Tuesday, August 31, 2021

A casa ideal para a infância do seu filho

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 (Foto: Getty Images)

 

Criança pisando na grama, jogando bola, correndo com o cachorro, brincando com mangueira no quintal. Quem não sonha em criar os pequenos ao ar livre? Os sentimentos positivos dessa nostalgia dos tempos em que morávamos ou visitávamos parentes em casas e brincávamos na rua são validados por diversos estudos.

O pesquisador norte-americano Richard Louv, autor do livro “A última criança na natureza”, se baseia em dados que apontam que o contato dos pequenos com ambientes naturais melhora a saúde física e mental, a aprendizagem, o desempenho escolar e reduz sintomas de déficit de atenção e hiperatividade.

Por isso, no período da primeira infância, descobrir o mundo fora das paredes de um apartamento, brincar ao ar livre e explorar a natureza de forma lúdica são excelentes alternativas à rotina da vida moderna em centros urbanizados.

Porém, encontrar uma casa segura na cidade grande sempre esbarrou no problema da localização, na contramão da praticidade do dia a dia, já que os condomínios mais atraentes parecem ser afastados dos bairros paulistanos onde tudo acontece: escola, trabalho, supermercado, padaria e por aí vai.

Foi de olho nesse nicho que a Seed Incorp decidiu alterar a proposta de morar bem e com segurança na capital, criando o conceito Casa Jardim. A empresa projeta condomínios de alta segurança nas melhores localizações. São refúgios urbanos, com um número limitado de residências, todas com jardim, piscina, área gourmet, valorizando espaços de convivência que possibilitam a criação de filhos e pets com todo o conforto, em ambiente protegido.

“É diferente crescer em São Paulo hoje em dia. É evidente que crescer com acesso ao bairro, correr no jardim, aprender a andar de bicicleta e estar perto de boas escolas é importante para o desenvolvimento dos sentidos, de maturidade e bem-estar das crianças. O conceito de Casa Jardim vem desse lugar, de proporcionar o reencontro com nossas origens, valorizar bairros e aproximar os paulistas da natureza. É um espaço grande, rico em possibilidades e totalmente arborizado para as crianças explorarem”, explica Alexandre Barcellos, diretor de marketing da Seed.

Os lançamentos da Seed estão em pontos estratégicos da cidade:  Vila Nova Conceição, Paineiras, Campo Belo, Jardim Itaverá e Brooklin. Já pensou poder acordar, tomar café da manhã no jardim com os pequenos e poucos minutos depois estar na porta da escola? Ou almoçar com as crianças em casa e voltar rapidamente para o trabalho? Morando pertinho assim é possível.

 (Foto: Divulgação)

 

Uma casa pensada para a família

Os condomínios Casa Jardim são padrão, com residências que vão de 400 a 700 m2, com rooftop que abriga piscina de borda infinita e espaço gourmet. No térreo, o jardim se conecta visualmente com as áreas amplas e unidas, proporcionando mais interação entre os moradores, na linha do moderno conceito de open spaces. Ao mesmo tempo, a privacidade relação aos vizinhos se garante com os altos muros das construções.

O projeto ainda pode ser minimamente customizado, com a solicitação da inclusão de spa, lareira, piso aquecido, elevador, adega e o que mais sonhar para que a família tenha todo o conforto. Além disso, as casas vêm com tecnologia embarcada. As construções possuem infraestrutura planejada para receber aspiração central, aquecimento solar e até tomada para carregar o veículo elétrico e automação nos cômodos (Casa Conectada).

No quesito segurança, não tem com o que se preocupar. Em parceria com a Gocil, a Seed entrega o condomínio com muros e cercas com barreira virtual, guaritas blindadas, portaria 24 horas, rondas, monitoramento feito por câmeras de segurança de última geração, central de monitoramento e gerenciamento de crise, e clausura na entrada de pedestres e de carros – as tags permitem a abertura rápida do portão, mas, em seguida, é necessário passar pela leitura biométrica para liberação da entrada. Além disso, todas as casas são equipadas com botão de emergência.

Por fim, os condomínios ainda possuem áreas compartilhadas, com playground para os pequenos e academia desenhada pela Cia Athletica para os pais.

A proposta da empresa é inovadora e o crescimento da procura pelas residências aponta que os paulistanos querem, cada vez mais, o conforto de morar em casa e dar mais qualidade de vida à família, criando os filhos em casa, com os pés na terra, sem sair dos grandes centros.

Para saber mais sobre o conceito Casa Jardim e a Seed Incorp, acesse Casa e Jardim ou faça contato pelo WhatsApp (11) 93259-4640.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Publieditorial/Seed-Incorp/noticia/2021/08/casa-ideal-para-infancia-do-seu-filho.html

Mãe descobre câncer três semanas depois de dar à luz gêmeas

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A mãe Laura Howard, de 33 anos, ainda comemorava a chegada das gêmeas Florence e Meadow – que nasceram em julho deste ano – quando recebeu o difícil diagnóstico de câncer em estágio avançado. A família mora em Liverpool, na Inglaterra. 

Mãe descobriu câncer semanas depois de dar à luz gêmeas (Foto: Reprodução/GoFundMe/Sammy Corbridge)

 

Em entrevista ao site de notícias local Liverpool Echo, Laura contou que ela e seu parceiro, Stephen, estavam muito felizes por se tornarem pais de gêmeas. Mas, apenas dois dias após o parto, a mãe notou um caroço na lateral de seu corpo. A princípio, acreditou que era apenas uma ruptura muscular, mas uma ressonância magnética revelou que o caroço se tratava de um tumor no fígado.

Um pouco mais tarde, quando as gêmeas tinham completado três semanas de vida, Laura foi diagnosticada com câncer metastático avançado do intestino, que se espalhou para o fígado. “Deveria ter sido a melhor época da minha vida, eu tinha acabado de dar à luz gêmeas. Em vez disso, eu estava apenas em pânico e preocupada”, contou ela. “Parecia irreal. Parecia que eu estava em um pesadelo".

Agora, a mãe deve passar por quimioterapia e cirurgias. Stephen precisou assumir a maior parte dos cuidados com as gêmeas, já que Laura não está bem o suficiente para cuidar das bebês. "Tem sido uma grande tensão para ele também. As gêmeas estão sendo alimentadas por mamadeiras, porque para mim é um esforço grande segurá-las por qualquer período de tempo", relatou Laura.

 

A mãe disse ainda que a situação se torna mais difícil por ela estar longe de sua família, que mora em outra cidade. Stephen precisou parar de trabalhar e agora fica em tempo integral em casa, cuidando das filhas e da mulher. "Eu estou positiva, enquanto todos os outros estão bastante emotivos. No início, pensaram que eu tinha câncer de fígado, então os médicos ficaram bastante aliviados ao descobrir que é câncer de intestino que se espalhou para o fígado, pois há tratamentos mais eficazes", contou a mãe. 

Amigos da família criaram uma vaquinha virtual, para ajudar nos gastos enquanto os pais não podem trabalhar. “Laura tem sido uma inspiração. Ela é inabalavelmente positiva e motivada, e está constantemente pesquisando qualquer coisa que tenha ajudado outras pessoas com diagnósticos semelhantes, como mudança na dieta ou medicamentos alternativos”, diz a página da vaquinha.

