Novos procedimentos de reprodução assistida devem ser suspensos até o surto de coronavírus no Brasil ser controlado, segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e a Red Latinoamericana de Reproducción Asistida (REDLARA). Em nota, as instituições ressaltam que o momento é de prudência e atenção. “Acompanhando as normas estratégicas das equipes de planejamento de saúde pública no território brasileiro, que está sendo compartilhado por toda a América Latina, para nós profissionais da Reprodução Assistida, entendemos todos que é hora de parar”, escreveram no comunicado.
A indicação é que ciclos em andamento sejam finalizados, com “controles estritos dos pacientes e equipes envolvidas” e casos de transferência embrionária a serem finalizados sejam avaliados individualmente. A exceção são casos oncológicos e outros em que o adiamento do procedimento pode causar mais dano ao paciente. “Nessas eventualidades, a orientação é de que a decisão seja compartilhada com o paciente e que o profissional observe com cautela as particularidades de cada situação”, lê-se em nota.
A SBRA e REDLARA recomendaram ainda que os profissionais de reprodução assistida adotem medidas de prevenção e segurança nas clínicas e locais de atendimento, como reforço na adoção de parâmetros de segurança e controle de qualidade dentro dos estabelecimentos; e considerem as consultas a distância por Telemedicina. “Sugerimos a todos manter um contato remoto com os pacientes, informando, amparando, protegendo, limitando no possível os danos psicológicos”, escreveram no comunicado.
Nesta segunda (23), o Brasil registra 1891 casos confirmados do novo coronavírus e 34 óbitos por causa da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.
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