“Ora, por que eu gostaria que meus filhos usassem fraldas? Eu já disse que odeio trocar cocôs, por acaso? Além disso, ainda posso evitar o processo do desfralde, tão complicado para muitas crianças”. Foi assim que Andrea Olson, da cidade Asheville, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, começou o seu relato ao site Love Whats Matters.
Ela dividiu com os leitores o método que escolheu para criar os cinco filhos sem nenhum tipo de fralda, descartável ou de pano. Basicamente, ele consiste em prestar atenção aos sinais que o bebê dá quando sente necessidade de urinar ou evacuar e assim colocá-lo na privada ou no penico.
Andrea ouviu falar sobre o método chamado comunicação de eliminação, em 2005. “Eu ainda não tinha planos de ter filhos, sequer um namorado, mas já havia decidido que essa seria a minha escolha quando meus filhos nascessem”, disse ela ao site Love Whats Matters.
Quatro anos mais tarde, seu primeiro filho nasceu e ela colocou o plano em prática. “No dia do seu nascimento, eu percebi que ele estava se contorcendo. Eu o segurei com as perninhas dobradas diante de um penico, e ele fez o seu primeiro cocô. Daquele dia em diante, eu decidi que não usaria mais fraldas. Ao longo de oito anos, tive mais quatro bebês. Cada um deles iniciou o método no dia do seu nascimento. Quando as pessoas me perguntam por que eu começo logo após o nascimento, eu simplesmente respondo: ‘é muito mais fácil do que trocar fraldas descartáveis. Por que eu iria esperar meu bebê fazer cocô na fralda? Apenas para limpá-lo mais tarde?’”, diz Andrea.
Ela garante que as crianças ficam mais confortáveis, sentem menos cólicas, sem assaduras, acidentes escatológicos, constipação, birras desnecessárias, enurese e ainda recebemos um alerta precoce sobre dentes nascendo e alguma doença intestinal.
Sem falar na economia e no benefício para a natureza. Com cinco filhos, Andrea calcula que já economizou mais de US$ 10 mil, algo em torno de R$ 48 mil.
Andrea, no entanto, alerta que não faz o método todos os dias e todas as horas. “Fazemos meio período, com uma conscientização em tempo integral. Digo que somos trabalhadores temporários, porque sempre consideramos a fralda como um apoio até que as crianças aprendam a andar. As crianças conseguem entender o processo do desfralde muito antes do que imaginamos. Deu muito certo com meus filhos, eles têm um controle muito bom das necessidades fisiológicas”, conclui.
E você? O que achou do método?
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