Um vídeo que mostra a comemoração de um grupo de crianças ao ver a professora Kathleen Fitzpatrick, de Washington, nos Estados Unidos, marcar uma cesta na quadra da escola tem conquistado as redes sociais. Compartilhada no domingo (19), a cena mostra a professora fazendo o lançamento de uma das extremidades da quadra e acertando o aro oposto com perfeição para delírio de seus alunos, que correm, pulam e gritam contentes.
O feito impressionante da professora não foi apenas sorte. Kathleen jogava basquete na universidade, o que explica seu talento para o arremesso. Nos comentários no Instagram, os usuários se emocionaram com a reação dos pequenos. “Eu amo como TODOS eles comemoraram com tanta alegria”, escreveu um deles. Enquanto outro comentou: “O Rudolph passou a bola para professora como quem diz: "Mostre o que você sabe!" A menina de casaco marrom sempre soube que daria certo... ela estava comemorando antes da bola entrar na cesta. O garoto de jaqueta vermelha é o mais fofo! Os meninos do lado esquerdo simplesmente não conseguiram acreditar no que viram, mas as meninas ... ugh ... gritaram com tanta alegria ... Aquilo foi uma amostra de poder feminino para elas. Amo tudo nesse vídeo”.
Depois de o vídeo receber mais de um milhão de visualizações, a Holy Trinity School, escola em que o momento foi capturado, comentou: “Estamos impressionados com as mensagens e comentários que recebemos e nos sentimos abençoados pela Srta. Fitz ter nos dado permissão para compartilhar este vídeo. É muito bom saber que esse momento trouxe um sorriso a tantas pessoas em todo o mundo”.
Em 2021, as telas fizeram parte da vida da maioria das crianças. Mas você já se perguntou o que elas mais assistiram durante esse ano que passou? Para responder essa questão, fizemos um levantamento dos canais do Youtube Kids com o maior ganho no número de seguidores nesse período e descobrimos alguns dos vídeos mais populares da plataforma. Juntos, os clipes que compõem nosso top 5, todos publicados em 2021, somam mais de meio bilhão de visualizações.
Apesar de a maioria dos clipes ser em inglês, destacamos duas produções de autores brasileiros que integram nossa lista e tiveram mais de 100 milhões de visualizações cada! Confira:
1. Masha and the Bear | BON APPÉTIT | 30 min | Сartoon collection
O primeiro lugar ficou com uma coletânea de cinco episódios da popular animação Masha e o Urso. Nas historinhas de 6 minutos cada, os diálogos são raros e os personagens costumam se comunicar através de gestos, o que permite que qualquer criança, mesmo as que não falam inglês, acompanhem a narrativa. O vídeo publicado em 26 de janeiro de 2021 teve mais de 167 milhões de visualizações.
2. Accidents Happen | @Boo Boo Kids - Nursery Rhymes & Kids Songs | Little Baby Bum
Esse clipe em inglês sobre como os pequenos podem lidar com os machucados ficou com o segundo lugar. Voltado para os menores de 4 anos, o vídeo teve mais de 134 milhões de visualizações desde que foi compartilhado em 16 de fevereiro de 2021.
3. A Casa - Vinicius de Moraes - Clipe Galinha Pintadinha
O primeiro brasileiro da lista é a releitura da música A Casa, de Vinicius de Moraes, com a turma da Galinha Pintadinha. Compartilhado em 15 de janeiro de 2021, o vídeo teve mais de 122 milhões de visualizações.
4. Galinha Pintadinha 1 Álbum Completo
Sucesso inegável em 2021, a Galinha Pintadinha aparece novamente na lista com um álbum de 30 minutos. A sequência de clipes compartilhada em 1º de julho de 2021 já teve mais de 102 milhões de visualizações.
5. Yes Yes Back from School Song + More ChuChu TV 3D Baby Nursery Rhymes and Kids Songs
Essa coletânea de clipes em inglês direcionada a crianças menores de 3 anos fecha nova lista. Com 48 minutos, o vídeo foi publicado em 23 de jan. de 2021 e teve mais de 91 milhões de visualizações.
O navio de cruzeiro MSC Splendida voltou às pressas para o porto de Santos nesta quinta-feira (30) depois de a Anvisa identificar um surto de covid-19 na embarcação. O navio partiu do porto de Santos no último domingo (26/12) e o retorno estava previsto para 2 de janeiro. A viagem seria de 7 dias passando por Porto Belo, Balneário Camboriú, Rio de Janeiro e Ilhabela, mas o navio precisou retornar antecipadamente depois de 51 tripulantes e 27 passageiros serem diagnosticados com o vírus.
A embarcação está sob a supervisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, no momento, há cerca de 4 mil pessoas embarcadas. Em nota, a agência informou que adotará as medidas previstas nas normas, as quais podem incluir quarentena ou mesmo suspensão das atividades.
O caso começou a ser analisado pela Anvisa no dia 28 de dezembro em fiscalização conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, após ser observado o aumento de casos entre tripulantes. O relatório investigativo de surto da agência indica que a empresa foi notificada para fazer a testagem em 100% da tripulação.
Segundo a Anvisa, todas os 78 infectados e 54 pessoas que tiveram contato próximo com eles estão sendo desembarcados, conforme prevê resolução da agência e também o plano de operacionalização elaborado pelo município de Santos e pelo estado de São Paulo. Eles serão transportados em veículos específicos. Após o desembarque, os viajantes serão monitorados por um Centro de Informações Estratégicas em Saúde (Ciev). No momento, não estão autorizados novos desembarques e embarques. O MSC Splendida deve permanecer atracado em Santos até que seja finalizada a análise dos dados epidemiológicos pelas autoridades de saúde.
