A rotina de Eliane Rodrigues e do pequeno Heitor, 1 ano e 9 meses, não é fácil. Diagnosticado com hidrocefalia, paralisia cerebral e epilepsias, o menino, que vive em Cascavel, no Paraná, precisa de uma série de cuidados e terapia. Para ajudar nos custos, algumas professoras de zumba se uniram e, no dia 12 de outubro do ano passado, dia das crianças, promoveram uma aula, em um evento beneficente. Sediada no Bar do Zé, famoso na cidade, a ação foi um sucesso. No entanto, segundo a mãe, até hoje o dono do estabelecimento não repassou o valor arrecadado para ela.
"Ele [proprietário do bar] ficou responsável por fazer o repasse, mas até hoje não fez isso. Foi bastante gente no evento, porque foi bem divulgado", conta, em entrevista a CRESCER. Eliane fez uma publicação no Facebook para reclamar do que aconteceu e o dono do bar entrou em contato com ela, pedindo que apagasse, mas não pagou o valor e nem explicou o motivo pelo qual não fez isso até agora. "Está dando muita repercussão aqui. Minha intenção é que ele não faça isso com mais ninguém. Principalmente em ações beneficentes. Tenho certeza de que ele não vai repassar o valor porque isso tinha que ser feito de coração e ele não fez", desabafa.
Entramos em contato com o dono do bar pela página do estabelecimento no Facebook e a resposta obtida foi: "Já foi conversado e acertado com a mãe da criança. Está tudo certo". No entanto, falamos novamente com Eliane, que reafirmou: "Estou aguardando o contato dele. Não acertou nada ainda".
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