A Pfizer e a BioNTech apresentaram nesta terça-feira (28), os resultados dos testes iniciais da sua vacina contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, e anunciaram que vão fazer um pedido formal aos reguladores dos EUA para uso emergencial já nas próximas semanas. Segundo a agência Reuters, as infecções por coronavírus dispararam em crianças, atingindo seu ponto mais alto no início de setembro, de acordo com dados da Academia Americana de Pediatria.
A vacina, que já está autorizada em adolescentes de 12 a 15 anos e totalmente aprovada para maiores de 16 anos, induziu uma forte resposta imunológica na faixa etária-alvo em um ensaio clínico com 2.268 participantes, disseram as empresas em 20 de setembro. A vacina Pfizer-BioNTech foi autorizada em crianças de 12 a 15 anos cerca de um mês depois que as empresas solicitaram a autorização. Se o mesmo cronograma for seguido para esta aplicação, as crianças mais novas podem começar a receber suas injeções já no final de outubro. A expectativa é de que uma autorização rápida possa ajudar a mitigar um aumento potencial de casos com escolas já abertas em todo o país.
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Embora as crianças sejam menos suscetíveis as formas graves da covid-19, a agência afirma que elas podem espalhar o vírus para outras pessoas, incluindo populações vulneráveis que correm maior risco de doenças graves. As empresas disseram que também planejam enviar os dados para a Agência Europeia de Medicamentos e outras autoridades regulatórias. Os dados do ensaio das empresas mostraram que a vacina dupla gerou uma resposta imunológica em crianças que correspondeu ao que foi observado anteriormente em jovens de 16 a 25 anos. O perfil de segurança também foi comparável ao da faixa etária mais velha, disse a Pfizer. As farmacêuticas também estão testando a vacina em crianças de 2 a 5 anos e de 6 meses a 2 anos, com dados esperados para o quarto trimestre.
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