Uma família de Nova Lima (MG) viveu uma situação para lá de engraçada na última quinta-feira (27). O escultor Armando Bianchetti, 39, foi até um cartório da cidade para registrar o nascimento da filha caçula. Chegando lá, esperou na fila, preencheu todas as fichas, entregou a Declaração de Nascido Vivo, fornecida pelo hospital, e finalmente conseguiu sair com a certidão de nascimento e o CPF da bebê em mãos. Mas foi só depois de já estar com os documentos prontos, na hora de conferir, que se deu conta da confusão que fez: ele registrou a menina com o mesmíssimo nome de sua filha mais velha.
Sua esposa, a escritora e editora Carol Christo, 32, compartilhou a história em sua conta pessoal no Twitter e o post logo viralizou. Em menos de 24 horas, a publicação já soma mais de 19 mil curtidas na rede social. "Vim aqui só pra dizer que Armando foi registrar a Mia no cartório e registrou como Nina e agora a gente tem duas filhas Nina", escreveu.
Em entrevista à CRESCER, Carol contou que ficou sabendo da confusão na hora em que ela aconteceu. "Ele estava no cartório e me ligou para contar, mas estava um barulhão e eu não conseguia entender direito. Quando ele chegou em casa, pedi para contar de novo", lembra.
Carol registrou esse momento e compartilhou o vídeo com seus seguidores. Nas imagens, Armando conta que, sem se dar conta, preencheu a ficha com os dados de sua primogênita. "Ele falou que a mulher do cartório mostrou 'Olha, está aqui a certidão da Nina' e aí ele perguntou 'Nina? Mas Nina é minha outra filha'", conta. Depois de perceber o erro, Armando precisou esperar até que os tabeliães mudassem o registro no sistema e emitissem uma nova certidão e um novo CPF. No fim das contas, conseguiram fazer a troca e agora a caçula Mia já está com os documentos alterados.
Mia nasceu no último dia 17 de maio. Segundo Carol, por causa da pandemia, o cartório que fica dentro do hospital onde deu à luz não está funcionando. Assim, a família teria o prazo máximo de 15 dias para ir até um outro cartório fazer o registro do bebê. Cinco dias antes de esgotar o tempo, Armando assumiu essa missão. "Minha filha mais velha ficou doente e ninguém descansou direito desde que voltamos para casa. Por isso, eu nem fiquei surpresa com o que aconteceu. Ele já é desligado assim mesmo, depois de quase 10 dias sem dormir, então...", lembra Carol.
E não foi só o nome da filha que Armando preencheu errado na ficha. "Ele estava tão atrapalhado que errou até o ano de nascimento da Mia. Ele acabou escrevendo que ela nasceu em 2022, acredita?"
A chegada do frio e do clima seco traz o aumento de alergias e da circulação de viroses. Espirros e tosses se tornam comuns, principalmente entre os pequenos, que ainda estão com o sistema imunológico em formação. Durante a pandemia de covid, esse cenário traz um novo desafio para as escolas. “A incidência de doenças respiratórias, tanto inflamatórias como alérgicas, começa a aumentar no outono porque ocorre a diminuição da umidade relativa do ar. As partículas ficam suspensas, os lugares permanecem mais fechados e isso favorece a contaminação”, explica o pediatra Nelson Ejzenbaum, membro da Academia de Pediatria. “Nesse cenário, em que também temos a presença da covid, é preciso ter protocolos bem definidos para manter a segurança e evitar pânico”.
As recomendações da Vigilância Sanitária para as escolas variam dependendo do estado. O consenso, porém, é de que se um aluno apresentar sintomas que podem ser de covid como tosse, febre ou dor de garganta, ele deve ser afastado das aulas presenciais e levado para uma avaliação médica. “Nessa consulta, o pediatra vai definir se é necessário fazer um exame para detecção do coronavírus ou se o caso é de uma condição não transmissível, como rinite alérgica”, explica Nelson Ejzenbaum. “É importante lembrar ainda que não existe apenas a covid. Se a criança estiver com algum outro vírus transmissível como influenza e H1N1, ela também deve permanecer afastada até que esteja saudável novamente”.
Se for confirmado o caso de covid, a turma com que o aluno teve contato deve ser afastada. No Colégio Renovação, com unidades em São Paulo e Indaiatuba, a turma fica afastada por 10 dias caso um de seus integrantes esteja com covid. “Se alguma das outras crianças apresentar sintomas recomendamos a realização do teste de covid”, explica Sueli Conte, diretora geral e mantenedora do Colégio Renovação. “Passado esse período, os alunos que não tiveram nenhum sintoma podem retornar para as aulas presenciais”.
Na Escola Santi, em São Paulo (SP), o protocolo é similar para casos em que alunos estão com covid e as medidas de prevenção se estendem ao círculo de convívio das crianças. “Caso uma criança ou alguém de nossa equipe tenha contato com qualquer pessoa com sintomas de covid-19, ela não deve ir para a escola até que a doença seja descartada”, explica Elaine Ruiz, diretora da Escola Santi. “Caso seja confirmada, é necessária uma quarentena de 10 dias (a contar do último contato com a pessoa com a doença). Caso a criança ou funcionário(a) more com alguém que teve o diagnóstico de covid-19 confirmado, ela deverá ficar 20 dias de quarentena (a partir do início dos sintomas)”.
