Professores e demais profissionais que trabalham na educação podem ser vacinados contra a covid já na próxima fase da campanha nacional. A notícia sobre a possibilidade de antecipação foi confirmada em nota à CRESCER. Segundo o Ministério da Saúde, o grupo já fazia parte da parcela prioritária, mas, anteriormente, não havia informado quando exatamente os educadores seriam imunizados.
O MS também esclareceu que a ordem de prioridade pode mudar conforme necessidade. "O plano de operacionalização de vacinação contra a Covid-19 é dinâmico e será adaptado - se necessário - e por isso podem ocorrer ajustes necessários nas fases de distribuição das vacinas e nas indicações de público-alvo, de acordo os cenários já planejados, considerando a indicação de uso apresentada pelo fabricante, o quantitativo de doses entregues e os públicos prioritários já definidos", esclareceram. "A primeira fase da vacinação conta com as doses aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que foram disponibilizadas para distribuição pelos laboratórios. O escalonamento desses grupos populacionais para vacinação se dará conforme a disponibilidade das doses de vacina, após liberação pela Anvisa", completou a pasta.
4,7 milhões de doses até março
O Ministério da Saúde também informou nesta sexta-feira (19) que vai distribuir mais 4,7 milhões de doses contra a Covid-19 entre o final de fevereiro e o início de março. De acordo com o ministro Eduardo Pazuello, as vacinas dessa nova remessa serão destinadas à ampliação do grupo prioritário. A remessa contará com 2,7 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, produzidas no Brasil, e 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta.
As vacinas serão destinadas apenas para a aplicação da primeira dose, para acelerar o processo de vacinação no Brasil. “Neste novo momento da campanha, a vacina do Butantan será aplicada em dose única, com o objetivo de ampliar a vacinação e atender ainda mais brasileiros. Com isso, entramos em março com a expectativa de vacinar novos grupos. Serão disponibilizadas mais 4,7 milhões de doses para estados e municípios”, disse.
A segunda dose do Butantan será aplicada de 14 a 28 dias após a primeira, conforme orientação do fabricante. A pasta receberá em março mais 21 milhões de vacinas do Instituto, que deve garantir a segunda rodada de imunização. Já o imunizante da AstraZeneca possui um tempo maior de aplicação da segunda dose, com prazo de até três meses. O laboratório deve disponibilizar no próximo mês mais 18 milhões de doses produzidas na Fiocruz e importadas.
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