Em Salvador, um caso similar ocorre com o Costa Diadema, da empresa Costa Cruzeiros, que está atracado na cidade. Nas últimas 24 horas foram confirmados 68 casos de covid-19, sendo 56 entre tripulantes e 12 entre passageiros. Segundo a Anvisa, a operação da embarcação na capital baiana não foi autorizada pela agência, “estando proibido o embarque e o desembarque de viajantes até que seja finalizada a investigação em andamento”.
Estão embarcados, no momento, 3.836 viajantes, sendo 1.320 tripulantes. O navio iniciou a viagem no Porto de Santos e teria como próximo destino o Porto de Ilhéus, na Bahia.
Começa a valer a partir deste 1.º de janeiro a nova Classificação Internacional de Doenças - a CID-11, que foi anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) durante uma assembleia realizada ainda em 2019. Mas o que isso significa na prática?
A CID é usada para padronizar mundialmente as doenças. E é graças a essa padronização de códigos, usada ao redor do mundo, que é possível acompanhar a incidência e o avanço dos mais diversos tipos de doenças e seus tratamentos.
Antes dessa atualização, estava em vigor a CID-10, aprovada em maio de 1990. Mas de lá para cá muita coisa mudou. Segundo a OMS, a nova classificação conta com cerca 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte versus 14.400 da CID-10.
Entre essas mudanças, as principais relacionadas à saúde na infância estão na classificação de casos de autismo, a inclusão dos distúrbios causados por jogos eletrônicos e a remoção do que era chamado de "transtorno de identidade de gênero". Além disso, a síndrome de burnout foi detalhada como um fenômeno ocupacional - um ganho mais o diagnóstico de mães e pais.
Diagnóstico mais detalhado para o autismo
Ouvida pela CRESCER, a Dra. Ana Márcia Guimarães, membro do Departamento Científico de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica que as mudanças relacionadas ao autismo permitem uma assistência mais individualizada aos pacientes.
“O que mudou basicamente sobre o autismo é que a classificação na CID-11 leva em consideração o nível intelectual e a linguagem da criança. Se ela tem ou não déficit intelectual, se tem uma linguagem funcional, com comprometimento leve ou grave. Na CID-10, essa classificação era mais genérica, o que não permitia individualizar o diagnóstico e, portanto, o tratamento. Agora, cada perfil terá um código diferente”, explica.
A individualização é importante para que as crianças tenham garantidos os seus direitos a terapias mais específicas. “Isso pode mudar a assistência. Pode mudar o tipo de terapia que o convênio deve cobrir, ou o número de sessões, por exemplo. O código certo garante uma assistência mais adequada”, detalha a especialista.
O perigo dos jogos eletrônicos
Outra mudança importante trazida pela CID-11 é a inclusão de um código criado para configurar distúrbios causados por jogos eletrônicos. “Na CID-10 não existia um transtorno de saúde relacionado aos jogos eletrônicos. A gente usava o termo “uso problemático da internet”, mas era mais difícil conseguir terapia, conseguir que o convênio pagasse o tratamento. Agora há um código para o vício no jogo”, afirma Dra Ana Márcia.
"O quadro de distúrbio se configura por irritabilidade, crises agressivas quando impossibilitada de acessar ao jogo... Crianças com vício de jogo apresentam os mesmos sintomas físicos de abstinência que uma pessoa com vício de drogas, em graus variáveis, claro. Mas ela pode ter sintomas físicos: sudorese, taquicardia, além de prejuízos do desempenho acadêmico e social.”
Ao contrário do movimento de inclusão que ocorreu com os distúrbios por eletrônicos, o que antes era chamado de transtorno de identidade de gênero deixou - finalmente - de ser considerado uma doença.
“O Transtorno de Identidade de Gênero tinha um CID no CID-10, era tratado como transtorno mental. Agora, o termo usado é incongruência de gênero. Não é uma doença, nem um transtorno. A pessoa nestes casos precisa ser acolhida por uma equipe multidisciplinar. E o CID funciona para que a pessoa receba esse apoio, no aspecto biopsicossocial”, diz a especialista ouvida pela CRESCER.
Os tratamentos incluem, por exemplo, terapias, exames para procedimentos de troca de sexo, quando a pessoa desejar, além do direito fundamental de pleitear a mudança de sexo e ser respeitada.
Para além da saúde das crianças, pensando agora na saúde dos pais, um destaque relevante foi o detalhamento da Síndrome de Burnout, incluída desde a CID-10 como um fenômeno ocupacional.
"A Síndrome de Burnout ganhou um capítulo no CID-11, um avanço extremamente importante para que questões ligadas ao estresse crônico do trabalho possam ser reconhecidas como questão ocupacional crônica. Nomear também facilita a cobertura de procedimentos por operadoras de saúde, estimula empresas a criarem processos ao observarem a recorrência de atestados ou relatórios com esse CID, além da possibilidade de contabilizar casos. Ter a Síndrome de Burnout no CID faz repensarmos que exaustão do trabalho vai além de uma questão do trabalho", defende a ginecologista e obstetra Larissa Cassiano, da Clínica Theia.
Vale destacar, porém, que, segundo a OMS, a síndrome se refere especificamente a fenômenos no contexto do trabalho enquanto ocupação formal e não deve ser aplicada para descrever experiências em outras áreas da vida - como o conhecido Burnout Materno.
A atriz Nanda Costa, 35 anos, deu à luz gêmeas Kim e Tiê, no dia 19 de outubro, da relação com a percussionista Lan Lan. No entanto, o parto das pequenas veio acompanhado de um susto. "De repente, minha pressão subiu, meus rins começaram a parar e, com 35 semanas e 3 dias de gestação, precisamos antecipar o parto", disse. A atriz teve pré-eclâmpsia, que é quando a pressão sobe subitamente na gravidez.
