Saturday, September 11, 2021

11/9: Família relata momentos de terror para resgatar filhas de creche do Pentágono

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No dia 11 de setembro, a tenente Dana Born ficou chocada ao ver as chamas de fumaça do outro lado do rio Potomac, que banha Washington, D.C (EUA). Desesperada, ela logo falou com o marido que já estava a caminho para resgatar as duas filhas na creche do Pentágono. Elas tinham 3 anos e 4 meses, respectivamente. 

"Não sei se meu marido me ligou ou eu liguei para ele, mas nos falamos", disse a oficial da Força Aérea à Fox News. "A única coisa que eu falei foi: O Pentágono foi atingido' e ele disse que estava a caminho e que descobriria como pegar as crianças", continuou ela. "Então, eu entrei no modo de comandante junto com minha equipe para fazer o que tínhamos treinado para fazer."

O tenente-coronel Tim Born conseguiu chegar ao Pentágono e logo foi direcionado para o local onde a creche tinha sido realocada. O diretor da instituição chegou a relatar que durante o resgate membros do serviço militar carregavam berços com vários bebês e eram seguidos por crianças confusas e atordoadas. 

Hanna Born foi resgatada da creche no Pentágono (Foto: Reprodução Foz News )

 

A mãe das meninas, Dana, que na época comandava o 11º Esquadrão de Apoio à Missão, estava conduzindo uma reunião de equipe através do Rio Potomac do Pentágono quando o terceiro avião sequestrado atingiu o Pentágono. "Foi uma bela manhã, por mais bela que pareça, céu azul, e veja como as coisas aconteceram", disse Dana. Seu marido estava na sala de conferência de seu escritório assistindo à cobertura jornalística sobre o ataque às torres gêmeas. "Cerca de 30 minutos de transmissão, eles relataram uma explosão no Pentágono", disse ele. "Não esperei pelos detalhes", disse Tim. "Corri para o meu escritório para pegar a chave do meu carro e, quando estava correndo para fora da porta, o telefone tocou e era minha esposa no telefone". 

O pai levou 45 minutos para chegar ao Pentágono, mas quando Tim chegou, guardas armados lhe disseram que a creche já havia sido evacuada e realocada. Foram 15 minutos que ele desesperado ficou procurando por suas filhas. "É uma cena que nunca esquecerei enquanto viver", disse Tim. "Atrás de mim estava a destruição total, o caos e a morte", disse ele. 

"Lembro que meu pai veio buscar minha irmã e eu e saímos e ficamos com um de seus colegas de trabalho", disse Hanna. “Minhas memórias do 11 de setembro estão um pouco fragmentadas só porque eu era muito nova”, continuou ela. No entanto, a jovem disse que se lembra vividamente do caos e da confusão daquele dia. Após nove horas do ataque ao Pentágono, finalmente Dana soube que suas filhas estavam seguras. “Nessas nove horas, provavelmente no fundo de mim eu estava preocupada, mas meu papel era o de comandante e eu tinha que permanecer nessa função”, disse ela.

Tim Born lembrou-se de ter retornado à creche três dias depois para agradecer ao diretor por ter colocado as crianças em segurança. Os militares evacuaram a creche e garantiram a segurança de todas as crianças em menos de uma hora. 

O dia 11 de setembro teve um impacto significativo para a família Born. Dana, que pensava em se aposentar no momento do ataque, permaneceu na Força Aérea até 2013, completando 30 anos de serviço. Tim Born decidiu se aposentar do Corpo de Fuzileiros Navais para ficar em casa e apoiar suas filhas que sofreram traumas psicológicos com o ataque. Após 20 anos da tragédia, Hanna e Heather também escolheram o serviço militar como profissão.

 

 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/09/119-familia-relata-momentos-de-terror-para-resgatar-filhas-de-creche-do-pentagono.html

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