Crianças a partir de 12 anos podem começar a ser vacinadas contra a covid-19 antes do esperado nos Estados Unidos, dependendo da resposta do Food and Drugs Adminsitration (FDA), órgão regulador de alimentos e medicamentos no país, a um pedido da Pfizer. A farmacêutica solicitou nesta sexta-feira (9) a liberação para o uso emergencial da vacina para adolescentes de 12 a 15 anos, uma semana depois de obter resultados satisfatórios nos testes da fase 3, com voluntários desta faixa etária.
Nos Estados Unidos, a vacina da Pfizer já tem autorização para ser usada em adolescentes a partir de 16 anos. Segundo especialistas, a permissão para ampliar a idade, vacinando pesosas ainda mais jovens, ajudaria a minimizar os impactos da pandemia, além de fazer com que os estudantes possam voltar às escolas com mais segurança.
De acordo com os resultados dos testes feitos com 2.260 voluntários entre 12 e 15 anos, a vacina se mostrou eficaz. No grupo, não foi registrado nenhum caso de covid-19 nos adolescentes que tiveram o esquema vacinal completo, com as duas doses. O grupo que tomou a vacina placebo contabilizou 18 casos.
Ainda segundo a empresa, as reações reportadas semelhantes aquelas mostradas nos testes anteriores, com jovens adultos: dor local, febre e cansaço, principalmente depois da segunda dose. O estudo deve continuar acompanhando os adolescentes por outros dois anos para obter mais informações sobre o período de proteção e a segurança do imunizante.
O FDA deve dar a resposta em algumas semanas. "A vacina da Pfizer já tem registro definitivo no Brasil. Com a liberação por parte do FDA, teríamos uma facilitação no futuro para que a mesma liberação pela ANVISA ocorresse no Brasil", comemora Flávio Melo, pediatra pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, do Recife (PE), e autor do perfil @flaviopediatra.
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