Músicas originais, amizades intensas e um cenário vibrante são destaques em ‘A Jornada de Vivo’, nova animação-musical da Netflix que estreou na plataforma de streaming nesta semana. Na história, o simpático bichinho Vivo passa os dias realizando apresentações musicais em Havana ao lado de seu amigo Andrés, um veterano compositor no ritmo cubano. A rotina da dupla muda, porém, quando o homem recebe uma carta de um antigo amor, a grande cantora Marta Sandoval, convidando-o para uma última apresentação em Miami. Para contar à Marta seus verdadeiros sentimentos depois de décadas separados, Andrés aceita viajar, mas as coisas não saem como planejado e Vivo acaba responsável por entregar a mensagem do grande amigo para a cantora. No caminho, ele contará com a inesperada ajuda de Gabi, uma menina de 11 anos cheia de energia que, apesar de um pouco atrapalhada, é capaz de tudo para proteger o novo amigo.
Dirigido por Kirk DeMicco (Os Croods) e produzido pela Sony, ‘A Jornada de Vivo’ é uma aventura para toda família. CRESCER conversou com os artistas da animação para descobrir curiosidades que podem passar despercebidas ao assistir o filme. Confira:
1. Lin Manuel Miranda, vencedor de três prêmios Tony pela excelência no teatro americano, foi roteirista, compositor e dublador do protagonista na versão original. “Vivo entrou na minha vida há muito tempo e me apaixonei por ele”, disse Miranda. “Escrevi todas as oito canções para o filme em 2009, mas elas acabaram ficando no fundo do baú enquanto segui com outros projetos. Porém, nunca me esqueci delas e decidi revisitar esse projeto em 2016 com a Quiara Hudes, roteirista. Ela ajudou a trazer um novo olhar para esse musical e juntos redescobrimos a história de Vivo”.
2. Apesar de ser parecido com um macaquinho, Vivo, na verdade, é um jupará, mamífero que é um parente mais próximo dos guaxinins e quatis do que dos primatas. Além de ser comum em Cuba, onde se passa o início do filme, o jupará pode ser encontrado na Floresta Amazônica e nas áreas de Mata Atlântica no Brasil.
3. Os animadores viajaram para Havana, em Cuba, para retratar a cidade de uma maneira autêntica. “Conhecer a cidade foi muito importante para entender a arquitetura e a forma como os moradores se comportam e interagem naquele espaço”, disse Wendell Dalir, diretor de arte da animação. “Uma das nossas maiores inspirações foi esse visual das décadas de 50 e 60 que Havana traz em contraponto com o contemporâneo de Miami”
4. O filme é fortemente inspirado pela música cubana e cada personagem tem um instrumento ou ritmo característico na trilha sonora. “A música tema da Marta, por exemplo, tem forte presença do piano”, disse o compositor e produtor musical de ‘A Jornada de Vivo’ Alex Lacamoire. “O piano é símbolo dessa personagem porque tem um quê de nostalgia e ela é uma cantora que fez muito sucesso nos anos 50, época em que esse instrumento também tinha destaque na música cubana. O instrumento que representa nosso protagonista Vivo é a flauta, leve e convidativa, e o da Gabby é a batida sintética e acelerada do rap, que combina com sua personalidade”.
5. A personagem Gabi, companheira de viagem de Vivo, foi inspirada na irmã mais nova da roteirista Quiara Hudes. “Minha irmã é 13 anos mais nova do que eu e muito da Gabi veio dela”, afirmou a roteirista. “Crescemos assistindo ‘A Pequena Sereia’ e ‘A Bela e a Fera’ juntas. Sabíamos todas as canções de cor, mas apesar de admirarmos muito essas princesas, elas não tinham a ver com nossa personalidade. Eram um ideal a ser alcançado, mas não nos representavam. Já a Gabi é uma menina selvagem e espontânea que, por causa de seu jeito excêntrico, acaba tendo pouco amigos. É uma experiência mais próxima do que minha irmã, que também é divertida, aventureira e impulsiva viveu quando pequena e acredito que as crianças vão se identificar com ela”.
Assista ao trailer:
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