Wednesday, August 26, 2020

Sabrina Petraglia relata como foi descobrir 2ª gravidez um ano depois de dar à luz: "Pensei que estava com covid"

Atriz conta como foi descobrir 2ª gestação (Foto: Reprodução Instagram )

 

Sabrina Petraglia já interpretou muitos papéis na ficção, como da mocinha Shirlei, em Haja Coração e atualmente da administradora de empresas Micaela, em Salve-se Quem Puder. Mas, desde o ano passado, a atriz começou a ter um novo importante papel em sua vida: o de ser mãe. E sua história, assim como nas novelas, teve inúmeras reviravoltas. Em maio do ano passado, ela deu à luz o pequeno Gael, 1, com apenas 34 semanas. "Foi um susto, Eu me preparei para tudo, menos para ser uma mãe de UTI. Parecia que eu tinha ido para um submundo", relata. 

Com tempo, Gael se recuperou e então Sabrina recebeu uma nova notícia. Um ano depois de dar à luz, ela descobriu que estava grávida novamente. "No dia do aniversário do Gael, comecei a passar muito mal, tinha calafrios, até fiz o teste da covid, mas deu negativo". A gravidez foi uma surpresa, mas ela diz que queria muito ser mãe novamente. Recentemente, a atriz, que está com 21 semanas, e o marido Ramón Velázquez anunciaram que estavam esperando uma menina, que irá se chamar Maya. 

Quer receber as notícias da CRESCER pelo WhatsApp? Clique neste link, cadastre o número (11 98808-7558) na lista de contatos e nos mande uma mensagem. Para cancelar, basta pedir.

Sabrina é mãe do Gael de 1 ano (Foto: Reprodução: Facebook)

 

Em entrevista à CRESCER, Sabrina Petraglia conta como foi a sua experiência com a maternidade e como está a expectativa para a chegada da filha. Seu relato também será exibido no programa Boas Vindas, do Canal GNT, parceiro da CRESCER. A nova temporada já está no ar todas as sexta-feiras, às 23h.

C: Como foi o momento que você descobriu que estava grávida pela primeira vez, você já estava esperando?

S: Nunca pensei muito em ser mãe, estava mais preocupada em me realizar profissionalmente, mas aí conheci o Ramón, que é um super parceiro. Nosso relacionamento evoluiu e logo depois nós nos casamos. Ele queria muito ter filhos e foi então que decidimos tentar. A gravidez do Gael foi muito planejada. Eu me programei e logo no segundo mês que estávamos tentando, engravidei. Achei que iria demorar um pouco mais, porém foi bem rápido. Foi uma gestação desejada. Pensei que formar uma família com uma pessoa que vale a pena foi a melhor decisão da minha vida. 

Quando descobri que estava grávida, o Ramón estava viajando. Eu não aguentei e fui comprar um teste de farmácia, como quem não quer nada. Comprei até um teste bem baratinho e acabou dando positivo. Não acreditei, voltei à farmácia, comprei mais outros dois testes, os mais caros, dessa vez. Fiz o teste no dia seguinte, quando acordei, cinco horas da manhã e os dois deram positivo. Meu coração veio na boca, me emocionei muito. Para dar notícia para o Ramón, comprei um cartão com o feto dentro, escrevi no espelho, essas coisas bem clichês! Quando ele chegou, ficou muito emocionado. Estávamos muito empolgados, mas decidimos esperar para contar para as pessoas. Para os nossos pais, contamos depois de três meses. 

Inscreva-se na nossa Newsletter GRAVIDEZ SEMANA A SEMANA e tenha informações e dicas para você curtir os 9 meses

C: O Gael nasceu semanas antes do previsto, o que te levou a ter um parto prematuro? 

S: Na gestação do Gael, passei muito bem, estava disposta. No começo, me senti um pouco esquisita, mas não passei mal, até trabalhei durante a gravidez. Meu filho nasceu no dia 1º de maio, eu estava com 34 semanas. Eu tive uma gestação maravilhosa, mas no final, levei um susto. Durante a gravidez, eu li muito sobre tipos de partos, queria muito um parto natural, se precisasse, eu até usaria a analgesia, porém se fosse cesárea, também estaria aberta. Eu me preparei para tudo, menos para ser uma mãe de UTI. Parecia que eu tinha ido para um submundo. 

Minha bolsa rompeu e eu comecei a perder um pouco de líquido, mas pensei que não estava na hora, porque não era muito. Fui para a minha consulta e a médica examinou e estava tudo normal. Mesmo assim, ela pediu para fazer um exame para ver se a água era um tipo de corrimento ou líquido amniótico. Fiz o exame e realmente era a bolsa, ela tinha um pequeno furo e estava vazando água. Internei e no mesmo momento tomei a injeção de cortisona para acelerar o processo de formação do pulmão do bebê. Como tinha um risco de infecção, eu precisei entrar em trabalho de parto. Tentei o normal, mas como o batimento cardíaco do bebê estava muito baixo, precisei fazer uma cesárea de emergência. Foi um susto, ele nasceu sem respirar, estava bem roxinho e foi direto para a UTI. 

Sabrina está com 21 semanas de gestação (Foto: Reprodução: Instagram )

 

 C: Como foi esse período que o Gael ficou na UTI? 