Com todas as medidas de segurança sanitária em ordem, as crianças têm muito a ganhar com o retorno das aulas presenciais, de acordo com Marco Aurélio Sáfadi, pediatra infectologista e presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “Qualquer indivíduo infectado pode transmitir o vírus, mas os estudos têm mostrado de maneira muito consistente que as crianças transmitem com muito menos intensidade. Por isso, imaginar que privar as crianças da escola as está protegendo contra a covid é um grande equívoco. Se elas estão fora das escolas, acabam frequentando outras atividades sociais", defende Sáfadi.
Em primeiro lugar, vale lembrar que os suplementos são necessários para o bom desenvolvimento do bebê, mas não apenas na gestação. Ou seja, eles devem estar presentes em todo o processo de tentativas. Isso porque são uma maneira de melhorar consideravelmente a qualidade ovulatória da mulher. Falamos bastante do ácido fólico, mas ele não é o único suplemento necessário. Tem ainda a vitamina D, o zinco, o selênio. São muitos. Por isso, o ideal é que você faça exames e, a partir dos resultados, o médico indique os melhores, de acordo com a necessidade do seu organismo. A suplementação pré-gestacional e durante a gravidez de forma personalizada visa evitar uma série de alterações no bebê e é o que chamamos de programação metabólica fetal.
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A pergunta é: o que você faria se descobrisse que o carro que você acabou de ganhar, o apartamento que vocês moram, o vinho que você aprendeu a tomar, o camarão graúdo que você come e todas as viagens que vocês fizeram em família nos últimos tempos fossem financiadas pelo desvio de dinheiro público e outras falcatruas promovidas pelo seu pai? Você acaba de ingressar na vida adulta, nunca tinha se dado conta e, agora, depois do comentário esquisito do barbudo da faculdade, começou a ligar os pontos e entendeu, finalmente, quem eram aqueles caras estranhos na sala da sua casa naquele dia de manhã.
Seu carro não é exatamente seu. Tampouco do seu pai. Você vai continuar usando? Você não fez nada? Foi um presente do seu pai corrupto? O quanto isso te corrompe? Desde que fui mãe, penso nos filhos. Gostaria que as notícias que vemos todos os dias nos jornais de desvios de dinheiro da educação, da saúde, as falcatruas com aposentadorias de idosos, merenda escolar tirada da boca de crianças famintas, seguissem sendo noticiadas em capítulos diários. Até sabermos do momento do jantar do fulano, se conseguiu fazer as brincadeiras bobas de sempre com o filho, mesmo depois de a matéria do Jornal Nacional expor seus podres, e ele ignorar os fatos, como se nada tivesse acontecido.
– Filho, tudo isso que estão falando por aí do papai é mentira, viu?
Como fica esse rapaz nisso tudo? É fácil colocar todos no mesmo saco. Filho de peixe, peixinho é – diz a sabedoria popular. Fácil seria. Mas a coisa não é tão simples assim. Há dor no meio. E os filhos do peixe grande podem não ter a mesma estrutura cascuda. Mas, por outro lado, também não querem entregar a chave do carro para o pai. Grande dilema.
Como não compactuar com sua matriz, o cenário onde foi criado?”
Denise Fraga
– Eu não vi nada, eu não sabia! Não tenho culpa de ter nascido nessa família!
O que você faria? É bom refletir sobre isso. E perguntar aos pequenos. Como abandonar o berço de ouro?
Preciso dizer que me refiro aos possíveis filhos realmente incomodados, que não se deram conta daquilo a que pertenciam e que levaram o susto.
O que você faria? Há a possibilidade de fingir não ver. Mas fingir não ver, de agora em diante, é ser cúmplice, na medida em que vem do crime o seu sustento. Você cresceu, não é mais uma criança. Queria não saber, mas agora sabe. Como não compactuar com sua matriz, o cenário onde foi criado? É uma boa pergunta. O que você faria? E sua mãe? Será que ela sabe? Há quanto tempo?
É preciso falar. É preciso ter coragem de mudar padrões, linhagens inteiras de comportamento antiético por falta de coragem de ir contra o conforto. E, muitas vezes, um amigo, uma mãe corajosa, poderia, numa conversa, quebrar o elo da corrente hereditária e libertar o menino da sina da picaretagem. Fazê-lo acreditar que, apesar de não ver saída, de parecer estar em sua carne o gene da usurpação, dá para mudar. Apesar do carro novo, da mancha no nome, da condenação. Ele pode ser outro. Se tiver coragem, ele tem a possibilidade e a liberdade de ser outro. Pode devolver um pouco do que comeu e bebeu sendo outro. E se libertar da herança maldita.
A Agência Europeia de Medicamentos anunciou nesta sexta-feira (28), que recomenda o uso da vacina contra o coronavírus feita pela Pfizer e BioNTech em crianças de 12 a 15 anos. Marco Cavaleri, chefe do órgão da EMA que revisou a vacina, disse que o regulador da União Europeia recebeu os dados necessários para autorizar a vacina para crianças e adolescentes e concluiu que ela é altamente eficaz contra a covid-19, informou a Abc News.
No entanto, a decisão ainda precisa ser carimbada pela Comissão Europeia e reguladores nacionais individuais, disse ele. A recomendação segue decisões semelhantes de reguladores no Canadá e nos Estados Unidos no mês passado, conforme os países ricos se aproximam lentamente de suas metas de vacinação para adultos e procuram imunizar o maior número possível de pessoas.
