Com a expectativa de vacinar mais de 32 milhões de pessoas até o dia 30 de junho, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe prioriza grupos específicos como pessoas com deficiência, com 55 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e mães no pós-parto. Neste último grupo, as mães que tenham tido bebê há até 45 dias devem apresentar um documento que comprove o puerpério, como a certidão de nascimento do bebê, o cartão da gestante, Declaração de Nascido Vivo (DNV) ou um documento do hospital onde ocorreu o parto.
Os grupos prioritários são definidos de acordo com recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) respaldada por fatores técnicos, científicos, logísticos, entregas do laboratório produtor da vacina, evidência epidemiológica, eficácia e segurança do produto, somados à sustentabilidade da estratégia. A meta é, ao final da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, ter imunizado pelo menos 90% de cada um destes grupos.
Todos os estados do Brasil estão abastecidos para a Campanha. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,1 bilhão na aquisição de 79 milhões de doses para garantir a vacinação dos públicos-alvo.
Vacinação contra a gripe e a pandemia
Uma das maiores preocupações da população neste momento é evitar a exposição ao coronavírus, o que pode dificultar que parte do público-alvo possa aderir à Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.
Para reduzir o risco de contágio e proteger a população, é necessário a adoção das recomendações do Ministério da Saúde:
• Adotar local de vacinação separado do ambiente de atendimento aos pacientes sintomáticos respiratórios nas UBS (Unidades Básicas de Saúde);
• Disponibilizar nos serviços de saúde locais para a higienização das mãos e/ou álcool gel;
• Proporcionar a vacinação em ambientes abertos e ventilados;
• Estabelecer parcerias locais para administração de vacinas em ambiente domiciliar ou em serviços de vacinação móveis;
• Como em todos os compromissos em ambientes coletivos, manter distância de dois metros de entre as pessoas em caso de fila.
É importante destacar, ainda, que a vacina contra a gripe não protege contra o coronavírus, mas facilita o diagnóstico: como há sintomas em comum entre as duas doenças, a vacinação contra a gripe proporciona a redução da circulação dos vírus influenza, mais comuns, contidos na vacina, o que contribui para uma abordagem mais eficaz quanto à possibilidade de outras viroses e mesmo da Covid-19.
Além disso, quanto mais pessoas estiverem protegidas contra a influenza (gripe), menor será a sobrecarga do sistema de saúde, extremamente demandado para o enfrentamento da pandemia de coronavírus.
Para mais informações, acesse saude.gov.br/vacinabrasil
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