2. Andréia Sadi
Andréia Sadi, 34 anos, colunista da CRESCER, casada com André Rizek, deu à luz gêmeos João e Pedro no dia 7 de abril, coincidentemente, data em que se comemora o Dia do Jornalista, profissão de ambos os pais. Em uma de suas colunas após o nascimento dos menino, ela disse que aperfeiçoou uma nova técnica: "mãe polvo": "Quero ninar João com uma mão enquanto dou de mamar a Pedro segurando com o outro braço - e uso o pé para pegar o controle que caiu e deixo o outro de sobreaviso para eventuais imprevistos".
3. Marcella Fogaça
Para completar as mamães de gêmeos deste ano, a atriz e cantora Marcella Fogaça, esposa do ator Joaquim Lopes. As gêmeas Sophia e Pietra nasceram em março. As bebês chegaram prematuras, com 32 semanas, e tiveram que permanecer na UTI por quase um mês. "Essa experiência me transformou em cada molécula do meu ser. Eu ainda sou a mesma, mas, ao mesmo tempo, me sinto enorme! É como se eu tivesse entendido a vida e também minha missão aqui nesse mundo: amar minhas filhas e fazer o máximo para que elas sejam o melhor delas mesmas, porque elas me fazem querer ser o melhor de mim", disse ela, em entrevista exclusiva à CRESCER.
4. Thaila Ayala
Francisco, filho da atriz Thaila Ayla, 35 anos, com Renato Góes, chegou para fechar o ano, em 2 de dezembro. "11 dias depois de parir, é a primeira vez que consegui lavar e secar o cabelo aqui em casa, parece bobo, mas as mamães entenderão esse luxo", escreveu ela, em suas redes sociais. "Eu não tenho palavras pra descrever minha FELICIDADE", completou.
Julia, a caçula da atriz Camilla Camargo, 36 anos, filha do sertanejo Zezé, chegou no dia 17 de março. Ela, que é casada com o produtor de filmes Leonardo Lessa, publicou a primeira foto ao lado da menina e se declarou: "Esperei a vida toda por você". O casal ainda tem Joaquim, 2 anos.
A influenciadora digital Virgínia Fonseca, 22 anos, que tem mais de 30 milhões de seguidores no Instagram, deu à luz Maria Alice, da união com o cantor Zé Felipe, filho de Leonardo, em maio deste ano. "Você é o amor da minha vida, é um amor que chega doer", escreveu ela, na época.
A duquesa de Sussex Meghan Markle, 40 anos, e o Príncipe Harry, deram as boas-vindas a Lilibet Diana Mountbatten-Windsor, no dia 4 de junho. O nome da menina foi escolhido como homenagem à Rainha Elizabeth, avó de Harry, e à mãe de Harry, princesa Diana, que morreu em 1997. Em uma mensagem de agradecimento em seu site oficial, Meghan e Harry disseram: “Ela é mais do que poderíamos ter imaginado, e continuamos gratos pelo amor e pelas orações que sentimos vindos de todo o mundo”. O dois também são pais de Archie, 2 anos.
8. Simone
Mãe de Henry, 6 anos, e esposa do empresário Kaká Diniz, a cantora sertaneja Simone, 36 anos, da supla com Simaria, deu à luz Zaya, em fevereiro. O nascimento aconteceu em uma maternidade de Orlando, nos Estados Unidos. Na época, ela escreveu em seu Instagram: "Só quem passa por isso sabe o tamanho da emoção que é poder ser mãe!".
9. Hilary Duff
A atriz norte-americana se tornou mamãe pela terceira vez em março deste ano. Casada com o cantor Mattheu Koma, Hilary, 34 anos, já tinha Banks, 2, e Luca, 9, quando engravidou de Mae James Bair. Ela deu à luz em uma piscina inflável, em sua própria casa.
A influenciadora digital Bianca Andrade, 27 anos, mais conhecida como Boca Rosa, tornou-se mãe em julho. Ela deu à luz Cris após 20 horas de trabalho de parto. O pequeno é fruto do relacionamento com o jornalista Fred, 32, que também é influenciador digital. Em entrevista exclusiva à CRESCER, ele disse: "Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida. Acho que foi a maior conexão que eu estabeleci com uma pessoa", referindo-se ao parto.
11. Kyra Gracie
A atleta Kyra Gracie, 36 anos, pentacampeã mundial de Jiu-Jitsu, e o marido, o ator Malvino Salvador, já eram pais de Ayra, 6 anos, e Kyara, 4, quando tiveram Rayan. O caçula nasceu em janeiro deste ano. "Quando cheguei na maternidade, já estava quase na hora do Rayan nascer. Em duas horas, do check in ao parto, ele veio para os meus braços", escreveu ela, em suas redes sociais.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (29) que está pacificada a polêmica em relação à consulta pública sobre vacinação do público infantil. Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter recomendado a vacinação dessa faixa etária com imunizante da Pfizer, o Ministério da Saúde decidiu abrir uma consulta pública sobre a necessidade de imunização de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19.
"Isso é um assunto já pacificado. A recomendação do Ministério [da Saúde] está aí para que todos os brasileiros tomem conhecimento, para que a sociedade civil possa se manifestar. A consulta pública é um instrumento da democracia, amplia a discussão sobre o tema e dá mais tranquilidade aos pais para que eles possam levar os seus filhos às salas de vacinação", defendeu Queiroga em entrevista a jornalistas na manhã de hoje.
A consulta começou na última quinta-feira (23) e ficará disponível até 2 de janeiro. A expectativa é de que no dia 5 seja divulgado o resultado. Após ser questionado sobre estados que já anunciaram que não devem seguir a recomendação do Ministério para que crianças, a partir de 5 anos, sejamvacinadas mediante prescrição médica, Queiroga cobrou que os estados se manifestem na consulta pública. "Governadores falam em prescrição (médica), prefeitos falam em prescrição. Pelo que eu sei, a grande maioria deles não é médico, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais", criticou.
