Wednesday, September 8, 2021

Mãe recebe indenização após chefe não deixá-la sair mais cedo para buscar filha na creche

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Uma corretora imobiliária britânica recebeu uma indenização de mais de £ 180 mil (o equivalente a mais de R$ 1,3 milhão), depois que seu chefe se recusou a deixá-la sair do trabalho mais cedo para pegar sua filha no berçário. Alice Thompson, gerente de vendas da imobiliária Manors, em Londres, no Reino Unido, pediu para trabalhar quatro dias por semana e terminar às 17h, em vez de 18h. Mas o diretor da empresa, Paul Sellar, rejeitou seu pedido e disse que a empresa não poderia "se dar ao luxo" de trabalhar meio período, fazendo com que ela pedisse demissão.

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Alice recebeu indenização após seu chefe não deixá-la sair mais cedo para pegar filha na creche (Foto: Reprodução/Yahoo News)

 

 

Alice, então, decidiu processar a Manors alegando discriminação sexual. Segundo o júri, as creches normalmente fecham às18h e fazê-la trabalhar até esse horário a colocava em “desvantagem”. A mãe, de Surrey, começou a trabalhar para a Manors, com sede em Marylebone, em outubro de 2016 ganhando £ 120 mil por ano. Ela foi “bem-sucedida” em seu cargo, disseram os advogados de defesa ao tribunal. No entanto, em 2018, ela informou ao diretor da empresa que estava grávida. Ela disse que, na época, o diretor fez comentários negativos a outros colegas sobre a gestação. No entanto, ele negou. Ela disse ainda que se sentiu "abandonada" depois de entrar em licença-maternidade, pois foi pedido para que ela devolvesse o telefone celular e as chaves do escritório.

Durante a licença maternidade, ela solicitou horários de trabalho flexíveis para que pudesse buscar sua filha no berçário, que fechava às 18h. No entanto, o diretor teria negado seu pedido citando “custos adicionais”, o “efeito prejudicial na capacidade de atender à demanda do cliente” e a “incapacidade de reorganizar o trabalho entre a equipe existente”. Ela, então, pediu demissão da agência em dezembro de 2019. Mais tarde, ela processou a Scancrown Ltd, a empresa comercial de Manors, por discriminação, assédio, despedimento injusto e discriminação sexual indireta na gravidez e na maternidade.

O tribunal entendeu que ela foi discriminada por ter sido impedida de trabalhar em horários flexíveis. “Perder o emprego inesperadamente é sempre causa de infelicidade, choque e, às vezes, raiva, conforme demonstrado pela forma como muitos funcionários reagem à demissão, mesmo quando houve uma consulta adequada, e mesmo quando nunca foi sugerido seu desempenho não era bom o suficiente. Aqui, a Sra. Thompson se ressentiu de que o trabalho flexível parecia não ser considerado adequadamente (como em nossa constatação não foi) e sentiu que isso era uma injustiça por causa de seu sexo, o que era. A maioria das mães acha difícil voltar ao trabalho após a maternidade, mesmo quando é um retorno a um trabalho familiar. A turbulência da Sra. Thompson terá sido pior porque ela teve que começar do zero para encontrar um emprego. A falta de sucesso dela a levará a uma sensação de fracasso", afirmou.

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/09/mae-recebe-indenizacao-apos-chefe-nao-deixa-la-sair-mais-cedo-para-buscar-filha-na-creche.html

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