Essa notícia aqui vai aquecer o seu coração. A pequena A’Deja Rivers, 15 meses, de Arcadia, no estado da Florida, nos Estados Unidos, foi diagnosticada com deficiência auditiva na triagem neonatal. Seu pai Robert Rivers, e sua irmã mais velha Ja'Lynn, 5, têm o mesmo diagnóstico.
A situação começou a mudar no dia 17 de maio, quando A’Deja foi submetida a uma cirurgia para receber um implante coclear no Hospital Johns Hopkins All Children, em St Petersburg, na Florida. Apesar do sucesso do procedimento, o aparelho só foi ativado no dia 20 de junho.
Esse vídeo registra o momento em que a pequena A’Deja senta no colo da sua mãe Patrícia Shaw e começa a notar alguns ruídos, como o som dos brinquedos, e, finalmente, as primeiras palavras de sua mãe, que diz: “Eu te amo”. Os olhos da garota instantaneamente se arregalam e ela começa a reagir a todos os sons ao redor.
Os pais de A’Deja decidiram submetê-la a cirurgia após o sucesso no procedimento feito pela irmã mais velha. Se a deficiência auditiva for descoberta antes dos 2 anos, a dificuldade em aprender a falar será menor. A primeira investigação começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha – ou triagem auditiva neonatal. Desde 2010, uma lei obriga que todas as maternidades ofereçam o exame, inclusive as do Sistema Único de Saúde (SUS). O ideal é que, logo após o nascimento, o bebê passe por esse procedimento indolor e rápido para medir seus estímulos sonoros.
É importante reforçar que esse primeiro exame é só uma triagem, ou seja, se o seu filho não for “aprovado” no teste, isso não significa que ele seja surdo, mas um alerta para que os pais procurem um otorrinolaringologista para que o filho seja submetido a exames mais detalhados.
Há também formas domésticas de desconfiar do problema. Entre 3 e 4 meses, o bebê já firma o pescoço e consegue virar a cabeça ao ouvir seu nome. Também desenvolve o chamado riso social, que nada mais é do que um sorriso ao escutar a voz dos pais. O otorrinolaringologista Pedro Albernaz, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), explica mais um sinal importante: ao chorar, durante a noite, o bebê costuma se acalma se ouve a voz da mãe. Já as crianças com problemas de audição só se tranquilizam quando conseguem ver o rosto da mãe ou do pai e quando alguém acende a luz.
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