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1. Adoção não é caridade, é via de parentalidade. A criança não pode chegar com obrigação de ser grata e benevolente o tempo todo. Como ação social, elas indicam o apadrinhamento afetivo ou apoio financeiro a uma instituição de acolhimento na área da infância e da juventude.
2. O processo é complexo e exigente – e não deveria ser diferente. O bem-estar dos pequenos está acima do interesse dos pretendentes. O objetivo não é garantir filhos para casais, mas, sim, famílias para as crianças e reduzir o risco de um novo abandono.
3. A espera não deve ser passiva, mas uma possibilidade para se preparar melhor – no sentido prático e emocional. O pretendente pode estudar mais sobre o assunto, participar de rodas de adoção, ouvir as experiências de famílias adotivas...
4. Fantasiar com o “filho perfeito” ou buscar um substituto para o “filho biológico que não pôde ter” não é justo. A criança deve ser acolhida em sua singularidade, sua história de vida e suas necessidades.
5. A criação do vínculo com a criança e o apego afetivo não são imediatos. No “puerpério adotivo”, você provavelmente também terá momentos de frustração e de se perguntar ‘O que eu fiz com a minha vida?’. Esse é o exercício da parentalidade.
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from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Educacao-Comportamento/noticia/2021/04/5-reflexoes-importantes-para-quem-pretende-adotar-uma-crianca.html