Dados divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), apontam que 996 mil pessoas já receberam a terceira dose do imunizante contra a covid-19 nos Estados Unidos. As doses de reforço aplicadas são das fabricantes Pfizer ou Moderna.
Por lá, pessoas com sistema imunológico fraco podem receber uma dose extra da vacina desde o dia 13 de agosto. Ainda segundo o CDC, no momento são aptas para receber a terceira dose pessoas com: câncer, imunodeficiência primária moderada ou grave (incluindo algumas síndromes), HIV, que tenham passado por transplante de órgãos ou de células-tronco ou que façam uso contínuo de medicamentos que possam suprimir a resposta imunológica
“Pessoas com imunocomprometimento moderado a severo constituem cerca de 3% da população adulta e são especialmente vulneráveis ao covid-19 porque correm maior risco de doença grave e prolongada”, explicou o órgão, acrescentando ainda que, mesmo quando totalmente vacinadas com duas doses, essas pessoas representam uma grande proporção de casos de hospitalização. Segundo a emissora de TV local CNBC, o CDC e o FDA (agência reguladora de medicamentos e vacinas nos EUA), estão analisando a possibilidade de administrar doses de reforço à população em geral.
No Brasil, o Ministério da Saúde já autorizou a aplicação de uma terceira dose para idosos e imunossuprimidos. O reforço será realizado, preferencialmente, com uma dose da vacina Pfizer. Na falta desse imunizante, poderá ser aplicada a vacina da Janssen ou Astrazeneca. A previsão é que esse público comece a receber a dose extra a partir da segunda quinzena de setembro, mas alguns estados adiantaram a data.
Em São Paulo, por exemplo, idosos com 60 anos ou mais poderão receber o reforço a partir do dia 6 de setembro, desde que tenham recebido a segunda dose (de qualquer imunizante) há pelo menos seis meses.
“Além de proteger a população adulta com a cobertura de segunda dose, é importante também aumentar a proteção dos grupos mais vulneráveis que têm maior chance de, eventualmente, ter um quadro mais grave, com uma dose adicional. Após seis meses, há evidência de uma possível queda de proteção e isso se aplica a todos os imunizantes”, afirmou Paulo Menezes, Coordenador do Comitê Científico. Cerca de 900 mil pessoas devem ser vacinadas no estado.
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