Friday, October 22, 2021

Novo estudo reforça vacinação contra covid-19 na gravidez: "Não há evidências de maior risco de aborto espontâneo"

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Um novo estudo, publicado no The New England Journal of Medicine nesta semana, não encontrou correlação entre as vacinas da covid-19 e o risco de aborto espontâneo no primeiro trimestre, fornecendo mais evidências da segurança da vacinação durante a gravidez. O estudo analisou registros de saúde na Noruega para comparar a proporção de mulheres vacinadas que sofreram aborto espontâneo durante o primeiro trimestre e mulheres que ainda estavam grávidas ao final das 12 semanas de gestação.

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Especialistas reforçam importância da vacina contra a covid na gestação (Foto: Pixabay)

 

 

 

Foram analisados dados de 13.956 mulheres grávidas (das quais, 5,5% foram vacinadas) e 4.521 mulheres que sofreram aborto espontâneo (das quais 5,1% foram vacinadas). "Nosso estudo não encontrou evidências de um risco aumentado de perda precoce da gravidez após a vacinação contra a covid-19 e se soma às descobertas de outros relatórios que apóiam a imunização durante a gravidez", escrevem os autores do estudo, que inclui o coautor Deshayne Fell, professor associado da Escola de Epidemiologia e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Ottawa e Cientista do Instituto de Pesquisa do Children's Hospital of Eastern Ontario (CHEO). “As descobertas são tranquilizadoras para as mulheres que foram vacinadas no início da gravidez e apóiam as evidências crescentes de que a vacinação contra a covid-19 durante a gravidez é segura”, completou.

O professor, que atualmente lidera um estudo em Ontário sobre a eficácia e segurança das vacinas contra a covid, e a equipe internacional por trás da pesquisa, afirmam não ter encontrado relação entre o tipo de vacina recebida e o aborto espontâneo. Na Noruega, as vacinas utilizadas são Pfizer, Moderna e AstraZeneca. "É importante que as mulheres grávidas sejam vacinadas, pois elas apresentam maior risco de hospitalizações e complicações da covid-19, e seus bebês correm maior risco de nascerem prematuramente. Além disso, a vacinação durante a gravidez provavelmente proporcionará proteção ao recém-nascido contra a infecção por coronavírus nos primeiros meses após o nascimento", reforçaram os autores do estudo.

 



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