Chegamos ao final desta Semana Mundial do Brincar. Durante estes dias, trouxemos sugestões de brincadeiras para bebês até os dois anos. Hoje, completamos as dicas com mais 10 brincadeiras para as crianças entre 18 e 24 meses. Se você olhar os outros posts, vai encontrar um total de 40 brincadeiras para fazer com seu filho.
Aliás, repetição é uma característica importante nesta fase de vida, porque a cada momento os bebês experimentam e descobrem coisas diferentes. Então, não se acanhe e pode repetir as brincadeiras o quanto quiser. Ceramente, o seu filho não vai se importar!
Patrícia Marinho é publicitária, mãe de duas meninas, de 12 e 5 anos; e Patricia Camargo é jornalista, mãe de um menino de 9 anos, e duas meninas de 7 anos. As “Patricias” são sócias do Tempojunto, que mostra como a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento das crianças e dá sugestões práticas de como incluir o brincar no dia a dia e na relação entre as mães, os pais (e tios, e avós...) e seus filhos. Aqui elas tiram dúvidas, dão dicas e contam como o brincar pode fazer a diferença no convívio com as crianças de qualquer idade.
Com um tom de voz tranquilo e seguro, Juliana Didone, 34, respondeu à todas as perguntas em uma entrevista exclusiva à CRESCER. A atriz falou sobre como foi a gravidez: "Engordei 20 quilos. Você acha que vai ficar grávida a vida inteira, com aquelas coxas enormes e nunca mais vai voltar ao peso normal". Juliana também revelou como foi a volta ao trabalho depois da maternidade, contou um pouco sobre sua rotina com a Liz e admitiu, inclusive, que, assim como a maioria das mães, também "sonha" com uma noite inteira de sono.
A atriz ainda fez uma revelação surpreendente. Ela disse que hoje, pouco mais de um ano após o nascimento da filha, a relação de seis anos com o artista plástico, Flávio Rossi, chegou ao fim. Confira, abaixo, como foi esse bate papo!
Liz chegou de surpresa ou a maternidade foi planejada?
Foi de surpresa, mas acho que planejada pelo divino. Eu estava terminando de gravar uma novela. Se eu tivesse planejado, acho que nao teria dado tão certo, não só profissionalmente, por estar terminando um trabalho, mas também pelo momento mental, de maturidade. Engravidei aos 33 anos.
Como você encarou as transformações da gravidez?
De um modo geral, eu gostei porque minha gravidez foi muita tranquila. Não senti aqueles enjoos que todo mundo fala. No final, sim, comecei a me sentir cansada por causa do peso, suava muito porque foi no auge do verão e não tinha vontade de fazer muitas coisas. Mesmo assim, fiz hidroginástica e me mantive bem ativa. Mas acho que o maior conflito da mulher grávida é a insegurança pelo desconhecido. Esse amor que tu já sente, mas não está ali, tu só sente. Tu não consegue pegar, cuidar, cheirar... Isso traz muitas inseguranças. Eu também fiquei muita na paranóia de me preparar para quando ela nascesse, de ficar obcecada pelo tema maternidade, acho que isso aumenta muito a expectativa.
Há poucos dias, você fez um relato nas redes sociais falando sobre o parto da Liz. Nele, você diz que tinha um ideal, que era o parto normal, mas, na hora, não foi possível. Como foi esse momento?
Foi cesárea. Queria muito, idealizei muito o parto normal, mas aprendi que essa idealização pode ser dolorosa, que é muito legal ter como primeira opção o natural, mas a medicina está aí pra nos ajudar também. Um parto pode gerar muito sofrimento e cansaço extremo para a mulher e para a criança. Entendi que a mulher tem que estar aberta ao que tiver acontecendo ali. Seja qual for o parto, o momento vai te surpreender, nunca vai ser exatamente como você imaginou.
Você teve preocupações com o peso? Como está o corpo após a gravidez?
Essa preocupação com o peso vem antes mesmo do parto. Quando você começa a engordar, acha que vai ficar grávida a vida inteira, com aquelas coxas enormes e nunca mais vai voltar ao peso normal. Eu engordei 20 quilos, mas já voltei ao meu corpo de antes da gravidez e, inclusive, estou até mais magra. Mas não encanei com isso. Hoje, o dia é mais intenso, o que faz você emagrecer naturalmehte. Sem falar as refeições... Eu sempre adorei almoços longos, sentar e comer tranquila, mas agora esquece! Fica tudo mais caótico: dou uma colherada e levanto pra ver onde a liz está.
Além do corpo, a mente da mulher também passa por mudanças...
Acho que a mente passa por uma transfomação tão avassaladora quanto o corpo. O peso, a carga emocional que você ganha nos primeiros meses, dobra! Então, hoje eu acho que é mais interessante pensar na recuperação da mente sadia, buscar tranquilidade, tentar organizar as coisas, pensar no teu lugar como mãe, mulher, menina, de tomar um banho longo... Talvez isso seja mais importante do que voltar ao peso.
Você se separou recentemente do pai da Liz. Como foi?
