Um estudo conduzido nos Estados Unidos e divulgado nesta terça-feira (28) aponta quais são os efeitos mais comuns nas pessoas que tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 no país. A maioria dos efeitos foram leves ou moderados e ocorreram quase tão frequentemente quanto após a segunda dose.
"A frequência e o tipo de efeitos colaterais foram semelhantes aos observados após as segundas doses da vacina e foram, em sua maioria, leves ou moderados e de curta duração", disse a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, em coletiva à imprensa local.
Para o levantamento, foram avaliados dados de mais de 22 mil pessoas que se inscreveram em um aplicativo de segurança de vacina e que receberam uma injeção de reforço entre 12 de agosto e 19 de setembro. Os números são do CDC. No período, a terceira dose (ou dose de reforço) estava liberada nos EUA apenas para pessoas com comordidades e não para a população em geral.
Os efeitos colaterais relatados com frequência incluem dor no local da injeção (71% dos participantes do estudo), fadiga (56%) e dor de cabeça (43%). Cerca de 28% relataram ser incapazes de realizar as atividades diárias normais, geralmente no dia seguinte. O atendimento médico foi procurado por cerca de 2% dos participantes e 0,1%, ou seja, apenas 13 pessoas foram hospitalizadas.
Não houve diferenças significativas nos efeitos quando comparadas as vacinas da Pfizer e da Moderna – que estão em aplicação nos Estados Unidos. No Brasil, apenas a vacina da Pfizer está disponível, além da CoronaVac e da AstraZeneca.
Após os resultados, o CDC afirmou que "não há padrões inesperados" após os reforços, que parecem ser bem tolerados.
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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Saude/noticia/2021/09/estudo-aponta-os-efeitos-mais-comuns-apos-dose-de-reforco-da-vacina-contra-covid-19.html