Uma escola de educação infantil em São Paulo pediu que os pais evitassem enviar alguns tipos de brinquedos para o estabelecimento, com a intenção de proteger as crianças e, consequentemento, os funcionários e as famílias, durante a pandemia de coronavírus. A escola Malabares, em São Paulo, tem a prática de deixar que os alunos levem um brinquedo de casa todas as sextas-feiras, quando acontece o "dia do brinquedo". Nesta sexta-feira (13), quando a pandemia do Covid-19 toma proporções cada vez maiores, a direção enviou um alerta importante, que pode inspirar outras escolas e famílias. "Nesses tempos de total precaução, pedimos o cuidado de não enviar brinquedos que estimulem ou permitam o uso da boca. Estamos em uma crise mundial da saúde e estar atento é fundamental", explicou a diretora, Marisa Santos.
Pelo que se sabe, até o momento, o coronavírus não tem consequências graves para crianças (exceto as que tenham alguma condição de saúde pré-existente). No entanto, elas podem pegar e transmitir o vírus para pessoas que integram os grupos de maior risco, como os avós, por exemplo, ou outros familiares que tenham algum tipo de doença respiratória ou imunidade baixa.
"Para evitar a contaminação, também recomendamos não compartilhar objetos", explica Rosana Richtmann, infectologista do Hospital Emílio Ribas e da Maternidade Pro Matre Paulista (SP). "Já existem estudos que mostram que o coronavírus permanece em superfícies por ate nove dias. Então, é importante que as escolas e os pais higienizem os brinquedos das crianças com bastante frequência e que evitem também brinquedos como os de pelúcia, por exemplo, que são mais dificeis de lavar", orienta.
São Paulo é a cidade com o maior número de casos confirmados no Brasil.
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