A vacina Pfizer-BioNTech foi a primeira a receber autorização nos 27 países da UE quando foi licenciada para uso em qualquer pessoa com 16 anos ou mais em dezembro. A recomendação da EMA de que a autorização da vacina seja expandida para crianças foi baseada em um estudo com mais de 2 mil crianças e adolescentes nos Estados Unidos que mostrou que a vacina era segura e eficaz. Os pesquisadores continuarão a monitorar a proteção de longo prazo e a segurança da injeção nas crianças por mais dois anos.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde criticou os países ricos por passarem a vacinar suas populações mais jovens e em menos risco, dizendo que o número extremamente limitado de vacinas da covid deveria ser compartilhado com os países pobres para que eles também possam proteger seus profissionais de saúde e os mais vulneráveis. “Eu entendo por que alguns países querem vacinar suas crianças e adolescentes, mas agora eu os exorto a reconsiderar e a doar vacinas”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no início deste mês, referindo-se à iniciativa de distribuição apoiada pela ONU vacinas de forma justa. Dos mais de 1 bilhão de injeções administradas globalmente, menos de 2% foram para países pobres.
OUTROS ESTUDOS
Outros fabricantes de vacinas também estão estudando se suas vacinas são seguras e protetoras em crianças. No início desta semana, a Moderna. disse que sua injeção protege fortemente crianças de 12 anos; e que apresentaria um pedido de autorização de uso de emergência à Food and Drug Administration dos EUA no próximo mês. Outra empresa norte-americana, a Novavax, tem uma vacina em estágio final de desenvolvimento e acaba de iniciar um estudo em jovens de 12 a 17 anos.
Tanto a Moderna quanto a Pfizer-BioNTech testaram suas vacinas em crianças de 6 meses a 11 anos, que recebem uma dose mais baixa do que os adolescentes e adultos. A Sinovac, da China, também apresentou dados preliminares aos reguladores do país, na esperança de provar que sua vacina é segura em crianças a partir dos 3 anos.
O momento de escolher o enxoval do bebê costuma ser muito especial para as mães, mas também de muitas dúvidas. Entre tantas opções de roupinhas e acessórios para bebês disponíveis no mercado, o que não pode faltar? O que é dispensável?
conversou com as especialistas Lory Buffara, CEO e consultora de enxoval da Mommy’s Concierge, e Fabiana Milan, da Alô Bebê, que indicaram quais itens são indispensáveis, o que não se usa mais e o que é opcional, para que as gestantes possam montar o enxoval ideal para seu bebê[Veja a lista completa abaixo]
Apesar das sugestões, as especialistas ressaltam que é importante levar em consideração as necessidades e a rotina de cada família - ou seja, não há uma fórmula mágica de enxoval que sirva para todas. "O berço co-leito, por exemplo, é super útil nos primeiros meses de vida, mas é preciso ponderar o espaço que ocupa e a rotina de cada família. O mesmo vale para a babá eletrônica, que traz conforto, mas exige um investimento maior", destaca Fabiana Milan, que é consultora de enxoval e gerente de marketing da Alô Bebê.
Em tempos de pandemia, as duas destacam que é sim possível fazer todas as compras online (e até chá de bebê virtual ou chá rifa), já a partir do início do segundo trimestre de gestação, para evitar surpresas com a entrega. "É quando a mulher já passou os enjôos, já está mais tranquila, se sente mais grávida, e há tempo suficiente para escolher tudo com calma e até personalizado", afirma Lory Buffara. Neste contexto, outra dica é aproveitar para fazer compras maiores (o que acaba rendendo uma economia no frete), e de peças que vão pelo menos até os 6 meses do bebê, para evitar ter que fazer novas compras.
- Bodies (de 5 a 10 de cada tamanho)
- Calças culote (pelo menos 5 de cada tamanho)
- Macacões (mais leves e mais quentinhos - ao menos 5 de cada tipo, por tamanho)
- Fraldas (descartáveis ou de pano, conforme a escolha da família)
- Travesseiro antirrefluxo
- Protetor de colchão a prova d’água
- Lençol com elástico para berço
- Mantas (comprar mantas grossas e leves)
- Paninhos de boca
- Cueiro
- Trocador (os curvados são mais seguros)
- Berço
- Cômoda
- Escova de cabelo
- Termômetro
- Dedeira, escova e pasta de dente
- Tesourinha para cortar unha
- Pomada para assaduras
- Aspirador nasal
- Mordedores
- Colheres de silicone
- Babadores de tecido
- Babadores de silicone
- Cadeirão
- Banheira
- Toalhas
- Sabonete líquido e xampu
- Bebê conforto (que às vezes vem junto com o carrinho e pode também servir para transporte no carro)
- Bolsa do bebê (para levar em passeios)
- Berço co-leito
- Babá eletrônica
- Sling ou canguru
- Móbile para berço
- Cabides
- Berço portátil
- Bowl e pratos para papinha
- Carrinho de passeio
- Lençol de carrinho
- Lixeira que veda cheiro
- Pomada para gengiva
- Chupeta
- Prendedor de chupeta
- Protetor Solar e repelente
- Bolsa térmica para cólicas
- Mamadeiras
- Escova para lavar mamadeiras
- Copo para suco e água
- Pote e garrafa térmica
- Bomba para tirar leite
- Brinquedos de banho
- Pomada para o seio da mãe
- Protetor para o seio – absorvente
- Cadeira de balanço
- Sapatinhos
- Pote para leite em pó
- Balde de ofurô para bebês
- Termômetro para banheira
- Moisés com alças
- Faixa de umbigo
- Talco
- Kit berço (hoje em dia qualquer coisa colocada dentro do berço já não é considerada segura)
- Bico de silicone (para o seio da mãe)
Uma menina de 2 anos, de Los Angeles, Estados Unidos, se tornou a pessoa mais nova a ser aceita na Mensa, uma sociedade para indivíduos com alto quociente de inteligência (QI). A pequena realizou um teste de inteligência padronizado em que foi verificado que seu QI é de 146, o que a coloca entre os 2% que pontuaram melhor no teste. A média dos americanos é de 98.
