Muitos cuidados são fundamentais para garantir que tudo corra bem, sem intercorrências, durante os nove meses de gravidez. Na lista de problemas que podem causar má-formações e até deficiência visual estão as doenças causadas por vírus, bactérias e parasitas, como citolomegavírus, zika vírus, toxoplasmose, sífilis e rubéola, além do herpes genital, cujo maior risco de infecção para o bebê acontece na hora do parto.
O acompanhamento do obstetra no pré-natal é a melhor garantia para a futura mãe e para o bebê. “O ideal é reservar três meses de preparação antes de começar as tentativas de concepção. Dessa forma, a mulher tem condições de tomar as vacinas adequadas, fazer os exames e tomar medicamentos em busca de uma gestação saudável”, alerta o ginecologista e obstetra Eduardo Zlotnik. Quando isso não acontece, o médico deve se cercar de cuidados e, claro, a gestante deve estabelecer uma relação de confiança com o especialista, apontando todos os sintomas e o histórico de problemas, caso tenha.
Após o nascimento e antes da alta da maternidade, o bebê deve ser submetido ao Teste do Olhinho. É um exame obrigatório nas redes pública e privada, simples, rápido e indolor, que serve para detectar problemas oculares congênitos que podem comprometer a visão do bebê, entre eles, catarata, glaucoma e retinoblastoma – o câncer ocular mais comum na infância. Até graus elevados de miopia ou hipermetropia são perceptíveis com esse exame. O médico observa o reflexo da luz emitida por uma lanterninha no fundo do olho do bebê. Se há alguma alteração na estrutura, esse reflexo ganha uma cor diferente e pode não ser igual nos dois globos oculares.
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