A alegria da pequena Izabely, 4, é mesmo contagiante. Serelepe que só ela, não pára quieta um minuto sequer: olha de um lado, quer saber o que acontece do outro e logo encontra uma nova distração. "A Iza tem uma vitalidade que até me cansa às vezes", admite a analista Eliane Ramos Santos, 36, falando baixinho, meio que constrangida.
"Ela não foi planejada, simplesmente aconteceu", conta a mãe. Mas mal sabia ela que essa nova "vidinha" que chegou de forma inesperada, viria acompanhada de tantas mudanças, não só externas, mas, principalmente, internas. “O momento mais marcante para mim, foi o nascimento dela. Na hora do parto, simplesmente fiquei paralisada, não tive reação. A emoção foi tão grande! Tanto, que a enfermeira perguntou se eu não ia dar um beijo nela. Quando a vi toda enroladinha, tão pequenininha, parece que o tempo parou e, a partir daí, tudo começou de novo para mim”, lembra ela, ainda emocionada.
“Sou outra pessoa depois que ela chegou. Acho que eu nasci junto com ela. Meus pensamentos mudaram e dou valor para outras coisas”, diz. “Só quem passa pela experiência, sabe o que é ser mãe. Minha filha é parceira para tudo. Ela me completa. Eu acredito que os filhos ensinam muito mais para o pais”, completa.
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Mas Eliane admite que ser mãe não é nada fácil. Os filhos chegam, transformam e dão um significado diferente para a vida, por outro lado, não é um "papel que você pode deixar de lado". “Ser mãe é difícil. A cada anoitecer, a cada amanhecer, a gente é mãe. O tempo todo nós somos mães. Não tem como se desconectar. O tempo todo nosso pensamento é ligado neles”, diz.
Mas, segundo ela, a alegria e a amizade compensam qualquer dificuldade. “A Iza tem uma vitalidade, uma energia linda. Não tem tempo ruim! Ela me alegra todos os dias. Não consigo mais imaginar minha vida sem ela", finaliza.
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