As prateleiras das farmácias e dos supermercados estão repletas de alimentos fortificados e de suplementos vitamínicos que prometem melhorar a imunidade de adultos e crianças. Mas será que eles funcionam de verdade? “Os alimentos fortificados têm algumas funções. A primeira é repor nutrientes perdidos na sua preparação. Já a segunda é evitar a carência de certas substâncias em nível populacional”, explica o nutrólogo Mauro Fisberg, do Hospital Infantil Sabará (SP). Como é o caso do acréscimo de ácido fólico nos farináceos. E, por fim, ele ressalta, a fortificação é um atrativo a mais para a venda do produto.
Como acontece, por exemplo, com as bebidas enriquecidas com probióticos, que são microrganismos vivos que interagem de maneira positiva com as bactérias do intestino. Apesar das possíveis vantagens, o especialista recomenda que toda e qualquer suplementação deve ser feita sob a orientação do pediatra ou de um nutricionista. “O profissional vai avaliar se é realmente necessário suplementar, seja para tratar, seja para prevenir alguma doença, além de indicar a dosagem correta, uma vez que o excesso pode fazer os nutrientes ‘competirem’ entre si”, resume.
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