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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Saude/noticia/2021/08/mae-descobre-cancer-tres-semanas-depois-de-dar-luz-gemeas.html

Pai acalma bebê durante vacinação, e vídeo viraliza: 'Seja forte'

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O pai Antwon Lee, que mora na cidade de Warrenton, na Georgia (EUA), compartilhou em sua conta no Facebook o momento tocante em que consola seu filho, o pequeno Debias King, enquanto ele recebia suas primeiras vacinas. O vídeo foi compartilhado originalmente em 2017, mas viralizou recentemente e já conta com mais de 17 milhões de visualizações. 

Pai diz que decidiu compartilhar o vídeo para incentivar outros pais a serem emotivos (Foto: Reprodução/Facebook/Antwon Lee)

 

Nas imagens, Antwon conversa com o bebê - na época, com 2 meses de idade - e tenta acalmá-lo enquanto enfermeiras aplicam as vacinas. “Seja forte”, diz o pai. “Eu sei que você vai chorar, mas não há problema em chorar”. No final do vídeo, o pai carrega carinhosamente o filho e aparenta também estar emocionado.

Em entrevista ao ABC News, Antwon contou que seu próprio pai, Anthony Lee, havia falecido naquele mesmo dia, com 57 anos, devido a complicações decorrentes da bebida. "Foi muito difícil", declarou ele. "Eu sentia dor, mas ao mesmo tempo, era tudo sobre amor”.

 

O pai disse ainda que Debias é calmo e raramente chora. "Quando eu o seguro e quando falo com ele, ele apenas fica sentado lá e escuta", contou Antwon, acrescentando que é pai de primeira viagem e que não esperava que seu filho seria “um anjo”.

Em entrevista ao Motherly, Antwon contou que não sabia que sua namorada estava gravando o momento. Mas assim que viu as imagens, decidiu compartilhá-las, na esperança de encorajar outros pais a também se permitirem ser emotivos. “Naquela noite, eu falei para o meu filho: 'filho, eu quero ver o seu sucesso antes de morrer. Eu tenho que ver o seu sucesso’", disse o pai, emocionado, ao ABC News.

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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/08/pai-acalma-bebe-durante-vacinacao-e-video-viraliza-seja-forte.html

Casal que acolheu mais de 600 crianças se aposenta após 56 anos

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Um casal de idosos que cuidou de mais de 600 crianças durante mais de 56 anos, finalmente se aposentou. Pauline, 81, e Roger Fitter, 86, de Haslemere, West Sussex, na Inglaterra, decidiram queriam ajudar o maior número possível de crianças órfãs. Durante todos esses anos, o casal recebeu meninos e meninas de lugares distantes como Bielo-Rússia e Lituânia, desde recém-nascidos até adolescentes. Eles também encontraram tempo para seus cinco filhos, incluindo um adotivo. Os dois continuaram a abrigar crianças, inclusive, durante a pandemia de covid-19.

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Roger e Pauline decidiram se aposentar após 56 anos cuidando de crianças (Foto: Reprodução/Daily Mail)

 

Os dois acreditam ter recebido 620 crianças, mas admitiram que pararam de contar depois de chegar a 600. Em entrevista ao Daily Mail, o casal contou que chegou a acolher onze crianças de uma só vez em um verão. "Num verão, simplesmente aconteceu, tínhamos 11 filhos ao mesmo tempo. Nossos quatro e dois de um colégio interno, depois veio outro, e outro... simplesmente surgiu do nada. Então, transformamos o jardim dos fundos em um acampamento; dormindo em barracas e até fazendo inspeções matinais", disse.

Pauline, que é originalmente de Yorkshire, disse que sua casa de quatro quartos agora será um espaço mais silencioso. Mas o casal mantém as memórias dos 56 anos que passou cuidando de crianças vivas em álbuns de fotos, com lembranças de cada pessoa que  eles abrigaram. Pauline, que trabalhou como enfermeira infantil antes de começar a receber crianças carentes, disse que seus pais lhe contaram que, desde os cinco anos, ela sabia que queria cuidar de crianças. "Eu nasci em 1940, durante a guerra, e não vi meu pai nos primeiros cinco anos de minha vida, mas também sabia que muitos pais de meus amigos nunca voltaram. Decidi desde os 19 que queria cuidar de crianças que não tivessem mamães ou papais. Eu sabia que queria impedir que tantos quanto eu pudessem se tornar institucionalizados", afirmou.

Primeira adoção em 1965

Pauline disse que mudou para West Sussex para ajudar a cuidar dos dois filhos pequenos do marido, depois que ele perdeu sua esposa repentinamente. Ela admitiu que pretendia ficar apenas um mês, mas o casal acabou se casando em setembro de 1965 e adotando uma criança pela primeira vez naquele ano. "Em dezembro, recebemos nosso primeiro filho do Serviço Social de West Sussex e corremos para encontrar algo para colocar sob a árvore de Natal para um bebê de três dias. Ele ficou conosco por dez semanas. Ele sofria de bronquite. Então, um dia, ele foi levado embora repentinamente e encontrou uma família adotiva. Naquela noite, eu apenas soluçava e Roger disse: 'Se é assim que é adoção, não vamos fazer de novo'", lembra. 

+ Depois de 52 anos, mãe que foi forçada a dar bebê para adoção reencontra filho

Mas o casal continuou a dar as boas-vindas a mais de 600 recém-chegados ao longo do meio século seguinte. “Quase imediatamente depois daquele primeiro filho, tivemos cinco bebês recém-nascidos em um ano, um após o outro, o que significava muitas mamadas noturnas às duas da manhã e pouco sono. Os tempos mudaram agora; naquela época, se você dissesse sim, eles não faziam muitas perguntas. Não houve treinamento, nenhuma verificação real. Agora pode levar até nove meses para obter a aprovação dos serviços sociais e temos algo em torno de 9 mil cuidadores adotivos a menos", explicou. 

O último filho adotivo

 

Pauline decidiu se aposentar para oferecer ao marido uma casa mais tranquila. "Entregamos nosso último filho à sua família adotiva permanente no início de maio deste ano. Ele veio até nós no início do primeiro bloqueio. Era um bebê de 20 meses alegre, adorável, e ele saiu daqui uma criança de 4 anos, que nos deixou pouco antes desse bloqueio em março", disse. Roger construiu recentemente um lago no jardim para substituir o trampolim, os balanços e o escorregador que ficavam lá. Pauline admitiu que embora raramente derrame lágrimas ao acenar para as crianças, achou extremamente difícil ver seu último filho partir no início deste ano. "É como escalar uma montanha: nós os levamos para cima e voltamos a descer para levar outra criança para cima. Mas ver o último filho partir em maio foi especialmente difícil, porque eu sabia que não haveria mais filhos para cuidar. Eu costumava tirar a roupa da cama, refazer o quarto e me preparar para o próximo", lamentou.

