Você sempre quis ser mãe?
Desde que entendi que o maior amor do mundo era o que sentia pela minha mãe e o que ela sentia por mim, decidi ser mãe. Queria poder amar alguém do jeito que ela me ama.
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O que você aprendeu com a chegada da Maria Flor?
A não ser mais egoísta. Quando a gente não tem filho, vive para o “eu”. Depois, não importa mais tanto o que você quer, o que você gosta, o que é bom para você. Você vai fazer tudo o que nunca fez, incluindo acordar no horário que não costumava acordar, porque o filho vem antes que você. E isso é de uma generosidade, algo que só dá para entender depois que você vira mãe.
A Maria Flor é mais apegada a você ou ao pai?
Aos dois. Só que eu sou mais banana, e o Hugo é pulso firme. E ela “briga” muito pela nossa família. Quando um de nós não está, ela logo pergunta. Não adianta, quer os três sempre juntos!
Você se emociona ao ver sua filha crescer?
Muito! Assim como minha mãe se comove até hoje ao me ver na TV. Depois de uma certa idade, me perguntava o que mais queria da vida... Já havia conseguido tudo! Agora, o meu maior desejo é acordar todo dia e ver como a Maria Flor vai me surpreender. O elo que a gente tem é a coisa mais linda, um pedaço do céu. Uma ligação inexplicável, que jamais vai se desfazer.
Por quem.globo.com
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