Sim, faz um tempo já, mas é sempre um processo. Leva um tempo até termos a certeza de que é isso. A gente não segue mais essa vida como um casal, mas ainda temos um elo profundo, temos uma filha desse nosso relacionamento, fruto desse amor que sentimos um dia e que hoje se transformou. Acredito que a gente está sempre em movimento e que, às vezes, as pessoas conseguem caminhar visualizando trilhas diferentes. Mas nossa separação é amigável, madura e a gente se ajuda. Ele é do bem, especial e seguimos perto, mas com essa distância - como amigos agora. Ele mora aqui do lado, está sempre com a Liz, é um pai sempre presente e atento.
Como tem sido sua rotina desde a chegada da Liz?
Depois do primeiro ano, tudo vai ficando mais claro e mais calmo. A Liz tem uma rotina. Eu prefiro assim, acho que ela organiza o bebê que está meio perdido no mundo. Nós acordamos às 7h da manhã, e ela já aponta o dedinho pra fora, querendo passear. A babá chega – que é meu braço direito durante a semana – e normalmente vamos à praia, pois eu gosto de jogar vôlei de areia, dar uma corrida e ler os meus textos ao ar livre. Levo ela junto, brinco, faço minhas atividades, ela dorme... Eu sigo para o trabalho e ela passa o dia com a babá. Quando volto, minhas noites são com ela. Faço questão de passar as noites com a Liz. Ela dorme em uma caminha ao lado da minha e se acostumou assim. Ficou muito apegada, inclusive tem dificuldade quando precisa dormir com a babá ou a minha mãe.
Você tem conseguido dormir à noite?
A gente não dorme, né? Acho que é um eterno sonho do dia em que você vai dormir 6 horas seguidas e acordar desesperada achando que aconteceu algo com seu filho (risos). Quase todos os dias eu penso: será que é hoje? E nunca é! Ela ainda acorda 2 ou 3 vezes por noite. Às vezes para colocar a chupeta de volta, outras vezes quer o peito, aquela sensação de proteção. Mas eu já penso sobre desmamá-la. Sinto que não tenho mais tanto leite, é mais um afeto e aconhego. Não fiz nada muito "rígido", mas porque ainda não cheguei no meu limite. O desmame envolve tantas questões emocionais e psicológicas que vão além do leite. Cada crianças tem seu tempo, mas por enquanto tenho só observado a necessidade dela.
Você retornou ao trabalho como Yasmin, personagem de "Topíssima", nova novela da Record. Como foi esse retorno?
A novela estreou na semana passada. A expectativa não foi nem do público, foi mais um desejo de voltar a pensar a arte, fazer algo que eu gosto, de sair de casa. Você volta reabastecida! E estou me divertindo muito com a Yasmin. Ela é leve, alegre, descobre o grande segredo da novela - e tem uma carga por trás desse segredo -, mas é muito divertida, bem humorada e tem um estilo "mafiosa atrapalhada". Tem sido muito bom voltar com ela. Acho que a maternidade é tão dramática que eu estava precisando fazer algo assim. Yasmin é descomprometida, não ama ninguém, não tem filhos. Chegou em um bom momento, é bom descansar com a Yasmin.
E como você e Liz reagiram a esse retorno ao trabalho?
Não sentimos muito porque desde que ela tinha 8 meses, temos uma babá que nos ajuda durante a semana. Então, desde aquela época comecei a sair mais, fazer reuniões, cursos... Foi aos pocuos. Quando finalmente voltei ao trabalho, não senti tanto e nem ela. Ela não chora e tem confiança na babá. Fizemos essa transição de forma bem lenta e deu tudo certo!
Em paralelo, você também está produzindo uma peça de teatro com o tema maternidade, é isso?
Sim. Tive a ideia depois de ler os textos da Rafaela Carvalho no livro "60 dias de neblina" que, apesar de ser um drama, tem também muito humor. Então, pensei: "Por que não fazer disso uma peça? Dar à luz ao lado oculto da maternidade que ninguém conta". A partir daí, mergulhamos nesse processo. Já temos o texto e estamos lapidando ele. Além disso, estamos na fase de captação de patrocínio e em busca de um diretor. A ideia é encontrar alguém que tenha empatia com o tema. Afinal, é um tema bem específico e para muitas pessoas não interessa. Por isso, tem que ser alguém que queira falar disso também.
As crianças vão adorar esta brincadeira. A monotipia é uma técnica de impressão bem simples, que provoca efeitos imprevisíveis – e foi experimentada por grandes artistas, como Marc Chagall, Edgar Degas e Paul Klee. Dá para fazer com as crianças em casa, usando papel-carbono azul.
O resultado é incrível! Aline Abreu ensina o passo a passo:
1 - Fixe com fita-crepe as bordas de uma folha de papel-carbono sobre uma folha de cartolina, papel-cartão ou mesmo sulfite. Pode ser até papel usado, porque é apenas para firmar o carbono e criar uma espécie de moldura. A parte da tinta deve ficar virada para cima.
2 - Coloque uma folha de papel não muito grossa (tipo sulfite), de qualquer cor, desde que não seja escura, sobre a montagem.