Muitas crianças que ficaram na casa do casal continuam mantendo contato, algumas enviando fotos de seus casamentos e outras retornando para visitar. "Certa vez, uma mulher que não reconheci me cumprimentou em um parque, dizendo: 'Tia Pauline?'. Ela estava lá com o marido e os filhos, e só depois que vi o rosto dos filhos é que soube quem ela era. Eles se pareciam com ela quando ela era criança. Ela veio até nós quando tinha apenas 3 anos e ficou por cerca de 18 meses. Nos encontramos com seus pais adotivos desde então, que nos dizem que ela é uma ótima mãe. Fiquei absolutamente emocionada ao ouvir isso", lembrou.

O casal agora está incentivando outros a se voluntariarem como cuidadores adotivos. "Eu realmente gostaria que mais pessoas experimentassem. É surpreendente que nossa casa ainda esteja de pé depois que 600 pessoas a chamaram de casa; as recompensas valem a pena. Quando uma criança quieta, que não deixa ninguém tocá-los, permite que você lhes dê um beijo de boa noite ou os ouça cantando e rindo, são as verdadeiras recompensas", finalizou.

Roger e Pauline com filhos e netos biológicos (Foto: Reprodução/Daily Mail)

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/08/casal-que-acolheu-mais-de-600-criancas-se-aposenta-apos-56-anos.html

Cantora Pink critica exposição de crianças e adolescentes na internet: 'Não é certo'

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A cantora Pink compartilhou em suas redes sociais, esta semana, um post em que aponta preocupações com relação a crianças e adolescentes que estariam sendo "explorados" por seus pais na internet.

Em entrevista, a cantora Pink admitiu que nunca teve vontade de ter filhos (Foto: Reprodução/Youtube)

 

"Quantas crianças como Piper Rockelle estão sendo exploradas por seus pais? E em que ponto o resto de nós diz ... "não é certo para uma criança de 13 anos posar de biquíni enquanto sua MÃE tira a foto?!?!", escreveu.

Na postagem, a artista se referia a Piper Rockelle, uma cantora e dançarina que celebrou seu 14º aniversário no início deste mês. Ela tem mais de 8 milhões de assinantes no YouTube e 4,8 milhões de seguidores no Instagram. Há algumas semanas, uma foto de biquíni da menina foi compartilhada em sua página, e teve mais de 280 mil curtidas. A descrição da página da menina diz que a conta é gerenciada por sua família.

 

Em resposta às críticas de Pink, Piper rebateu: “Não acho que Pink jamais tenha visto um dos meus vídeos no YouTube, porque se ela visse, ela veria que somos apenas eu e meus amigos nos divertindo e agindo como nós mesmos”, disse ao TODAY Parents. “O conteúdo que criamos é o tipo de coisa que qualquer pessoa pode assistir.”

A menina também defendeu a postagem da foto em que aparece de biquíni. “Não há nada de errado em estar de biquíni”, disse Rockelle. “Por que envergonhamos as pessoas por isso? Fotos de adolescentes de biquíni se divertindo não são sexuais. Eles só são sexuais se você nos vir dessa forma."

A mãe de Piper, Tiffany Rockelle, disse ao Today que ela está apenas alimentando as ambições de sua filha. “Desde que Piper era uma criança, ela teve um grande amor por se apresentar e sempre teve um sonho,” revelou Tiffany. "Enquanto Piper quiser fazer isso e for sua paixão, estou aqui para ela seguir esse sonho e protegê-la."

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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/08/cantora-pink-critica-exposicao-de-criancas-e-adolescentes-na-internet-nao-e-certo.html

Casal é obrigado a devolver filha adotiva após pais biológicos mudarem de ideia: "Dor profunda"

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Uma mãe norte-americana compartilhou como foi a dor de ter que devolver a filha adotiva apenas cinco dias depois de te-la levado ela para casa, pois os pais biológicos mudaram de ideia. Sarah Howell, que é enfermeira, disse que ela e seu marido, Chris, decidiram adotar um bebê após descobriram que tinham menos de 1% de chance de conceber naturalmente. O casal, então, ficou encantado por um recém-nascido - coincidentemente, no mesmo dia em que Sarah descobriu que estava grávida.

+ Casal terá que indenizar em R$ 5 mil criança devolvida após adoção

Segundo Metro, ela disse que a dor de ter que devolver o bebê "era tão profunda que ela temeu que pudesse lhe causar um aborto espontâneo". "Dizer adeus a ela magoou mais do que as palavras podem descrever adequadamente", disse ela, que mora na Virgínia, Estados Unidos. "Parecia uma morte real para nós porque sabíamos que provavelmente nunca a veríamos novamente. Ela nos fez pais. Ela ajudou a curar uma parte de nossos corações que a infertilidade quebrou. Ela me fez mãe, mesmo que fosse apenas por alguns dias", disse.

Sarah e o marido com a filha adotiva que tiveram que devolver (Foto: Reprodução/Metro)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Luta contra infertilidade

Meses depois, Sarah deu à luz Noah, seu filho biológico. O casal também adotou Levi e criou outro menino, de dois meses. Ela relembrou que, antes de engravidar naturalmente, foi informada pelos médicos que sua endometriose tornaria muito difícil conceber. “Foi devastador e me deixou em uma depressão situacional. Nós sabíamos que queríamos uma família. Meu marido era mais positivo e, muitas vezes, conseguia ver as coisas pelo lado bom, mas, para mim, foi um grande processo de luto", conta.

Foram três anos tentando engravidar. Nesse processo, Sarah foi submetida a várias cirurgias e centenas de injeções, pílulas e testes de gravidez negativos. Então, em abril de 2017, eles consultaram um imunologista reprodutivo em Chicago, mas foram novamente informados de que a probabilidade de conceberem naturalmente era inferior a 1%. “Ouvir que nossas chances de conceber eram tão pequenas nos permitiu seguir em frente e começar o processo de luto de possivelmente nunca engravidar”, lembra.

Ela e Chris decidiram naquele momento que estavam prontos para adotar uma criança. Eles  se inscreveram e foram adicionados à lista de espera. Mas em janeiro de 2018, Sarah começou a sentir alguns sintomas estranhos e fez um teste de gravidez. Deu positivo pela primeira vez. "Eu chorei. Chorei tanto que mal conseguia respirar. Foi realmente o choque da minha vida. Lembro que me perguntei um milhão de vezes naquele dia: 'Como isso é possível?'", conta.

Chris e Sarah, grávida de Noah (Foto: Reprodução/Metro)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dor da separação

Apenas uma hora depois, uma assistente social da agência de adoção ligou para dizer que eles poderiam conhecer sua filha adotiva em apenas três semanas. Quando o casal pegou a bebê, Sarah estava grávida de oito semanas. "Quando eu entrei no quarto do hospital, sua mãe biológica estava segurando-a e amorosamente a colocou em meus braços. Ela disse: 'Conheça sua mãe, menina''', conta. 

Mas após cinco dias de "felicidade familiar", eles receberam um telefonema devastador. Os pais biológicos mudaram de ideia e a quiseram de volta — o que eles podem fazer legalmente até dez dias após o nascimento. “Eu a estava alimentando quando recebemos a ligação. Eu caí no chão em desespero. Eu ficava dizendo sem parar para meu marido: 'Você está brincando, isso é uma piada, certo?'. Sempre digo que a dor que sentimos naquele dia foi pior do que nossos três anos de infertilidade juntos. Não temos nada contra seus pais biológicos. Se pudéssemos, diríamos a eles o quanto os amamos e como uma menina tem sorte de tê-los como pais", desabafou.

