Duas irmãs gêmeas que nasceram unidas pela coluna admitiram que ainda dormem como se estivessem juntas. Eman e Sanchia Mowatt, 20 anos, tinham apenas três meses de vida quando fizeram uma cirurgia de separação no Hospital Infantil de Birmingham. A operação pioneira de 16 horas, nunca havia sido realizada no Reino Unido – apenas duas vezes antes no mundo, informou The Sun. Na época, os pais decidiram pela cirurgia, apesar de as irmãs terem recebido apenas de 5 a 25% de chance de sobreviver, além do risco de paralisia, mesmo se sobrevivessem.
Duas décadas depois, mesmo separadas, elas disseram que continuam “muito próximas”. A dupla, que está no segundo ano de faculdade e mora na casa dos pais, com uma irmã mais nova, concorda que a separação foi a decisão certa para ambas. “Às vezes, dormimos na mesma posição de quando éramos unidas. Somos muito fofinhas”, admitiram. Elas disseram que eram "bastante diferentes", mas que amavam estar "o tempo todo" perto da outra. A irmãs concordaram que estar separada foi a decisão certa, pois lhes permitiu levar uma vida individual.
Ambas têm espinha bífida, o que causa dores nas costas e problemas para andar. Cada gêmea tem uma perna mais curta que a outra, enquanto Eman, às vezes, usa uma cadeira de rodas ou muleta para andar e Sanchia também usa uma muleta. Apesar dos problemas de saúde, as duas reconhecem que progrediram muito além das expectativas médicas. Quando conseguiram andar, por exemplo, as pessoas disseram que foi um "milagre".
Gêmeos siameses são muito raros; cerca de um em 200 mil nascidos vivos. Mas foi só quando ficaram mais velhas que elas perceberam a importância da sua história. "Nossos amigos perguntavam: 'Por que você está na TV? Você é famosa?'. Dizíamos que o motivo é porque nascemos grudadas e eu acho que é algo alucinante para eles”, finalizaram.
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