3 - Peça para o seu filho usar uma caneta tampada ou o cabo de um pincel para fazer um desenho às cegas no papel. Em seguida, levante a folha e... surpresa! Veja como surgiu o desenho invisível!
“Faz mal dar chá de camomila ou erva-doce para um bebê com menos de 2 meses? E para crianças maiores?” Patricia Silva, via Facebook
O uso de chás para aliviar desconfortos típicos dos recém-nascidos, como cólicas e gases, é um hábito bastante antigo. Mas, apesar de popular, não é recomendado. A orientação da Organização Mundial da Saúde é não oferecer nenhum outro alimento à criança, além do aleitamento materno exclusivo, até os seis meses. É que o leite da mãe é um alimento completo que hidrata, nutre e dá saciedade. Quando há necessidade de complemento, seja por questões relacionadas à mãe ou à própria criança, geralmente é oferecida alguma fórmula infantil.
Um dos motivos pelos quais não se deve oferecer chá à criança no primeiro semestre de vida é porque o sistema imunológico dela ainda não está totalmente formado, e algumas ervas são extremamente alergênicas. Além disso, o acréscimo de água e a própria planta podem diluir os fatores de proteção do leite materno.
Passados os seis meses, com o início da introdução alimentar, seu bebê estará liberado para aproveitar os benefícios de chás, mas com alguns cuidados. Eles devem ser oferecidos sempre bem diluídos, em pequenas doses e em temperatura ambiente.
Outra orientação é não adoçar, pois, além de o açúcar ser uma caloria vazia, o ideal é que seu filho sinta o paladar natural dos alimentos. Uma boa dica é criar rituais, como oferecer um chá à noite, com ervas calmantes. Assim, a bebida ainda pode ajudar seu filho a ter um sono mais tranquilo. Evite ervas que contenham cafeína, como chá-mate, preto e verde, porque, além de estimulantes, eles contêm substâncias que dificultam a absorção de cálcio e ferro, importantes para o desenvolvimento infantil.
Conheça algumas ervas que são indicadas e seguras para crianças (depois dos 6 meses):
Erva-doce: alivia gases e cólicas.
Capim-santo: ajuda no funcionamento do intestino.
Erva-cidreira: tranquiliza, alivia tosse, cólicas e gases.
Camomila: atua como calmante e diminui enjoos.
Hortelã: auxilia na digestão e no combate a gripes e resfriados.
Liliane Oppermann é nutróloga, diretora da clínica e Spa Opper Life (SP) e mãe de Luiza, 15, Livia, 6, e Lara, 5. Também é autora de Mind Detox.
No final da madrugada da última quarta-feira (29), uma gestante de 19 anos, moradora da cidade de Campinas (SP), deu à luz dentro de um carro do transporte por aplicativo UBER. O motorista foi chamado, porém não conseguiu chegar até a maternidade, como estava nos planos da gestante. A informação é do site Mundo Uber, que não revelou o nome da mãe. Vendo que o bebê estava prestes a nascer, o motorista parou o veículo em frente a um quartel (CPI-2) da Polícia Militar, na Avenida João Jorge, na Vila Industrial, e correu pedir ajuda aos policiais. Segundo informações do portal, os soldados foram até o veículo e constataram o rompimento da bolsa e a dilatação que indicava que o nascimento aconteceria em poucos minutos.
Quem ajudou ajudou a mãe durante o parto, que aconteceu no banco de trás do carro, foi o cabo Hudson Nascimento, que já trabalhou na área da saúde da PM. Após o parto, o corpo de Bombeiros chegou até o local com uma viatura do Resgate de Suporte Avançado e os levou para a Maternidade de Campinas. Lucas nasceu com 2.675 kg. Mãe e filho recenberam os cuidados necessários e passam bem.
O que fazer numa situação dessas?
Recentemente, publicamos o caso de uma bebê que nasceu num ponto de ônibus no centro de Guarapari (ES). Na ocasião, a equipe médica do Hospital Francisco de Assis, que atendou o caso, contou à CRESCER quais são as recomendaçõe que devem ser seguidas, tanto para a gestante quanto para quem estiver próximo dela num parto na rua. "A primeira orientação é manter a calma. O bebê vai sair de qualquer forma. Uma vez que ele saiu, a indicação é colocar o neném no colo da mãe, mantê-lo aquecido e chamar o serviço de emergência para que sejam encaminhados ao hospital o quanto antes." E sobre a preocupação com o cordão umbilical, os médicos disseram que "É importante destacar que não há necessidade de corta-lo. Ele automaticamente vai parar de jogar o sangue."
Talvez você já saiba, mas nos primeiros meses, os bebês já estão com as atividades do cérebro acontecendo a uma velocidade de 700 novas conexões por segundo. E cada uma destas conexões é estimulada pelas descobertas que seu filho faz o tempo todo.
Além de observar o desenvolvimento natural do bebê (e nada de forçar qualquer coisa antes dele dar sinais que está pronto, ok?), e entender que cada criança tem seu próprio ritmo, um dos melhores jeitos de ajudar neste desenvolvimento é brincando.
