Thursday, August 19, 2021

Grávida que não quis se vacinar faz alerta: "Se você pode me usar como um exemplo, vá se vacinar. Acho que há muitas informações enganosas por aí", diz

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Uma grávida moradora do Texas, nos Estados Unidos, enfrenta uma dura batalha contra a covid-19, depois de ter optado por não se vacinar. Carolina Martinez, 32, diz que tinha uma boa condição de saúde, sem comorbidades, quando foi infectada, em seu trabalho. 

Mesmo após alta de internação por covid-19, grávida depende de oxigênio e andador (Foto: Reprodução/Fox44News)

 

A mãe se lembra de ter sido levada às pressas para o hospital, em 28 de abril, no segundo trimestre da gravidez. Ela precisou ser entubada e não se lembra de mais nada até 2 de junho. “Eu meio que acordei no dia 2 de junho pensando que ainda era 28 de abril. Eu não sabia que um mês inteiro havia se passado”, lembra, em entrevista à Fox 44 News.

Hoje com 34 semanas de gravidez, ela se recupera em casa, mas ainda depende de suporte com oxigênio e de uma cadeira de rodas e um andador para se locomover. “Cada dia é um desafio. Não é fácil”, diz. “Se você pode me usar como um exemplo de como não fazer as coisas - por favor, use, e vá se vacinar. Acho que há muitas informações enganosas por aí. As pessoas realmente precisam fazer suas próprias pesquisas e ouvir os profissionais de saúde, em vez de postar coisas no Facebook que podem não ser verdade”, defende. “Achei que a covid não fosse me afetar. Então, não tomei as medidas que precisava tomar para me manter saudável. E aqui estou.”

 

A mãe disse ter tomado a vacina depois de receber alta, em julho, quase dois meses e meio depois de adoecer. "O que está acontecendo com o coronavírus e a variante delta está se espalhando rapidamente. Os pacientes que eu tive que cuidar como Caro [Martinez] são da mesma forma, jovens, saudáveis, não têm problemas e estão gravemente doentes”, diz a Dra. Jeny Ghartey, Diretora Médica Materna do Ascension Seton Medical Center, em Austin, onde Carolina esteve internada.

“A única coisa que sabemos até agora que é eficaz e segura na prevenção de morte, prevenção de hospitalização, prevenção de cuidados em UTI, evitando a necessidade de ventilação mecânica é a vacina contra a covid”, completa a médica.

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