Um relatório divulgado nesta terça-feira (30) pelo jornal Daily Mail aponta que o número de mulheres que congelam seus óvulos ou embriões disparou 523% em cinco anos no Reino Unido.
De acordo com o levantamento, em 2018, 9.000 mulheres foram submetidas a tratamento de fertilidade para armazenar seus óvulos ou embriões, número que supera os 1.500 "ciclos de armazenamento" registrados em 2013, de acordo com o relatório da Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA).
No mesmo período, o número de mulheres que optaram por congelar seus óvulos não fertilizados aumentou de 569 para 2.000 - um aumento de 240%.
Houve ainda um aumento de 93% nos ciclos de transferência de embriões congelados entre 2013 e 2018 - passando de 13.421 para 25.889. E uma redução de 11% no número de transferências de embriões frescos - de 48.391 em 2013 para 42.835 em 2018.
O aumento no número de pacientes que optam por congelar seus óvulos ou embriões pode ser atribuído a melhores instalações de congelamento, aos avanços nas opções de tratamento e ao aumento do desejo dos pacientes de armazenar seus óvulos ou embriões para uso futuro.
Taxas de sucesso
O relatório também revelou que a taxa de sucesso da fertilização in vitro triplicou nos últimos 20 anos. Entre as 54.000 fertilização in vitro realizadas em 2018, a taxa média de nascimentos foi de 23%.
A idade ainda é um fator-chave nos resultados do tratamento - com pacientes mais jovens relatando taxas de sucesso mais altas do que pacientes mais velhas. Pacientes com menos de 35 anos tiveram uma taxa de natalidade de 31% por embrião transferido, em comparação com 5% em pacientes com 43 anos ou mais.
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