentando filho (Foto: Getty Images)

 

Recomendação da OMS e do UNICEF: aleitamento materno continuado até 2 anos ou mais, exclusivo e em livre-demanda até o 6º mês, desde a sala de parto. Assim, é possível prevenir 823 mil mortes por ano de crianças abaixo de 5 anos de idade por doenças infecciosas respiratórias e digestivas (imunidade). Essa prática de amamentação reduz riscos de obesidade infantil, dislipidemias (colesterol e triglicérides), diabetes (metabólicas).

Então é isso. Segue as recomendações e a vida está ganha. #sqn. Muita calma nessa hora.

Dar o peixe ou ensinar a pescar?

Quando bebês são amamentados, eles recebem anticorpos pelo leite materno que os protegem contra algumas doenças por um determinado período. Passado esse tempo, esses anticorpos perdem sua ação e só haverá proteção enquanto a criança for amamentada (imunidade passiva - dar o peixe).

Quando uma criança recebe uma vacina, ela fica imunizada contra aquela doença específica, ou seja, sempre que entrar em contato com o vírus ou bactéria causadores da doença, o organismo sabe como produzir os anticorpos novamente, de forma mais intensa e mais rápida (imunidade ativa - ensinar a pescar).

E tem mais: uma dose só da vacina pode não imunizar a criança para toda sua vida e seriam necessárias doses de reforço periódicas (como contra a gripe, por exemplo, que tem que tomar todo ano). 

Conheça os calendários de vacinação (SBIM e SUS) e converse com seu pediatra.

Saúde para a vida toda?

Aí seu filho chegou aos 3 anos em aleitamento materno e tem uma alimentação saudável, seguindo o Guia Alimentar para crianças brasileiras abaixo de 2 anos de idade (Ministério da Saúde – 2019). Excelente! O desmame será oportuno e quando vocês definirem.

Vem a comemoração do aniversário: um fast food ou uma festinha familiar com refrigerantes, salgadinhos de pacote, sorvetes, chocolates, balas, biscoitos, bolos, achocolatados, batata frita, salsicha, hambúrguer e... essa conta não vai fechar. Não tem jeito. Não vai fechar.

Os pais (e a família) são o exemplo que os filhos seguirão, especialmente na questão alimentar. O leite materno é poderoso, mas ele precisa de “parceria”, desde a introdução alimentar aos 6 meses e, especialmente, após o desmame. Algumas ações permanecem, mas é fundamental que a amamentação seja seguida de alimentação saudável. Sabe quando você faz academia, controla a alimentação, atinge seus objetivos e depois de um tempo retoma os hábitos anteriores? Então...

A natureza não faz nada em vão

(Essa é do Aristóteles também).

Não é porque uma mãe não amamentou seu filho, independentemente da razão, que o destino esteja definido. É perfeitamente possível cuidar da saúde materno-infantil, com acompanhamento pediátrico adequado, seguindo os calendários de vacinação, promovendo uma alimentação adequada para seus filhos e prevenindo o câncer de mama, entre outras ações.

Amamentar é um ótimo começo de vida, senão o melhor deles. É o padrão-ouro da alimentação infantil. Mas requer coerência, persistência, resiliência, resistência. Não se pode desperdiçar oportunidades. Sempre é bom terminar o que começou.

Apesar de parecerem meio óbvias, preste atenção nessas frases: "O jogo só acaba quando termina" (Vicente Matheus – ex-presidente do Corinthians); "Não se deve cantar a vitória, antes de ter vencido" (Provérbio português).

Dr. Moises Chencinski é pediatra, membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), editor do blog 'Pediatria Orienta' da Sociedade de Pediatria de São Paulo, multiplicador de curso oficial do Ministério (Foto: Arquivo pessoal)

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Moises-Chencinski-Eu-Apoio-Leite-Materno/noticia/2021/11/moises-chencinski-amamentar-requer-coerencia-persistencia-resiliencia-resistencia.html

‘Legalmente Loira 3’ mostrará a vida da protagonista após a maternidade

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‘Legalmente Loira 3’ explorará as dificuldades que as mulheres enfrentam para conciliar carreira e maternidade, revelou o estúdio de cinema MGM ao jornal americano The Hollywood Reporter nesta semana. De acordo com a executiva Pamela Abdy, o novo filme acompanhará a protagonista Elle Woods, interpretada por Reese Witherspoon, aos 40 anos de idade, com filhos e uma carreira bem-sucedida. O longa deve chegar aos cinemas em maio de 2022.

Reese Witherspoon em 'Legalmente Loira' (Foto: Divulgação)


 

Apesar de Witherspoon estar confirmada no papel principal, ainda não se sabe se os coadjuvantes da franquia retornarão para o novo filme. Abdy declarou, porém, que os produtores estão ansiosos para incluir, Luke Wilson, o intérprete de Emmett, par romântico da protagonista, na nova história. Os roteiristas, de acordo com a executiva, pretendem manter Elle e Emmett casados em ‘Legalmente Loira 3’.

Lançado em 2001, ‘Legalmente Loira’ se tornou um clássico cult e ajudou a tornar Reese Witherspoon um ícone da cultura pop. Dirigido por Robert Luketic, ‘Legalmente Loira’ acompanha a vida de Elle Woods (Witherspoon), uma garota alegre que se matricula na Escola de Direito de Harvard em uma tentativa de reconquistar o namorado. Lá, ela aprende lições de vida e supera estereótipos ao longo do caminho, estabelecendo uma amizade inesperada com Paulette (Jennifer Coolidge) e se apaixonando por Emmett Richmond (Luke Wilson). Sucesso de bilheteria, o filme ganhou a sequência ‘Legalmente Loira 2’ em que Elle continua o relacionamento com Emmett e lida com os desafios da carreira em Washington.

 



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Vídeo: mãe tira cobra de pneu de carro e post viraliza

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Uma mãe da Flórida, nos Estados Unidos, passou por um enorme susto na última semana. Uma cobra píton ficou presa no pneu do carro da família e a mulher e o filho se uniram para retirar o animal de casa. O momento foi filmado e viralizou nas redes sociais. 

Mãe luta para tirar cobra de casa (Foto: Reprodução Daily Mail/Tik Tok )

 

 

Segundo informações do Daily Mail, o vídeo de 29 segundos foi postado pelo filho da mulher, Mike Kimmel, que é conhecido no Tik Tok pelo perfil Python Cowboy. Nas imagens, é possível ver a mãe dele segurando a cauda do réptil atrás de um carro estacionado em uma garagem, enquanto o filho agarra a cabeça da píton pendurada no pneu.

Depois de alguns segundos de esforço, Kimmel cosegue tirar a cabeça da cobra do pneu e sua mãe consegue arrancá-la do carro com os aplausos de familiares. "Bom trabalho, mãe", disse o filho. Ainda não ficou claro como a cobra se embrenhou embaixo do carro, porém o vídeo já foi visto mais de 4,5 milhões de vezes.

Com 225 mil seguidores, Mike se intitula como um consultor de animais selvagens e parece que seu conhecimento acabou o ajudando a lidar com a difícil situação em sua casa. Ainda de acordo com informações do tabloide britânico, as cobras píton têm se tornado cada vez mais frequentes no sul da Flórida e estão devorando grande parte das populações de mamíferos e pássaros nativos da região. 

Confira o vídeo abaixo (caso não esteja visualizando, clique aqui)