Nova adoção

 

Em outubro daquele ano, Sarah entrou em trabalho de parto e deu à luz Noah. “Foi surreal e parecia uma experiência fora do corpo”, disse ela. "Quando eu o puxei para o meu peito, encontrei-me falando com Deus, agradecendo-lhe por nos dar este milagre e por nos fazer passar do outro lado da infertilidade", disse.

Então, quando Noah tinha um ano, a família recebeu outro telefonema de uma assistente social dizendo que eles haviam sido combinados novamente para um menino. Eles encontraram o bebê de apenas um dia no hospital e o chamaram de Levi. Mas, dessa vez, o encontro aconteceu com o medo de que ele pudesse ser levado por sua família. "Eu sabia que não seria capaz de evitar isso, por isso, parecia vulnerável e assustador amar uma criança de novo, sabendo que talvez ela não ficasse", afirmou Sarah.

Mas ela e o marido superaram o trauma e decidiram acolher mais um menino em junho deste ano. “Como mãe de três meninos com menos de três anos, sinto que estou sempre limpando a bagunça, bancando a árbitra e trocando fraldas”, disse ela. "Eu vou sentir falta disso um dia, então eu me lembro de aproveitar o agora. Afinal, é por isso que oramos por tanto tempo. Três com menos de três anos é certamente uma aventura e, às vezes, caos total. Mas as risadas, risos e alegria superam em muito qualquer outra coisa", finalizou.

Chris e Sarah com Noah e Levi (Foto: Reprodução/Metro)

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2021/08/mae-e-obrigada-devolver-filha-adotiva-apos-pais-biologicos-mudarem-de-ideia-dor-profunda.html

Monday, August 30, 2021

Bolsa, mala e mochila maternidade: sete opções a partir de R$ 159 para comprar

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As bolsas de maternidade são fundamentais para o transporte de todos os acessórios do bebê. Os produtos disponíveis no mercado oferecem opções com utensílios extras, como trocadores e porta-mamadeira em tecido térmico. Além disso, os modelos investem em vários compartimentos para otimizar o armazenamento e organizar a mala que será levada para o nascimento do bebê, ou a bolsa que será utilizada nos passeios de rotina.

Os valores da lista a seguir começam em R$ 159 e podem chegar a R$ 389. Entre as opções encontradas, estão os kits que oferecem mais de uma bolsa, como a Milori Baby Listras, vendida por R$ 199, ou as mochilas unitárias, como é o caso da Back'Pack Safety 1st, encontrada por cerca de R$ 349. Ambas conferem repartições para organizar roupas, fraldas e mamadeira, mas a disposição dos bolsos é diferente. Confira a seguir sete bolsas de maternidades para comprar no Brasil em 2021.
 

1. Milori Baby coleção Pérola - a partir de R$ 159
Milori Baby coleção Pérola oferece duas bolsas maternidade para acomodar os itens do bebê (Foto: Reprodução/Amazon)

 

A primeira opção disponibiliza um kit com vários itens que podem acompanhar o bebê desde a saída do hospital até viagens, por exemplo. Por isso, o conjunto traz duas bolsas, com tamanhos M e G, um trocador ergonômico e um porta-mamadeira. A parte externa usa tecido sintético impermeável, enquanto o interior dispõe de um forro térmico branco de PVC. É possível adquirir o conjunto a partir de R$ 159.

São seis possibilidades de cores, entre elas azul claro, azul marinho, vermelho, verde, rosa e creme. As bolsas compõem a coleção Pérola, que traz detalhes perolados no acabamento externo. A linha concilia delicadeza no design com a facilidade na hora de acomodar peças de roupas, chupetas, fraldas e outros acessórios dos bebês.
 

2. Milori Baby Listras - a partir de R$ 199
Conjunto disponibiliza bolsas e mochila, além de acessórios extras no kit (Foto: Reprodução/Amazon)

 

O Baby Listras, também da Milori, traz mais peças no conjunto e repartições extras nas laterais. O kit contempla duas bolsas, sendo uma M e a outra G, além de uma mochila. Acessórios como trocador e porta-mamadeiras também acompanham esta opção. O acabamento é feito em listras brancas, combinadas com cores que variam entre preto, azul claro ou escuro, duas tonalidades de bege e rosa. É possível encontrar este modelo por valores que partem de R$ 199.

O material usado na composição é um tecido sintético na parte externa, enquanto a interna usa um forro de PVC térmico para acomodar os itens do bebê. As alças de ombro e de mão ampliam a versatilidade de uso da bolsa, que também apresenta um pingente personalizado em cada item.
 

3. Mochila Lequeen - a partir de R$ 199
Mochila Lequeen traz entrada para USB para facilitar a recarga de celular (Foto: Reprodução/Amazon)

 

A mochila Lequeen é uma opção com vários compartimentos para quem busca por maior facilidade no transporte dos itens do bebê. Um dos destaque do produto é a entrada USB que acompanha a estrutura da mochila, facilitando a recarga do smartphone, por exemplo. No entanto, é preciso dispor de um power bank para que seja possível efetuar o carregamento efetivamente. Esta opção é vista por preços a partir de R$ 199.

A estrutura e o acabamento da mochila trazem várias particularidades, a começar pelo tecido impermeável da parte externa. Internamente, por sua vez, o item acompanha camadas que compõem o aspecto térmico do produto. Além de bolsos laterais, o design reserva uma abertura na parte de trás para acessar objetos guardados no fundo. A repartição frontal traz três divisórias que podem acomodar mamadeiras e garrafas. Já as alças da mochila são acolchoadas, mas ela também conta com alças para o encaixe no carrinho. O bolso lateral serve como porta-lenço, o que facilita o processo na hora de trocar a fralda.
 

4. Milori Baby coleção Nuvem - a partir de R$ 211
Kit Nuvem com bolsas e mochila acompanha porta-mamadeira e trocador (Foto: Reprodução/Amazon)

 

O kit da coleção Nuvem agrega cinco itens no total. Eles se distribuem entre duas bolsas, uma mochila, um porta-mamadeira e um trocador de fraldas. As bolsas variam o tamanho entre M e G, além de oferecerem a possibilidade de duas alças para o transporte, de ombro e de mão. O conjunto é comercializado por cerca de R$ 211.

Assim como os outros kits de bolsas, este também usa um material impermeável por fora e um forro branco e térmico na parte interna. A estrutura reserva bolsos laterais para as peças, assim como pingentes personalizados de nuvens para as bolsas e a mochila. As cores disponíveis são azul escuro ou claro, dois tons de bege e rosa.
 

5. Mommy Bag 3 em 1 Linha Letto - a partir de R$ 299
Mommy Bag 3 em 1 pode ser usada como cama e trocador (Foto: Reprodução/Amazon)

 

Para os pais que buscam por versatilidade na hora de sair de casa, este produto pode ser uma opção interessante. Isso porque, além de bolsa, a Mommy Bag também pode ser usada como cama. Ela conta com uma parte voltada para armazenar itens como mamadeira, fralda e roupas, e outra que funciona como um berço portátil para acomodar o bebê em qualquer lugar. O produto custa R$ 299.