"Kashe é certamente uma adição notável à Mensa dos Estados Unidos", disse Trevor Mitchell, diretor executivo da Sociedade, em nota. "Estamos orgulhosos de poder ajudá-la e dar apoio a seus pais nos desafios únicos que jovens talentosos encontram."
A maioria das crianças é capaz de reconhecer poucos números até os 2 anos, mas Kashe já sabe contar até 100 e conhece mais de 50 sinais em libras. "Começamos a notar que a memória dela era realmente ótima”, disse a mãe da menina, Sukhjit Athwal, à People. “Por volta dos 17 meses, ela já sabia reconhecer todo o alfabeto, números, cores e formas."
Somando-se a suas muitas conquistas, Kashe está aprendendo espanhol e sabe reconhecer todos os 50 estados dos EUA em um mapa. Em outros aspectos do desenvolvimento, porém, ela é uma menina de dois anos típica. "No fim das contas, ela está nos terríveis dois anos", disse Sukhjit à KTTV. “Ela tem comportamentos típicos de uma criança de 2 anos que faz birra em alguns momentos e com quem precisamos negociar. O diferente é a forma com que nos comunicamos com ela porque ela já é capaz de entender um pouco mais do que outras crianças de sua idade. Nossa preocupação é garantir que ela tenha uma infância feliz e não seja forçada a nada. Vamos deixar que ela siga seu próprio ritmo”.
A Mensa dos Estados Unidos tem mais de 50 mil membros entre 2 e 102 anos. De acordo com a instituição, esse grupo é composto por pessoas com uma variedade de ocupações como engenheiros, donas de casa, professores, atores e alunos.
Comemorando uma trajetória de mais de 10 anos como autor de livros infantis, Lázaro Ramos lança nesse mês duas obras literárias para os pequenos: o inédito O Pulo do Coelho e uma nova edição de Edith e a Velha Sentada, seu primeiro trabalho do gênero.
No primeiro, ele conta a história de um coelho de circo que cansa de sair da cartola e decide ser mágico em uma fábula sobre lidar com fracassos e ter a coragem de perseguir seus sonhos; e, no segundo, a aventura de uma menina que encontra de forma inesperada, dentro da própria cabeça, a energia e o equilíbrio para enfrentar o dia a dia.
Em entrevista à CRESCER, Lázaro, que é pai de João Vicente, 9, e Maria Antônia, 6, fala sobre as motivações que o levaram a escrever, até agora, seis livros para as crianças e dá dicas para incentivar a leitura desde cedo:
De onde veio a vontade de revisitar o ‘Edith e a Velha Sentada’?
Curiosamente percebi que o livro pode auxiliar os pais nesse período pandêmico. É uma história que fala sobre encontrar o equilíbrio no uso da tecnologia. Logo no começo da pandemia, tanto na minha casa quanto nas conversas com amigos e mensagens que via nas redes sociais, os pais estavam tendo muita dificuldade para encontrar o meio termo entre deixar o filho o tempo todo no tablet ou tirar para sempre os dispositivos eletrônicos e proibir a criança de usar. Essa história ajuda a construir um caminho alternativo.
O livro fala também sobre autoestima, um assunto que nunca deixa de ser importante. Nessa nova edição, a história não mudou, apenas atualizei alguns termos porque a tecnologia avançou muito em uma década. Fiquei muito feliz em revisitar esse trabalho e perceber que ele continua atual, mesmo tendo sido lançado há 11 anos.
Como surgiu ‘O Pulo do Coelho’?
'O Pulo do Coelho' veio em parte da minha experiência como pai de duas crianças. Resolvi falar sobre liberdade e autonomia porque são questões que vivo dentro de casa. Você começa a dar mais responsabilidades para as crianças, deixando que escovem os dentes sozinhas ou arrumem a cama, de acordo com a idade. Os pequenos pedem cada vez mais essa liberdade, mas tem desafios para conquistá-la. Por isso, criei uma fábula sobre um coelho que quer fugir do circo e virar mágico, deixando para trás a vida controlada que levava e se tornando dono de sua própria história.
Uma das frases que orienta o livro é ‘Não existe nem sucesso, nem fracasso que seja eterno’. É importante trabalhar isso com as crianças desde cedo. Elas ouvem muitos “nãos” dos pais, e precisam entender como lidar com essas frustrações. Nós adultos também estamos engessados por essa busca pelo sucesso e quando algo dá errado, muitas vezes ficamos estacionados, horas e dias sem saber como lidar com o fracasso... Muitos se sentem perdedores e não têm recursos para sair disso. A história vem dessa consciência de que nem tudo vai dar certo e precisamos buscar caminhos para nossa realização mesmo assim.