No ano de 2021, a saúde foi a grande protagonista, não há dúvidas! Após um longo período de incertezas e inseguranças, a vacina, finalmente, chegou ao território brasileiro, em janeiro. No entanto, voltar à normalidade — se podemos chamar assim — não é tão fácil! Tivemos que enfrentar uma segunda onda de covid-19, ainda mais letal que a primeira. Ficamos apreensivos com a chegada da variante delta, porém, também vimos muitas pessoas saindo de suas casas aderindo à vacinação, tanto que já estamos chegando aos 70% da população imunizada. Foi um ano e tanto!
E não parou por aí! Tivemos a aprovação da vacina da Pfizer para crianças acima de 5 anos aqui no Brasil. Novas terapias contra o coronavírus foram aprovadas. Além disso, testemunhamos outras conquistas da ciência — não só com relação à covid. A vacina contra HPV se mostrou eficaz em reduzir o risco do câncer de colo de útero. E até mesmo um ginecologista inventou o primeiro preservativo unissex do mundo. Incrível, não é? Bom, muitos eventos aconteceram! E para refrescar a sua memória, a CRESCER preparou uma lista dos fatos de saúde que bombaram em 2021. Confira!
Na época, a agência condicionou a liberação ao monitoramento das incertezas e reavaliação periódica e justificou a aprovação por conta do "cenário da pandemia, aumento do número de casos e ausência de alternativas terapêuticas". Por enquanto, a CoronaVac ainda tem seu uso aprovado apenas em caráter emergencial. No entanto, a AstraZeneca conseguiu a aprovação de seu registro definitivo em março deste ano.
Em fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também divulgou a concessão do registro definitivo da vacina contra a covid-19 produzida pela Pfizer. "O imunizante do Laboratório Pfizer/BioNTech teve sua segurança, qualidade e eficácia aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro. Esperamos que outras vacinas estejam em breve sendo avaliadas e aprovadas. Esse é o nosso compromisso", disse em nota o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.
Em abril, tivemos mais uma boa notícia! E o nosso time contra o coronavírus ganhou um importante reforço. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de uma terapia com anticorpos para o tratamento da covid-19, em pacientes com a doença leve ou moderada. A administração foi recomendada para adultos e crianças a partir de 12 anos (que pesem no mínimo 40 kg), com a doença confirmada em laboratório. No entanto, a agência ressaltou que esses anticorpos não previnem a covid-19.
O uso da terapia deve ser feito dentro do ambiente hospitalar, por via venosa, no entanto não é aconselhado para pacientes que precisem de internação. "A Agência esclarece que o casirivimabe e o imdevimabe não estão autorizados para uso em pacientes hospitalizados (internados) devido à covid-19 ou que necessitam de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica em seus tratamentos. De acordo com dados do estudo clínico, os anticorpos não demonstraram benefício em pacientes internados, podendo até estar associados a desfechos clínicos piores quando usados", diz a agência. Saiba mais.
Vacina do Butantan
O Instituto Butantan também anunciou que desenvolverá uma vacina própria.. A "Butanvac" será desenvolvida e produzida pelo Instituto Butantan, sem a necessidade de importar tecnologias ou insumos de outros países. Para isso, o centro de pesquisa planeja seguir o mesmo processo de produção usado para a vacina da gripe.
A ButanVac [NDV-HXP-S, nome internacional do imunizante] é desenvolvida a partir da inoculação de um vírus modificado que contém a proteína S do SARS-CoV-2 em ovos embrionados de galinhas. De acordo com o Instituto Butantan, um estudo, publicado na revista científica Frontiers in Immunology, demonstrou níveis robustos de anticorpos com atividade neutralizante contra o vírus da covid-19 após a segunda dose da vacina. Além disso, não houve indicações de reações locais ou sistêmicas graves após os participantes receberem as duas doses da vacina.
A luta não acabou!
Um dos maiores desafios que enfrentamos este ano, de fato, foi o surgimento das variantes do coronavírus. Quem não se lembra dos hospitais lotados em Manaus (AM)? Uma das piores crises sanitárias que vivemos. Isso porque a variante de preocupação gama foi identificada pela primeira vez no Brasil no final do ano passado, no entanto, foi determinante para intensificar a segunda onda de covid-19 na capital do Amazonas, no início deste ano.
Com o avanço da vacinação, conseguimos diminuir o impacto da variante gama. No entanto, um novo temor tomou conta do mundo. Identificada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020, a mutação do vírus SARS-CoV-2, conhecida como Variante Delta, foi se disseminando cada vez mais. No Brasil, ela teve mais impacto este ano. Em setembro, ela já era dominante em cidades grandes, como São Paulo.
Pensávamos que nós entraríamos em um momento bem crítico de saúde pública, mas felizmente, a vacinação conseguiu conter a nova variante. Agora, temos uma nova preocupação. A variante ômicron já está em solo brasileiro e as empresas, que produzem vacinas, já anunciaram que será necessário uma dose de reforço do imunizante para proteger a população. A nova cepa, identificada pela primeira vez na África do Sul, surpreendeu os cientistas ao apresentar 50 mutações — 30 delas localizadas na proteína Spike, parte do vírus que as vacinas usam como alvo para reforçar o nosso sistema imunológico contra a covid-19.
Em junho, o Brasil deu um importante passo em relação à luta contra a covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer para crianças com 12 anos de idade ou mais. O imunizante foi o primeiro no país a ser liberado para menores de idade. A decisão foi tomada após a Anvisa avaliar estudos feitos fora do Brasil, que indicaram a segurança e a eficácia do imunizante para essa faixa etária.
"Os adolescentes têm um risco muito menor de adoecer de formas graves da covid-19, mas eles podem se infectar e transmitir o coronavírus para outras pessoas, inclusive para idosos", explica Francisco Oliveira, que é gerente médico e Infectologista do Sabará Hospital Infantil. Para o especialista, à medida que os grupos de risco vão sendo vacinados, é natural que se expanda a imunização de outras faixas etárias.
