Mariana dos Santos Silva, 35, se tornou mãe de segunda viagem no susto! Ela descobriu uma gravidez não planejada em plena pandemia e, como se não bastasse, o parto aconteceu dentro do carro com a ajuda dos bombeiros. A assistente de gerenciamento de leitos mora em São Gonçalo (RJ) e, antes da chegada de Manoel, ela já era mãe da jovem Maria, 13.
![Mulher dá à luz em carro (Foto: Arquivo Pessoal ) Mulher dá à luz em carro (Foto: Arquivo Pessoal )](https://s2.glbimg.com/L_CuJ4Bh_4nCJ27kK8uBPMWzMFk=/620x480/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2021/11/25/whatsapp_image_2021-11-25_at_11.42.17.jpeg)
Com 35 semanas de gestação, Mariana levantou na manhã do dia 5 de novembro e começou a sentir leves cólicas. No início, ela não imaginava que seriam contrações. Porém, após ir várias vezes ao banheiro, a mãe percebeu que estava saindo um pouco do líquido amniótico da sua bolsa. "Como não passou a dor, liguei para a minha mãe e informei o ocorrido. Logo, meu pai veio para nos levar até o Complexo Hospitalar de Niterói (RJ), que é onde trabalho e me sentiria segura lá", lembra a assistente.
No entanto, o caminho até a maternidade teve vários obstáculos, inclusive um acidente que interditou a ponte Rio-Niterói e provocou um grande engarrafamento. "As dores estavam se intensificando, então, eu disse que não daria tempo, quando meu pai avistou uma viatura da polícia civil e os parou informando que eu estava em trabalho de parto", conta Mariana.
![Manoel com 20 dias (Foto: Arquivo Pessoal ) Manoel com 20 dias (Foto: Arquivo Pessoal )](https://s2.glbimg.com/HFx0wil9t0sYUP4S6FwvJhxUPFg=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2021/11/25/whatsapp_image_2021-11-25_at_11.46.53.jpeg)
A gestante foi escoltada pelos policiais em direção à Niterói, mas o trânsito não dava trégua. "Meu pai seguiu gritando e buzinando, os carros iam saindo da frente. Foi quando entramos no 3° GBM [3º Grupamento de Bombeiros Militar]. Eu me senti segura lá! Eles são verdadeiros anjos, me olharam nos olhos com muita serenidade e me passaram paz e segurança. Só pensei 'estou no lugar certo!'", afirma a moradora de São Gonçalo. Os bombeiros, então, conduziram o parto de uma forma rápida e mágica.
O pequeno Manoel nasceu por volta de meio-dia no estacionamento do quartel de Niterói. Ele estava com o cordão enrolado no pescoço, mas o tenente que ajudou no parto conseguiu retirar. Após o susto, a mãe e o bebê foram encaminhados para o hospital. Agora, vinte dias após o parto cheio de contratempos e emoções, ela segue curtindo seu recém-nascido: "momento encantador, esplêndido", declara a mãe.
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