A peça também pode ser usada como um trocador, opção que agrega uma terceira função disponibilizada pela bolsa. Quando aberta, a estrutura alcança cerca de 65 cm de largura e tem 25 cm de altura. Em termos de recursos, a Mommy Bag investe em dois “ganchos” superiores paralelos às alças de mão para encaixar no carrinho. Além das oito divisórias internas, o produto traz dois bolsos laterais para acomodar garrafas e outros itens.
 

6. Mochila Back'Pack Safety 1st - a partir de R$ 349
Mochila Back'Pack Safety 1st apresenta revestimento térmico interno e porta-chaves no compartimento frontal (Foto: Reprodução/Amazon)

 

A Back'Pack Safety 1st é uma das opções que oferece o formato de mochila em vez de bolsa. Ela conta com quatro divisões, somadas aos dois bolsos laterais e um frontal. Além disso, o produto também acompanha acessórios como trocador, porta-mamadeira, porta-chupeta e transporte para lenços umedecidos. Uma das repartições é pensada justamente para acomodar os lenços, enquanto a outra se organiza como um porta-chaves. Ela é vendida por valores que partem dos R$ 349.

O design foi pensado para guardar itens do bebê, mas também dos pais, o que deve otimizar o armazenamento dos artigos fundamentais na hora de sair de casa. As alças são ajustáveis, para conferir um encaixe ergonômico nas costas, mas o produto também traz ganchos extras para encaixar a mochila no carrinho. O acabamento não é impermeável e o produto é comercializado nas cores preta e cinza.
 

7. Mochila Land Luxury - a partir R$ 389
Mochila Land Luxury traz porta-lenço para facilitar na hora da troca de fraldas (Foto: Reprodução/Amazon)

 

A mochila maternidade Land Luxury reserva nove divisórias internas para acomodar melhor os acessórios, roupas e fraldas do bebê. As mamadeiras podem ser armazenadas na lateral do produto, que dispõe de um revestimento térmico para manter a temperatura do líquido por mais tempo. Em termos de acessórios, a fabricante disponibiliza um trocador. A mochila pode ser encontrada na Amazon por valores a partir de R$ 389.

Assim como algumas opções da lista, ela também traz um porta-lenço na lateral, bem como suportes para garrafas e mamadeira no bolso frontal. Além de alças acolchoadas, a mochila conta com dois ganchos que se encaixam na estrutura do carrinho, de modo a evitar que o peso seja levado exclusivamente nas costas. A estrutura não é impermeável e o acabamento conta com cores nas opções azul, preto, creme e cinza.

Nota de transparência: Crescer e TechTudo mantêm uma parceria comercial. Ao clicar no link da loja, a Crescer pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques.



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2021/08/bolsa-mala-e-mochila-maternidade-sete-opcoes-partir-de-r-159-para-comprar.html

Menina com condição rara, que surpreendeu médicos ao completar 6 anos, morre após contrair covid

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Com apenas 6 anos, Olivia Butler já enfrentava uma dura batalha contra a síndrome de Ohtahara, uma condição rara que provoca crises convulsivas. Seus pais, Stacey Butler, 34, e Gary Butler, 36, foram informados de que sua filha não viveria mais do que dois anos. No entanto, ela superou todas as probabilidades e surpreendeu os médicos ao chegar em seu sexto aniversário. Porém, sua última luta foi contra a covid-19 e ela acabou não sobrevivendo. 

Em entrevista ao Lincolnshire Live, Sheryl Pearce, tia de Olivia, contou que a menina lutou por sua vida. "Ela desafiou tudo o que os médicos falavam sobre ela no passado. Nós tivemos algumas notícias difíceis, mas ela sempre se recuperou. Ela era tão forte e tão lutadora. Infelizmente, ela contraiu a covid-19 e foi demais para ela", lamentou. 

Da esquerda para a direita Stacey, Gary, Evie, Harry com irmã Olivia (Foto: Reprodução/LincolnshireLive)

 

A tia conta que a sobrinha gostava de música e sempre ouvia pop ou música clássica. No entanto, se ela queria ficar calma, ouvia sons da natureza. "Seu irmão e irmã, Harry e Evie, costumavam ler para ela e pintavam suas unhas. Olivia estava muito incluída na vida familiar", disse. A pequena contraiu a covid no dia 17 de agosto e infelizmente acabou falecendo dia 21, apenas cinco dias depois. Segundo Sheryl, desde o início da pandemia, a família ficou isolada. "Tomamos muito cuidado. Estávamos limpando e higienizando tudo. Conseguimos manter a covid fora de casa até a semana passada", afirmou.

Após ser infectada, Olivia precisou ser levada para hospital, pois precisou do suporte de oxigênio. No entanto, seu quadro se agravou e ela acabou falecendo. Agora, a tia diz que está arrecadando dinheiro para apoiar a família. "Para ajudá-los a dar à sua filha o funeral que ela merece", finalizou.

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2021/08/menina-com-condicao-rara-que-surpreendeu-medicos-ao-completar-6-anos-morre-apos-contrair-covid.html

Após vencer covid e sepse, mãe recebe diagnóstico de câncer no pós-parto

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A estudante de enfermagem Keisha Chadwick, 28, vem enfrentando um difícil momento em sua vida. Durante seu parto, os médicos descobriram que ela estava com um quadro de sepse — quando uma infecção atinge partes do corpo por meio da corrente sanguínea. Logo depois do parto, ela também começou a se sentir mal e fez o teste da covid-19que deu positivo. 

Ela e seu bebê recém-nascido tiveram que ficar isolados. Com medo de passar o vírus para a filha, a enfermeira usou máscara durante todo o tempo. "Era para ser o momento mais feliz da minha vida. Eu não tinha ninguém comigo. Sem visitas. Ninguém por perto para me ajudar com meu bebê", lembra. 

Algumas semanas após o parto, a estudante esperava retomar seu curso de enfermagem, porém, foi surpreendida com mais uma notícia difícil. Quando sua filha, Milana, completou apen as sete semanas, a mãe recebeu o diagnóstico de câncer de mama.

Em entrevista ao site Manchester Evening News, Keisha, de Ashton-under-Lyne, na Inglaterra, conta que encontrou pela primeira vez um caroço em seu seio quando estava com cerca de sete a oito meses de gravidez. No entanto, ela não pensou que poderia ser cancerígeno. "Pensei que fosse algo a ver com o bebê", disse ela.

Keisha Chadwick com a filha (Foto: Reprodução Mirror/Aimee Pritchard)

 

Com o tempo, o caroço foi crescendo e ela decidiu consultar um médico que disse que poderia ser algo relacionado ao leite, mas que deveria fazer um exame para confirmar. A estudante fez o exame e seu caroço foi levado para a biópsia. Ela teve que esperar duas semanas pelo resultado. “Eu estava apenas prosseguindo com minha vida, estava tão convencida de que era algo a ver com leite”, disse Keisha. A estudante entrou no consultório do médico sozinha para descobrir que tinha câncer. "Não acreditei no início. Nunca pensei que pudesse ser câncer. Não estava preparada para ouvir más notícias porque estava muito convencida de que isso não ria acontecer", disse ela.