A brincadeira é a fonte natural e mais completa de possibilidades para estimular os bebês em todos os aspectos do desenvolvimento: tanto o físico-motor, quanto o cognitivo, social e emocional.
Por isso, separamos 10 brincadeiras que foram sucesso entre os bebês de 0 a 6 meses por aqui no Tempojunto. Aproveite, e vamos fazer do brincar parte do seu dia a dia com seu filho.
Patrícia Marinho é publicitária, mãe de duas meninas, de 12 e 5 anos; e Patricia Camargo é jornalista, mãe de um menino de 9 anos, e duas meninas de 7 e 6 anos. As “Patricias” são sócias do Tempojunto, que mostra como a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento das crianças e dá sugestões práticas de como incluir o brincar no dia a dia e na relação entre as mães, os pais (e tios, e avós...) e seus filhos. Aqui elas tiram dúvidas, dão dicas e contam como o brincar pode fazer a diferença no convívio com as crianças de qualquer idade.
Ao que tudo indica, seguir as tradições reais não é muito o forte do príncipe Harry e da duquesa Meghan Markle. O novo protocolo a não ser seguido diz respeito ao carrinho de bebê usado pelo casal para transportar o pequeno Archie. Eles optaram por um Bugaboo Fox, que custa cerca de 1.200 libras, o equivalente a cerca de 6 mil reais. Até então, desde a rainha Elizabeth até os príncipes e os filhos de William e Kate Middleton, o único modelo usado era o clássico Silver Cross, que é ainda mais caro: cerca de 1.600 libras, o equivalente a 8 mil reais.
Segundo o site britânico Mirror, o carrinho de George, Charlotte e Louis foi um presente da chefe de design da Silver Cross para Kate, enquanto o usado por Archie, filho de Meghan e Harry, é presente de uma amiga de Meghan. O site contou ainda que a duquesa está aproveitando muito o carrinho em longas caminhadas com o bebê pela propriedade de Windsor. Fonte próxima à Meghan teria dito que ela está amando ser mãe. "Ela está ótima e está gostando dessas preciosas semanas com o recém-nascido", disse a amiga, que ainda descreveu Meghan como "sortuda", dizendo que "se recuperou bem" depois do nascimento de Archie. A fonte teria dito ainda que a amamentação está indo bem.
Meghan e Harry teriam decidido não contratar nenhuma ajuda para cuidar do bebê, como babás ou enfermeiras, e simplesmente teriam a mãe de Meghan, Doria, à disposição para ajudar. No entanto, a fonte revelou que após ficar com o genro e a filha por mais de um mês, Doria Ragland voltou para Los Angeles na última semana. Meghan e Harry têm recebido visitas na Frogmore Cottage, ansiosos por conhecer Archie.
A partir de quantos meses pode-se dar água para o bebê? O meu tem 4 meses e ainda não tomou. Naianne Almeida, via Facebook
O leite materno é um alimento tão perfeito que já traz “embutido” em sua composição uma quantidade de água que supre totalmente as necessidades dos bebês. Por isso, as crianças que estão em aleitamento materno exclusivo não necessitam de água nem de nenhum outro alimento. O leite materno hidrata perfeitamente. No entanto, os bebês que já desmamaram podem e devem receber água, principalmente nos dias muito quentes, para hidratar o organismo por causa da perda de líquidos pelo suor. Mas não existe uma idade “certa” para oferecer água para os pequenos. Na dúvida, consulte sempre o pediatra do seu filho.
Cada vez mais os livros brasileiros infantis são uma espécie de dança entre palavra, imagem e projeto gráfico. E a designer, ilustradora e escritora Raquel Matsushita é perita em buscar esse equilíbrio. Nas parcerias com o escritor Claudio Fragata, sempre há boas ideias. Desta vez, os dois homenageiam – na linguagem usada para a narrativa – a mestre da nossa literatura infantil Sylvia Orthof.
Na obra, Sombrio Soturno da Silva é um guarda-chuva que passava a maior parte do tempo reclamando de tudo até conhecer uma sombrinha japonesa e enxergar o lado bom da vida. O texto diverte ao mesmo tempo em que provoca profundas reflexões. “A história é antiga e quando Raquel criou o projeto, achei que o texto deveria ser ampliado”, diz Fragata. Como inspira o protagonista, as ilustrações são uma beleza à parte. “Usei carimbos tipográficos para fazer boa parte dos desenhos. Repare na crina do cavalo-marinho (ípsilons) e na borda do guarda-chuva quando fechado (cheio de dáblios)”, sugere Raquel.
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou nesta quarta (29) inconstitucional o trecho da reforma trabalhista que abriu a possibilidade de gestantes e lactantes trabalharem em atividades insalubres. Por 10 votos 1, a Corte confirmou liminar proferida em maio pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, suspendendo a norma.
Com a decisão fica valendo a regra anterior. Com o texto antigo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), antes da reforma aprovada em 2017, a gestante deverá ser afastada de atividades e locais insalubres, devendo ser realocada em outro tipo de serviço. Não sendo possível, a empregada será afastada e terá direito a receber salário-maternidade.
