Neste domingo (8), a influencer Camila Monteiro - grávida de 19 semanas - contou aos seus seguidores que está esperando gêmeos, um menino e uma menina. A revelação poderia ser apenas uma notícia feliz, se não fosse por um fator inusitado: Camila está esperando gêmeos univitelinos!
A gestação de gêmeos univitelinos (também conhecidos como gêmeos idênticos) acontece quando apenas um óvulo é fertilizado por um único espermatozoide, e o embrião se divide em dois. Por isso, na esmagadora maioria dos casos, os gêmeos são do mesmo sexo.
Em entrevista à CRESCER, a mãe contou que ainda está surpresa com a descoberta. “Minha ficha não caiu. Fiquei meses trabalhando uma única situação - que eu teria gêmeos idênticos - e isso mudou do nada”, contou.
Depois da revelação, Camila contou que chegou a pensar que pudesse haver alguma mal-formação com seus bebês, mas ainda durante o processo de fertilização in vitro uma análise dos embriões demonstrou que ambos são perfeitamente saudáveis. “Depois do que aconteceu, até pensamos ‘será que aconteceu alguma mutação?’, mas não. No ultrassom está tudo muito claro, não é caso de genitália que não desenvolveu normalmente, é realmente um menino e uma menina. Aparentemente não tem nada de diferente do que uma gestação de gêmeos idênticos. Os dois dividem a mesma placenta”, explicou a mãe.
Camila contou ainda que a novidade afetou seus planos para a criação das crianças. “Quando eu achava que teria gêmeos idênticos, eu fiquei pensando na individualidade, em não comparar um ao outro”, explicou. “Virou uma chave: agora eu vou ter que lidar com um menino e uma menina, que são universos totalmente diferentes”.
Em seu Instagram, a mãe contou que os médicos ainda estão tentando entender o que aconteceu. “Apenas temos teorias… Passamos em vários especialistas e ninguém soube responder com certeza”, relatou.
“A princípio achamos que seríamos o terceiro caso no mundo de gêmeos semi-idênticos (quando dois espermatozoides de gêneros diferentes fertilizam um único óvulo e se dividem), mas como fizemos FIV [fertilização in vitro] sabemos que isso não seria possível, já que os embriologistas apenas fertilizam um espermatozoide em cada óvulo!”, continuou a mãe, ressaltando que foram descartadas quaisquer anomalias nas genitálias dos bebês e que eles não foram diagnosticados com nenhum tipo de síndrome.
Camila contou ainda que ela e seu companheiro, Carlos Henrique Parra Rebolo, conversaram com geneticistas e que, até o momento, a teoria mais aceita é de que “os dois embriões que colocamos de alguma forma se uniram, formando uma espécie de capa ao redor um do outro, implantando juntos no meu útero”, escreveu a mãe. Camila ainda não achou nenhum outro caso que se assemelhe ao seu no mundo todo.
Em seus stories, Camila e Carlos contaram um pouco mais sobre o caso. A mãe surpreendeu ao dizer que já tinha um pressentimento de que esperava um menino e uma menina. “Engraçado que eu sempre soube. Falava para ele ‘amor, acho que é um casal’, e o Carlos dizia ‘isso não é possível’. E não é possível de fato, então é Deus, não existe outra explicação”, disse Camila. A mãe ressaltou ainda que os médicos informaram que não se trata de bebês com má formação genital ou com duas genitálias.
“Não existe a possibilidade de eu ter engravidado enquanto já estava grávida. Até porque a gente não podia ter relações durante todo o processo de FIV e até 12 semanas de gravidez”, escreveu Camila, ainda em seus stories.
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