Domingo (15/3), uma grávida de 35 anos que estava em quarentena por coronavírus deu à luz no hospital Hadassah Ein Kerem, em Israel.
A gestante foi levada ao hospital por profissionais do Magen David Adom (MDA), que estavam totalmente equipados com roupas e máscaras de proteção, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde de Israel.
A mãe foi levada diretamente para uma sala de parto especialmente equipada em um edifício a alguma distância da sala de parto principal do hospital, onde foi mantida isolada durante todo o parto, exceto pela presença de duas parteiras, que vestiam roupas de proteção.
Depois que o bebê nasceu, ele foi separado da mãe e ambos estão em locais isolados. A equipe do hospital tem enviado à mãe fotos do filho, assegurando que ele recebe carinho e atenção especial. O médico que supervisiona a situação também está informando a mãe por telefone.
O professor Zeev Rothstein, diretor do Hadassah Ein Kerem, disse que: "Este evento incomum e emocionante ilustra o quão importante é a comunicação eficaz entre as equipes para tentar aclamar os pais".
O Royal College de Obstetras e Ginecologistas, do Reino Unido, não aconselha que bebês saudáveis sejam separados de mães infectadas. Os especialistas também defendem que os recém-nascidos devem ser amamentados.
As autoridades de saúde enfatizam que mulheres grávidas e bebês têm baixo risco de complicações do vírus e a maioria terá sintomas leves.
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