Grávidas, tentantes e pacientes em tratamento de reprodução assistida devem ser vacinados contra a covid-19. É isso o que defende a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e a Red Latinoamericana de Reproducción Asistida (REDLARA). Em nota divulgada nesta terça-feira (2), as entidades médicas reafirmaram a efetividade das vacinas e defenderam a importância da imunização para esses grupos.
O documento reforça que as vacinas são seguras e não deixam as pessoas mais vulneráveis ao vírus. “Embora ainda não existam estudos humanos de longo prazo sobre a vacinação contra a covid-19 e gravidez, nenhuma das vacinas contém vírus Sars-CoV-2 vivo”, diz a nota.
Segundo as associações médicas, é fundamental que pacientes do grupo de risco -- incluindo as grávidas -- sejam imunizados. "Não receber a vacina supera o risco de ser vacinado, previamente ou durante a gravidez", advertem.
Para as mulheres que estão tentando engravidar, seja de forma natural ou por meio de tratamentos de reprodução assistida, a recomendação é manter os planos. As entidades avaliam que "não há razão para atrasar as tentativas de gravidez ou os tratamentos", mesmo se a vacina ainda não estiver disponível.
O documento alerta, porém, que a decisão de se vacinar ou não "deve ser compartilhada entre pacientes e médicos". É importante que, antes de tomar a vacina, grávidas e tentantes conversem com seus obstetras e avaliem caso a caso quais são os riscos e benefícios.
Também assinam a nota a Sociedade Argentina de Medicina Reprodutiva (SAMeR), a Associação Mexicana de Medicina da Reprodução (AMMR), a Associação Brasileira de Embriologistas em Medicina Reprodutiva (PRONÚCLEO), a Sociedade Argentina de Embriologia Clínica (SAEC), a Sociedade Chilena de Medicina Reprodutiva (SOCMER), a Associação de Centros Colombianos de Reprodução Humana (ACCERH), a Sociedade Uruguaia de Reprodução Humana (SURH) e a Associação Venezuelana de Medicina Reprodutiva e Embriologia (AVEMERE).
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