Agora, Keisha precisará de quimioterapia, então não poderá se formar este ano e nem começar o trabalho que tinha conseguido. Ela também está tendo que iniciar o processo de congelamento de seus óvulos enquanto aguarda a quimioterapia. "Tanta coisa aconteceu tão rapidamente. É apenas algo com que tenho que lidar", disse Keisha.

Como apoio, os amigos da estudantes organizaram uma vaquinha para ajudá-la nas despesas, comprar uma peruca e fazer uma cirurgia reconstrutora da mama. Keisha deve ter seu seio removido na esperança de se recuperar mais rapidamente e passar mais tempo com a filha.



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Bebês prematuros sentem menos dor em procedimentos médicos quando ouvem voz da mãe, diz estudo

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Prematuros em Unidades de Terapia Intensiva sentem menos dor quando ouvem a voz da mãe durante procedimentos médicos, afirma um estudo da Universidade de Gênova, na Itália, publicado neste mês. Os pesquisadores notaram também aumento nos níveis de ocitocina, conhecido como hormônio de amor que traz sensações de bem-estar e relaxamento, quando os bebês estavam escutando as mães.

Como fortalecer a imunidade dos prematuros? (Foto: Getty Images)

 

Os resultados mostram a importância da presença da mãe para o desenvolvimento dos prematuros que estão na UTI Neonatal. No estudo, os pesquisadores analisaram dados de 20 bebês que nasceram antes da 37ª semana de gestação. Os testes foram divididos em três fases: na primeira, a mãe não estava presente enquanto enfermeiras tiravam sangue do pequeno; na segunda, a mãe conversava com o bebê durante a extração; e, na terceira, cantava para ele durante o procedimento. As mães começavam a falar ou cantar para o bebê cinco minutos antes de o teste ser realizado.

Usando o 'Perfil de Dor em Bebês Prematuros' - que classifica a dor em uma escala de 0 a 21 com base em expressões e medidas como frequência cardíaca e níveis de oxigenação - a equipe analisou se a presença da mãe acalmava os bebês. Os pesquisadores filmaram os bebês sem som e deixaram que a equipe classificasse o nível de desconforto do pequeno com base nas imagens, sem saber se a mãe estava presente ou não.

Eles notaram uma queda de 4,5 para 3 no índice de dor dos prematuros enquanto a mãe falava e 3,8 quando ela cantava. “O melhor resultado obtido pela voz falada pode ser explicado pelo fato de que a mãe adapta menos suas entonações vocais ao cantar porque ela é de certa forma constrangida pela estrutura melódica. Quando está falando, ela instintivamente modula a voz para acalmar o bebê”, escreveu a autora principal do estudo Manuela Filippa, em nota.

A equipe também mediu o nível de ocitocina produzido pelos bebês nos três cenários através de testes de saliva e descobriram um aumento de 0,8 a 1,4 picogramas por mililitro quando a mãe estava próxima. “Nossos resultados comprovam a importância de manter mães e filhos próximos mesmo na UTI”, afirmou Filippa. “A presença dos pais contribui para que o prematuro tenha o melhor desenvolvimento possível nesse período tão delicado”.

Muitos bebês prematuros, passam os primeiros dias ou semanas de suas vidas em incubadoras e são submetidos a vários procedimentos médicos, que podem incluir coleta de amostras de sangue, a inserção de tubos de alimentação e intubação para aqueles que precisam de ajuda para respirar. Como muitas vezes não é possível dar analgésicos aos bebês, pois eles podem interferir no desenvolvimento neurológico, os pesquisadores ressaltaram a importância da proximidade com a mãe para o bem-estar dos pequenos.



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Pai de 39 anos sobrevive ao covid após ter 90% dos pulmões comprometidos: "Três meses no hospital"

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Um pai de dois que milagrosamente sobreviveu ao coronavírus após sua esposa se recusar a autorizar os médicos a desligarem seu suporte de vida, descreveu como lutou contra a doença durante meses de internação hospitalar. Adam Banks, 39, teve que aprender a andar, falar e engolir novamente depois de contrair o vírus, em janeiro deste ano. Foram longos três meses no hospital, incluindo cinco semanas em coma, enquanto os médicos lutavam para salvá-lo.

+ Mãe que deu à luz intubada e com 80% do pulmão comprometido pela covid, vê filha 40 dias após o parto

Marie, esposa de Adam, não deixou que os médicos interrompessem o tratamento quando seus pulmões começaram a colapsar. "Ela se recusou e implorou que eles descobrissem outra opção", disse Adam, que mora em Hutton Rudby, North Yorkshire, na Inglaterra. "Meus pulmões colapsaram em cerca de 90% e fui intubado poucos dias depois de ser admitido no Hospital James Cook", lembra.

Adam antes e depois da covid (Foto: Reprodução/Daily Mail)

 

Em uma última tentativa de salvá-lo, Adam foi transferido para um hospital em Leicester, onde os médicos o colocaram em uma máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) para manter seus pulmões e coração funcionando. Em coma durante a maior parte de seu tratamento, ele não sabia de sua condição e do enorme esforço para mantê-lo vivo. Adam compartilhou fotos antes e depois que mostram o impacto chocante que o coronavírus teve em seu corpo. “Depois da terapia com ECMO, fui levado de volta a Middlesbrough, mas fiquei paralisado do pescoço para baixo. Eu não comia há dois meses e meio, e minhas cordas vocais haviam entrado em colapso com o tratamento, então passei cerca de duas semanas na UTI para ganhar força e aprender a andar", conta o pai, que trabalha na indústria da construção.

Ele finalmente teve alta do hospital no dia 19 de abril, mas ainda tinha um longo caminho pela frente. "Eu estava muito fraco em uma cadeira de rodas e só podia tomar banho na cama em casa. Eu só me livrei do oxigênio há uma semana, mas ainda não tenho forças para fazer nada; até tirar a tampa de uma garrafa é uma luta. Disseram que levará cerca de 18 meses até que comece a me sentir normal novamente", afirmou.

Marie, 39 anos, que é professora assistente, também testou positivo para a covid. Por isso, na época, ela foi impedida de visitar o marido no hospital. "Estávamos todos com muito medo, pois não sabíamos o que iria acontecer de um minuto para o outro. Eu estava convencida de que ele seria levado ao hospital, receberia um pouco de oxigênio e seria levado para casa; nunca imaginei que fosse sair do jeito que saiu", lamentou. Adam recebeu a segunda dose da vacina contra a covid em julho, o que, segundo ele, o fez se sentir "muito mais protegido" contra a doença.

Foram 5 meses de internação (Foto: Reprodução/Metro)

 

Adam passou 5 semanas em coma (Foto: Reprodução/Metro)

 



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Vacinas são seguras?

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Vacinar é seguro e um ato de amor (Foto: Shutterstock)

 

Proteger as crianças deve ser uma das nossas prioridades, mesmo que os inimigos sejam "invisíveis", como é o caso dos vírus e das bactérias. De acordo com dados da Agência Brasil divulgados no fim do ano passado, desde 2015, metade das vacinas do calendário infantil não atinge a meta e, de 2018 para cá, nenhuma meta foi atingida.¹

Por que os pais e os responsáveis estariam deixando de vacinar seus pequenos?

