Uma mãe está implorando para que as grávidas sejam vacinadas contra a covid-19, depois que sua filha de 27 anos não resistiu às complicações do vírus após o parto. Marrisha 'ReRe' Kindred Jenkins estava grávida de 33 semanas quando começou a apresentar os sintomas da covid, informou o site Mirror. No início de setembro, ela testou positivo após buscar atendimento em um hospital de Atlanta, na Geórgia (EUA).
Poucos depois, ela entrou em trabalho de parto prematuro e deu à luz um menino, Jaylen. No entanto, ela não pode segurar seu bebê, pois ainda estava infectada. Após alguns dias, Marrisha recebeu alta, mas começou a sentir falta de ar. Antes que seu marido pudesse levá-la ao hospital, ela tee uma parada cardiorrespiratória. No hospital, foi colocada em uma máquina de suporte de vida. No entanto, segundo sua mãe, Helena Kindred, o cérebro de Marrisha havia sofrido privação de oxigênio. A família, então, decidiu desligar o suporte de vida após ser informada de que não havia chance de Marrisha se recuperar, e ela foi declarada morta em 23 de setembro.
Agora, Helena está implorando para que outras mulheres grávidas sejam vacinadas, pois ela acredita que sua filha não teria morrido se tivesse sido imunizada. "Minha mensagem é por favor, por favor, vacine-se. É importante que você faça isso por você e seu bebê", disse. Marrisha deixou três filhos e o marido, Myles Jenkins. Segundo sua mãe, ela era uma pessoa dedicada aos filhos, que adorava viajar com sua família. "Eu simplesmente não consigo acreditar que ela não está aqui. É como se eu estivesse em um sonho e não consigo acordar", lamentou.
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De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, as mulheres negras grávidas têm as taxas de vacinação mais baixas do país em comparação com outros grupos raciais. Os médicos alertaram sobre os riscos aumentados do vírus porque as mulheres negras têm maior probabilidade de morrer de complicações na gravidez do que qualquer outro grupo demográfico. O CDC pediu que todas as mulheres se imunizem contra a covid, pois os benefícios da vacina superam qualquer risco potencial.
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O estudo, publicado no JAMA Network Open, também descobriu que mulheres grávidas que entram em trabalho de parto enquanto estão infectadas com covid-19 correm maior risco de complicações graves e morte do que aquelas sem o vírus. Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que as futuras mães que deram à luz com o vírus tinham cinco vezes mais chances de acabar em unidades de terapia intensiva (UTIs) e 10 vezes mais chances de morrer.
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