Em seu voto, Moraes confirmou sua liminar e afirmou que a alteração na CLT permitiu que gestantes e lactantes continuem trabalhando em atividades insalubres e ainda previu que o afastamento só pode ocorrer após a apresentação de atestado médico. Segundo Moraes, nesse ponto, a reforma trabalhista é inconstitucional por não proteger mulheres grávidas e lactantes. "Quem de nós gostaria que nossas filhas, irmãs, netas, grávidas ou lactantes, continuassem a trabalhar em ambientes insalubres?, questionou.
O voto de Moraes foi acompanhado pelos ministro Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente, Dias Toffoli. Marco Aurélio foi o único a divergir. O caso chegou ao STF por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela Confederação Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos.
Poderíamos passar gastar linhas e linhas aqui escrevendo sobre a importância da brincadeira na vida do seu filho, desde que ele nasce. Porque, em geral, quando um bebê está chegando, nosso foco vai para tanta coisa - do enxoval, ao tipo de parto; da amamentação ao peso e tamanho do bebê. E não sobra espaço para planejarmos o que vamos fazer com nosso filho nos momentos em que ele está acordado durante o dia. Mas brincar é a ferramenta que vai permitir que seu filho se desenvolva plenamente e seja bem sucedido no futuro. Explico.
Nascemos com um cérebro plástico, ou seja, pronto para aprender. E também nascemos com uma incrível avidez por descobrir. Somos verdadeiros cientistas ao nascer e durante todos os nossos primeiros três anos de vida. Este é um período incrível de aprendizado.
Mas antes que você pense em colocar na lista do Chá de bebê 6 professores particulares de conteúdo, ou qualquer outro material milagroso para ensinar o bebê a ler, compreender equações ou absorver as principais datas históricas da humanidade, calma.
Brincando é que se adquire habilidades fundamentais para o futuro
Toda esta disposição para aprender que o bebê tem está intimamente relacionada com habilidades e não com conteúdo. Em outras palavras, nos primeiros anos de vida, seu filho vai desenvolver suas capacidades sociais, emocionais, físicas e cognitivas. Todas estas quatro juntas.
E a melhor e, até agora, comprovadamente, única forma de proporcionar a seu filho as oportunidades de exercitar estas habilidades é brincar. A brincadeira é a atividade primordial dos bebês e das crianças. Brincando eles descobrem, aprendem, desenvolvem.
A mesma brincadeira que está ao alcance de todos.
Criatividade, resolução de problemas, comunicação
A partir das brincadeiras, as crianças aprendem a rolar, engatinhar, andar, falar, ter empatia, ter criatividade, saber resolver os problemas e controlar as emoções. Também é pela brincadeira que os bebês compreendem o mundo em que vivem, podem fazer escolhas, são livres para errar sem medo e aprender com o erro. Nas brincadeiras, seu filho vai te mostrar como ele enxerga e compreende as coisas ao seu redor.
Mas não é só o Tempojunto que acha isso. A ciência tem certeza disso. Já escrevemos aqui na revista sobre a indicação da Sociedade Americana de Pediatria para que a brincadeira seja receitada nos consultórios médicos.
Durante a existência do Tempojunto, perguntamos aos pais e mães quais as dificuldades para brincar com os filhos. Uma delas é não gostar ou não saber do quê brincar com os filhos.
Por isso, nesta semana, em que se celebra a Semana Mundial do Brincar, vamos trazer a vocês dicas de brincadeiras para os bebês entre 0 e 2 anos. Explicando um pouco sobre os benefícios da brincadeira em cada fase da vida.
Patrícia Marinho é publicitária, mãe de duas meninas, de 12 e 4 anos; e Patricia Camargo é jornalista, mãe de um menino de 9 anos, e duas meninas de 7 e 6 anos. As “Patricias” são sócias do Tempojunto, que mostra como a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento das crianças e dá sugestões práticas de como incluir o brincar no dia a dia e na relação entre as mães, os pais (e tios, e avós...) e seus filhos. Aqui elas tiram dúvidas, dão dicas e contam como o brincar pode fazer a diferença no convívio com as crianças de qualquer idade.
"Se eu soubesse desses efeitos fitoterápicos da maconha há 14 anos atrás, eu poderia ter livrado a minha filha das sequelas que ela tem hoje". Esse é um dos diversos relatos do documentário brasileiro "Estado de Proibição", que será lançado nesta quarta-feira (29), as 16h30, através das redes sociais.
Idealizado pelo Núcleo de Cannabis da Plataforma Brasileira de Política de Drogas - uma rede de ONGs e pesquisadores que defendem a legalização das drogas - e produzido em parceria com a Panama FiPanAm Club, ele traz a história de mulheres que desafiam a lei para cultivar maconha para tratamento medicinal, assim como mães que perderam seus filhos para a violência, associada à proibição das drogas. A ideia é mostrar os diversos efeitos da proibição.