Segundo o pediatra infectologista e Presidente do Departamento de Imunização da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri (CRM-SP: 59492), o próprio sucesso das vacinas fez com que as doenças associadas a elas “desaparecessem” e deixassem de ser percebidas como um risco para as famílias. Por isso, o interesse pela vacinação caiu. “Além disso, à medida que não se convive mais com enfermidades como sarampo, rubéola, difteria e coqueluche, as pessoas começam a achar que qualquer efeito adverso que as vacinas possam ter se sobrepõe aos benefícios de se imunizar”, acrescenta a epidemiologista e doutora em medicina tropical, Carla Domingues, que foi Coordenadora do programa de imunizações de 2011 a 2019.

Fora a varíola, nenhuma outra doença foi completamente eliminada do mundo, e esses pensamentos podem permitir que doenças quase eliminadas voltem rapidamente. A poliomielite, por exemplo, ainda está presente no Paquistão e no Afeganistão.² “Por isso, é preciso vacinar para (a doença) não voltar”, reforça Kfouri.

Doses seguras

Febre, mal-estar, choro persistente, dor e vermelhidão no local da aplicação são alguns dos efeitos adversos que as crianças podem ter depois de receberem as vacinas – sinais e sintomas que costumam durar até 48 horas. No entanto, há quem questione a segurança das vacinas, geralmente, por influência de fake news.

Ideias de que as vacinas poderiam afetar o sistema imunológico dos pequenos quando tomadas ao mesmo tempo não têm qualquer fundamento científico. “Quanto mais vacinas são aplicadas, mais o sistema imunológico é estimulado a proteger o organismo e responder prontamente ao entrar em contato com os agentes infecciosos”, explica a epidemiologista. Além disso, estudos mostraram não haver qualquer associação entre o número crescente de vacinações e o de hospitalizações por infecções relacionadas à baixa imunidade.5,6 “Também não há mais efeito adverso por aplicar mais de um tipo de vacina no mesmo dia”, esclarece a Dra. Carla.

Outra preocupação dos responsáveis seria a de que a vacinação poderia causar autismo. Mas vários estudos já mostraram que não existe qualquer associação entre o transtorno do espectro autista e a imunização.7

Para garantir a segurança das vacinas, o tempo todo são realizados monitoramentos na população para identificar qualquer suspeita de relação entre a vacinação e o desenvolvimento de alguma doença tardia.8 “Esta é uma questão primordial em qualquer programa de imunização”, afirma a epidemiologista.

Na data certa

Para deixar uma criança completamente protegida, é imprescindível cumprir à risca o calendário de vacinação infantil.9 Ele é organizado em função do risco dos pequenos contraírem doenças em cada idade.10,11 “Separar as doses ou atrasá-las irá colocá-los sob risco”, alerta a epidemiologista. Por isso, atente-se ao cronograma e aos intervalos entre as doses.9

Lembre-se: vacinar é um ato de amor e uma questão de responsabilidade social. As vacinas têm uma considerável participação na queda da mortalidade infantil e no aumento da expectativa de vida das populações. As vacinas salvam cerca de 3 milhões de pessoas por ano ou 5 pessoas a cada minuto no mundo.12

Referências bibliográficas:

1. Agência Brasil. Em queda há 5 anos, coberturas vacinais preocupam Ministério da Saúde. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-10/em-queda-ha-5- anos-coberturas-vacinais-preocupam-ministerio-da-saude. Acessado em 25
de junho de 2021.

2. BBC News Brasil. As doenças infecciosas derrotadas graças às vacinas. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55354546. Acessado em 08 de julho de 2021.

3. BBC News Brasil. Sarampo, pólio, difteria e rubéola voltam a ameaçar após erradicação no Brasil. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44706026. Acessado em 08 de julho de 2021.

4. Estadão. Os desafios da erradicação da poliomielite no mundo. Disponível em:
https://ift.tt/3BpzvtR mundo,70003507637. Acessado em 25 de junho de 2021.

5. Hviid A, Wohlfahrt J, Stellfeld M et al. Childhood vaccination and nontargeted infectious disease hospitalization. JAMA. 2005;294(6):699-705.

6. Sherrid AM, Ruck CE, Sutherland D et al. Lack of broad functional differences in immunity in fully vaccinated vs. unvaccinated children. Pediatr Res. 2017;81(4):601-8.

7. Madsen KM, Hviid A, Vestergaard M et al. A population-based study of measles, mumps, and rubella vaccination and autism. N Engl J Med. 2002;347(19):1477-82.

8. Geoghegan S, O’Callaghan KP, Offit PA. Vaccine safety: myths and misinformation. Front Microbiol. 2020;11:372.

9. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação. Disponível em:
https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/calendario/Calendario.Nacional.Vacinacao.2020.atualizado.pdf. Acessado em 8 de julho de 2021.

10. Offit PA, Quarles J, Gerber MA et al. Addressing parents’ concerns: do multiple vaccines overwhelm or weaken the infant’s immune system? Pediatrics. 2002;109(1):124-9.

11. Offit PA, Moser CA. The problem with Dr Bob’s alternative vaccine schedule. Pediatrics. 2009;123(1):e164-9.

12. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Movimento antivacinas: uma séria ameaça à saúde global. Disponível em: https://www.iqm.unicamp.br/movimento-antivacinas-uma-séria-ameaça-à-saúde-global. Acessado em 25 de junho de 2021

Este material informativo não substitui a conversa com um médico, pois apenas esse profissional poderá orientá-lo(a) sobre a prevenção de doenças e o uso adequado de medicamentos. Não tome nenhum medicamento sem ter recebido orientação médica.

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BR-HPV-00325 PRODUZIDO EM AGOSTO/2021 VÁLIDO POR 2 ANOS



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Sunday, August 29, 2021

Moises Chencinski: 2022, um ano dourado para a saúde de mães e bebês

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O tema da 30ª Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) em 2021 foi: "Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos". Será que essa frase representa o que é necessário? As estatísticas nacionais mais recentes mostram que, apesar de uma tímida evolução, ainda não atingimos as metas previstas.

+ Por que precisamos de uma Semana de Apoio à Amamentação Negra?

Por que não caminhamos para um ano inteiro dedicado a amamentação? (Foto: Cleyder Duque/Pexels)

 

A SMAM de 2021 (1 a 7 de agosto) passou, assim como as outras 29. Isso é história. Agosto Dourado (1 a 31 de agosto) está acabando e vai entrar para essa história. E depois disso?

SETEMBRO LARANJA (Obesidade Infantil), VERDE (Doação de órgãos), AMARELO (Prevenção do Suicídio) e VERMELHO (Doenças Cardiovasculares).

OUTUBRO ROSA (Câncer de mama).

NOVEMBRO ROXO (Prematuridade), DOURADO (Conscientização sobre o câncer infanto-juvenil) e AZUL (Câncer de Próstata).

DEZEMBRO VERMELHO (AIDS).

JANEIRO BRANCO (Saúde Mental e Depressão pós-parto).

