A Ogrnaização Mundial de Saúde (OMS) fez, neste domingo (14), um apelo por doações de sangue em meio à pandemia de coronavírus. Também neste domingo, 14 de junho, foi celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue.
“A pandemia #COVID19 reduziu ainda mais o suprimento de sangue do mundo. Continue doando sangue e salvando vidas. Colher sangue durante o #COVID19 é seguro, desde que respeitadas as medidas físicas de higiene e distanciamento”, postou Tedros Adhanom Ghebreyesu, diretor-geral da OMS, no Twitter.
De acordo com o Ministério da Saúde, a coleta de bolsas de sangue caiu 2,5% nos últimos quatro anos. Em 2019, foram coletadas no Sistema Único de Saúde (SUS) cerca de 3,2 milhões de bolsas de sangue. Em 2016, foram 3,35 milhões de bolsas. Atualmente, ainda segundo o governo, apenas 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue no Brasil, o que corresponde a 1,6% da população.
É seguro doar na pandemia?
Para receber doações em meio à pandemia, hemocentros têm reforçado as medidas de higiene e distanciamento social, com triagem clínica dos candidatos e aptidão apenas para os que estão curados há mais de 30 dias, segundo o Ministério da Saúde.
Em São Paulo, por exemplo, estado com mais casos de coronavírus, as doações de sangue têm sido agendadas previamente, para evitar aglomerações. Ainda assim, segundo a Fundação Pró-sangue, os estoques de sangue estão em nível considerado crítico.
Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos, com mais de 50 kg e bom estado de saúde. Também é necessário estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. A frequência máxima de doações é de 4 doações anuais para o homem e de 3 doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de 2 meses para os homens e de 3 meses para as mulheres.
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