Monday, May 13, 2019

33 anos após ser abandonado em banheiro de aeroporto, homem encontra a família biológica

Steve guardava as roupinhas que usou quando bebê, juntamente com um caderno com reportagens e imagens suas (Foto: Reprodução Facebook)

 

O dia 10 de abril de 1986 ficará marcado para sempre na história de Steve Hydes. Nessa data ele foi encontrado por um funcionário do aeroporto de Gatwick, em Londes, Inglaterra, ficando conhecido como "Gary Gatwick". Essa semana, no entanto, a sua longa busca pela família biológica chegou ao fim. 

Segundo a reportagem do site inglês The Sun, Steve contava com um grupo de pesquisadores nessa busca. "Algumas boas notícias! Após 15 anos de pesquisa, estou feliz em confirmar que, com o trabalho muito duro dos genealogistas genéticos, CeCe Moore e Helen Riding, pudemos rastrear e confirmar minha família biológica. Infelizmente minha mãe biológica faleceu, então não consigo descobrir exatamente o que aconteceu e por quê. No entanto, eu encontrei o meu pai biológico e irmãos de ambos os lados, que não sabiam da minha existência", comemorou Steve. 

O homem agradeceu ainda a todos os que torceram e o ajudaram na busca pela família. E acrescentou: "Como você pode imaginar, essa é uma questão bastante delicada para todos os envolvidos, e muito nova para todos nós, mas eu queria aproveitar esse momento para agradecer a todos pelo apoio contínuo deles ao longo dos anos. O trabalho que os genealogistas fazem é incrível. Há anos eles trabalham tanto e é graças a eles que estão resolvendo casos como o meu. Mais pessoas estão testando seu DNA todos os dias e espero que esta e minha história possam ajudar a aumentar a conscientização e impedir que outros bebês sejam abandonados. Obrigado a todos aqueles que estiveram envolvidos e ajudaram na minha busca", disse. 

Os pertences de Steve eram guardados como verdadeiras joias (Foto: Reprodução Facebook)

 

Uma vida em busca de respostas
Steve, que agora é pai de dois filhos, passou anos divulgando sua história em uma tentativa desesperada de encontrar sua mãe e seu pai. Em entrevista publicada anteriormente no The Sun, ele disse que não guardava ressentimentos de seus pais biológicos, mas afirmou que o incomodava era não saber o motivo pelo qual as coisas aconteceram daquela forma. Afirmou ainda que sentia como se houvesse um espaço em branco em sua história. 

No mês passado, ele continuou seu apelo, escrevendo em 9 de abril: "Amanhã marca 33 anos desde que fui deixada no aeroporto de Gatwick. Seria ótimo descobrir em que dia eu nasci e o que aconteceu naqueles primeiro 10 dias. São muitas perguntas que espero que um dia alguém me responda", diz Steve, que recebeu esse nome ao ser adotado por uma família que, segundo ele, é maravilhosa. Ele cresceu com três irmãs e diz que sua infância foi realmente muito boa. 

Certamente Steve terá boas histórias para contar aos filhos. 

Imagem mostra Steve ainda bebê (Foto: Reprodução Facebook)

 



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