A pandemia disparou as vendas de alguns setores moveleiros. Isso porque as pessoas precisaram equipar melhor suas casas para a quarentena. John Lewis — uma ginante multicional da Grã-Bretanha — divulgou números que mostram um enorme aumento na demanda por móveis de escritório e de ginástica. Mas não é só isso. Segundo os dados divulgados pelo Daily Mail, as vendas de beliches também aumentaram consideravelmente: 60% nos últimos seis meses, em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso porque, à medida que a quarentena e o home office foi estendendo-se, os pais transformaram os quartos dos filhos em escritórios.
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"Após vários meses de mudança, nossas casas estão funcionando mais arduamente do que nunca, tendo se tornado escritórios, academias, escolas, restaurantes e muito mais. Embora desencadeada por necessidades urgentes no meio da pandemia, esta nova perspectiva de uma abordagem modular para viver dentro de nossas próprias quatro paredes veio para ficar", disse Johnathan Marsh, da John Lewis, disse, em entrevista ao The Telegraph. Segundo ele, as vendas de escrivaninhas de design aumentaram 73%, enquanto as cadeiras de escritório premium tiveram um aumento na demanda de 86% em comparação com o ano passado. Fones de ouvido sem fio também têm sido uma escolha popular, pois os trabalhadores precisam se conectar às reuniões de casa.
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Uma pesquisa realizada pelo varejista revelou que quase um terço das pessoas havia reaproveitado uma sala para usá-la como escritório doméstico. Cerca de 20% mudaram uma sala para lhes dar algum espaço, enquanto 17% tentaram criar uma academia em casa - com a demanda por aparelhos de ginástica aumentando em 122%. Outra venda que aumentou muito, com as crianças fora das escolas, foram os "itens de passatempo". A demanda por canetas de caligrafia aumentou 406%, e os cadernos e diários aumentaram 207%.
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