FEVEREIRO LARANJA (Leucemia) e SAFIRA (Primeiros Mil Dias).

MARÇO LILÁS (Câncer do colo do útero).

ABRIL AZUL (Conscientização do Autismo).

MAIO (Dia Mundial de Doação de Leite Humano) AMARELO (Acidentes de Trânsito e Depressão Infantil).

JUNHO VERMELHO (Doação de Sangue) e LARANJA (Anemia e Leucemia).

JULHO AMARELO (Hepatites) e BRANCO (Combate ao uso de Drogas por crianças e adolescentes).

E novamente chegamos ao AGOSTO DOURADO de 2022. Em todos eles — alguns mais, alguns menos —, estudos demonstram que o leite materno está envolvido ou é parte crucial na prevenção ou no apoio à sensibilização. Mas o que vemos na realidade, é um desinteresse progressivo, que se retoma quando falamos de prematuros, de doação de leite e dos primeiros mil dias (270 dias de gestação — 9 meses — e 730 dias de vida — 2 anos), mas insuficiente para atingir as expectativas.

+ 2.º Mamaço Virtual celebra conquistas da amamentação: veja como foi

Se tivéssemos mais Agostos Dourados (aleitamento materno), teríamos menos Outubros Rosas (câncer de mama) e Marços Lilás (câncer de colo de útero). E isso é cientificamente demonstrado. Estudos também comprovam que teríamos menos obesidade infantil e menos leucemias se seguíssemos as recomendações mundiais de aleitamento materno continuado até 2 anos ou mais, exclusivo até o 6º mês e em livre demanda desde a sala de parto. Além disso, Janeiro Branco possivelmente teria uma participação bem menor da depressão pós-parto em suas estatísticas. 

Assim, penso que a frase mais completa a representar o aleitamento materno nesse ano poderia ser: "Proteger a amamentação: uma responsabilidade de cada um, sempre". E por que não caminhar de um dia dedicado à sensibilização em relação ao aleitamento materno, que virou a Semana Mundial, que no Brasil chegou ao Agosto Dourado para um Ano Dourado do Aleitamento Materno já em 2022? Mães e bebês já estão fazendo sua parte há muito tempo.

Dona Sociedade, Senhores Empregadores, Ilustríssimos Profissionais e Instituições de Saúde e de Ensino, Excelentíssimos Legisladores e Governantes de todos os Poderes, Vossa Senhoria Família, Digníssimas Mídias e Redes Sociais... A proposta está na mesa. Quem dá o primeiro lance?

 

Dr. Moises Chencinski é pediatra, membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), editor do blog 'Pediatria Orienta' da Sociedade de Pediatria de São Paulo, multiplicador de curso oficial do Ministério (Foto: Arquivo pessoal)

 



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Friday, August 27, 2021

Crianças nascidas na pandemia têm QI mais baixo, sugere estudo

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Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Brown University, nos EUA, sugere que crianças nascidas durante a pandemia de coronavírus tem menor desempenho verbal, motor e cognitivo geral, em comparação com as que nasceram antes. No entanto, a análise ainda precisa ser revisada em pares.

Falta de estímulos e estresse dos pais pode ter afetado QI de crianças nascidas na pandemia (Foto: Imagem ilustrativa/Pexels)

 

Para a realização do estudo, foram analisadas 672 crianças entre 3 meses e 3 anos de idade, do estado americano de Rhode Island. Dessas, 188 nasceram após julho de 2020 e 308 nasceram antes de janeiro de 2019, enquanto 176 nasceram entre janeiro de 2019 e março de 2020. Nenhuma tinha deficiências de desenvolvimento. Os resultados mostraram que a média de QI das crianças que nasceram antes da pandemia foi de cerca de 100 pontos. Já as nascidas durante a pandemia tiveram QI médio de 78 pontos. Os pesquisadores notaram ainda que as que têm origens socioeconômicas mais baixas se saíram pior nos testes.

Sean Deoni, autor do estudo e professor associado de pediatria da Brown University, disse para o The Guardian que acredita que a maior razão para a queda nas pontuações é a falta de estímulos e interação em casa. “Durante a pandemia, os pais estão estressados e esgotados. A interação que a criança normalmente teria diminuiu substancialmente”, avaliou. Além disso, o fato de a pandemia ter provocado o fechamento de creches, escolas e playgrounds fez com que os pequenos fossem menos estimulados e interagissem menos com outras pessoas.

 

Os pesquisadores não sabem ainda se a baixa pontuação terá impacto de longo prazo na vida das crianças, mas Deoni explicou que, nos primeiros anos de vida, é mais fácil criar alicerces cognitivos para que a criança desenvolva melhor suas habilidades. “A capacidade de corrigir isso torna-se menor conforme a criança vai crescendo”, disse.

Terence Stephenson, professor de saúde infantil na University College London, avaliou que o principal fator que influencia resultados provavelmente é o estresse dos pais, que enfrentam desafios tanto para trabalhar quanto para cuidar dos filhos em tempo integral dentro de casa. “Talvez não seja surpreendente que as crianças de famílias socioeconômicas mais baixas tenham sido as mais afetadas, pois isso reflete muitos dos outros impactos financeiros, de emprego e de saúde da pandemia”, declarou, ao site de notícias.

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76% dos pais brasileiros dizem ter participado do pré-natal dos filhos

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A maioria dos pais brasileiros participa do pré-natal dos filhos. Segundo o IBGE, 76% dos homens dizem ter ido com a companheira durante às consultas e aos exames médicos na gravidez. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) e fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 (PNS), que pela primeira vez investiga o tema paternidade. 

Nova paternidade: homens mais participativos (Foto: Getty)

 

“A maior parte dos pais disse ter participado do pré-natal, mas esse número varia. No Norte e Nordeste, esse percentual é mais baixo do que no Sudeste e no Sul e, quanto menor a renda, menor a participação do homem nesse acompanhamento”, afirma Marina Águas, analista da pesquisa. 

Ao todo, cerca de 9,9 milhões de homens disseram ter ido com a companharia aos exames e consultas na gravidez. Entre aqueles com renda domiciliar per capita acima de cinco salários mínimos, o acompanhamento do pré-natal chegou a 91,5%. Apesar disso, a minoria dos pais busca ativamente informações sobre a criação dos filhos. Apenas 20,2% disseram ter sido incentivados a participar de palestras, rodas de conversas ou cursos sobre cuidados com o bebê. 

Planejamento familiar

A PNS também investigou sobre o quanto os homens desejavam que suas companheiras engravidassem. Entre os de 15 a 34 anos, 65,5% queriam ter o filho naquele momento. Enquanto isso, 27,3% gostariam de ter esperado mais e 7,3% não queriam ter o filho. Acima dos 35 anos, a quantidade de homens que gostariam de ser pais naquele momento é maior: 74,8%.

“O objetivo dessa investigação é saber se os homens estão tendo uma participação ativa e consciente no planejamento reprodutivo, seja sabendo sobre o desejo de ter tido aquele filho, assim como sobre a participação no pré-natal da gravidez daquela criança. A partir desses dados, podem ser planejadas políticas públicas que incentivem a participação mais ativa no pré-natal do filho e reduzam as gestações não planejadas”, diz Marina.

 

 

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