Do primeiro livro infantil publicado até o mais recente, como você avalia sua trajetória como autor infantil?
Os primeiros livros, escrevi para a criança que eu fui, sobre os assuntos que queria ouvir. Depois que tive filhos, o ‘Caderno Sem Rimas da Maria’ e o ‘Cadernos de Rimas do João’ vieram da minha relação e das conversas com eles. Há livros também sobre minha observação de mundo. Amo observar a relação das crianças com o espaço e as pessoas. A forma como elas organizam as brincadeiras, pensam e se divertem me inspira. Sou fascinado porque acho que é nessa fase da vida que nascem nossas maiores qualidades e lutas. Tem coisas em mim que vejo que vem lá de trás e tento levar cura através da literatura. As crianças têm uma cabeça maluquinha e acho importante resgatar essa doidice porque isso é alimento para vida.
Depois de uma década como escritor, os mesmos temas ainda te interessam?
É curioso, não é algo intencional, mas todos os meus livros, de uma forma ou de outra falam sobre afetividade. Desde sempre precisamos conversar sobre isso, entender como um afeta o outro e que todos precisamos de afeto. Isso é o motor do mundo e o que está sempre presente nas minhas histórias. Além disso, tenho opinião sobre tudo, mas nos livros, procuro não dá-la de forma direta e sim estimular reflexões. Busco o sentimento. Meus livros trazem um pouco do meu jeito de conversar. Acredito que isso venha um pouco da carreira de ator, dos espetáculos que fiz, sempre fui pelo emocional, o racional não funcionava muito comigo.
Aprendo sempre a cada livro que publico. Aprendo em relação à linguagem porque é muito difícil falar com crianças. Aprendo através do olhar deles. No ‘Edith e a Velha Sentada’, por exemplo, a história mudou depois que algumas crianças leram uma versão inicial do texto e, sem saber quem era o autor, disseram que preferiam uma narrativa mais equilibrada ao invés de uma lição de moral sobre o uso da tecnologia. Foi isso que fiz e acho que ficou muito melhor.
Já, ‘O Pulo do Coelho’ é mais sofisticado. Aprendi com meus outros livros como meu sentimento poderia contribuir com a infância. Mas tenho dois compromissos que guiam todas as minhas histórias: primeiro criar uma leitura agradável para as crianças, entretenimento de qualidade, fazer com que se sintam parte da história e, como pai, sempre tento colocar assuntos que ajudem na criação dos filhos.
‘O Pulo do Coelho’ é um livro para os pais lerem juntos com os pequenos?
Com certeza, no ‘O Pulo do Coelho’ e em outros livros gosto de colocar um estímulo para o adulto também. Se você pensar a história pode ser sobre uma pessoa que quer trocar de emprego, mas quando pede demissão não sabe lidar com a nova realidade. Pode ser sobre uma pessoa que está casada há muito tempo e quer se separar, mas quando pede o divórcio, não sabe como seguir. Esse livro tem uma camada para o adulto, o que sai de uma forma natural quando escrevo. Acho que a boa literatura infantil oferece algo para todas as idades. Os adultos vão encontrar algo de interessante também.
Na sua casa, como você incentiva a leitura?
Meus filhos, felizmente, gostam muito de livros, mas é um trabalho diário. Quando eles eram bebês, demos um livro de banheira para terem o primeiro contato. Lemos para eles todas as noites. E, o que acho mais importante, a gente lê na frente deles. É muito difícil querer que o filho leia se a pessoa não lê nada. O exemplo é o melhor estímulo.
O assunto literatura faz parte do nosso dia a dia. A Taís e eu conversamos sobre os livros que lemos durante as refeições e as crianças se interessam naturalmente. Isso é algo com que tenho muito cuidado porque demorei a gostar de leitura. Descobri o prazer em ler só aos 15 anos, antes disso, considerava uma obrigação. Mas quando entendi que ler era companhia, era uma maneira de ficar mais esperto, e conhecer novos mundos não parei mais. Por isso, me esforço muito para apresentar os livros de uma maneira natural e não como uma tarefa.
O governo paulista prorrogou a fase de transição do Plano São Paulo até o dia 14 de junho. Assim, o atendimento presencial de estabelecimentos comerciais, restaurantes, salão de beleza, barbearia e academias segue sendo das 6 às 21 horas, com a capacidade de 40%. O anúncio foi feito pelo governador, João Doria, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26/5).
A partir de 14 de junho, os setores econômicos poderão funcionar até as 22 horas com 60% da capacidade de ocupação. Confira na tabela abaixo!
O estado também anunciou que irá fazer 10 eventos pilotos controlados. As iniciativas irão ocorrer a partir da segunda quinzena de junho e incluem eventos sociais, feira de negócios, feiras criativas e festas. Segundo Patricia Ellen, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, as pessoas serão testadas e monitoradas por duas semanas.
Segundo João Gabbardo, coordenador executivo do centro de contingência da covid-19, o estado ainda enfrenta uma elevação do número de casos, além do risco da variante indiana. "A flexibilização não seria conveniente". No entanto, o coordenador ressalta que ainda não é cogitado uma terceira onda com o surgimento de uma nova variante, pois ainda estamos na segunda onda e é necessário avaliar se as variantes são mais letais e transmissíveis. "Não existe uma correlação entre o aparecimento de uma nova variante e uma terceira onda, mas, mesmo assim, temos que nos preparar".