S: Eu fiquei arrasada, nós ficamos 19 dias na UTI. Foram dias que mudaram minha vida. O meu relacionamento com o Ramón foi para outro patamar, nós nos unimos de um jeito muito forte. Nenhum momento, ele me culpou. Uma das principais dificuldades que tive foi com a amamentação. Foi um episódio terrível, eu quase não amamentei, porque na UTI foi muito difícil, quase não descia leite. Só desceu quando peguei o Gael pela primeira vez no colo. Quando ele fez 10 dias na UTI, eu disse que queria pegar meu filho no colo pelo menos cinco minutos. Eu o peguei no colo e me acalmei. E mesmo com sonda, ele mamou e meu leite começou a descer. 

C: Após o parto como foi o período de adaptação?

S: Quando voltamos para casa, ele ficou com o intestino um pouco irritado e pensei até que ele era um bebê APLV, alérgico à proteína de leite de vaca. Foi uma outra loucura, fiquei desesperada, porque ele mamava e reagia mal, sujando a fralda de sangue. Fiquei muito assustada. Por isso, fiz uma dieta muito rígida, pois não queria parar de amamentar, mas não era nada disso, era o intestino prematuro mesmo. Depois de um mês, ele melhorou, começou a mamar bem e parou de sujar essa fralda. Eu mantive essa dieta por cinco meses, não comia nada de proteína do leite de vaca. 

C: Quais foram as principais dificuldades que você teve como mãe de primeira viagem?

S: Para mim, foi tudo difícil! Fiquei muito assustada, porque é uma vida que depende 100% de você, está nas suas mãos, você não entende o que a criança quer, não entende os tipos de choros. Você precisa tentar se conectar com ela e fazer o melhor por ela. Mas, fui levando. Eu fiquei seis meses só eu e o Gael em casa. Eu me tornei uma ouvinte muito melhor, porque eu acho que chave de tudo está em ouvir a criança, tentar entender o que ela está querendo te dizer de alguma forma com aquele choro. Até hoje, tento ouvir o Gael e entender o que ele precisa, o que ele gosta e o que ele não gosta. 

C: Como foi descobrir que estava grávida novamente?

S: Quando eu tive o Gael, o Ramón me disse que queria ter mais um filho. No entanto, nós pensávamos nisso quando o Gael tivesse dois anos ou três. Só que depois do parto, eu não tomei nenhum remédio para não impactar a amamentação. Eu fazia uma tabelinha rigorosa e eu tinha na cabeça que por estar amamentando, eu não engravidaria.

 

No dia do aniversário do Gael, comecei a passar muito mal, tinha calafrios, até fiz o teste da covid, mas deu negativo. Então, o Ramón olhou para mim e disse "você está grávida". Não acreditei, não era possível. Ele pediu um teste na farmácia para entregar, eu não queria fazer. Demorei dois dias para fazer, quando deu positivo, não acreditei. Fiquei em choque, voltei e comecei a chorar. Ele ficou todo feliz. Fiquei chocada, com medo e preocupada com o trabalho, porque eu estava gravando a novela. Mas, todo muito foi muito legal comigo. 

C: Em relação a sua primeira gestação, o que você sentiu de diferença? 

S: Eu passei muito mal nessa gravidez. Fiquei muito ruim, muito enjoada e indisposta, mas depois quando cheguei no 4º mês passou passou. Agora com 21 semanas, estou muito disposta.

Outra dificuldade foi vivenciar a gravidez em plena pandemia, está sendo muito difícil, Nós não saímos de casa, falamos com os familiares por chamada de vídeo. Mesmo algumas pessoas dizendo que o vírus não causa danos ao feto, pode ser possível ter um parto prematuro e eu não quero repetir essa experiência. Porém, ficar em isolamento é difícil, seria muito bom ter os avós aqui para ajudar, pois fico um pouco sobrecarregada, mesmo dividindo as tarefas com o Ramón.

C: Como você espera que seja seu parto?

S:  Eu sou louca para ter a experiência de um parto normal, sem analgesia, se eu aguentar. Um parto mais tranquilo na hora certa, mas o mais importante é que dê certo, um parto bom é aquele que mãe e filho ficam bem. Eu vou ficar um pouco mais tranquila, quero trabalhar um pouco menos, até porque quero dar atenção para o Gael, penso muito como ele vai reagir com a chegada de uma irmã. 

C: Você ainda está amamentando?

Quando o Gael quer, mama. Mas, o leite está mudando, está mais amarelado, ele está estranhando o gosto, então ele está mamando menos. Então, tem dia que ele nem mama mais.

C: Tem algo que você faria diferente agora como mãe de segunda viagem? 

A maternidade chegou para mim como um peso muito grande, quero que tudo seja mais leve. Eu tinha na minha cabeça o nome Cora, mas, queria uma coisa mais leve, então Maya me soou leve. Agora que não é um território novo para mim acho que vai ser mais fácil. 

 

 



from Crescer https://revistacrescer.globo.com/Boas-vindas/noticia/2020/08/sabrina-petraglia-relata-como-foi-descobrir-2-gravidez-um-ano-depois-de-dar-luz-pensei-que-estava-com-covid.html