No Brasil, o tema ainda é polêmico. Porém, o país tem avançado no debate sobre o uso medicinal de maconha. Em novembro do ano passado, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou um projeto de lei que permite o plantio para uso terapêutico, contanto que haja prescrição médica. O texto ainda deve ser avaliado pela Comissão de Cidadania e Justiça da Câmara. Enquanto isso, algumas famílias entram na Justiça para conseguir o direito de cultivar maconha para garantir o tratamento.
Confira, abaixo, uma prévia do documentário (se não conseguir visualizar, clique aqui).
Há alguns dias, a apresentadora e colunista da CRESCER, Rafa Brites, contou em suas redes sociais que o filho, Rocco, 2, havia comido ração. "Uma pequena consulta: o que fazer quando seu filho comeu a ração do cachorro? Grata", escreveu ela em um post.
Rapidamente, surgiram centenas de comentários. Na maioria deles, as mães brincaram com a situação:
"Questione-se se, realmente, existe a necessidade de oferecer o café da manhã à ele"
"É só dar risadas! kkkkk O máximo que vai acontecer é ele das umas latidinhas e nascer um rabinho"
"Já aproveita e explica pro cachorro a importância de dividir"
"Troca a ração do cachorro! Começa a oferecer granola, cereais, castanhas...rs"
"Aí você não sabe se liga pro pediatra ou pro veterinário"
Outras admitiram ter passado pela mesma experiencia:
"Aqui, já aconteceu, algumas vezes... Tá viva ainda. Qualquer coisa te falo"
"A minha come ração de cachorro e de gato. Outro dia peguei ela ao lado dos dogs, de 4, tentando comer igual. Ela só tem 1 ano e meio, mas acho que deve ser alguma dieta rsrs"
"Quando souber me avisa. Porque aqui, a minha não vai no pote, abre o saco! Gente deve ser uma delícia"
AFINAL, PODE FAZER MAL?
Brincadeiras à parte, segundo o pediatra Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Sociedade Americana de Pediatria, não é recomendado deixar que seu filho coma a ração do animal. "A ração animal, embora muito bem feita, não tem o mesmo controle de qualidade dos alimentos oferecidos aos seres humanos e foi preparada para animais, pensando nas condições nutricionais e necessidades dos mesmos, podendo causar diarreias e mal estar em crianças", afirma. O pediatra explica ainda que os cachorros podem ter várias infecções e infestações - entre elas a giardíase - que pode ser passada facilmente para uma criança que come no mesmo pote que o animal. Entre as complicações, estão fortes dores abdominais.
Em caso de ingestão, a recomendação do especialista é fazer uma consulta ao pediatra. "O recomendado é fazer um exame de fezes e tomar vermífugo, se necessário", afirma. Por isso, a orientação para os pais é manterem as rações animais longe do alcance das crianças.
Uma recém-nascida está fazendo sucesso e não é pra menos: a menina parece ter passado no cabeleireiro antes do parto! A pequena Daisy nasceu com luzes loiras naturais - que se destacam em seu cabelo castanho escuro. A mãe, Charlotte Evans, 30, ficou impressionada com o tom das mechas da filha. Afinal, seus outros três filhos não nasceram com as luzes.
Rapidamente, a menina se tornou o principal assunto do hospital. Até mesmo a parteira, com 44 anos de carreira, disse nunca ter visto nada igual. "Havia parteiras que vinham de outros andares, que diziam: 'Este é o bebê de quem todos falam, estou esperando para vê-la'. Ela ficou famosa no hospital", afirma. A família, que é de Buckinghamshire, no Reino Unido, logo associou o cabelo da menina ao visual icônico do jorgador David Beckham. “Ela parece que tem o cabelo de David Beckham. É muito fofo. Pensando nisso, ela realmente parece com ele. Ela é minha própria pequena David Beckham", brincou a mãe.
Agora, parece que a filha roubou os holofotes do papai Lewis Evans, 33, que tem mechas vermelhas - pintadas, é claro. "Nós temos alguns comentários sobre isso também", comenta a mãe. "As pessoas têm dito que pagariam um bom dinheiro para obter essas luzes. Eles iam ao salão e gastavam mais de £ 100, às vezes", diz Charlotte. Ela acredita que a filha "herdou" a característica de seu irmão, Jon Blower, 36, que também nasceu com cabelos semelhantes. “Ele tinha cabelos negros e pontas brancas", conta.
A medida em que os dias passam - a menina já tem 12 dias -, os fios ficam ainda mais claros. "Quando você lava o cabelo, as mechas são realmente claras. Quando ela acabou de tomar um banho, isso aparece muito claramente. Mas suponho que o resto do tempo não seja tão evidente", diz. Mas Charlotte e o marido acreditam que o cabelo da filha vai escurecer com o tempo. "Daisy tem muita sorte, mas provavelmente ainda vai odiá-lo - você sabe como são as mulheres. Ela provavelmente dirá: 'Eu não gosto disso, mãe, quero tingir'. Nunca estamos felizes com o que temos. Se temos cabelos encaracolados, queremos lisos, se temos cabelos lisos, queremos encaracolado, então imagino que não será diferente com ela. Eu estou pensando que ela vai crescer sem essas luzes. Ela vai acabar com cabelo loiro ou com o cabelo escuro", finaliza.
