Instinto materno. Para Ayla Heller, que mora em Portland, Estados Unidos, foi isso que a fez salvar a vida da filha, quando ela ainda nem havia nascido. Ela estava grávida de 38 semanas e reparou que a filha, Maddy, não se mexia como antes dentro da barriga. “Maddy era superativa e eu adorava quando sentia que ela chutava e se mexia”, afirmou em entrevista ao Us Weekly.
Conforme o tempo passava e os “saltos” ficavam menos frequentes, Ayla só conseguia ter uma certeza: algo não estava bem. Nesse meio tempo, começou a buscar ajuda na internet, principalmente, em grupos de mães, mas nada a acalmava. Então, ela decidiu ligar para a emergência.
Depois de uma série de exames, os médicos confirmaram que havia, de fato, uma complicação. Maddy estava deixando de receber oxigênio e nutrientes, já que a placenta da mãe tinha envelhecido prematuramente, capaz de afetar o fluxo de oxigênio e nutrientes, da mãe para a criança. A cesárea foi feita no mesmo dia e, por sorte, a pequena pode ser salva.
“Minha mãe perguntou o que teria acontecido se eu tivesse esperado mais para vir ao médico. Ela não estaria aqui. Ela não aguentaria mais uma noite!", diz. Para conscientizar outras mães, Ayla decidiu compartilhar sua história nas redes sociais e acabou viralizando. Uma mãe disse: “Gostaria que as pessoas tivessem compartilhado casos como este há um ano. Talvez eu tivesse prestado mais atenção. Talvez eu tivesse procurado ajuda médica mais cedo. Talvez meu bebê pudesse ter sido salvo antes”, afirma.
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