Friday, October 22, 2021

Nostalgia: 15 nomes femininos que fizeram sucesso da década de 50 aos anos 2000

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De tempos em tempos, alguns elementos que foram comuns no passado acabam retornando e fazendo sucesso novamente. Brinquedos, roupas, acessórios e até mesmo estéticas que são reproduzidas em filmes e séries. E quanto aos nomes escolhidos por pais e mães? É possível fazer um resgate dos mais registrados em outras décadas? Pensando nessa retomada nostálgica, selecionamos os 15 nomes femininos mais populares desde os anos 50 – muitos deles têm sido reformulados hoje em dia. Confira:

Meninas com as mãos no rosto (Foto: Anastasia Shuraeva/Pexels)

 

 

MARIA - Segundo dados do IBGE (Censo de 2010), é o nome mais usado no país. Desde a década de 1930 está no topo do ranking dos mais escolhidos. Nome da Virgem Santíssima, mãe de Jesus Cristo e um dos mais comuns no mundo ocidental. Do hebraico Myriam, com cerca de 100 interpretações. Do semítico, quer dizer senhora, soberana, do egípcio Mrym, "amada de Deus", e do hebraico Marah, contumaz. No Brasil, é muito usado em nomes compostos, como em Maria Eduarda e Maria Clara, especialmente na última década. 

ANA - Um dos nomes mais populares no Brasil, atrás apenas de Maria desde que se tem registros, na última década tem sido mais usado em nomes compostos, como Ana Clara e Ana Julia. Do hebraico Hannah, o mesmo que “graça”. É citado várias vezes na Bíblia. Entre elas, é o nome da mãe do profeta Samuel. Variações: Anna, Anne, Anaís. Personalidades: Ana Botafogo (1957), bailarina; Ana Maria Machado (1942), escritora; e também muitas rainhas, como Ana Bolena (1507-1536), esposa de Henrique VIII, da Inglaterra.

LUZIA - O ápice foi na década de 1950, com mais de 56 mil mulheres registradas. Forma popular de Lúcia, o nome vem do latim lux, ou seja, luz. É traduzido como iluminada.

TEREZA - Sucesso nos anos 50, tem origem incerta. Possivelmente do grego theros (verão) ou de therizo (colher). Outra hipótese é Thirasia, nome de uma das ilhas do arquipélago de Santorini, na Grécia. No Brasil, o nome também é usado no diminutivo por causa da devoção à Santa Teresinha do Menino Jesus. Personalidade: Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), religiosa albanesa que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1979.

FRANCISCA - Também entre os mais comuns do Brasil, foi muito usado principalmente durante a década de 1960. Forma feminina resultante do latim tardio Franciscus, do germânico Fränkisch, de frank, franco, mais o sufixo isk, com o significado de francês. 

ADRIANA - Terceiro nome no ranking da década de 1970, com mais de 245 mil registros. Os nascidos na cidade de Ádria, da região banhada pelo mar Adriático, eram chamados de adriano. O nome Ádria tem origem latina Ater e significa "sombrio, negro como o carvão" ou "aquele que é escuro". Exemplo: a cantora brasileira Adriana Calcanhoto.

LUCIANA - Também popular nos anos 70, foi um dos nomes femininos mais buscados em 2020. Feminino de Luciano. Vem do latim Lucianus, nome de uma família da Roma Antiga. A origem é Lucius, que significa iluminado. Variação: Luciane; Lucy.

PATRÍCIA - Do latim Patricius, que quer dizer da pátria, patrício, conterrâneo. Traduzido ainda como nobre, fidalgo. Popular principalmente nos anos 80, quando mais de 205 mil mulheres foram registradas com esse nome. Referências brasileiras são a atriz Patrícia Pillar e a jornalista e apresentadora Patrícia Poeta.

 

 

JULIANA - Terceiro nome mais popular dos anos 80, também foi bastante usado nos anos 90 e 2000. Feminino de Juliano, do latim julianus, “que pertence a Júlio”.

FERNANDA - Muito utilizado desde os anos 70, teve seu pico de registros nos anos 80. Feminino de Fernando, do germânico Fredenandus, de frad, inteligente, com o sufixo nand, ousado, corajoso. Nome comum na Espanha, nas casas reais de Castela e Aragão. Aqui no Brasil, ele também faz sucesso. Algumas representantes: as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, a apresentadora Fernanda Lima e a modelo Fernanda Tavares.

ALINE - Teve um boom durante a década de 1980, mas o auge foi mesmo nos anos 90. Diminutivo, em francês, de Adeline (uma variação de Adélia, ou seja, nobre).

JESSICA - Começa a ser mais comum nos anos 80, mas o pico também aconteceu na década de 1990, como Aline, sendo o terceiro mais registrado da década. A origem está no nome bíblico Iscah (observar, em hebraico). Do hebraico Yishay, "cheio de riqueza". A versão mais nova foi inventada por Shakespeare na peça “O Mercador de Veneza”, no século XVI.

BRUNA - Muito usado nos anos 80, os registros de Bruna aumentam principalmente nos anos 90. Feminino de Bruno. Do germânico brun, moreno, escuro. O latim brunus tem o mesmo sentido. Personalidade: Bruna Lombardi (1952), atriz.

VITÓRIA - O aumento exponencial dos registros foi nos anos 2000, quando ocupou o terceiro lugar no ranking. Feminino de Vitório. Nome de várias rainhas ao longo da história. Nome da deusa romana das vitórias. Vem de Victorius, nome de uma família da Roma Antiga, cuja origem é victor (vitorioso).

JULIA - Assim como 'Vitória', sofreu um boom na década de 2000, com mais de 260 mil registros. Hoje, é muito comum em nomes compostos, como Ana Julia e Maria Julia. Feminino de Júlio. Vem do latim Julius, nome de uma importante família da Roma Antiga, que dizia ser descendente de Júpiter, deus supremo na mitologia romana.

*Fonte: Portal 'Nomes no Brasil', com informações do Censo 2010 (IBGE)

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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Guia-de-nomes/noticia/2021/10/nostalgia-15-nomes-femininos-que-fizeram-sucesso-da-decada-de-50-aos-anos-2000.html

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