As atletas que estão amamentando poderão levar seus filhos pequenos para as Olímpiadas em Tóquio, no Japão. Os Jogos Olímpicos, que foram adiados um ano por causa da pandemia de COVID-19, não receberão convidados internacionais, incluindo amigos e familiares dos atletas.
Depois de anunciada, a decisão gerou protesto entre os esportistas. A maratonista Aliphine Tuliamuk, que atualmente está amamentando a filha Zoe de 4 meses, escreveu no Instagram que não queria ser obrigada a escolher entre ficar com a menina ou competir em Tóquio. Já a jogadora canadense de basquete Kim Gaucher disse em um vídeo emocionante no Instagram que estava "sendo forçada a decidir entre ser uma mãe que amamenta ou atleta olímpica".
Após as manifestações nas redes sociais, o comitê olímpico divulgou um comunicado retificando sua decisão. "Dado que as Olímpiadas de Tóquio 2020 acontecerão durante uma pandemia, no geral devemos, infelizmente, recusar que membros da família ou outros companheiros dos atletas os acompanhem aos Jogos", disse a organização em um comunicado. "No entanto, após uma consideração cuidadosa da situação única que atletas que amamentam enfrentam, temos o prazer de confirmar que, quando necessário, os bebês que estão sendo amamentados poderão acompanhar as atletas ao Japão."
A declaração acrescenta ainda que “medidas adequadas”, sem especificá-las, serão tomadas para garantir a entrada dos bebês no país. As crianças que ainda mamam não serão permitidas na Vila Olímpica ou Paralímpica, que são "restritas a atletas e técnicos de equipe" e, em vez disso, precisarão ficar em "acomodações particulares aprovadas pelo comitê." O comitê informou também que as mães lactantes poderão trazer um “cuidador ou parceiro” para ajudá-las com o bebê.
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