Adriana é uma mãe solteira da cidade de Ourense, na Espanha. Ela teve sua filha em setembro de 2020, após fertilização in vitro, e se tornou a primeira do país a receber a licença-paternidade, depois de ter tido a licença-maternidade.
Enfrentando a maternidade sozinha, Adriana considerou, num primeiro momento, que estava em desvantagem em relação às famílias biparentais, nas quais os filhos recém-nascidos podem ser cuidados pelo dobro de tempo, já que ambos os pais têm suas respectivas licenças.
Assim, ela resolveu entrar com um processo na justiça para que eles reconhecessem o direito de famílias monoparentais, como a dela, a terem as mesmas licenças de maternidade e paternidade que qualquer outra família.
Adriana ganhou o processo em primeira instância e pôde ficar com a filha por mais quatro meses. Mas disse que não foi fácil e considera que devem ser implementadas medidas por parte do governo para um melhor equilíbrio entre a vida profissional e familiar.
“Em famílias com dois pais, as semanas de licença médica podem ser divididas ou combinadas para cuidar do bebê. Eu já havia tentado reunir o máximo: 16 semanas, mês de férias, as horas que me corresponderam para amamentar… Mas mesmo contando com esse tempo, teria que voltar a trabalhar quando minha filha tinha apenas cinco meses e meio”, explicou a mãe.
Apesar da conquista de Adriana, outras 100 mulheres na Espanha se encontram na mesma situação, segundo a Associação “Mães Solteiras Por Opção”.
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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/noticia/2021/07/mae-solteira-se-torna-primeira-da-espanha-receber-licenca-maternidade-e-paternidade.html