Thursday, July 22, 2021

Mulher britânica de 86 anos reencontra filho depois de ter sido obrigada a dá-lo recém-nascido para adoção

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Uma mãe de Yorkshire, na Inglaterra, que foi forçada a entregar seu bebê recém-nascido para adoção, conseguiu reencontrá-lo este ano, mais de seis décadas depois, morando na Austrália. Issy Carr, 86, se separou do menino, a quem deu o nome de George, em 1955, quando tinha apenas 20 anos.

Issy com uma foto do filho (Foto: Reprodução Facebook)

 

Apesar de muito tempo ter se passado, Issy nunca desistiu de procurar pelo filho e encontrou uma pista quando, no Natal de 2018, decidiu de cadastrar em um banco de DNA que rastreia ancestrais e familiares da pessoa pelo mundo. A amostra de DNA de Issy tinha muitas semelhanças com a de uma mulher jovem em Perth, Austrália, chamada Kym, que estava procurando pelo pai.

Algum tempo depois, outros testes foram feitos e revelaram que Kym era neta de Issy e “George” era o homem que as duas procuravam. Juntas, avó e neta lançaram uma busca nas redes sociais por ele, unindo todas as informações que tinham.

Em maio deste ano, elas finalmente conseguiram chegar a um endereço na Austrália. Kym foi até o local, bateu na porta, e disse ao homem que atendeu que ela era sua filha. Poucos dias depois, Issy viu seu filho adulto pela primeira vez em 66 anos em uma ligação emocionante pelo Zoom, que incluiu sua neta Kym.

O filho de Issy, Keith e a neta, Kym (Foto: Reprodução Facebook)

 

O trio passou os últimos meses conversando enquanto se conheciam e planejam se reunir pessoalmente assim que as restrições impostas pela pandemia diminuírem. As mulheres descobriram que “George”, que se chama Keith desde que foi adotado, foi criado na Inglaterra a apenas 16 quilômetros da casa de Issy, mas se mudou para a Austrália com a família adotiva quando tinha 15 anos.

Refletindo sobre o passado, Issy disse ao Daily Mail: “Eu o amei imediatamente e chamei-o de George, mas uma enfermeira disse que eu não deveria vê-lo ou abraçá-lo. Ele foi levado às pressas assim que nasceu e nunca mais o vi. Minha mãe me disse que eu logo o esqueceria, mas nunca o fiz e tentei muitas vezes descobrir para onde ele tinha ido, sem sucesso. Nunca perdoei meus pais por isso, independentemente dos motivos deles. Agora, quero me reconectar com meu filho”.



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