Jessica Aaldering, 23 anos, da Holanda, tinha acabado de deixar o filho na escola quando começou a sentir dores. No entanto, ela suspeitou que fosse resultado de uma queda que havia sofrido antes, quando escorregou e caiu em um piso molhado pela chuva. “Estava escorregadio e eu tinha caído um pouco antes, então presumi que a dor fosse por conta disso”, relatou ela ao 7News.
No entanto, a dor aumentou e ela mal conseguia ficar em pé. Felizmente, nesse momento, um policial que passava viu e a ajudou entrar em um consultório dentário próximo. Poucos minutos depois que os policiais Rob van Duuren e Milan van der Heijden guiaram Jessica para dentro, ela deu à luz um menino. “Aconteceu tudo tão rápido que mal tive tempo de sentar na cadeira do dentista”. Jéssica disse que ficou chocada ao descobrir que estava grávida, pois não tinha barriga e ainda estava menstruada nos últimos meses.
O policial Van Duuren, 39, disse que o trabalho de parto foi tão rápido que ele mal teve tempo de colocar as luvas para ajudá-la — acrescentando que conseguiu "pegar" o bebê. No entanto, durante o parto rápido, o cordão umbilical se rompeu e os policiais perceberam que o bebê não respirava. Rapidamente, ele começou a massagear o peito da criança e, felizmente, ela respirou fundo e começou a chorar. Uma ambulância apareceu em minutos e levou Jessica e o recém-nascido para o hospital. Eles descobriram que o bebê, batizado de Herman, teve um colapso pulmonar, pos nasceu 10 semanas antes do que seria uma gestação a termo. No entanto, segundo a mãe, o prematuro está se recuperando.
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CONTA DA LIMPEZA
Jessica ainda teve outra surpresa quando, mais tarde, recebeu a conta da limpeza do consultório odontológico em que ela deu à luz. Segundo o estabelecimento, foi preciso chamar uma empresa especializada para fazer a limpeza. A conta de £ 183,57 (cerca de R$ 1,4 mil) deixou a mãe indiganda. "É muito bizarro que eles se atrevam a me enviar uma fatura por isso. Na época, a polícia entrou para perguntar se eu poderia dar à luz no dentista. Isso era possível, mas agora ainda tenho que pagar muito dinheiro. Eu também não pedi isso, pedi?", indagou.
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Ela alegou que seu seguro não cobriria o custo e o dentista teria dito que o deles também não pagaria. No final, ela diz que os policiais ajudaram a organizar uma arrecadação de fundos para cobrir a conta. Ela os agradeceu dizendo que eles foram seus "salva-vidas" antes e, agora, de novo.
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