Dados
São Paulo registrou 3,2 milhões de casos da covid-19 com 109 mil óbitos. Já as taxas de ocupação de UTI estão em 80,6% no estado e 77,6% na Grande SP. Na 20ª semana epidemiológica, houve um incremento de 8,3% do números de casos e nas internações 7,8%.
Com a pandemia, as crianças passaram a ficar muito, muito mais tempo em casa. Mas, ao mesmo tempo que as restrições exigiram uma mudança na rotina, elas tiveram uma oportunidade que, normalmente, estava limitada aos finais de semana: construir lembranças em família. "Agora, no dia a dia, eles estão podendo brincar mais com os pais do que com as 'tias' da escola. Os pais tiveram oportunidades de presenciar tantas mudanças, aquisições e aprendizados, que antes, apenas ouviam falar. As famílias foram presenteadas com a experiencia única do brincar e todos os benefícios que esse verbo proporciona", afirma a pediatra Francielle Tosatti, especialista em Emergências Pediátricas pelo Instituto Israelita Albert Einstein (SP) e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
E parece que essa mudança na rotina também levou os pais a investirem mais em brinquedos. "Percebemos um aumento na venda e na procura desse segmento em torno de 20%", revelou Fabiana Milan, gerente de marketing da rede de lojas Alô Bebê, em São Paulo. A Ri Happy também afirma ter notado um crescimento, principalmente nas vendas online. "A procura maior é por brinquedos que proporcionam brincadeiras em família, como blocos de montar e jogos de tabuleiro", informou a assessoria de imprensa das lojas. Segundo Lory Buffara, consultora de enxoval da Mommys Concierge, alguns itens que promovem a interação entre os pais e os bebês já são procurados desde a gravidez. "Quando elas iniciam o enxoval, já incluímos, por exemplo, livros com cores que destacam, texturas que eles possam tocar, sons... Então, além de desenvolver o bebê, também promovem esses momentos de interação", afirmou.
Para ajudar os pais, selecionamos, abaixo, diferentes tipos de brinquedos para bebês e crianças de até 5 anos de idade. E a pediatra Francielle Tosatti explica como cada um deles pode ajudar no desenvolvimento infantil.
Brinquedos musicais
A música é uma importante ferramenta de estímulo para o desenvolvimento cerebral do bebê desde a barriga da mamãe e, quando o bebê nasce, não é diferente! Sucesso garantido e diversão em família, os diferentes ritmos e melodias, além de alegrarem o bebê (e a casa), contribuem para seu desenvolvimento cognitivo, sensitivo, afetivo, a atenção, memorização, fala e coordenação motora! Dentre os brinquedos musicais, destaque para a sonoridade da música clássica.
Tapete de atividades
Queridinho dos pediatras, os tapetes de atividades proporcionam uma superfície firme e segura, ideal para praticar o tummy time — aqueles minutinhos que o bebê fica de barriga para baixo, supervisionado, e que estimula diversas habilidades motoras além de fortalecer a musculatura do pescoço, ombros, abdome, pernas e costas. A prática é recomendada a partir das primeiras semanas de vida, por isso, esse é um item do enxoval. Além disso, os tapetes de atividades proporcionam estímulos sensoriais através de diferentes texturas, cores e alguns, inclusive emitem sons.
Brinquedo de montar/encaixar
As funções motoras podem ser estimuladas a partir dos 6 meses, dependendo do nível de dificuldade do brinquedo, como por exemplo, empilhar argolas. Conforme a criança cresce, ela se torna mais e mais habilidosa, explorando formas, cores, texturas, equilíbrio, encaixes e movimentos. Os brinquedos de bloco estimulam a coordenação motora grossa e fina, a autopercepção, a coordenarão 'olho-mão', que é uma habilidade cognitiva complexa, além de trabalhar cores, numerais e formas. Uma dos benefícios nesses brinquedos são as possibilidades de testar. Se algo deu errado, não entrou ou não equilibrou: tenta de novo!"
Brinquedos pedagógicos e livros
Aprender de forma natural e lúdica é com essa dupla, pode apostar. Ao mesmo tempo que os brinquedos pedagógicos atuam no raciocínio lógico, nas estratégias, nas buscas por soluções, nos desafios e superações, a leitura passeia pelo imaginário com 'passe-livre' para a criatividade lançar voo. Ambos são atividades familiares, que unem e promovem vínculo afetivo! Desde a estimulação artística, cênica e intelectual, os livros e brinquedos pedagógicos atuam no desenvolvimento da atenção, memória, fala e línguagem, expressão corporal, criatividade e claro, promovem muita diversão em família.
Os dias frios ressecam ainda mais a pele do corpo e rosto. Por isso, vale um capricho extra de autocuidado. Para ajudar você, uma seleção com hidratantes para vários tipos de pele. Sim, em meio aos cuidados com as crianças, você precisa (e merece!) cuidar também de você. Confira:
Hidratante Tripla Ação Toque Seco, Homeopast
Com textura aveludada e alta absorção, este hidratante vegano é ideal para proteger e recuperar áreas mais ressecadas, como pés, calcanhares, cotovelos, mãos e joelhos.
Hidratante Facial em Gel, Nivea
Com o hidratante em gel para o rosto, você tem os benefícios do ácido hialurônico (para hidratar) e a refrescância do pepino. A fórmula, 100% livre de óleos, é leve e de rápida absorção.