No início de dezembro, os pais dos pequenos acima de cinco anos também tiveram a notícia que a vacina da Pfizer se mostrou eficaz para essa faixa etária e foi aprovada pela Anvisa. "A totalidade de evidências que foram apresentadas tanto pela empresa, com base nos estudos que foram avaliados por nós, quanto também as informações de monitoramento propostas, é que embasou a decisão da área técnica de conceder a publicação da ampliação da vacina da Pfizer para a população pediátrica", afirmou Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da agência.
No entanto, a composição do imunizante aplicado nos pequenos será diferente. "Formulada num frasco com tampa laranja, além da cor, a dose para crianças é de 10 ug (adultos 30 ug), e é importante que exista distinção na composição, com substâncias diferentes, o que faz diferença no volume da injeção (adulto com 0,3 ml, crianças 0,2 ml)", explicou o especialista da Anvisa. Saiba mais aqui.
O Instituto Butantan também protocolou na Anvisa um novo pedido solicitando a autorização para o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Esta é a segunda vez que o laboratório requisita a indicação do imunizante contra a covid-19 para essa faixa etária. O primeiro pedido apresentado em julho foi avaliado pela agência e negado por causa da limitação de dados dos estudos apresentados naquele momento.
Para além da covid
A saúde também teve momentos importantes fora do contexto da covid-19:
A pesquisa se baseou em dados coletados entre 1º de janeiro de 2006 a 30 de junho de 2019. O estudo considerou mulheres com idade entre 20 e 64 anos residentes na Inglaterra. A partir dos dados, os cientistas ainda apontaram que a taxa de câncer de colo de útero nas participantes vacinadas contra a HPV quando tinham entre 14 e 16 anos reduziu para 62%. Já para as jovens que tinham entre 16 e 18 anos, a taxa foi de 34%.
No caso da capital, o óbito ocorreu no dia 28 de março. A menina tinha 7 meses e começou a apresentar os primeiros sintomas no dia 24 de fevereiro. Ela não estava vacinada. Já a criança indígena tinha 4 meses – ainda fora da faixa etária de vacinação – e faleceu no dia 19 de abril teve confirmação de sarampo.
Por que doenças como o sarampo estão voltando? Os especialistas acreditam que isso se deve, principalmente, aos baixos índices de vacinação. “Existe um movimento antivacinas que, apesar de lento, cresceu. Outros fatores que influenciam negativamente são as fake news e a falta de informação. Seguidamente, recebo mães questionando, por exemplo, a associação entre a vacina tríplice viral e o autismo. Não existe, até hoje, um estudo que comprove isso. E apesar de as doses conterem os chamados vírus vivos, não há chances da criança contrair a doença”, esclarece o pediatra, infectologista e secretário do Departamento de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SP-SP), Daniel Jarovski.
O especialista explica que assim como o reaparecimento do sarampo, a preocupação em relação à poliomielite também aumenta. Para ele, as duas são as mais graves do grupo de doenças erradicadas no Brasil. “Até o momento, nenhum caso de poliomielite foi registrado, mas existe, sim, uma preocupação por conta dessa baixa nas imunizações”, afirma. Apesar de o Brasil não registrar casos há quase 30 anos, alguns países – como Paquistão, Nigéria e Afeganistão - ainda sofrem com a doença. Por isso, o sinal de alerta vai para os mais de trezentos municípios brasileiros onde a taxa de vacinação ficou bem abaixo do esperado.
Preservativo unissex
Um ginecologista malaio criou o que ele diz ser o primeiro preservativo unissex do mundo. Ele sugere que o produto possa ser usado por mulheres ou homens e é feito de um material geralmente usado como curativo para ferimentos. O inventor espera que o Preservativo Unissex Wondaleaf capacite as pessoas a controlar melhor sua saúde sexual, independentemente de seu sexo ou orientação sexual. “É basicamente um preservativo normal com uma cobertura adesiva”, disse John Tang Ing Chinh, ginecologista da empresa de suprimentos médicos Twin Catalyst.
“É um preservativo com uma cobertura adesiva que se fixa à vagina ou ao pênis, além de cobrir a área adjacente para proteção extra”, disse Tang. O adesivo só é aplicado em um lado do preservativo, acrescentou ele, o que significa que pode ser revertido e usado por qualquer sexo. Cada caixa de Wondaleaf contém dois preservativos e custará 14,99 ringgit (cerca de R$ 20). O preço médio de uma dúzia de preservativos na Malásia é de 20 a 40 ringgit.
Melatonina liberada!
Até pouco tempo atrás, quem precisasse tomar melatonina tinha de importar ou ter receita para a produção em farmácias de manipulação. Em meados de outubro deste ano, no entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização da substância na forma de suplemento alimentar. Conhecida como hormônio do sono, a melatonina é produzida pelo próprio organismo e agora também poderá ser encontrada mais facilmente à venda em potinhos, como comprimidos, gotas, cápsulas ou balas. Mas, fique atenta!, grávidas, lactantes e crianças não estão entre o público indicado.
De acordo com a resolução da Anvisa, os produtos são destinados exclusivamente a pessoas com idade igual ou maior a 19 anos e para o consumo diário máximo de 0,21 mg. E deverão conter a advertência de que o suplemento “não deve ser consumido por gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante”.
A cozinheira Andressa Soares Machado, de 29 anos, sempre dizia que teria um casal de filhos. No entanto, a vida reservou uma história diferente para a sua família. Ela, que mora em Araucária (PR), teve quatro filhos e para a sua surpresa descobriu, recentemente, uma gravidez gemelar. "Eu fiquei em choque, saí da clínica sem rumo, não sabia se eu ria ou chorava, porém, fiquei feliz porque estavam bem!", disse ela à CRESCER.
