Bolinhas vermelhas que aparecem principalmente no rosto, no pescoço, no tórax e nas costas,“É mais frequente no verão, por causa do calor”, explica a dermatologista Selma Helene (SP). Mas também podem surgir quando a criança tem febre alta ou transpira muito devido ao excesso de roupa. Por isso, nada de agasalhar demais o seu filho. Uma dica (caso tenha receio de ele sentir frio) é colocar apenas uma camada de roupa além do que você estiver vestindo. as brotoejas são um dos problemas mais comuns na pele, nos primeiros meses do bebê. É mais comum que elas apareçam no verão, por conta do calor, mas também podem surgir no inverno, por causa do excesso de roupas. As brotoejas também são conhecidas como miiliária.
"Bebês pequenos transpiram bastante. Ainda mais nos dias muito quentes e/ou quando estão agasalhados demais. Quando transpiram, os poros da pele, por onde sai o suor, ficam obstruídos, causando uma “empolação”, ou seja, bolinhas vermelhas, que são as famosas brotoejas", explica a pediatra Ana Maria Escobar, colunista da CRESCER.
Parece alergia, mas não é. “Como esses ductos excretores das glândulas sudoríparas são muito finos nos bebês, entopem com facilidade”, explica a pediatra e neonatologista Maria Esther Ceccon (SP). A brotoeja pode ter a coceira como sintoma.
“É mais frequente no verão, por causa do calor”, explica a dermatologista Selma Helene (SP). Mas também podem surgir quando a criança tem febre alta ou transpira muito devido ao excesso de roupa. Por isso, nada de agasalhar demais o seu filho. Uma dica (caso tenha receio de ele sentir frio) é colocar apenas uma camada de roupa além do que você estiver vestindo.
A brotoeja pode se apresentar de três maneiras, dependendo da localização da obstrução. Quando a glândula é obstruída superficialmente, ela é chamada de miliária cristalina, que causa bolhas pequenas com conteúdo transparente. Esse tipo é mais comum em recém-nascidos e, geralmente, aparece na face e nas dobras do pescoço.
Se a obstrução é intermediária, as bolhas serão vermelhas e inflamadas, o que se dá o nome de miliária rubra. Nesse caso, é comum a presença de coceira e queimação na pele e as bolinhas são mais frequentes nas dobras e no rosto. Ainda que também apareça em bebês, segundo Ana, esse tipo atinge mais crianças na faixa dos 5 anos.
Já a miliária profunda, comum a partir dos 7 anos, é caracterizada por bolhas não tão vermelhas nos braços e tronco. Ela ocorre quando a obstrução da glândula sudorípara acontece em uma área mais profunda, provocando coceira, porém menos intensa do que a rubra.
A principal dica é não agasalhar demais os pequenos (nem de menos!), deixando-os em ambientes bem arejados e ventilados, especialmente no verão.
Se tratada adequadamente, a brotoeja apresenta melhoras em cerca de duas semanas. Caso contrário, ela pode sumir espontaneamente, porém o quadro tende a se prolongar por meses.
O tratamento costuma ser simples, consistindo no uso de compressas de água fria e talco líquido. “Na maioria das vezes, o tratamento e a prevenção se restringem a medidas para refrescar a pele e evitar a transpiração excessiva. Deve-se manter o ambiente fresco e ventilado e uso de roupas leves, de preferência de algodão ou fibras naturais, evitando o excesso, principalmente no verão, mas também sem exagerar no inverno. Às vezes, oriento colocar uma colher de sopa de amido de milho na água do enxágue, no banho, o que acaba refrescando a pele e reduzindo as lesões”, diz a pediatra Lucilia Santana, coordenadora médica da UTI pediátrica do Hospital Sírio-Libanês (SP). Mas, claro, antes de tomar qualquer medida, consulte o médico do seu filho.
As brotoejas não costumam evoluir para nada mais grave, porém, ainda assim, ao perceber uma lesão na pele, o médico deve ser procurado para realizar o diagnóstico correto, visto que o quadro pode facilmente ser confundido com outras doenças de aspecto parecido e tratamento específico. Além disso, alertam as especialistas, a combinação de coceira e germes presentes nas unhas pode ocasionar fissuras e contaminação, o que exige maior atenção.
from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Saude/noticia/2020/09/brotoejas-no-bebe-o-que-sao-e-como-tratar.html