"É normal não sentir o bebê mexer na 15ª semana de gestação? Quando ele vai começar a chutar?" Marie Bispo, via Instagram
Os movimentos do bebê no útero são um indício importante da evolução da gestação e marca o início da formação do vínculo. Toda mãe não vê a hora de isso acontecer, mas é preciso ter um pouco de paciência, pois geralmente as mulheres costumam sentir o bebê mexer entre a 19ª e a 20ª semana de gestação. Portanto, como você ainda está na 15ª semana, é totalmente normal não notar nada. Vale lembrar que as primeiras sensações são mais fracas, como se fossem tremores ou ondas na barriga. À medida que a gravidez avança e o espaço vai ficando apertado, é possível observar mais os movimentos, inclusive do lado de fora da barriga.
"Meu bebê tem 9 meses e já está querendo ficar em pé. Acho que vai andar antes de engatinhar. Isso é possível?" Ketila Alves, via Facebook
O desenvolvimento dos bebês acontece de “cima para baixo”. Isso significa que, com cerca de 3 meses, firmam a cabeça, aos 7, sentam sozinhos, aos 9, engatinham, e com 1 ano estão prontos para os primeiros passos. No entanto, a aquisição das habilidades pode variar de uma criança para outra. Há os que sentam mais cedo, há os que fazem isso um pouco mais tarde. E há também os que gostam de ficar em pé com apoio mais cedo, como deve ser o caso do seu filho. Está tudo bem. Isso não significa que ele vai andar sem engatinhar ou andar mais cedo, mas que está com o desenvolvimento motor apropriado para a idade dele. Isso é o mais importante.
Quando um bebê chega, nasce uma mãe. É natural que essa nova mãe queira passar cada momento do seu tempo ao lado do seu filho - cuidando e protegendo. E parece que não tem sido diferente para Meghan Markle, de acordo com fontes reais. Segundo o The Sun, a duquesa de Sussex está se esforçando para cuidar sozinha do bebê Archie Harrison, evitando, até mesmo, a ajuda da babá real. "Ela simplesmente não deixa ninguém sozinho com Archie", disse uma fonte à revista australiana New Idea, explicando que até a mãe de Meghan, Doria, não fica com a criança por mais de alguns minutos. "Ela está ignorando ajuda - ninguém cuida do bebê, exceto ela. Ela não permite que ninguém chegue perto de Archie", completou.
Inclusive, dizem que Meghan já fez com que uma babá contratada saísse do Frogmore Cottage, já que a nova mãe não estava disposta a deixar a profissional ajudar, como tradicionalmente acontecia com as crianças de Cambridge. A fonte acrescentou: "Meghan só deixa a mãe, Doria, segurá-lo por um minuto. Ela literalmente entra e sai do chuveiro para pegá-lo de volta. Ela até pode sair com Archie, mas Meghan tem que segurá-lo". Enquanto Doria era considerada 'indispensável' para o casal, a mãe da ex-atriz de Suits voltou cedo para sua casa na Califórnia, depois de passar duas semanas com seu neto recém-nascido.
Enquanto o príncipe William e Kate Middleton seguiram a tradição ao contratar duas babás treinadas em Norland para seus filhos - George, Charlotte e Prince Louis -, acredita-se que Meghan tenha favorecido uma babá americana. "Meghan foi clara ao dizer aos recrutadores que ela prefere um americano a um britânico, e quer que eles se sintam parte da família, em vez de um funcionário uniformizado", disse uma fonte ao The Express.
Quanto mais converso com as mães, mais percebo a necessidade que boa parte delas tem de controlar tudo: comportamentos, reações, sentimentos, tarefas, sono, alimentação. O controle é colocado ao posto de uma ferramenta unânime para que os filhos não se percam. Mas até que ponto esse controle traz, de fato, benefícios? Como mães temos sim uma grande responsabilidade e sabemos disso, mas meu convite é que você troque o verbo “controlar” pelo “guiar”, “orientar”. E acredite: fala aqui uma mãe que sempre foi controladora, que sempre teve listas a cumprir (e ainda tem) e que achou sempre que tudo tinha que ser do seu jeito, no seu tempo. Até o dia em que percebeu o tamanho da energia que gastava com isso tudo. Aliás, já parou para pensar em quanta energia você gasta tentando controlar tudo o que diz respeito aos seus filhos?
Quando essa “ficha caiu” em mim, comecei a delegar mais, a conversar mais e a me restringir a “apenas” guiar meus filhos. E é essa a minha sugestão para você, mãe exausta, e muitas vezes fracassada ao não ter as expectativas maternas correspondidas. Delegue as tarefas que podem ser feitas por eles e simplesmente deixe que façam como sabem. Acredite: isso será um baita aprendizado, tanto para você quanto para eles.