Andressa é mãe de quatro crianças com menos de 10 anos. Ela conta que suas gestações não foram planejadas. Primeiro, veio a pequena Júlia Gabriele, de 9 anos, depois Murilo Willis, de 6 anos, e na sequência Emanuelly Soares, de 4 anos, e Daniel Willis, 2 anos. Agora, ela, que está com 15 semanas, está ansiosa para a chegada dos gêmeos, fruto do seu casamento, de um ano e meio, com Juliano da Silva, que também já tem três filhos de um relacionamento anterior.
Em depoimento à CRESCER, a cozinheira conta como foram suas quatro gestações e também revela como está sendo a gravidez de gêmeos. Confira!
Sempre quis ser mãe, mas nunca imaginei que eu teria tantos filhos. Quando era adolescente, dizia que queria ter um casal de filhos, porém, as coisas não saíram como eu queria! Nenhuma das gestações foi planejada, no entanto, foram as melhores coisas que aconteceram na minha vida! A primeira, segunda e terceira gestação foram super tranquilas. Descobri no início da gestação e foi tudo bem!
Já a quarta gestação foi um milagre de Deus na minha vida. Ela foi tranquila também, porém, quando eu descobri, foi de uma forma inusitada. Estava em um tratamento contra o câncer — tive linfoma de hodking —, ao iniciar o procedimento, assinei um termo que dizia que por conta do tratamento forte da quimioterapia, eu poderia não ter mais filhos, e ao decorrer do tratamento, ouvi do médico que eu poderia ter entrado na menopausa química. Essa notícia não me abalou, já tinha três filhos e naquele momento para mim o que mais me importava era me curar. Terminei meu tratamento em maio de 2018 e não sabia que estava grávida.
Em setembro, fiz um exame que mostrou que eu estava curada e também apareceu que eu estava gerando uma vida! Eu já estava com quase cinco meses. Fiz duas quimioterapia grávida! Em fevereiro de 2019, meu filho nasceu saudável. A coisa mais linda! Parecia um verdadeiro anjo. Foi o parto mais emocionante que eu tive, até as enfermeiras e médicas se emocionaram ao ver aquela perfeição.
Sinceramente, quando descobri a quinta gestação, fiquei sem chão, não estava nos meus planos. Fiz o teste de gravidez no banheiro do meu serviço, ao ver positivo, fiquei sem reação. Parecia que eu tinha visto um fantasma [risos], contei apenas para o meu colega de trabalho e tentei trabalhar naquela noite como se nada tivesse acontecido, mas foi difícil. Demorei quase uma semana para contar para o meu esposo e para minha família. Estava difícil guardar aquele segredo, porém, eu tinha medo dos julgamentos e graças a Deus minha família ficou toda do meu lado. Nós somos muito unidos, foi uma surpresa para eles também, mas me apoiaram e não saíram do meu lado.
Para fazer o ultrassom, fui sozinha e foi a pior coisa que fiz. Quando ouvi do médico que estava grávida de gêmeos, fiquei em choque. Saí da clínica sem rumo, não sabia se eu ria ou chorava. Fiquei feliz porque estavam bem, vi aqueles dois seres separados de bolsa e placenta, mas do ladinho um do outro, formadinhos. No entanto, mesmo assim, a ficha não caiu que seriam dois.
Contei primeiro para minha mãe. Ela ficou feliz e emocionada. Meus irmãos não acreditaram que eram gêmeos. O pai dos bebês ficou mais feliz quando soube que eram gêmeos do que quando soube que seríamos pais novamente. Aqui recebemos só amor!
Em casa, tudo está sendo uma novidade, por enquanto a gente só fica imaginando como vai ser quando eles nascerem, parece que a ficha ainda não caiu 100%, porém, é incrível saber que dentro de mim existem duas vidas, após tudo que passei. Depois de ter ouvido que eu não seria mais mãe, é surreal isso! Sou muito grata a Deus.
Minha mãe tem seis filhos e cinco gestações. Aos 29 anos, minha mãe teve sua quinta gestação e adivinha? Eram gêmeos! 24 anos depois a história está se repetindo! Nós duas somos muito parecidas e quando contei que eu estava grávida, ela me disse que era para eu me preparar que seria gêmeos, mas eu não acreditei (tava louca com um, imagine se fosse dois). Eu achava que quem fosse ter gêmeos eram meus irmãos gêmeos e não eu ! Nunca me vi mãe de gêmeos.
Por conta da pandemia, fui afastada do meu emprego, então, hoje fico o dia todo em casa e é uma loucura, uma correria de criança o dia todo. Graças a Deus, minha mãe mora na frente da minha casa e me ajuda muito! Fico imaginando como vai ser daqui um ano com mais duas crianças correndo pela casa, ainda bem que a família é grande e terá muita gente para ajudar!
Câncer X Gravidez
Segundo Wagner Hernandez Obstetra, especialista em gestação gemelar e alto risco, quando uma mulher gestante faz tratamento contra o câncer existem vários fatores para definir se ela deve seguir com a quimioterapia ou não. Caso a vida da gestante esteja em risco, os especialistas podem optar por seguir com o tratamento.
No entanto, o médico ressalta que nem toda a quimioterapia vai acarretar em prejuízos, pois isso depende muito do tipo de medicação aplicada e também da fase gestacional da mulher. "Geralmente, no período inicial, em que se tem a formação do bebê, medicações quimioterápicas são mais arriscadas, podendo acarretar em aborto espontâneo e malformações. Por isso, tudo tem que ser ponderado. Geralmente, acontecem reuniões multidisciplinares dos obstetras e oncologistas para tentar identificar se deve ou não seguir com a medicação e que tipo de medicação deve ser utilizada", explica o obstetra.
