
A cidade de São Paulo avançou para a fase amarela do Plano São Paulo, na última sexta-feira (5/2). Seguindo o planejamento do governo, as escolas do município já poderiam receber 70% dos alunos de forma presencial nas escolas. No entanto, a prefeitura anunciou que, neste momento, as unidades de ensino devem operar apenas com 35% de sua capacidade.
Segundo a Secretaria de Educação do município, as autorizações de volta às aulas na cidade seguem o Decreto 60.058 e a Instrução Normativa SME N°01. Por enquanto, a prefeitura ainda não tem uma previsão de quando aumentará a quantidade de estudantes nas escolas, isso será readequado sempre que for determinado pela Secretaria de Saúde e com base nas experiências iniciais com a abertura das escolas.

Na rede municipal, a previsão para retorno das aulas presenciais é para o dia 15 de fevereiro. Em entrevista à CRESCER, a Secretária Municipal de Educação Adjunta, a professora Minéa Paschoaleto Fratelli, já havia adiantado que na educação infantil não haverá rodízio e que para a volta dos alunos serão considerados critérios de idade e de vulnerabilidade. Além disso, o retorno dos estudantes presencialmente é facultativo.
PESQUISA
Até esta terça-feira (9/2), os pais e responsáveis pelos alunos poderão responder uma pesquisa sobre o interesse de retornar às aulas presenciais. Segundo a Secretaria de Educação do município, por enquanto, das 500 mil pessoas que participaram da pesquisa, 66% afirmaram que preferem que os alunos voltem às aulas presenciais.
Para os pais e responsáveis que precisam de auxílio para responder ao questionário, foram disponibilizados telecentros em vários locais da cidade. Alguns estarão abertos aos sábados.
De acordo com a prefeitura, a partir do resultado da pesquisa, a equipe gestora deverá organizar os agrupamentos na Educação Infantil (CEIs, CEMEIs e EMEIs), seguindo os seguintes critérios: máximo de 35% de bebês e crianças por turno de funcionamento; caso alcance o número máximo de interessados por turno, devem ter prioridades as crianças com maior idade; irmãos matriculados na mesma unidade e crianças em situação de vulnerabilidade.
No Ensino Fundamental e Médio (EMEFs, EMEBSs e EMEFMs), o revezamento será permitido priorizando os estudantes que não acessaram as plataformas digitais no ano de 2020 e aqueles que possuem histórico de baixo rendimento escolar.
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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/02/como-ficam-escolas-na-fase-amarela-na-cidade-de-sp.html