Loção Hidratante Hyaluage Acqua Bomb, Dermage
O ácido hialurônico é um hidratante potente. Aqui, está presente em três variações que tornam a pele do rosto bem hidratada e lisinha.
Nutribalm Lipid Replenish, Ada Tina Italy
Hidratar, rejuvenescer e clarear são as três promessas deste hidratante corporal, que contém ingredientes poderosos e textura leve. Use sem moderação.
Sorbet Deo Hidratante Daily Balance, Johnson´s
Hidratação intensa com sensação refrescante é a promessa deste hidratante com textura de gel-creme, ou sorbet, que reequilibra o pH e fortalece a pele.
Loção Corporal Hidratante Restaurador Bepantol
Marca tradicional de hidratação para áreas específicas (lábios e pós-tatuagem), Bepantol agora tem este hidratante de uso diário, que restaura a pele seca.
Atire a primeira pedra quem, num momento de estresse, nunca entregou um tablet ou um celular na mão de uma criança só para fazê-la parar de chorar. Mas você já pensou no impacto que essa atitude, às vezes tão automática, pode ter na vida do seu filho? Um estudo da Universidade Brigham Young (EUA) mostrou que distrair os pequenos com um aparelho eletrônico – para controlar o choro – pode fazer com que eles fiquem mais agressivos a longo prazo, e tenham dificuldades de aprender a regular suas emoções no futuro.
Segundo a psicopedagoga Renata Trefiglio, do Centro Paulista de Neuropsicologia (SP), essa estratégia impede a criança de viver todas as etapas do processo emocional. “Primeiro, ela sente, mas não sabe identificar o que é. Depois, atribui um nome ao sentimento. Por último, vem o reflexo no comportamento, e aí que consegue encontrar uma solução e sair da situação que a incomoda”, diz. Quando essa última etapa é pulada, tiramos da criança a chance de aprender com a experiência e de criar habilidades para enfrentar situações parecidas no futuro. O melhor a se fazer, então, é estar por perto e acolher os sentimentos do seu filho. “Ele precisa da sua presença e do seu amor, não de um tablet”, diz Renata.
Telas x pandemia: 65% das crianças estão viciadas em eletrônicos
A fixação das crianças por dispositivos eletrônicos — tablets, smartphones, computador, videogame — não é novidade. No entanto, nos últimos meses, esse comportamento se agravou ainda mais. De acordo com um estudo indiano, cerca de 65% dos pequenos estão viciados em dispositivos e são incapazes de manter distância deles mesmo que por 30 minutos. As crianças estão chorando, expressando raiva e não ouvindo os pais quando solicitadas a parar de usá-los. A pesquisa de amostra foi realizada por médicos do Hospital JK Lone, em Jaipur, na Índia, com 203 crianças — 55% meninos e 45% meninas. Os dados para o estudo foram coletados em plataformas eletrônicas e mídias sociais, e os pesquisadores enviaram questionários aos pais de várias cidades. O objetivo foi estudar o impacto da quarentena na saúde das crianças.
Segundo os pesquisadores, quase todas as crianças tiveram um aumento no tempo de tela de 2 a 3 vezes, e uma redução na atividade física. 50% dessas crianças têm dificuldade em dormir e 17% acordam no meio do sono à noite e levam 20 a 30 minutos para voltar a dormir. Elas também sofrem de sonolência diurna e cansaço diurno. Queixas de mudança de comportamento também foram relatadas em cerca de dois terços das crianças. A maioria das escolas, em média, envolveu crianças em aulas online por 1 a 8 horas (em média 3 horas) por dia. Para atender à demanda de aulas virtuais, cerca de 38% das famílias tiveram que comprar um novo dispositivo, o que também lhes causou encargos financeiros.
“Posso deixar minha filha ir à piscina do condomínio quando outras crianças estiverem brincando também? Tem risco aumentado de contaminação pelo novo coronavírus?” Pietra Vilella, via Facebook
É fundamental que os pequenos façam atividade física neste período de pandemia. Sabemos que o maior tempo que passam inativos dentro de casa pode ser responsável pelo aumento do peso, o que também não é recomendável. Por isso, a prática de esportes é tão bem-vinda. A natação é, sim, recomendada. O vírus não é transmitido pela água da piscina, segundo os estudos. No entanto, manter sua filha afastada de outras crianças é muito importante, pois, na piscina, o uso de máscaras é impossível. Então, pode brincar ali, mas procure guardar o necessário distanciamento de outras crianças.
Na gravidez e agora no puerpério[pós-parto], toda entrevista que dei ou conversa que tive, invariavelmente, caía na clássica pergunta: “e como você está conciliando o trabalho com a maternidade?” Não sei responder, pois ainda estou de licença-maternidade. E confesso que acho muito machista essa pergunta. Não creio que André [Rizek], meu marido, tenha sido questionado sobre isso desde que voltou a trabalhar na TV. Pai de primeira viagem, ele concilia paternidade e trabalho aprendendo a equilibrar os pratinhos nessa nossa nova vida. A diferença é que eu ainda não estou conciliando a rotina do trabalho com a maternidade, mas com meus outros lados, como o lado mulher.