Vale também ficar atenta àquele controle que não é tão aparente assim: o de
decidir o que nossos filhos sentem ou querem. Cansei de ouvir pais dizendo que
“criança não tem querer”, mas o que eles esquecem é que criança tem querer sim. E não há nada de errado com isso. Faz parte do desenvolvimento, da formação daquele indivíduo. Não estou dizendo que você deve atender sempre ao pedido do filho, mas sim que é importante entender seu filho. E isso não te torna menos mãe ou menos pai. Significa também respeito ao seu filho, e os aproxima para uma aula de empatia e conexão.
Sabe aquele picolé ou a pipoca que ele sempre pede na porta da escola, bem na hora do almoço? E que te deixa irritada porque, afinal, é hora de almoçar e não de comer “besteira”? Em vez de repreendê-la, mostre que você se importa com aquele pedido. Muitas vezes na porta da escola a Bia me pede o tal picolé e eu digo que não porque vamos almoçar, mas digo que também tenho vontade. E continuamos o papo com coisas como “eu ia querer de chocolate! E você?” E ela responde “de morango.” E sonhamos juntas com nossos picolés. Muitas vezes a criança quer validação, conexão, sentir que a entendemos, mas nós estamos preocupadas em calar o querer, o sentir e até a reação deles. E nessa batalha, ninguém sai ganhando. Em vez de dizer o que seus filhos devem querer, embarque com ele nos sonhos e desejos, mostrando que é saudável senti-los, mesmo quando a resposta para eles não é a aquela que gostaríamos que fosse.
Julyana Mendes, engenheira-civil e mãe de Pedro Henrique, 24, Luís Felipe, 15, João Eduardo, 12, Maria Eduarda, 10, Maria Carolina, 10, Maria Fernanda, 10, e Maria Beatriz, 3. Autora do perfil Mãe de Sete, no Instagram, onde compartilha sua rotina como mulher, profissional e mãe de muitos.
No mundo inteiro, hoje, 28 de maio, é comemorado o Dia Internacional do Brincar. Então, que tal separar um momento do dia para aproveitar com seus filhos? E não vale dizer que não tem tempo ou não lembro mais como se brinca. Meia hora de interação já é suficiente para ajudar no desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças.
"Nas diferentes etapas da infância, são os jogos sociais, as músicas, as brincadeiras de faz-de-conta, de adivinhação ou adoleta que tornam os pequenos, conscientes e atentos às nossas vozes, expressões faciais, trocas de turno ou formação das palavras, aspectos muito importantes para o desenvolvimento de fala, linguagem e alfabetização", afirma a fonoaudióloga Lilian Kuhn, especializada em Audiologia, Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem.
Portanto, reunimos aqui algumas sugestões de atividades lúdicas da especialista, de acordo com a idade do seu filho. Escolha uma e coloque em prática assim que chegar em casa. Não deixe esse dia passar em branco!
Bebês de 6 a 12 meses
Os pequeninos já têm boa interação social nesta fase e se deliciam brincando com as pessoas, sem precisarem de tantos materiais e/ou brinquedos. Vale brincar de “cadê – achou”, imitar bichinhos, cantar músicas sobre as rotinas diárias e também àquelas que envolvem as partes do corpo. Eles podem se interessar ainda por ginásios de atividades sensoriais, chocalhos macios, brinquedos com luzes e sons e que possam ir à boca.
Crianças de 12 a 18 meses
Nesta faixa etária, os bebês já estão começando a andar e falar e os brinquedos que envolvam a participação ativa deles são bem adequados, tais como: placas de encaixes, torres de montagem, músicas com coreografias e/ou com onomatopeias que se repetem. Vale lembrar que nesta fase eles estão iniciando o processo de comunicação com o adulto, então podemos fortalecer tal aspecto com brincadeiras que exijam uma brevíssima espera (que tal “1,2,3 e já”?).
Crianças de 18 a 24 meses
Tem repertório de brincadeiras funcionais básicas e preferem brinquedos e atividades que proporcionem sensações corporais (tato, visão, olfato, audição e paladar), de noção espacial e de coordenação motora.
Crianças de 2 a 3 anos
Como pequenas iniciantes, as crianças dessa idade podem se beneficiar de casinha, bonequinhos e bichinhos para uma brincadeira bem inicial de faz-de-conta e tudo mais que possa estimular a linguagem.
Crianças de 3 a 4 anos
Eles já estão bem independentes motoramente e com um bom repertório de linguagem, eles topam montar cenários com aqueles blocos plásticos coloridos e miniaturas de personagens, também curtem recontagem e invenção de histórias, além de corridas, bicicleta/triciclos.
Crianças de 4 a 5 anos
A partir dessa idade, os livrinhos são essenciais, mas se sugere que, desde muito cedo, as crianças tenham contato com o material escrito. Além disso, desenhos, pinturas, fantoches, fantasias são o suprassumo para eles!
Crianças acima de 5 anos
Linguisticamente fluentes, a partir dessa idade, as crianças vão curtir reunir a família em torno da mesa para jogos de tabuleiros, de competição e gincanas em equipe, brincadeiras de rimas. Que tal, “ler” uma receita de sobremesa para vocês prepararem juntos?