Se você tiver ou conhecer uma história que quiser compartilhar com a CRESCER, mande para o nosso e-mail redacaocrescer@gmail.com
Um bebê, de apenas nove meses, conseguiu ouvir as vozes de seus pais pela primeira vez após passar por uma cirurgia. Everett Colley, de Yorktown, Virginia (EUA), teve que aprender a língua de sinais para se comunicar com sua mãe Ashley, 29, e seu pai Zachary, 30.
De acordo com informações do Daily Mail, os médicos disseram aos pais do bebê que o bebê tinha sido qualificado para passar por uma cirurgia de implante coclear — também conhecido como "ouvido biônico", um aparelho que é responsável por restaurar a função auditiva dos pacientes com um quadro crítico de surdez. O pequeno foi operado no Hospital Infantil The King's Daughters, em 6 de dezembro.
Duas semanas depois, Everett finalmente conseguiu ouvir seus pais pela primeira vez. A gravação, realizada em 20 de dezembro, mostra ele olhando para seus pais enquanto ouve suas vozes. Ele sorri para a mãe e se inclina na direção dela enquanto ela diz: "oi". Logo, o bebê sorri de alegria e dá um abraço na mãe enquanto o pai diz: 'Everett, você está ouvindo a mamãe? Você me ouve? Você me ouve falando com você? Sim, estou falando com você", disse ele.
Ashley comenta que quando descobriu que o filho era surdo ficou muito assustada. No entanto, logo percebeu que seu bebê tinha uma perspectiva de vida diferente dos outros. Depois que Everett nasceu em fevereiro, ele já demonstrou que não conseguia ouvir em seu teste de audição de recém-nascido, mas como seus irmãos mais velhos Abel, sete, Greyson, cinco, Joel, três, também não tiveram bons resultados, sua mãe não ficou imediatamente preocupada e inicialmente pensou que era devido ao acúmulo de fluido em seu ouvido.
A família então fez um teste de resposta auditiva do cérebro e descobriu que o pequeno tinha perda auditiva profunda. "Por causa da covid, eu estava sozinha, meu marido estava esperando no carro e eu só me lembro de lutar para sair do hospital e desmaiar assim que o vi", lembra a mãe. "Foi mais difícil, especialmente no início, não saber que ele não podia ouvir", acrescentou Ashley. Foi então que a família foi se adaptando à nova realidade. "Aprendemos um pouco de linguagem de sinais, as primeiras palavras foram: "eu te amo".
Logo depois, os pais receberam a notícia que o filho poderia fazer uma cirurgia e recuperar a audição. Everett foi submetido a uma operação de quatro horas no Hospital Infantil, mas só duas semanas depois ele conseguiu ouvir as vozes de seus pais.
Assista, no final da matéria, ao vídeo (se não conseguir visualizar, clique aqui):
Teste da orelhinha
Entre os procedimentos realizados ainda na maternidade, logo após o nascimento do bebê, está a triagem neonatal auditiva ou o teste da orelhinha. O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê e identifica problemas auditivos no recém-nascido. No Brasil, desde 2010 é determinado por lei que nenhuma criança saia da maternidade sem ter feito o teste, que é gratuito. As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida.
Se você tiver ou conhecer uma história que quiser compartilhar com a CRESCER, mande para o nosso e-mail redacaocrescer@gmail.com
A covid-19 traz um risco muito grande para as grávidas e, em alguns casos, pode levar a um desfecho trágico. Foi o que aconteceu com Natalie Forshaw, de 30 anos, que mora na Inglaterra. Após testar positivo para o coronavírus, ela, que estava grávida, travou uma dura luta contra a doença, porém, acabou não resistindo e faleceu após o nascimento do seu filho.
De acordo com informações do Manchester Evening News, a jovem deu à luz por meio de uma cesariana em um hospital inglês. Como ainda estava com a covid-19, ela permaneceu no hospital. Durante a gestação, Natalie optou por não receber nenhuma vacina contra a covid, informou o site.
A esteticista e cabeleireira de Burnage, Manchester, na Inglaterra, chegou a ver seu bebê, Caleb, após dar à luz em 3 de novembro. No entanto, poucos dias após o parto, a mãe foi colocada em coma induzido. Em meados do mesmo mês, um coágulo de sangue foi descoberto em seu coração.
No final de novembro, o coágulo se desfez e atingiu seus pulmões, deixando-a em estado crítico. Sua mãe, Bernie Wilton, e o pai de Caleb, Jay Hurst, só tinham permissão para ficar de dez a quinze minutos por dia ao lado de sua cama na unidade de terapia intensiva. No início de dezembro, a condição de Natalie piorou e dias depois sua família foi informada que não haveria nada para ser feito. Ela até melhorou um pouco, mas logo, não resistiu.
Anteriormente, sua mãe tinha postado notícias animadoras sobre o estado de saúde da filha. “Eu estava sentada com ela e ela começou a piscar, ela está começando a se recuperar. E quando eu falei sobre o bebê Caleb ela chorou. Todas as enfermeiras batiam palmas e estavam tão felizes por ela, que está lutando", escreveu.
Os médicos estavam "surpresos" com a condição de Natalie, e sua mãe acrescentou que ela estava sendo chamada de "a celebridade da UTI", já que muitas enfermeiras e médicos estavam torcendo por ela. Em 20 de dezembro, Natalie sofreu um grande revés quando seu coração falhou e ela teve que ser totalmente sedada novamente. Bernie postou, no dia 26 de dezembro, que a filha havia perdido a luta e no dia seguinte acrescentou: "hoje meu coração se partiu em muitos pedaços".
"Vou sentir falta do seu jeito estúpido, do fato de você me enviar mensagens várias vezes por dia, mesmo que seja apenas para dizer te amo, mãe. Tínhamos um vínculo incrível, não apenas mãe e filha, mas também melhores amigas", escreveu Bernie.