Nas últimas semanas, no entanto, me vi às voltas com situações que me fizeram refletir e ter a certeza de que se repetirão quando eu voltar a trabalhar. Explico já - antes, um retrospecto: cobri, em Brasília, todas as grandes crises políticas da última década - durante o impeachment de Dilma Rousseff, por exemplo, não consigo me lembrar de ter desligado um final de semana sequer. Assim como nas eleições presidenciais de 2010, 2014 ou 2018. A verdade é que eu não queria e não conseguia: eu gosto de ficar ligada e a notícia não parava. Isso me rendeu, claro, um hábito do qual não me orgulho, mas que trago desde sempre e com o qual me acostumei: dormir pouco.
Acho que, por isso, quando me perguntam, digo que a privação de sono não parece ser meu principal obstáculo nessa fase inicial. Pelo menos até aqui, tenho para mim que fico mais esgotada e exaurida por causa das dupla funções com os gêmeos no dia a dia, entre amamentar e acalmá-los o dia todo, por exemplo, o que requer atenção exclusiva e vigília permanente. É um tal de #olhonolance 24 por 7! E acho que toda mãe vai concordar comigo: não existe casa mais vigiada no Brasil do que a de um recém-nascido (aqui, multiplique por 2, rsrs...)
Como passo o dia em casa com a duplinha, praticamente sem sair, por causa da pandemia, me vi às voltas acompanhando um outro BBB: a CPI da Covid. E aí entra a mãe-jornalista: enquanto um olho está na crias, o outro está assistindo à sucessão de mentiras e contradições de convidados a depor na comissão. Enquanto assisto, troco zaps com algumas fontes, senadores e ministros do governo para comentar os lances da CPI. Não adianta: eu sou assim, poderia estar em Marte que ligaria a Globonews no aplicativo para saber das notícias e também o zap para falar com as minhas fontes. Já aceitei que sou assim, dói menos kkk. E aí chegamos ao ponto a que me referi no começo do texto: quando uma fonte pede para ligar, eu digo que, sim, posso falar, mas atendo e já aviso que temos companhia barulhenta: “tem trilha sonora aqui agora! Pedro e João na área!”
Já contei aqui na coluna que estou acostumada a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Analisar a CPI com os meninos no colo também virou uma companhia nesses tempos - e meu momento de conexão com meu lado jornalista, que tanto amo. Agora entendo mensagens de mães que me escreviam quando estavam de licença e minha gravidez nem era um plano, contando que eu fazia companhia a elas na Globonews quando entrava ao vivo. Nunca me esqueço da mensagem de Amanda Campos, uma mãe que me contou no Instagram que todo dia estávamos juntas durante a gestação dela: ela, maternando e bordando; eu, “levando o mundo para dentro da casa dela”, trabalhando no jornalismo da TV. Te entendo hoje, Amanda!
Gosto da ideia de que meus diferentes “lados” são complementares: a jornalista, a mãe, a mulher. E, como diz uma amiga, mãe feliz é bebê feliz. Estar conectada com meu lado jornalista me faz feliz - e quero mostrar isso para meus amores desde sempre.
Só acho, como a gente brinca aqui em casa, que eles não vão ver a hora de me despachar para Brasília para poderem colocar no canal Gloob! Enquanto isso, #meucontrole #minhasregras: liga na CPI dos BBbebês!
Andréia Sadi, jornalista, paulistana, 33 anos, mãe de João e do Pedro. Comento política na GloboNews ,TV Globo e CBN apresento o programa em Foco, na GloboNews e escrevo sobre os bastidores da política no G1. Por aqui, maternidade e tudo mais que couber.
Organizar os brinquedos das crianças nem sempre é tão difícil. O problema é mantê-los arrumados depois. A solução de Rafa Oliveira, autora do canal Organize sem Frescuras e colunista da CRESCER, é envolver os pequenos em todos os processos. Eles precisam participar na escolha dos itens que serão doados para aprenderem o desapego, da classificação das 'famílias' de brinquedos, para entender o quê vai aonde, e da arrumação diária: "É importante eles entenderem que cada brinquedo precisa dormir na sua casinha no fim do dia", diz.
Neste vídeo, ela dá dicas importantes e responde às principais dúvidas dos pais sobre o assunto (que foram enviadas pelo Instagram da CRESCER). Assista:
Tem alguma dúvida sobre organização? Acompanhe o Instagram da CRESCER. Todo mês, abriremos uma caixinha e perguntas para os leitores mandarem suas perguntas para a Rafa. Ou escreva para a redação pelo e-mail: crescer@edglobo.com.br.
A farmacêutica Moderna anunciou, nesta terça-feira (25), que sua vacina é “altamente eficaz” na prevenção da covid-19 em adolescentes. Para chegar a essa conclusão, foi realizado um estudo com 3.732 adolescentes – com idades entre 12 e 18 anos. Após as duas doses, nenhum caso da doença foi detectado entre os participantes que receberam a vacina, contra 4 casos no grupo que recebeu placebo. A vacina foi avaliada como 100% eficaz a partir de 14 dias após a segunda dose, e 93% eficaz após a primeira dose.
A empresa afirma ainda que nenhum problema significativo de segurança foi detectado até o momento. Os efeitos adversos mais comuns foram dor no local da injeção, cefaleia (dor de cabeça), fadiga, mialgia (dores musculares) e calafrios.
“Vamos submeter esses resultados aos órgãos reguladores em todo o mundo no início de junho e solicitar autorização. Continuamos empenhados em fazer a nossa parte para ajudar a acabar com a pandemia covid-19”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.
Todos os participantes continuarão a ser monitorados por 12 meses após a segunda injeção, para avaliar a proteção e segurança a longo prazo, afirmou a empresa.