Influenciadora digital sobre maternidade, a carioca Monique Elias, do Rio de Janeiro, adora criar vídeos que retratam, com bom-humor, o cotidiano das mães. "Apenas imitamos a vida real, como ela é. A maternidade é uma caixinha de surpresas. Todo dia é único e vêm acompanhando de alguma situação inusitada. Às vezes, a própria ausência de situações já é um tema", comentou.
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Ela, que tem aproximadamente 1 milhão de seguidores, disse que a relação com seus seguidores é de "amizade e cumplicidade". "Sou o mais transparente possível. Mas eu vejo um certo afastamento nas redes sociais com relação a mim depois que passei a ser mais eu. As pessoas querem te enquadrar em uma caixa de 'mãe ideal', da 'esposa ideal'... Eu não sou ideal, pelo menos para essas pessoas. O meu ideal é ser feliz e seguir o seu coração. É o que eu tento levar para as minhas redes", avisa.
Monique é mãe de quatro crianças: deu à luz aos 20, 30 e está grávida novimente aos 40. Em entrevista exclusiva à CRESCER, ela contou como foi gestar em cada fase da vida. "Não considero que fui mãe cedo, considero que casei cedo. Casei aos 18 e fui mãe aos 22. Não foi planejado, mas era meio que esperado. A gravidez foi completamente diferente. Foi tudo muito novo e eu não tinha a maturidade que tenho hoje em dia", disse, sobre a gestação primogênito, João, 19.
"A segunda gravidez aconteceu doze anos depois. Foi num momento especial, eu estava em um outro casamento. Foi uma gravidez super planejada, queríamos muito ter filhos juntos. Então, foi uma decisão tomada em conjunto numa terapia de casal após 4 anos de relacionamento", disse ela, sobre os gêmeos Francisco e Isabela, 7 anos. "Foi feliz e assustador descobrir que seriam gêmeos. Mas foi uma realização compartilhar o mundo dos meninos e das meninas ao mesmo tempo, junto com uma pessoa que queria muito ter filhos comigo", lembra.
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No entanto, desta vez, ela admite que está sendo "bastante cansativo". "Me sinto exausta quase sempre. Fui aconselhada pela minha obstetra a voltar a consulta com um psiquiatra. Ela acha que o fato de ter abandonado os remédios para depressão, por conta do início da gravidez, pode ser que esteja desencadeando todo esse cansaço e desânimo. Além disso, estou enfrentando uma anemia. Acho que é o corpo reagindo a todas essas mudanças hormonais e emocionais", revela. Mas sobre a melhor idade para ter filhos, ela afirma: "A melhor idade para o físico é 20 anos; para a mente, 40. Meu corpo, hoje em dia, está sofrendo o baque, mas, ao mesmo tempo, não existe dúvidas na minha mente quanto a minha capacidade de ser mãe. Sou uma mulher confiante, preparada, vivida, dona das minhas próprias escolhas e isso me conforta", disse.
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Quem vem, desta vez, é Aurora. Monica está grávida de 26 semanas. "Planejo o parto mais saudável possível e na hora certa. Não tenho isso de 'normal' ou 'cesárea'. Será o que tiver que ser no momento certo. Deixo a vida me levar", contou. Mas, segunda ela, essa deve ser sua última gestação. "Talvez eu possa até adotar, mas ser mãe biológica, não mais. Aurora fechou a fábrica (risos)", brincou.
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