Gravidez x covid
O estudo, publicado no JAMA Network Open, também descobriu que mulheres grávidas que entram em trabalho de parto enquanto estão infectadas com covid-19 correm maior risco de complicações graves e morte do que aquelas sem o vírus. Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que as futuras mães que deram à luz com o vírus tinham cinco vezes mais chances de acabar em unidades de terapia intensiva (UTIs) e 10 vezes mais chances de morrer.
Por causa dos maiores riscos, as autoridades de saúde enfatizaram a necessidade de vacinação. Fabricantes de vacinas e agências de saúde pública afirmam que estudos demonstraram que as vacinas contra a covid-19 aprovadas para uso emergencial nos Estados Unidos são seguras para mulheres grávidas. Alguns estudos preliminares descobriram que, se uma mãe for vacinada, ela pode transferir anticorpos contra a covid-19 para o recém-nascido através da placenta ou do leite materno. “A necessidade de admissão na UTI e a insuficiência respiratória que requer intubação foram estatisticamente significativamente maiores entre as mulheres com covid-19", observaram os pesquisadores.
Entidades de saúde têm recomendado fortemente a vacinação de grávidas ao redor do mundo, não apenas para sua própria proteção, mas também para os benefícios que a vacina pode trazer aos seus bebês. No Brasil, a recomendação é que as grávidas só não tomem a vacina da Astrazeneca.
Apesar de ser uma decisão fácil para alguns pais e mães, a escolha do nome de filhos e filhas pode ser uma tarefa difícil para outros. Para ajudar nesse processo – e também a fim de fazer uma retrospectiva neste fim de ano – a CRESCER listou os 10 nomes de meninas e os 10 nomes de meninos mais procurados no Guia de Nomes ao longo de 2021. Confira as listas!
Os 10 nomes de meninas mais procurados em 2021
JESSICA A origem está no nome bíblico Iscah (observar, em hebraico). Do hebraico Yishay, "cheio de riqueza". A versão mais nova foi inventada por Shakespeare na peça “O Mercador de Veneza”, no século XVI.
ALICE De origem controversa. Do grego alethos, quer dizer real, verdadeiro. Mas também pode ser uma variação de Adelaide (“de linhagem nobre”, no germânico). O nome ficou consagrado com a personagem criada por Lewis Carrol, em Alice no País das Maravilhas. Variação: Alícia.
REBECA Vem do hebraico Rivqah, que significa laço. Por extensão, “aquela que une”. No Antigo Testamento, é como se chama a esposa de Isaac, mãe do gêmeos Esaú e Jacó.
LOUISE Versão francesa do nome Luísa, tem origem no germânico Chlodovech, formado pelos elementos hlud, que significa "fama" e wig, que quer dizer "guerreira". Significa "combatente gloriosa", "guerreira famosa" ou ainda "famosa na guerra". Temos no Brasil as atrizes Louise Cardoso e Louise D''Tuani.
BEATRIZ Do latim beatus, beata. Ou de beatrice, que vem de beare, “aquela que traz felicidade”. Outra hipótese é viatrix, o mesmo que viajante em latim. Variação: Beatrice.
ISADORA Variação feminina de Isidoro. É “dádiva de Ísis”, do grego isídoros. Ísis era uma deusa egípcia, esposa de Osíris.
RAISSA Há várias origens. No árabe, é o feminino do nome Rais, que significa líder. Já em iídiche, quer dizer rosa. Mas também existe uma versão russa, que vem do grego rhaion, interpretado como livre, despreocupado. Variação: Raisa
ELOÁ Surgiu do hebraico Eloah, com plural Elohim, que significa “Deus”
CLARICE Clarissa, em francês. Da mesma raiz de Clara (ilustre, brilhante ou claro, em latim). Inspirado ainda em Clarissas, a denominação religiosa fundada por Santa Clara. Variação: Clarisse, Clarissa. Personalidade: Clarice Lispector (1920-1977), escritora.
LÍVIA Vem do latim Livius, nome de uma família da Roma Antiga. A origem pode estar relacionada ao latim liveo, que significa invejar, ou a lividus, invejoso. Titus Livius, que viveu no século I, era o nome de um historiador romano que escreveu a história de Roma.
VITOR Significa vencedor, do latim victor. Variação: Victor. Personalidade: Victor Hugo (1802-1885), escritor francês, autor de Os Miseráveis.
BENÍCIO Vem do latim Benitius, de bene ire, que significa “o que vai bem”. Personalidade: Benício Del Toro (1967), ator nascido em Porto Rico.
RODRIGO De origem germânica. É uma combinação dos elementos hrod (glória, fama) e ric (senhor, rei ou poder). Interpretado como “senhor glorioso, célebre” ou “poder famoso”.
LUAN Este nome possui origem obscura. Significa "leão" em albanês, mas também pode vir de uma raiz germânica ou gaélica e significar "guerreiro". Pode também ser o masculino de Luana, com origem havaiana equivalente a "tranquilo", "satisfeito". Há também quem especule se tratar de uma corruptela de luna ("lua", em latim).
MURILO Do espanhol murillo, ou seja, muro pequeno. Personalidade: Murilo Benício (1972), ator.
FÁBIO Tem origem no latim Fabius, derivado de faba, fava. Além do fruto ser símbolo de prosperidade na Roma Antiga, era o nome de uma família importante. Um exemplo é o general Quintus Fabius Maximus, que combateu Aníbal no século III a.C.
ISAAC Do hebraico Yishaq''el, quer dizer “Deus ri”. Na Bíblia, Isaac era o filho de Sara e Abraão.Personalidade: Isaac Newton (1642-1727), matemático, físico e astrônomo inglês. Variação: Isaque
CAIO Quer dizer feliz, contente, do latim Gaius. Outra origem indicada é o latim Caius, traduzido como ''nome de homem''. Famosos: os atores Caio Blat e Caio Castro.