Nenhuma gestação é igual a outra. Quando vem um segundo bebê, você, é claro, já ficou grávida e está mais preparada do que quando era mãe de primeira viagem - a segurança é maior. No entanto, é uma nova vida, uma nova história e nove meses de novas surpresas. “Tenho achado a gravidez completamente diferente”, conta Monica Benini, em entrevista exclusiva a CRESCER. Ela e o produtor musical Junior Lima são pais de Otto, 3 anos, e estão agora à espera de uma menina. Aqui, ela conversa sobre a emoção de se descobrir grávida de novo, como deram a notícia para o primogênito, enxoval, sobre viver a gestação em plena pandemia e o que esperam do parto e muito mais. Com 18 semanas, quase na metade do caminho, ela também falou sobre os sintomas: “É como se todo o sono do mundo estivesse em mim”.
CRESCER:. Vocês já queriam ter outro bebê? Foi planejado ou acabou acontecendo?
Monica Benini: Foi planejado. Eu usava DIU e tirei para "deixarmos rolar". Não sou do time que fica de olho no dia fértil e que super controla quando pode engravidar. Simplesmente deixo acontecer. Fomos vivendo. Foi assim quando engravidei do Otto e, agora, novamente. Deixo o bebê escolher quando deve vir (risos).
C: Qual foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça ao ver o teste positivo novamente?
MB: Foi engraçado porque eu estava com o teste positivo em mãos, mas custei a acreditar. Fiquei muito feliz e emocionada.
C: Como você contou para o Junior e qual foi a reação dele?
MB: Assim como na gestação do Otto, nós dividimos a suspeita de que eu estivesse grávida. Não fiz surpresa com a gestação. Ficamos igualmente emocionados, choramos, nos abraçamos... Foi daqueles momentos que ficam para sempre na memória.
C: Como contaram para o Otto e qual foi a reação dele?
MB: À princípio, eu havia pensado em esperar até a 12ª semana, mas acredito muito na sensibilidade das crianças e entendi, antes disso, que nós, como casal, já estávamos "grávidos" juntos. Aí, achei mais sincero explicar para o Otto o que estava acontecendo. Não foi nada demais, mas sim uma conversa simples e bem verdadeira. Foi emocionante também, confesso. Ele tem 3 anos e meio, então, a reação foi bem própria para uma criança da idade dele. Sinto que levou um tempinho para entender.
C: Como é estar grávida no meio de uma pandemia como essa, que estamos vivendo? Você está tranquila ou acha que sente mais 'medo' do que na primeira gestação?
MB: Olha, eu estou encarando a pandemia de forma muito responsável desde o início, então, não mudou muita coisa em relação aos cuidados. Já estávamos bem isolados, porque nossa vida permite que seja assim. Mas é claro que sempre pinta um medo desse nosso futuro incerto. Tenho buscado viver um dia de cada vez, tentando não sofrer por antecipação.
CRESCER: Tem feito alguma coisa diferente desta vez, em relação à gravidez do Otto?
MB: Eu tenho achado a gravidez completamente diferente, na verdade. A do Otto foi muito tranquila, mas eu tinha mais medo, mais inseguranças. Hoje, me sinto mais segura, sei em que solo estou pisando, estou mais leve. Mas, ao mesmo tempo, não tenho tanto tempo livre quanto tive na primeira gestação. Enfim, totalmente outra história.
CRESCER: A gravidez está tranquila? Tem tido muitos sintomas?
MB: Tive enjoos nas primeiras semanas, mas passou. Agora, tenho sentido muito sono, muito mesmo. É como se todo o sono do mundo estivesse em mim (risos). Quando posso, durmo, quando não posso, resisto.
CRESCER: Você sempre está muito ligada nas questões de sustentabilidade. Guardou bastante coisa do Otto para reaproveita? Como será o enxoval e o quarto do novo bebê?
MB: Doei muita coisa, mas guardei o que tinha lugar cativo no meu coração. Otto usa muita roupa sem gênero, então, com certeza a irmãzinha irá herdar o que tenho guardado dele. Amo esse conceito, na verdade. Otto usa roupas que eram do primo, de filhos de amigas, etc. O enxoval será o mais consciente e ponderado possível. Sou bem comedida em compras e já sei do que um recém-nascido precisa de verdade.
CRESCER: Vocês já têm opções de nomes? Quais?
MB: Temos uma listinha, mas nada definido ainda.
CRESCER: Já pensam em como pretendem que o parto seja? Vai ser domiciliar, como o do Otto?
MB: Vai ser como tiver que ser, para a minha saúde e para a saúde da minha filha. Procuro não idealizar muito, deixo acontecer. Mas é claro que se estivermos totalmente seguras, tenho vontade que o parto domiciliar se repita, sim.
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